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Após impeachment, País vive noite de protestos

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Protesto no Recife passou pela Agamenon e Boa Vista

A tarde e a noite desta quarta-feira (31) têm sido de protestos pelo País contra a decisão do Senado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Há registros de manifestações em cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Recife.

No Recife, um grupo de manifestantes se reuniu na praça do Derby – área central do Recife – e realizou um ato em protesto contra a medida. O grupo fechou por mais de 1h30 a avenida Agamenon Magalhães nos dois sentidos da via, mas liberou o caminho para Boa Viagem por volta das 19h20. Em seguida, o grupo seguiu pela avenida Conde da Boa Vista em direção à praça da Independência, no bairro de Santo Antônio.

Durante o percurso, os comerciantes fechavam as partes das lojas na avenida Conde da Boa Vista. Ambulantes guardaram suas mercadorias e o Shopping Boa Vista também fechou os portões de acesso ao mall.

Em São Paulo, a Polícia Militar dispersou com bombas e gás lacrimogênio, por volta das 20h30, a manifestação que ocorria no centro da capital paulista, também pedia a saída do presidente da República Michel Temer.

Manifestantes foram ao centro de São Paulo

Quando a passeata estava na rua da Consolação no cruzamento com a rua Maria Antonia, bombas da PM foram lançadas nos manifestantes. Logo em seguida, rojões foram atirados nos policiais. A reportagem procurou a assessoria de imprensa da PM que disse não saber o que motivou o lançamento das bombas.Segundo o Grupo de Apoio ao Protesto Popular (Gapp), ao menos uma pessoa foi ferida superficialmente por uma bomba da PM. Na região do Largo do Arouche, uma viatura da polícia e uma agência bancária foram depredadas por manifestantes.

Durante o ato, o fotojornalista William Oliveira teve o seu equipamento profissional quebrado, e ainda foi preso após ser agredido. 

Em São Paulo, houve confronto com a PM

Rio de Janeiro

Manifestantes pró-Dilma Rousseff reuniram-se em um protesto contra a destituição da presidente na noite desta quarta no centro do Rio do Janeiro. Aos gritos de “fora, Temer”, o protesto se concentrou na Cinelândia, onde manifestantes discursaram contra o recém-empossado presidente Michel Temer (PMDB).

O protesto foi organizado pelos movimentos Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo. A polícia militar acompanhou a movimentação, que até as 21h não havia registrado confusão.

Por volta de 19h40, os manifestantes saíram em direção à Assembleia Legislativa do Rio e fizeram uma parada na sede da Firjan, onde houve um ato contra o que chamam de “apoio da federação ao golpe”.

No trajeto, o protesto interrompeu o trânsito na avenida Graça Aranha e na rua Primeiro de Março, duas das principais do centro do Rio.

Segundo os organizadores, pelo menos 3.000 pessoas participavam do protesto. “Vamos manter a agenda de denúncia do golpe e pedir a saída do Michel Temer. O mais importante é seguir na luta intransigente na defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirmou Ronaldo Leite, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Durante o pronunciamento de Temer em cadeia de rádio e televisão, panelaços foram ouvidos em bairros da zona norte e da zona sul, como Copacabana.

Belo Horizonte

Insatisfeitos com a decisão do Senado de aprovar o impeachment de Dilma Rousseff, manifestantes saíram às ruas do centro de Belo Horizonte na noite desta quarta. Eles se concentraram a partir das 18h na Praça Rômulo Paes, se dirigiram à Praça Raul Soares e depois seguiram para a Praça Sete. Ao logo do percurso, os presentes usavam palavras de ordem para pedir a saída do presidente Michel Temer e para classificar de golpe o processo que levou ao afastamento da petista. Também foram feitas projeções em edifícios com a frase “Fora Temer”.

O deputado estadual petista Rogério Correia defendeu a realização de eleições gerais no Brasil. Ao ser perguntado se o PT já discutiu como deve ser a postura do governo mineiro comandado por Fernando Pimentel, o parlamentar respondeu: “No meu entendimento, o governo Temer não deve ser reconhecido. Se o povo não reconhece, nenhum outro governo deveria reconhecê-lo. Trata-se de um golpista e assim ele tem que ser tratado”. Entre os presentes, estavam também dois dos 11 candidatos à prefeitura de Belo Horizonte: Maria da Consolação (PSOL) e Reginaldo Lopes (PT).

Em nota, Pimentel manifestou repúdio à casação do mandato de Dilma Rousseff e considerou que ela não cometeu nenhum crime de responsabilidade. “Garantir o cumprimento do mandato conferido pelas urnas é compromisso prioritário dos que prezam a democracia no Brasil. A história saberá julgar os personagens dessa página triste que hoje passamos”, diz o texto.

Salvador

Um grupo de manifestantes tomou as ruas de Salvador, protestando contra o impedimento da ex-presidente. Em faixas e cartazes, os manifestantes disseram “Não” ao que chamaram de “golpe” e negaram se sentir representados por Michel Temer. Eles prestaram apoio a Dilma Rousseff em palavras de ordem, músicas e, também, em cartazes e faixas.

Acompanhados pela Polícia Militar da Bahia, que informou haver cerca de 200 pessoas participando da manifestação, os participantes seguiram pela Avenida Tancredo Neves, bloqueando todas as faixas, o que gerou congestionamento nas proximidades, nos bairros Caminho das Árvores e Pituba.

O grupo se dispersou por volta das 21h, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no bairro do Costa Azul.

(Do Portal FolhaPE, com agências)

Brasil

Jovem é preso por matar e esquartejar colega e esconder corpo na cama em GO

O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

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Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de matar e esquartejar um homem de 58, de quem ele seria conhecido. O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

Vítima teria sido morta asfixiada por um travesseiro. Após o crime, o suspeito esquartejou o corpo do homem, escondeu embaixo de uma cama e colocou o travesseiro usado no assassinato dentro de uma geladeira -a almofada foi encontrada com marcas de sangue, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Suspeito confessou o crime e alegou que a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. Conforme a PM, o jovem, que não teve a identidade revelada, disse que a vítima acreditou que poderia “acontecer mais coisas” entre eles e teria tentado “oprimi-lo com uma faca”, momento em que o suspeito disse ter matado o homem.

Vítima e suspeito estariam morando juntos. O jovem, que residia em Senador Canedo, teria se mudado recentemente para Goiânia e conhecido a vítima em um terminal de ônibus. O homem teria convidado o jovem para morar na casa dele até que ele conseguisse se estabelecer na cidade e arrumasse um emprego. Os itens pessoais do suspeito foram encontrados na casa do morto.

A polícia descobriu o crime após amigos da vítima desconfiarem de seu sumiço. O homem parou de ir ao local de trabalho e não atendia ligações. Amigos dele foram até a residência, mas não o encontraram. Desconfiados, acionaram as autoridades e o crime foi descoberto. O corpo foi levado para o IML e submetido a exames necroscópicos.

Jovem foi preso em flagrante e deve responder por homicídio. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia e está à disposição da Justiça estadual. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás, que disse ter instaurado inquérito para apurar o ocorrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível localizar a defesa do suspeito.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

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Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. “É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade”.

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. “Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”.

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . “Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”.

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Fonte: Agência Brasil

           

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Justiça determina ao INSS manter serviços essenciais, mesmo em greve

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a greve dos servidores do INSS não pode afetar as necessidades urgentes e essenciais da população. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, definiu que, pelo menos, 85% das equipes de cada agência do INSS devem continuar prestando os serviços essenciais à população e que a multa pelo desrespeito à determinação do STJ será de R$ 500 mil por dia.

A determinação da manutenção dos serviços fundamentais atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que o movimento grevista foi iniciado no dia 16 de julho sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.

 presidente do STJ apontou que esses serviços não podem parar porque envolvem o pagamento de benefícios considerados indispensáveis por estarem relacionados a situações de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem os beneficiários dependiam economicamente. De acordo com os sindicatos e entidades ligadas ao movimento grevista, 23 Estados e o Distrito Federal aderiram à greve. Cerca de 400 agências do INSS estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Fonte: Agência Voz

           

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