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Acordos de Paz da Colômbia serão examinados no Conselho de Segurança da ONU

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O Conselho de Segurança da ONU examina nesta quinta-feira (14) os avanços dos Acordos de Paz na Colômbia, com base em um relatório do secretário-geral, Antonio Guterres, que recorda ao governo deste país que persistem “desafios consideráveis” com o agravamento das condições de segurança em várias regiões.
Pouco antes do aniversário de cinco anos da assinatura dos Acordos de Paz entre o governo da Colômbia e a ex-guerrilha das FARC, e na reta final do mandato do presidente Iván Duque, esta revisão servirá de alerta sobre os desafios que complicam sua implementação.
O relatório destaca a violência “desproporcional” nos territórios com populações indígenas e afro-colombianas, em particular nos departamentos de Antioquia, Bolívar, Cauca, Chocó, Córdoba e Nariño.
Embora o processo de paz colombiano continue sendo “uma fonte de inspiração para o mundo”, nem a sociedade colombiana nem a comunidade internacional “devem ignorar os enormes desafios e fatores de risco” que enfrenta sua consolidação, alerta Guterres.
Além do representante especial e chefe da Missão de Verificação da ONU na Colômbia, Carlos Ruiz Massieu, e a vice-presidente e chanceler colombiana, Marta Lucía Ramírez, a sessão do Conselho terá a presença de representantes da sociedade civil.
A “forma desigual” de aplicação dos dispositivos sobre as garantias de segurança e a ausência do Estado nas regiões que sofreram os estragos do conflito podem colocar em risco os Acordos de Paz, segundo o relatório elaborado pela ONU e que cobre o período entre 26 de junho e 24 de setembro.
Durante o período, 15.200 pessoas precisaram fugir, o que elevou o número de deslocados no decorrer do ano a 57.420.
Além disso, outras 46.321 pessoas foram confinadas à força em 2021, 96% delas indígenas e afro-colombianos, com um balanço de pelo menos 38 mortes.
A violência também continua afetando os guerrilheiros que entregaram as armas. Ao menos 14 foram assassinados, o que eleva a 292 o total de mortos desde a assinatura dos acordos, e muitos foram obrigados a fugir por ameaças, que também afetam suas famílias.
Ao mesmo tempo, o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) recebeu informações sobre o assassinato de 43 ativistas dos direito humanos.
Embora o acordo de paz tenha reduzido consideravelmente a violência, dissidências das FARC, a ELN (último grupo de guerrilha reconhecido na Colômbia) e grupos de narcotraficantes de origem paramilitar alimentam uma nova onda de violência por suas disputas por receitas do tráfico de drogas, mineração ilegal e extorsão.
O relatório pede que o governo Duque não poupe esforços para acelerar o acesso dos ex-guerrilheiros à terra e à moradia e que tanto estes como mulheres, indígenas e afrodescendentes possam participar do processo de tomada de decisões para garantir igualdade de acesso às oportunidades de trabalho e medidas de proteção.
Isto é ainda mais urgente com a proximidade das eleições presidenciais de março e as legislativas de maio. Nas regiões afetadas pelo conflito foram criadas 16 novas circunscrições eleitorais, algo considerado um “marco fundamental”.
Guterres também ressalta a importância de garantir recursos adequados a todas as partes do acordo: apenas 65% do orçamento foi gasto entre 2017 e 2020.
No ritmo atual, “a implementação levará 26 anos e não os 15 originalmente planejados”, adverte.
Por:Diario de Pernambuco

 

 

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Mundo

Hezbollah ameaça atingir Israel se ataques a civis prosseguirem

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O Hezbollah atingirá novos alvos israelenses se Israel continuar alvejando civis no Líbano, disse o líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, nesta quarta-feira (17), observando um aumento no número de não combatentes mortos no Líbano nos últimos dias.

Cinco civis, todos sírios, incluindo três crianças, foram mortos em ataques israelenses no Líbano na terça-feira (16) e pelo menos três civis libaneses foram mortos no dia anterior, de acordo com a mídia estatal e fontes de segurança.

Israel afirmou que está atacando os militantes e a infraestrutura do Hezbollah no Líbano e que não tem como alvo os civis.

“Continuar a alvejar civis forçará a Resistência a lançar mísseis em assentamentos que não eram alvos anteriores”, disse Nasrallah, em comentários feitos durante um discurso televisionado para marcar o dia sagrado xiita Ashoura.

O Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã e força militar e política mais poderosa do Líbano, refere-se a todos os centros populacionais israelenses como assentamentos e não reconhece Israel.

Israel e o Hezbollah têm trocado disparos desde que o Hezbollah anunciou uma “frente de apoio” com os palestinos, logo após seu aliado Hamas ter atacado comunidades do sul da fronteira israelense em 7 de outubro, desencadeando a ofensiva militar de Israel em Gaza.

Grupos alinhados ao Irã na região, incluindo facções armadas xiitas na Síria e no Iraque e os Houthis do Iêmen, também têm disparado contra Israel desde pouco depois de 7 de outubro.

No Líbano, os combates mataram mais de 100 civis e mais de 300 combatentes do Hezbollah, de acordo com uma contagem da Reuters, e levaram cidades e vilarejos da fronteira libanesa a níveis de destruição nunca vistos desde a guerra entre Israel e Líbano em 2006.

Nasrallah prometeu que as casas total ou parcialmente destruídas seriam reconstruídas “mais bonitas do que eram antes”.

Nasrallah também minimizou a capacidade de Israel de travar uma guerra em grande escala no Líbano, dizendo que sua capacidade militar havia sido degradada em Gaza e afirmando que todos os tanques do Exército israelense seriam destruídos caso entrassem no Líbano.

Fonte: Agência Brasil

           

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Polícia foi avisada de atirador 86 segundos antes de tiro em Trump

O xerife confirmou que um policial foi avisado sobre o atirador.

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Vídeos gravados por pessoas do lado de fora do comício de Donald Trump mostram que ao menos um policial foi avisado sobre o atirador antes do ataque.

Nas imagens, é possível ouvir Trump discursando enquanto pessoas chamam atenção de policiais para o atirador. “Policial, ele está no telhado”, diz uma das testemunhas.

Aviso é dado exatos 86 segundos antes do primeiro disparo. Ao comparar o áudio da gravação com o áudio do comício, é possível ver o policial sendo avisado no momento em que Trump cita “milhões e milhões” no discurso.

Xerife confirmou que policial foi avisado sobre atirador

Michael Slupe, representante dos policiais de Butler, afirmou à CNN e à Associated Press que um policial chegou a içar outro até a borda do telhado.

Atirador apontou arma para policial, que se soltou para se proteger. Ele estava literalmente pendurado na beirada de um prédio e assumiu a posição defensiva que precisava naquele momento. Ele não conseguia se segurar”, disse Tom Knights, gerente municipal de Butler.

Policial caiu de uma altura de 2,4 metros. Ele feriu o tornozelo e está usando uma bota ortopédica, afirmou Knights.

Thomas Matthew Crooks não foi atrás dos policiais e começou a atirar contra Trump. O ex-presidente foi atingido na orelha e saiu do palco às pressas com sangue no rosto. Um bombeiro de 50 anos que participava do comício morreu no ataque.

QUEM ERA O ATIRADOR

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Foto Anna Moneymaker/Getty Images

Por Folhapress

           

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Noiva organiza casamento e vai até ao altar mas… não tinha noivo

Casamento foi preparado sem esquecer nenhum detalhe, a não ser o marido.

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Uma mulher italiana, que vive em Vale d’Itria, em Puglia, preparou o seu ‘grande dia’ de casamento com muito amor. Do vestido branco aos sapatos combinando, sem esquecer da igreja, do cabelo, do carro, das flores, esta noiva não deixou nada para trás. Nada a não ser o fato de não ter noivo.

A história parece irreal mas aconteceu mesmo e está dando a volta ao mundo. Conta o Corriere della Sera, esta terça-feira, que a mulher estava “tão presa à sua fantasia que permaneceu prisioneira dela”.

Não se sabe se a “noiva infeliz”, como está sendo apelidada, sofre de algum distúrbio ou se agiu só pelo choque de ser protagonista de um amor não correspondido, o que se sabe é que imaginou um grande casamento com o amor da sua vida, sem que com ele tivesse qualquer tipo de relação, muito menos um noivado.

O “suposto marido” já tinha demonstrado, tanto à família da italiana como às autoridades, a sua “preocupação com a situação”, uma vez que a mulher, com quem não tinha qualquer vínculo, estava sendo cada vez mais “insistente”.

Apesar de garantir que nunca deu esperança à italiana, isto não a impediu de organizar todo um casamento, que não foi selado por um ‘sim’, mas sim por um profundo sentimento de desânimo.

A mulher chegou ao altar de vestido branco, mas sem ninguém esperando por ela além do padre. Nem convidados tinha.

O pároco já desconfiava que algo de estranho se passava, uma vez que a noiva não tinha entregue todos os documentos necessários para a cerimônia. Mas não pensou que fosse algo tão grave. No dia do suposto casamento, tentou conversar com a mulher e fazê-la voltar à razão, explicando que, na verdade, nunca houve nenhum casamento planejado.

A mulher saiu da igreja mas, até ao momento, não se sabe nada mais dela. O seu futuro permanece envolto em mistério, assim como os motivos que a levaram a organizar um casamento sem noivo.

A história real desta “infeliz noiva italiana” está sendo comparada com o romance ‘A Terra das Noivas Infelizes’, de Mario Desiati, que, coincidentemente, tem como cenário precisamente Vale d’Itria. O livro, que entretanto foi adaptado também ao cinema, acompanha a história de uma noiva igualmente triste.

           

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