Segundo o magistrado, era inequívoco que Márcia, em liberdade poderia obstaculizar a apuração dos fatos, além de agir sob as ordens de Queiroz
Preso na manhã de quinta, 18, em uma casa em Atibaia, de propriedade de advogado da família Bolsonaro, o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz foi o principal alvo da Operação Anjo, a segunda ofensiva do Ministério Público do Rio no caso das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro enquanto deputado no Rio. No entanto, atendendo a pedido da Promotoria, o juiz Flávio Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Capital, também decretou a prisão preventiva de Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Queiroz, por considerar que ela teve participação fundamental nas manobras para embaraçar as investigações de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo o magistrado, era inequívoco que Márcia, em liberdade poderia obstaculizar a apuração dos fatos, além de agir sob as ordens de Queiroz. Em sua decisão, Nicolau escreveu que assim como o ex-assessor parlamentar do filho 01 do presidente Jair Bolsonaro, Márcia também estava se escondendo, recebendo auxílio de terceiro e ainda cogitava fugir caso tivesse ciência de que foi decretada sua prisão preventiva.
Márcia não foi encontrada e é considerada pelo MP-RJ como foragida. Desde a manhã de quinta-feira, 18, equipes da Polícia miram endereços ligados a ela. Os investigadores do Rio informaram na sexta-feira, 20, que vão pedir a inclusão de seu nome na lista de Difusão Vermelha da Interpol.
“Pode-se concluir que os requeridos Fabrício José Carlos de Queiroz e Márcia Oliveira de Aguiar forneceram endereços falsos nos autos e suas condutas denotam notória intenção de não se submeterem à Jurisdição Penal, restando evidenciado o risco à futura aplicação da lei penal pelo iminente risco de fuga”, escreveram os investigadores na representação para deflagração da operação Anjo.
Foi a partir de Márcia que os investigadores chegaram ao esconderijo do operador financeiro da organização criminosa liderada por Flávio Bolsonaro – mais precisamente a partir do o celular da ex-servidora da Alerj. O aparelho foi apreendido em dezembro do ano passado, na primeira ofensiva do MPR-J no âmbito das investigações de rachadinha. Na ocasião, foram realizadas 24 buscas.
Segundo o MP, a ofensiva inclusive surpreendeu Márcia, que segundo mensagens extraídas de seu celular, estava com viagem para São Paulo marcada para o dia 18 de dezembro, data da operação.
No celular de Márcia estavam fotos, enviadas tanto por Queiroz como pelo filho do casal, que retratavam o ex-assessor de Flávio Bolsonaro levando uma vida confortável e ativa no imóvel de Fred Wassef, que se autointitula advogado e amigo da família Bolsonaro. Uma das imagens registra o ex-PM comandando churrasco com uma camisa do Vasco, comemorando ao rebaixamento do Cruzeiro, com uma corona com limãozinho e presença de amiguinhas bacaninhas de seu filho.
Mensagens trocadas entre Queiroz e Márcia em novembro de 2019, um mês antes da primeira ofensiva do MP-RJ, mostraram ainda que o casal estaria obedecendo às instruções de alguém referido apenas como Anjo. O apelido deu nome à operação realizada na quinta, 18. Segundo os diálogos tal pessoa também manifestou a intenção de esconder toda a família do de Queiroz em São Paulo. Os textos mostram que Márcia inicialmente considerou a ideia exagerada, mas depois aceitou fugir caso ela e Queiroz tivessem a prisão decretada.
Outros diálogos extraídos do telefone de Márcia mostraram ainda que Queiroz, sua mulher e o advogado Luiz Gustavo Botto Maia, também ligado ao filho mais velho do presidente, teriam orientado a mãe do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, a ficar escondida. Márcia inclusive visitou a casa onde a mãe do chefe do Escritório do Crime estava em Minas Gerais.
As relações entre a família de Queiroz e a família de Capitão Adriano vão além. O miliciano teria repassado mais de R$400 mil para as contas do ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Além disso, segundo o MP-RJ, participaria de um plano de fuga organizado para toda a família do operador financeiro. Os investigadores também apontaram que o milicano fazia parte do núcleo executivo do esquema de desvio de salários na Alerj, mesmo grupo do senador Fla´vio Bolsonaro.
Também a partir de mensagens trocadas entre Márcia e Queiroz foi possível que os promotores identificassem indícios de uma suposta influência de Queiroz sobre as milícias do Estado. Nos diálogos o ex-assessor parlamentar se compromete a interceder pessoalmente junto a milicianos em favor de um homem que pede sua ajuda após receber ameaças de paramilitares no Itanhangá.
Outro objeto apreendido durante as buscas do MP-RJ em dezembro do ano passado, na casa de Márcia, foi uma caderneta com anotações de gastos do ex-assessor de Flávio Bolsonaro com despesas hospitalares e também sobre possíveis contatos com policiais e milicianos, caso fossem presos.
Os registros mostraram que Queiroz recebeu R$ 174 mil em espécie, de origem desconhecida e pagou as despesas do hospital Albert Einstein, onde fez tratamento de um câncer. Já os contatos de Leonardo policia e Aroldinho policial federal na caderneta levaram aos promotores a pedir à Justiça que encaminhasse o ex-PM para Bangu, e não para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio, tendo em vista que os policiais citados poderiam, em tese, facilitar a vida de Queiroz no presídio.
Ex-funcionária da Assembleia Legislativa do Rio, Márcia foi uma das assessoras ligadas ao gabinete do filho do presidente que mais repassou parte de seus salários à Queiroz. Segundo o MP do Rio, seu marido recebeu R$ 2.039.656,52 de 11 servidores da Alerj.
Márcia teria depositado nas contas de Queiroz R$ 445 mil dos R$ 1,1 milhão que recebeu da Casa Legislativa. O montante transferido fica atrás somente dos repasses feitos pela filha do casal, Nathalia Melo de Queiroz que colocou nas contas do pai R$ 663 mil dos R$ 774 mil que recebeu da Alerj.
Apesar de não representar Queiroz, Fred Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro e dono do imóvel onde o ex-PM foi preso, afirmou em abril que a razão dos depósitos dos familiares do ex-assessor parlamentar em sua conta se davam vez que o pai é quem administrava os recursos.
Por Estadão Conteúdo
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A ex-secretária da Mulher do governo Raquel Lyra (PSDB), Mariana Melo (PSDB), nome mais cotado para a vice de Daniel Coelho (PSD) na disputa pela prefeitura do Recife, já vem se posicionando como integrante da chapa.
No último domingo (21), Mariana esteve junto a Daniel em uma comunidade do bairro de Tejipió, zona Oeste da capital, para uma plenária realizada com moradores. A ex-secretária ouviu moradoras a respeito de políticas públicas para mulheres.
“Elas comentaram sobre segurança, iluminação pública e nós sabemos que esse tipo de demanda afeta as mulheres de uma forma diferente. Tem mulheres aqui que fazem faculdade, voltam à noite e ficam com medo de chegar em casa. Estamos aqui para ouvir de perto o que elas realmente precisam e que isso esteja no nosso programa de governo“, relatou a ex-secretária nas redes sociais.
Na época, Daniel publicou uma foto ao lado da administradora e elogiou o trabalho feito por ela: “Mariana tem me ensinado muito sobre a superação através do estudo, da disciplina e do conhecimento. Que venham novos desafios!”.
Mariana Melo é administradora, mestre em Estratégia Empresarial e professora. Na início deste mês de julho, ela e Daniel circularam juntos pela Fenearte, ampliando os rumores de que ela integraria a chapa das eleições de outubro. Raquel Lyra também estava na comitiva.
A ex-secretária também vem participando da sequência de plenárias realizadas pelo pré-candidato em vários bairros do Recife, chamadas de “Plenárias Papo Reto”, em que são discutidos problemas das comunidades.
PSDB colocou Mariana à disposição
Na época em que os dois secretários foram exonerados, o presidente estadual do PSDB, Fred Loyo, revelou ao Jornal do Commercio que Mariana estava à disposição para integrara a chapa.
“Mariana é um excelente quadro, fez um bom trabalho como secretária da Mulher, e pelo nosso partido, integra o Tucanafro, vertente do PSDB que debate as questões raciais. Ela está à disposição para compor a chapa de Daniel Coelho e é o nome do nosso partido para uma possível vice-candidatura”, destacou.
No governo estadual, Daniel e Mariana foram substituídos em suas pastas por Daniel Leite e Juliana Gouveia, respectivamente. Posteriormente, Daniel Leite deu lugar a Paulo Nery na secretaria de Turismo e Lazer.
A convenção do PSD, que vai confirmar a candidatura de Daniel Coelho à prefeitura do Recife, está marcada para o da 3 de agosto, no Clube das Pás, no Recife. O nome de Mariana deve ser anunciado na mesma ocasião.
Fonte: JC
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A Frente Popular do Recife oficializou nesta segunda-feira (22) o nome de Victor Marques (PCdoB) como vice-prefeito na chapa de João Campos (PSB), que busca a reeleição este ano. A escolha de Marques, que se desfiliou do PSB para se filiar ao PCdoB, foi marcada por diálogo e articulação política para fazer valer a vontade do prefeito do Recife, diante da disputa pela vaga, pleiteada pelo PT. Nome até então desconhecido por boa parte da população, Marques pode suceder João à frente da PCR, caso o socialista seja reeleito e, como esperado, parta para a disputa das eleições estaduais em 2026. Embora projete esse cenário, Marques evitou falar sobre: “Acho que o momento de falar de 2026 ainda não é agora”, adiantou.
O anúncio do novo nome foi realizado nesta segunda, mas o martelo foi batido após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada. A popularidade de Campos e as chances nas pesquisas de intenção de votos para a próxima eleição lhe permitiram chancelar a indicação do vice.
Victor Marques foi apresentado durante coletiva de imprensa, no Hotel Luzeiros, no Pina, após reunião da Frente Popular do Recife, que contou com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. João Campos abriu o anúncio saudando Marques, Gleise e Siqueira, dizendo se tratar de um dia especial para a Frente Popular do Recife. “Esta frente representa o maior conjunto e representatividade de forças políticas nesta eleição”, afirmou.
Campos destacou os avanços conquistados pelo seu governo e a importância da unidade partidária. “O que se vê na nossa cidade é resultado de muito trabalho. A unidade construída hoje, com a chapa majoritária de João e Victor, reúne doze partidos. Externamos nossa gratidão e reconhecimento pela confiança, com a participação ativa do presidente Lula neste processo”.
CONFIANÇA É MAIOR QUE HISTÓRICO
A escolha do nome de Victor Marques por João Campos se justifica mais pela confiança pessoal do que pela experiência política do aliado. É verdade que o candidato à vice acompanha Campos em toda a sua trajetória política, primeiro como chefe de gabinete quando era deputado federal e depois como chefe de gabinete na Prefeitura do Recife. Até agora Marques era uma pessoa de bastidor, não da linha de frente.
Na coletiva de apresentação de sua candidatura foi de poucas palavras, manifestando sua honra em compor a chapa. “Tenho contribuído com a gestão de João Campos desde o primeiro dia. Se assim o povo quiser, poderei contribuir ainda mais nesta nova posição,” afirma Marques, destacando a maturidade do processo de escolha de um partido centenário, como o PCdoB, ao qual se filiou, para marcar sua trajetória na Frente Popular do Recife.
Sobre as Eleições Gerais de 2026 e a possível saída de João Campos para disputar o governo de Pernambuco, Victor Marques evitou comentar a possibilidade de assumir a prefeitura. “Nesse momento a gente está focado 100% nas eleições de 2024, acho que o momento de falar de 2026 ainda não é agora”, escapou.
Victor Marques Alves é natural de São José do Belmonte, no Agreste de Pernambuco, e é engenheiro civil, assim como João Campos, formado em 2017 pela Universidade de Pernambuco (UPE). Ele é filho do ex-vereador de São José do Belmonte, Zezinho de Sata, falecido em 2017, e irmão do pré-candidato a prefeito da cidade Vinicius Marques (PSB).
Na carreira profissional, Victor foi estagiário do Porto Digital, entre 2013 e 2015, e da Administração de Fernando de Noronha, entre 2015 e 2017 — este último já no governo de Paulo Câmara (PSB). Ainda em 2017, tornou-se assessor do gabinete do governador, na mesma época em que João Campos era chefe de gabinete de Câmara. Victor ficou no posto até 2019, quando assumiu a chefia de gabinete de João em Brasília, no único mandato do atual prefeito como deputado federal. Depois, seguiu para a chefia de gabinete na prefeitura do Recife.
PT FORA DA DISPUTA
Enfrentando um processo de falta de protagonismo no Estado, o PT tentou conquistar a vaga de vice-prefeito, mas saiu frustrado nas negociações. Questionado sobre a pretensão do PT de ocupar a vaga, Campos disse considerar natural que o partido tenha sua forma de se organizar. “É legítimo que os partidos apresentem propostas, ideias, nomes. Isso faz parte do processo político. E que bom que houve maturidade, compreensão e a decisão de todos os partidos para chegar a um caminho juntos. Estamos juntos e estamos unidos na certeza do caminho certo, que é trabalhar pelo Recife”, pontua.
A presidente nacional do PT reforçou que o partido tinha intenção de indicar o vice-prefeito e agradeceu aos candidatos Carlos Veras e Mozart Sales, que colocaram seus nomes, mas afirmou que o nome escolhido pelo prefeito é, agora, o nome apoiado pelo PT. Sobre possíveis dissidências dentro do partido ela disse desconhecer e que trabalharia junto com a diretoria e com o oficial.
“O PT sempre esteve com João Campos e estará integrado na campanha. A construção da unidade no Recife reflete a unidade no campo nacional,” disse Hoffmann, reconhecendo a importância da colaboração de todos os partidos envolvidos. Perguntada se o PT se sente contemplado, ela reforçou que o partido se sente contemplado. “Foi um processo que nós fizemos de convergência progressiva, de conversas, de construção da unidade, em que o presidente Lula participou. Obvio que o PT tinha legitimidade para expor nomes aliás”, observa, lembrando que Pernambuco nunca falhou na sustentação de uma aliança nacional.
CARTA DA FRENTE POPULAR
Do evento da Frente Popular do Recife foi publicada uma carta, falando do compromisso de continuar fazendo a capital pernambucana se transformar e crescer. Leia o texto completo:
A Frente Popular do Recife reafirma o seu compromisso histórico com um projeto transformador de cidade, sempre pautado pelos princípios que fizeram nascer esta grande reunião de pessoas, ideias e propósitos pela capital pernambucana. Mais do que apresentar um caminho, esta frente ampla mostrou que é possível renovar a esperança, encontrar novas soluções e seguir avançando com passos firmes para o muito que ainda podemos construir juntos.
A defesa deste legado de lutas e conquistas tem passado e tem futuro. A Frente, iniciada por Pelópidas Silveira e Miguel Arraes, agora encontra em João Campos a força que se faz presente para inovar e seguir adiante. O Recife encontrou a direção e tem a oportunidade de dar novos passos, sabendo enfrentar desafios, ao mesmo tempo em que consolida ainda mais resultados. A defesa inegociável é o do fazer mais para quem precisa mais. Sempre com firmeza, atitude e coerência.
Mais uma vez, a Frente Popular do Recife chega para fazer história, reunindo 12 partidos que fazem a maior coligação das eleições deste ano na capital pernambucana. O norte é o trabalho apresentado pelo prefeito João Campos, reconhecido como o gestor de capitais com a maior aprovação do país. O conjunto de obras e ações, realizado em pouco mais de três anos, só reforça o quanto a cidade já avançou, transformando a escuta e o discurso em ações vividas na prática.
Com entregas presentes, a Frente Popular se reencontra hoje apontando para o amanhã. Se prepara para avançar com o tempo novo, com ainda mais trabalho em todas as áreas. Segue defendendo os valores democráticos, as conquistas sociais, fazendo o bom combate, enfrentando extremismos e preservando a opção vitoriosa do Brasil em 2022. Nesse sentido, o presidente Lula teve papel primordial nesta condução, com toda sensibilidade para ajudar na construção e para chancelar esta frente ampla no Recife.
Sabemos que eleição é momento de escolha e de confirmação dos anseios da população. Vamos seguir unidos, e ainda mais fortes, neste apoio irrestrito à chapa majoritária liderada por João Campos (PSB) e por Victor Marques (PcdoB). O futuro se escreve todos os dias. Pelo trabalho, pela força e pela luta das pessoas que fazem e vivem a cidade. Chegou a hora de avançarmos juntos. Com o Recife na Frente.
Fonte: JC
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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.
A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.
O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.
A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.
Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.
O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.
Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).
“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.
Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.
“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”
A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública
“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.
No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.
Foto Reuters
Por Folhapress
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