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Anticoncepcionais podem dificultar circulação de sangue

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Angiologista alerta sobre a necessidade de consultar um ginecologista antes de tomar anticoncepcional.

Pode ser ótimo para sua amiga, mas pode trazer sérios riscos para você. Assim é o anticoncepcional, um método contraceptivo que deve ser indicado por ginecologista para evitar complicações — como as tromboses.

“A agência que regula as drogas americanas, o FDA, já discutiu os efeitos adversos das novas pílulas anticoncepcionais e incluiu um aumento de risco nas suas bulas. A incidência de 12,5 casos a cada 100 mil mulheres que utilizavam hormônios anticoncepcionais passou para 30,8 casos após a introdução das pílulas mais modernas”, alerta a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. “A consulta ao ginecologista é fundamental, porque na maioria das vezes em que há uma complicação, um fator de risco está associado. O médico poderá avaliar”, acrescenta.

Trombose x anticoncepcional — A angiologista explica que a trombose venosa é um termo que se refere à condição na qual há o desenvolvimento de um “trombo”, um coágulo sanguíneo, nas veias. “Esse coágulo causa uma inflamação na parede do vaso e é chamado de Trombose Venosa Profunda (TVP)”, explica. A ligação a trombose e o anticoncepcional é que o hormônio dos anticoncepcionais altera a circulação e aumenta o risco de formação de coágulos nas veias profundas, dentro dos músculos. “Quando esse trombo se solta e se desloca até o pulmão, ele é chamado de Embolia Pulmonar (EP) e em muitos casos é fatal”, acrescenta a médica.

As novas drogas — Um estudo publicado na revista especializada The BMJ Today, e que foi conduzido por pesquisadores britânicos, mostra que as mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, que contêm drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona, têm um risco de trombose venosa quadruplicado em relação àquelas que não tomam pílula. “O risco é quase duplicado em relação às mulheres que tomam contraceptivos orais de estrogênio mais antigos, que contêm levonorgestrel, noretisterona ou norgestimata”, conta a médica.

Segundo a angiologista, diferentemente do que se pensava, meios alternativos de administração desses hormônios, como adesivos, implantes e anéis não diminuem o risco: “Geralmente esses métodos vão ter um risco maior em relação aos anticoncepcionais mais antigos (à base de levonorgestrel), mas mais baixo em relação aos anticoncepcionais modernos (anticoncepcionais combinados de microdosagem)”, explica a médica. Segundo o estudo, anticoncepcionais à base de progesterona não parecem ter aumento de incidência de casos de trombose, assim como o DIU (dispositivo intrauterino) que também funciona com um hormônio à base de progestágenos.

Fatores de risco — “Existem casos onde a somatória de fatores contraindica o uso de anticoncepcionais, por exemplo: mulher de mais de 35 anos, fumante e com histórico de trombose na família”, conta a médica. “Apenas o médico vai saber avaliar qual é o seu risco individual e decidir qual é o seu método de escolha.” Segundo a médica, os fatores de risco que podem estar associados são: idade acima de 35 anos, excesso de peso ou obesidade, varizes nas pernas, tabagismo, câncer, imobilismo, trombofilias (causa hereditária), traumas (especialmente nos membros inferiores e que requeiram redução de mobilidade temporária), doenças crônicas (como insuficiência cardíaca ou doença pulmonar crônica) e uso de medicamentos como quimioterápicos. “Quando é iniciado o uso de anticoncepcional, o ginecologista fará uma avaliação completa, analisando qual o melhor hormônio a ser utilizado e levando em consideração as características individuais de cada paciente”.

Mas isso não significa que as pessoas devem parar o uso de anticoncepcionais. “A incidência geral de trombose venosa em pacientes em uso de anticoncepcional é baixa. Seu benefício supera os riscos quando bem indicado”, explica a médica. “Consulte sempre seu médico de confiança e discuta o seu anticoncepcional. Toda medicação está sujeita a complicações e a decisão se o risco/benefício dessa droga vale a pena é feito entre você e o seu médico”, finaliza.

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Adolescente morta a tiros morava com namorado de 56 anos, suspeito do crime, há cerca de um ano

Durante a audiência de custódia, Gilson Cruz de Oliveira ficou em silêncio e não deu detalhes sobre o feminicídio.

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adolescente de 15 anos, Maria Vitória dos Santos, que foi assassinada neste domingo (14), em Monteiro, na Paraíba, estava morando há cerca de um ano com o namorado de 56 anos, Gilson Cruz de Oliveira, preso suspeito do crime. A Justiça decidiu nesta nesta terça-feira (16) manter o homem preso.

De acordo com o delegado Sávio Siqueira, durante a audiência de custódia Gilson se reservou ao direito de ficar em silêncio e não deu detalhes sobre o crime. Ainda segundo o delegado, duas colegas da vítima já prestaram depoimento.

A mãe da adolescente, Maria Lúcia dos Santos Farias, disse que Maria Vitória conheceu o suspeito quando começou a trabalhar na padaria dele, há aproximadamente dois anos.

Na ocasião, a jovem tinha apenas 13 anos. A mãe ainda informou que descobriu, quando a filha já estava morando com o suspeito, que eles mantinham relações sexuais desde aquela época, o que pode configurar estupro de vulnerável, segundo o Código Penal.

O delegado Sávio Siqueira informou que, se for constatado que houve tal relação, ele deverá responder também por estupro de vulnerável, além do feminicídio. No entanto, ele explicou que ainda não ouviu da mãe da vítima, pois ela não está em condições de prestar depoimento.

Por G1

           

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Pré-candidato a vereador, é morto a tiros em Jaboatão

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O pré-candidato a vereador de Jaboatão dos Guararapes Marcos Antônio, conhecido como Marquinho dos sem-teto, de 45 anos, integrante do Movimento Popular Pela Moradia Digna (MPMD), foi assassinado nesta terça-feira (16).

O homicídio ocorreu na Muribequinha. Marcos Antônio foi atingido por disparos de arma de fogo em via pública e morreu no local.

Ele era filiado ao União Brasil. Em entrevista ao Blog Dantas Barreto, o presidente do partido em Jaboatão, Nerivalter Nascimento de Lima, lamentou a morte e pediu apuração.

“A gente perdeu uma grande liderança porque Marquinho realizava um grande trabalho social. O nosso partido ficou com um enorme sentimento de tristeza e se solidariza com a família e os amigos. Queremos que a polícia apure o que aconteceu e encontre quem cometeu esse crime”, disse.

Após a realização da perícia, o corpo foi encaminhado para o o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, Centro do Recife, e um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias e identificar a autoria do crime.

Foto: Reprodução/redes sociais

Por Diário de Pernambuco

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MPPE emite recomendação em Serrita sobre lei que orienta casos de internação psiquiátrica sem necessidade de judicialização

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao município de Serrita o cumprimento das exigências legais de internamento de pessoas com transtornos psiquiátricos e dependentes químicos. A promotoria local busca evitar o prolongamento da situação de risco pessoal e social nos casos em que a internação é necessária.

Conforme a recomendação, o procedimento deve ser adotado sob recomendação médica, através de pedido do usuário ou paciente, ou de terceiros, independentemente de ordem judicial. No documento são citadas medidas que visam ao cumprimento da legislação, como a necessidade de orientações aos familiares e o paciente sobre as modalidades de internação disponíveis.

A promotora de Justiça Gabriela Tavares destaca que a lei considera três tipos de internação psiquiátrica: a voluntária, que ocorre com o consentimento do paciente; a involuntária, que se dá sem o consentimento, a pedido de terceiro, sem ordem judicial; e a compulsória, que é determinada pela Justiça. Em todo caso, o MPPE destaca que a internação é uma medida extrema e excepcional, que só deve ser indicada quando os demais recursos terapêuticos se mostrarem insuficientes.

“Os modelos de internação citados, por não exigirem autorização judicial, seguem o crescente movimento de desjudicialização (solução dos conflitos fora do Poder Judiciário) e, também, são medidas mais céleres que, em regra, não necessitam de intervenção do Ministério Público para propor ações de internação”, ressalta a promotora.

 

           

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