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Após caso de pólio no Peru, Acre e Amazonas anteciparão vacinação

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O Ministério da Saúde prevê para o segundo semestre deste ano uma campanha nacional de multivacinação, numa tentativa de recuperar coberturas vacinais em todo o país, sobretudo entre crianças. O calendário está sendo pactuado com estados e municípios. A imunização, entretanto, será antecipada para maio no Acre e no Amazonas, em razão de um caso recente de poliomielite na fronteira com o Peru. 

O diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Éder Gatti, disse, nesta quarta-feira (26), em Brasília, que, “por conta desse cenário epidemiológico, adiantaremos a multivacinação em dois estados: Acre e Amazonas, para o mês de maio. [É] para recuperar as coberturas vacinais por lá e não corrermos o risco de introdução da poliomielite pela fronteira, doença que não vemos mais em território nacional. Já estamos em tratativa com esses dois estados. Começaremos em maio”.

Em audiência pública na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, Éder lembrou que, desde 2016, o Brasil registra quedas progressivas em praticamente todas as doses do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “Fechamos o ano de 2022 com os piores indicadores de cobertura vacinal. Praticamente todas as vacinas que são oferecidas para as nossas crianças registram baixas coberturas. Isso é um problema” opinou.  

“Tivemos, recentemente, a identificação de um poliovírus com características patogênicas na fronteira com o Peru e os estados do Amazonas e do Acre. Tivemos a identificação de casos suspeitos de difteria na fronteira entre Roraima e Venezuela”, acrescentou.

“Temos epizootia de febre amarela no Rio Grande do Norte. Temos febre amarela em humanos na Bolívia, fronteira com Mato Grosso do Sul. Isso abre um cenário muito perigoso pois, ao mesmo tempo em que temos o risco de introdução dessas doenças no nosso território, as nossas coberturas vacinais estão baixas,” afirmou. 

Durante a audiência, o diretor analisou o PNI, que este completa 50 anos, como um programa robusto, forte e que ganhou reconhecimento ao longo das últimas décadas.

“Consolidamos nosso programa ao longo dos anos 80 e 90 e eliminamos doenças como poliomielite, sarampo, difteria e coqueluche. Fizemos várias doenças, que atacavam principalmente crianças, diminuir a incidência de forma significativa”, disse. 

“Fizemos uma reflexão muito importante sobre o que aconteceu com a covid-19, mas, agora, a gente precisa olhar para a rotina. Para isso, precisamos ajustar os sistemas de informação que registram doses aplicadas, algo que está muito desorganizado e precisa ser ajustado para que os dados tenham melhor qualidade. Precisamos organizar os nossos estoques e, a partir daí, faremos uma campanha de multivacinação nacional,” acentuou.

Por fim, Éder Gatti disse que “a multivacinação vai ter que trabalhar numa lógica de ampliar o acesso, ou seja, a gente vai precisar diversificar as estratégias de vacinação. Aplicaremos nos estados e municípios a lógica do microplanejamento, algo idealizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e precisaremos diversificar as estratégias, fazer com que a vacina vá até a população e não apenas esperar que a população vá até a vacina. Para isso, precisaremos fazer vacinação nas escolas, vacinação extramuro [alcançar usuários que, muitas vezes, não têm disponibilidade de se dirigir a uma unidade de saúde].”

 Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

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Brasileira é condenada a prisão na Suíça acusada de sequestrar filha

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Uma brasileira de 49 anos que se mudou para a Suíça para ficar perto da filha adolescente -repatriada pela Convenção de Haia- foi condenada pela Justiça do país a 34 meses de prisão em regime fechado por sequestro qualificado e privação de liberdade.

A sentença é do dia 12 de setembro. Neide da Silva Heiniger, a brasileira em questão, está fazendo uma vaquinha online para pagar a assistência jurídica e recorrer da decisão.

A Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, conhecida como Convenção de Haia, determina que os Estados garantam o retorno imediato de crianças retiradas ilegalmente (sem autorização de um dos genitores) dos países onde moravam.
O Brasil é signatário do acordo desde 1999.

A filha de Neide nasceu na Suíça e, quando tinha 7 anos, viajou com a mãe para São Luís (MA). Separada do pai da criança, um suíço a quem acusa de violência doméstica e sexual, Neide não retornou para o país.

O pai – que nega as acusações – acionou a Convenção de Haia e, em 2022, quando tinha 12 anos, a criança foi repatriada. Neide afirma que a filha se recusava a se separar dela e, para conseguir embarcar, precisou ser dopada.

Na sequência, Neide se mudou para a Suíça, apesar do risco de ser presa. Ela vive desde então em um estúdio sem aquecimento na cidade de Interlaken, onde a temperatura fica abaixo de zero no inverno.

Durante um ano, teve autorização para fazer visitas à filha monitoradas por uma assistente social, a cada 15 dias, por duas horas. Há 11 meses as visitas foram suspensas, após vitória do pai na justiça.

A mulher não domina o idioma local, alemão, e vive com a ajuda de custo do governo suíço, de 900 francos mensais (cerca de R$ 5.800).

Uma organização que auxilia mulheres brasileiras no exterior, o Gambe, enviou ofício para o Ministério das Mulheres e para o Ministério das Relações Exteriores pedindo apoio para Neide Heiniger.

Por Folhapress

           

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Parlamento Europeu reconhece o opositor Edmundo González como presidente da Venezuela

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O Parlamento Europeu reconheceu, nesta quinta-feira (19), o opositor Edmundo González Urrutia como o “presidente legítimo e democraticamente eleito” da Venezuela, depois da contestada reeleição de Nicolás Maduro em 28 de julho.

Em uma resolução aprovada por 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções, os eurodeputados instam a comunidade internacional a exercer “toda a pressão possível sobre o governo de Maduro e o seu círculo mais próximo para que aceitem a vontade democrática do povo venezuelano, reconhecendo Edmundo González Urrutia como presidente legítimo e democraticamente eleito da Venezuela”.

González Urrutia, refugiado na Espanha desde 8 de setembro, reivindica a vitória nas eleições de 28 de julho sobre Maduro.

Maduro foi proclamado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031), que foi posteriormente validado pela Suprema Corte de Justiça. Ambas as instituições são acusadas de servir ao governo.

“Agradeço ao Parlamento Europeu por este reconhecimento que me transcende; é o reconhecimento da vontade soberana do povo da Venezuela e da voz estrondosa de uma maioria que exige que a verdade seja respeitada”, reagiu González Urrutia na rede social X.

O opositor publicou um vídeo no qual reitera que sua decisão de deixar a Venezuela foi tomada devido a “pressões indescritíveis” e “ameaças extremas” e acusa o governo chavista de desencadear “uma terrível onda de repressão”.

A oposição venezuelana, liderada por González Urrutia e María Corina Machado, denunciou fraude e publicou em um site cópias de 80% dos relatórios eleitorais, que, segundo ela, comprovam sua vitória.

A União Europeia (UE) rejeita a reeleição de Maduro, mas não designa González Urrutia como “presidente eleito” e pede a publicação oficial do número total das atas eleitorais.

O chefe da diplomacia da Comissão Europeia (órgão Executivo da UE), Josep Borrell, chamou no domingo o governo de Maduro de “ditatorial”.

O Parlamento Europeu instou a UE, em sua resolução, a “fazer todo o possível para garantir” que González Urrutia possa assumir o cargo em 10 de janeiro de 2025.

Os parlamentares também observaram que os relatórios das missões internacionais de observação eleitoral indicam “claramente” que as eleições “não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral”.

Em agosto, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Peru, Equador, Costa Rica e Panamá reconheceram a vitória de González Urrutia nas eleições.

Brasil, México e Colômbia, que se ofereceram como mediadores entre o governo de Maduro e a oposição, exigiram a apresentação dos registros eleitorais.

Fonte: AFP

           

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Menino de 12 anos salva pai durante ataque de urso de 90kg

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Um garoto de 12 anos salvou a vida de seu pai durante um ataque de um urso-negro no oeste de Wisconsin, nos Estados Unidos. Owen Beierman agiu rapidamente ao disparar uma arma e matar o urso de 90 quilos que estava atacando seu pai, Ryan Beierman, de 43 anos, prendendo-o no chão e mordendo seu rosto.

O incidente ocorreu em uma área florestal próxima à cabana da família. Ryan relembra os momentos de tensão: “Eu estava deitado de costas, sendo atacado. Owen foi um verdadeiro herói. Ele atirou no urso e o matou em cima de mim”, relatou ao Minnesota Star Tribune. Apesar do ataque, Ryan sobreviveu, mas ficou com uma grande cicatriz no rosto e ferimentos nos braços e pernas.

Descrevendo o ataque, Ryan disse que o urso estava em posição de ataque, comparando-o a um gato prestes a pular. “Quando percebi, ele já estava em cima de mim. Me atacou e me derrubou. O urso lutava por sua vida, e eu lutava pela minha”, lembrou.

Inicialmente, Ryan tentou usar sua arma de fogo para dar um tiro de advertência e afastar o urso, mas a estratégia não funcionou. O ataque ocorreu depois que pai e filho, que estavam caçando, haviam disparado contra o mesmo urso mais cedo, ferindo-o. Ao encontrá-lo novamente, o animal partiu para o ataque. Foi então que Owen, percebendo o perigo, atirou para salvar o pai.

“Tudo o que eu via eram as garras e os dentes. Levantei o braço direito para tentar me defender. Lembro-me claramente da primeira mordida”, contou Ryan, acrescentando que o urso continuava a atacá-lo sem parar. “Eu achava que ele não ia me soltar”, disse. Foi nesse momento que ele viu o clarão da arma disparada pelo filho, e a bala derrubou o urso.

Vizinhos próximos ouviram a confusão e rapidamente ajudaram a levar pai e filho ao hospital.

Ryan, orgulhoso da atitude do filho, afirmou: “Owen se manteve firme durante o ataque. Foi incrível. Mas depois que tudo acabou, ficou claro que ele estava muito abalado com a situação.”

Sobre o futuro, Ryan brincou: “Disse à minha esposa que não caçaria mais ursos. Agora, não sei… ela certamente vai ter algo a dizer sobre isso. Foi uma noite infernal, para dizer o mínimo.”

O Departamento de Recursos Naturais do Wisconsin confirmou que a caçada estava dentro da legalidade e reconheceu o incidente.

Foto  Ryan Beierman

Por Notícias ao Minuto

           

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