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Política

Curitiba: Depoimento de Sérgio Moro à PF, é assistido por advogados de Cunha e da Odebrecht

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Em depoimento de mais de sete horas, o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro foi assistido por advogados de dois réus ilustres que ele condenou na Operação Lava Jato. Assim como Moro, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e executivos da construtora Odebrecht contrataram o escritório Sánchez Rios, do criminalista Rodrigo Sánchez Rios, para defendê-los na investigação.

Pouco depois das 14h deste sábado (2), o ex-ministro da Justiça iniciou seu depoimento sobre as acusações que fez ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de interferir na Polícia Federal.

Odebrecht

Em junho de 2015, Moro mandou prender o então presidente e e acionista da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, na fase “Erga Omnes”, da operação, palavra latina para “a lei é para todos”.

Em agosto daquele ano, a empreiteira anunciou que seu time de advogados incluía Nabor Bulhões, Dora Cavalcanti, Augusto Botelho e Rodrigo Sánchez Rios. Àquela época, eles já trabalhavam com os executivos da empresa, informou a assessoria da Odebrecht.

Marcelo Odebrecht foi condenado, primeiramente, a 19 anos de prisão por Moro. Depois, o grupo Odebrecht fez um acordo de colaboração premiada e leniência, confessando crimes e apontando outros.

Eduardo Cunha

Em 25 de novembro de 2016, Sanchez Rios atuava na defesa de Eduardo Cunha. Por meio do advogado, o ex-deputado, que estava preso, enviou uma petição a Moro com perguntas para serem feitas ao então presidente da República, Michel Temer (MDB).

Uma das perguntas ligava o então presidente a outros réus condenado pela Lava Jato. Cunha queria saber se Temer tinha “conhecimento se, na coordenação de Minas Gerais, coordenada pelo sr. Fernando Diniz [ex-deputado do MDB], coube a indicação do diretor da área internacional da Petrobrás, tendo sido indicado o sr. João Augusto Henriques [lobista condenado por Moro], vetado pelo governo, e depois substituído pelo sr. Jorge Zelada [dirigente da estatal sentenciado pelo ex-juiz]”.

Moro descobriu a importância do advogado, diz criminalista

Com 42 anos de advocacia criminal, Nabor atuou para o ex-presidente Fernando Collor e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Ele ironizou o fato de Moro contratar um defensor.

“Ele, que não dava muita bola para os advogados, descobriu que o advogado tem uma importância muito grande na vida das pessoas, principalmente aquelas que podem ser investigadas criminalmente”, afirmou Nabor ao UOL.

Apesar disso, ele afirma que é “especulação” ligar o ex-juiz aos réus que condenou por causa de ter advogados comuns.

“É especulação. Não há nenhuma incongruência, ilegalidade, nem conflito nas posições dele. Isso é outra coisa. Essa assistência que ele presta ao Sergio Moro não tem nada a ver com Lava Jato e aos processos de Odebrecht e Cunha.”

O currículo de Rodrigo Sánchez Rios é extenso. Advogado há 33 anos, é doutor em direito penal e criminologia pela Università Degli Studi Di Roma Tre, “La Sapienza”, na Itália. É especialista em direito penal econômico, a disciplina que estuda os crimes de colarinho branco, como a corrupção e a lavagem de dinheiro, pela Universidade Castilla La Mancha, Espanha.

É professor de direito penal da PUC do Paraná desde 1992. É membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim).

A reportagem tentou contato com Sanchez Rios e a assessoria de Moro, mas não obteve retorno. (Por Eduardo Militão e Flávio Costa – Do Uol)

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Política

Michele Collins vai assumir vaga na Câmara Federal

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Com a decisão da deputada Clarissa Tércio (PP) em se licenciar da Câmara Federal para se dedicar à eleição pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, a vereadora recifense Missionária Michele Collins (PP) vai assumir a vaga de deputada federal de forma interina. Michele foi candidata a deputada federal na eleição de 2022, ocasião em que conquistou 39.296 votos e ficou na primeira suplência do PP.

Por Ponto de Vista

           

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Política

Governador Antonio Denarium tem processo de impeachment aberto

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A Assembleia Legislativa de Roraima aceitou nesta terça-feira (2/7) um pedido de impeachment contra o governador Antonio Denarium, do PP, e aliado de Jair Bolsonaro. As denúncias foram apresentadas em 19 de junho por Rudson Leite e Fábio Almeida, lideranças políticas no estado.

O documento reforça as acusações já feitas contra Denarium na Justiça Eleitoral, levando à cassação de seu mandato.

Disse o presidente da Assembleia, Soldado Sampaio (Republicanos), durante a leitura da admissibilidade:

“Não há dúvida de que as acusações formuladas pelos denunciantes são gravíssimas. Há, portanto, justa causa para o recebimento dessas denúncias. E também há indícios de autoria, considerando a responsabilidade do governador apresentada nos autos”.

Agora, os representantes dos partidos com assento na Assembleia devem indicar deputados para compor a comissão especial que analisará o pedido. O prazo é de 72 horas.

Entre as principais acusações, estão abuso de poder político e econômico, desvio de recursos públicos, nepotismo, superfaturamento de contratos e gestão inadequada de programas sociais, bem como de recursos destinados à saúde e infraestrutura.

As ações atribuídas a Denarium, conforme os denunciantes, violam os princípios constitucionais de legalidade, moralidade e eficiência na administração pública. Eles relataram o uso político da distribuição de cestas básicas e cartões de crédito por meio de programas sociais, em número muito superior ao de anos anteriores ao período eleitoral de 2022, configurando abvso de poder político.

Foto Divulgação/Assembleia Legislativa de Roraima

Por Metropoles

           

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Política

Lula libera R$ 58 milhões por hora em emendas na mais cara eleição municipal

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Desde segunda-feira, 1º, o governo Lula está liberando R$ 58,3 milhões por hora para prefeituras escolhidas por deputados e senadores. Equivale a R$ 971,6 mil por minuto em gastos públicos direcionados a redutos eleitorais de interesse de parlamentares federais.

O ritmo de despesa diária, previsto até sexta-feira, é de R$ 1,4 bilhão com o financiamento de empreendimentos, principalmente, em cerca de dois mil municípios que possuem o maior contingente de eleitores.

Essa é apenas uma parte dos gastos nesta temporada eleitoral estabelecidos em acordos entre o governo e o Congresso. Deles está resultando a eleição municipal mais cara da história: somadas, as despesas devem chegar a R$ 54 bilhões — com o financiamento das emendas parlamentares a projetos para prefeituras, das campanhas eleitorais e da manutenção da burocracia dos partidos.

Não é pouco dinheiro. Para comparação, é mais do que os gastos totais na manutenção de postos de saúde anualmente realizados pelos governos federal, estaduais e municipais, segundo dados do Tesouro Nacional.

Não há, em tese, nenhuma ilegalidade — os acordos feitos por Lula com as bancadas parlamentares repetem o rito adotado no período Jair Bolsonaro e têm amparo na legislação orçamentária. Em 2022, o STF cobrou do Congresso informações detalhadas sobre autores, distribuição e destino final do dinheiro. Não houve resposta objetiva. O mistério bilionário continua.

Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

Por Veja

           

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