[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]
O termo deriva do latim violentia, ou seja, força ou vigor contra qualquer coisa ou ente. Dessa forma, violência é o uso da força que resulta ferimentos, tortura, morte, como também o uso de palavras ou ações que machucam as pessoas ou, ainda, abuso do poder. Diante do exposto evidentemente ao analisarmos a história da humanidade sob uma perspectiva reflexiva, notamos que sempre usamos a força para conseguirmos algo seja por instinto natural, sobrevivência ou por intimidação do opositor.
A violência não é uma só característica do animal humano, ela é adquirida por ele e outros seres de acordo com as vivências, entretanto o ser humano por deter a capacidade de pensar e raciocinar é considerado para a ciência mais elevado é mais agrassivo consigo mesmo e com tudo ao seu meio vivido. Com o processo de civilização do ser humano, conseguimos atenuar o nível de violência do homem, classificando-o como civilizado que significa capaz de conviver em harmonia com outro ser humano. Para àqueles incapazes de conviver em harmonia criamos a segregação, ou seja, separação do ser humano impossibilitado de ser civilizado. Essa solução é o ápice ao qual chegamos para a solução do problema atualmente, pelo menos do ponto de vista da aprovação social. A violência “é a ação ou efeito de violentar, empregar força física contra alguém ou algo, ou ainda, intimidação moral contra alguém”.
A violência é compreendida como todas as violações dos direitos civis, como a vida, a propriedade, a liberdade de ir e vir, consciência e de culto. Políticos, como o direito a votar e a ser votado, ter participação política. Sociais, como habitação, saúde, educação, segurança. Econômicos, como emprego e salário. Culturais, como o direito de manter e manifestar sua própria cultura.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como “a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis”. Mas especialistas afirmam que o conceito é muito mais amplo e ambíguo do que essa mera constatação de que a violência é a imposição de dor, a agressão cometida por uma pessoa contra outra; mesmo porque a dor é um conceito muito difícil de ser definido.
Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. Diferencia-se de força, palavras que costumam estar próximas na língua e pensamento cotidiano. Enquanto força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou firmeza de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que não convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.
Violência dolosa, violência culposa, violência preterintencional. Violência é o uso abusivo ou injusto do poder, assim como o uso da força que resulta em ferimentos, sofrimento, tortura ou morte.
Após essa abordagem resumida o que é violência remetemos a violência contra mulher que tem sido uma um problema para as políticas públicas, saúde e educação precárias para um melhor entendimento do que estamos vivendo. Segundo dados dos canais do disque denúncia no ano de 2020 foram registrados cerca de 107.000 denúncias contra a mulher, esses números são interiores se fomos analisar a com Precisão todos os dados, 72 % dessas denúncias é violência doméstica, onde o parceiro agride sua parceira por motivos que por vezes não condiz com a realidade existência, onde não podemos obrigar alguém a fazer algo cujo o nosso interesse esta acima de tudo, as vitimas declarada estão numa faixa etária de 20 a 39 anos. Um contingente de 29,1 milhões de pessoas sofreu violências física, psicológica ou sexual em 2019; a violência atingiu 19,4% das mulheres e 17,0% dos homens.
Companheiros ex-companheiros ou parentes são os principais agressores das mulheres que sofreram violência física (52,4%), psicológica (32,0%) e violência sexual (53,3%). O domicílio é o principal local da agressão das mulheres.
Entre os homens, a violência psicológica e física é praticada por alguém fora do núcleo familiar e é mais alta fora do domicílio, em comparação às mulheres.
Vítimas de violência psicológica correspondem a 95,0% das vítimas de pelo menos uma das três agressões. Em 2019, 17,4% da população – um total de 27,6 milhões de pessoas de 18 anos ou mais – sofreram violência psicológica.
A violência sexual gerou consequências psicológicas (60,2%), físicas (19,4%) e sexuais (5,0%) para as vítimas.
A violência tirou de atividade 3,5 milhões de pessoas, mas apenas 15,6% procuraram atendimento médico. Dados esses segundo o IBGE, onde foi mencionado a cima esses dado são maiores principalmente nos dias atuais diante da pandemia, as pessoas passaram conviver mais próximas. Essas violências contra a mulher é quase sempre um motivo fútil muitos parceiros não querem aceitar o fim de um rekaciomento, ciúmes exarcebados entre outros fatores.
De acordo com a psicóloga Patrícia santos, a Violência é um ciclo onde a mulher se ver alienada e não consegue sair sozinha. por isso precisa da ajuda da família, das políticas públicas de um psicólogo e da rede de proteção a vítima caso sua vida esteja em perigo. A Psicológa ressalta ainda ressalta-se a importância de inciar trabalhando essa temática nas escolas com os adolescentes para efetivar o serviço de prevenção a mulher em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A mesma é uma profissional de um currículo impar, Patrícia santos é uma militante dos direitos da mulher e hoje está a frente das políticas públicas para Mulheres na Cidade de Araripina do interior de Pernambuco, sem falar no seu carácter como mulher da luta de classes sociais para um bem comum a todos sem distinção classe social.
Agrecimento a Psicologa:
Patrícia Santos
Por Romi Pereira
Professor da rede municipal de Poção Pernambuco e Serra Talhada.
Graduado em Geografia pela Universidade Regional do Cariri – URCA, especialista em ensino de geografia e história, filosofia.