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Agricultores em fúria cercam Paris, e governo promete medidas para encerrar crise

O movimento é centralizado pelo maior sindicato agrícola da França, a FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos dos Agricultores).

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Cerca de 800 tratores de “agricultores em fúria” na França -movimento de protesto por melhores condições econômicas que entra em sua segunda semana de forte mobilização- bloquearam oito rodovias em torno da Grande Paris nesta segunda-feira (29).

O movimento é centralizado pelo maior sindicato agrícola da França, a FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos dos Agricultores), ao lado dos Jovens Agricultores (JA).

As entidades já haviam falado de um cerco a Paris na sexta-feira, mas ele foi afinal anunciado, com hora marcada para as 14h locais (10h no horário de Brasília). Por volta das 17h, estavam paradas as rodovias A1, A4, A5, A6, A10, A13, A15 e A16, todas elas rotas de entrada para a capital.

“Nosso objetivo não é aborrecer ou arruinar a vida dos franceses”, disse o presidente da FNSEA, Arnaud Rousseau, à rádio RTL. “Nosso objetivo é pressionar o governo para garantir que, rapidamente, encontremos soluções para acabar com a crise.”

Ele acrescentou que, quando as ações acontecem longe de Paris, “a mensagem não é recebida”. Nenhuma região da França será poupada dos bloqueios rodoviários, alertou.

O ministro da Agricultura, Marc Fesneau, disse que novas medidas seriam anunciadas em 48 horas, até a próxima quarta-feira (31). Mais tarde, após reunião com o primeiro-ministro Gabriel Attal, afirmou que o faria na terça (30). Já Attal receberia os sindicatos ainda nesta segunda para ouvir suas reivindicações.

Na sexta-feira, em reunião com fazendeiros, o primeiro-ministro anunciou o fim do aumento gradual de um imposto sobre o diesel não rodoviário (combustível obrigatório de máquinas agrícolas na França), além de outras medidas. Mas estas foram consideradas insuficientes pela classe.

Já o presidente Emmanuel Macron informou que falará com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta quinta-feira (1º), em Bruxelas, sobre a crise no mundo agrícola.

Existem quase 400 mil agricultores na França, país com a maior produção agrícola da União Europeia. Muitos desses trabalhadores enfrentam dificuldades financeiras e dizem que os seus meios de subsistência estão sendo ameaçados à medida que os comerciantes de alimentos, orientados pelo governo, aumentam a pressão para que eles baixem os preços da produção neste período de inflação elevada.

Além disso, eles protestam contra a competição com importações baratas (especialmente de grãos ucranianos, mas também do que pode vir de um eventual acordo com o Mercosul) e contra o acordo verde da União Europeia, que impõe cada vez mais padrões ambientais à produção agrícola.

Desde o início da mobilização, as cercas vivas se tornaram um símbolo dos problemas dos agricultores com o acordo verde. Por séculos, essas cercas trançadas têm sido plantadas nos campos da Europa para servir de barreira natural para rebanhos. Também têm uma função ecológica ao promover a circulação de sementes transportadas por pássaros e outros pequenos animais que a sebe abriga.

No entanto, os fazendeiros reclamam que atualmente há tanta regulação feita por burocratas e políticos que é quase impossível plantar uma simples cerca. Um estudo feito pelo departamento de Manche, no noroeste da França, listou 14 normas que podem ser aplicadas, de diferentes regulações relativas ao tema.

Por exemplo, uma sebe plantada à margem de um curso de água é regida pelo código ambiental federal, enquanto se estiver localizada dentro de um perímetro de proteção de captação de água potável será regulada ainda pelo código de saúde pública. Caso também esteja próximo a um monumento histórico ou sítio notável, deverá ser aplicado ainda o código do patrimônio.

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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