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Aposentada realiza sonho ao cursar veterinária: ‘Me rejuvenesceu’, diz

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'Sou uma de vocês (universitários)', disse ela aos colegas (Foto: Arquivo Pessoal/ Rosângela Goemeri)

Após se aposentar e os dois filhos saírem de casa para estudarem fora, a moradora de Avaré(SP) Rosângela Baroni Goemeri decidiu realizar seu antigo sonho: cursar medicina veterinária. Aos 56 anos, ela voltou a estudar e conseguiu passar no vestibular de uma universidade do município no início do ano. Para ela, era algo que não ia mais acontecer.

Rosângela só conseguiu realizar sonho profissional aos 56 anos (Foto: Arquivo Pessoal/ Rosângela Goemeri)

“Só em outra vida ia conseguir estudar veterinária, eu achava. Mas acabou que no fim do ano passado, depois da morte da minha mãe, de 96 anos, que eu cuidava e dos meus dois filhos irem estudar na Unesp de Ilha Solteira, vi que as coisas se encaixaram para voltar a estudar. Meus filhos e marido me apoiaram quando decidi entrar na faculdade e resolvi ir atrás”, conta.

De acordo com a aposentada, o amor pelos animais é desde sua infância. Contudo, como na época em que terminou o ensino médio não havia o curso de veterinária na cidade e região, ela resolveu estudar educação artística entre os anos de 1977 e 1979. “Porém, não exerci a profissão porque passei em um concurso público para trabalhar em um banco público. Fiz outras coisas na vida, me casei e tive os filhos. Mas desde a infância queria fazer veterinária e sempre gostei de animais, tanto é que tenho quatro gatos, um cachorro e uma égua que deixo em uma fazenda. Foram 40 anos de espera por esse momento”, ressalta.

Rosângela prestou o vestibular em setembro do ano passado e, segundo ela, tirou a maior nota entre os candidatos que prestaram. A matrícula foi feita no fim do ano passado, após a morte da mãe, e as aulas começaram em 1º de fevereiro deste ano, justamente no aniversário de 30 anos de casamento.

“Consegui tirar a maior nota mesmo sem ir à escola há 40 anos. Estudei e consegui passar. Como estava feliz no primeiro dia de aula, algo que tanto sonhei. Sem contar que foi no dia de aniversário de 30 anos de casamento. Eu participei do trote como qualquer outro aluno, levei ovada e até farinha. Falo para os meus amigos de sala que sou como um deles, porque a faculdade me rejuvenesceu muito. Hoje tenho cabeça de 18 e ‘corpinho’ de 55 anos”, brinca.

A aposentada conta que enfrentou dificuldades com as matérias de biologia e química no primeiro semestre do curso, mas que conseguiu ficar sem nenhuma matéria em dependência. Segundo ela, seu plano para quando se formar é ser ativista e cuidar dos animais abandonados.

“Estudo para que um dia possa ser uma ativista que cuida de animais de rua com conhecimento veterinário. Muitas pessoas que fazem essas atitudes, como recolher e cuidar de abrigos, não têm conhecimento. Aí elas procuram um profissional que muitas vezes não é achado e que em outras situações cobra muito caro pelo serviço”, completa.

A futura universitária com a égua Luana, de 16 anos (Foto: Arquivo Pessoal/ Rosângela Goemeri)

(Do G1 SP)

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Promotoria processa cinco famílias que adotam ensino domiciliar no interior de MG

A denúncia foi feita à Promotoria pelo conselho tutelar da cidade, que apontou que as crianças e adolescentes estão em ensino domiciliar (homeschooling).

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O Ministério Público de Minas Gerais moveu uma ação na Justiça para que cinco famílias de Manhuaçu, município da Zona da Mata mineira, matriculem seus filhos na rede de ensino formal.

A denúncia foi feita à Promotoria pelo conselho tutelar da cidade, que apontou que as crianças e adolescentes estão em ensino domiciliar (homeschooling).

O promotor Reinaldo Lara, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude, afirmou que o órgão se reuniu com seis famílias da cidade para solucionar a questão de forma extrajudicial, mas apenas uma delas acatou a recomendação e matriculou os filhos na rede formal.

“As outras famílias alegaram que a escola pública não seria um lugar seguro para que os filhos pudessem estudar. Em relação à rede privada, afirmaram que o ensino domiciliar seria mais eficiente, que as crianças tinham um aproveitamento maior e estudavam até latim nas suas residências”, disse o promotor.

Lara também disse que algumas crianças nem sequer chegaram a frequentar as escolas, enquanto outras evadiram da rede de ensino no período da pandemia, quando as aulas foram transferidas para o ambiente online.

O nome dos pais não foi divulgado porque o caso corre em sigilo. Procurada, a Prefeitura de Manhuaçu disse que ainda não foi notificada para se manifestar sobre o caso em juízo, pois seu mérito ainda será julgado pelo juiz.

A Promotoria pediu à Justiça concessão da tutela de urgência para que seja determinado aos responsáveis a matrícula e a frequência obrigatórias das crianças e dos adolescentes em estabelecimento de ensino regular, no prazo de dez dias.

“A escola tem um papel crucial no desenvolvimento integral da criança. Além de providenciar aprendizado acadêmico, ela também oferece um ambiente para socialização, desenvolvimento de atividades interpessoais, construção de valores, identidades, além de proporcionar atividades culturais e esportivas”, disse o promotor.

Ele afirmou que espera uma decisão ainda nesta semana sobre o caso. Em caso de descumprimento da ordem judicial, as famílias podem ser multadas e responder pelo crime de desobediência à decisão da Justiça.

Em 2018, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o ensino domiciliar não pode ser considerado um meio lícito para que pais garantam aos filhos o acesso à educação devido à falta de uma lei que o regulamente.

A Câmara dos Deputados aprovou em 2022 um projeto que libera o homeschooling. A proposta foi encaminhada ao Senado e não foi ao plenário desde então.

O Ministério Público também solicitou à Justiça a concessão da tutela de urgência para que o município de Manhuaçu e o Estado de Minas Gerais, também em um prazo de dez dias, promovam a busca ativa dessas crianças e adolescentes, ou seja, facilitem os processos para suas matrículas na rede de ensino.

Foto Pixabay – klimkin

Por Folhapress

           

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Empresa Data Qualyt emite nota de esclarecimento sobre pesquisa de intenção de voto em Salgueiro-PE

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Em virtude de matéria publicada recentemente pelo portal Sertão Central e repostada pelo Blog do Silva Lima sobre pesquisa de intenção de voto em Salgueiro-PE, a empresa Data Qualyt Inteligência em Pesquisa com sede em Campina Grande esclarece.

A Data Qualyt possui em seu histórico resultados assertivos e respaldados por técnicos com vasta experiência em pesquisas eleitorais e mercadológicas. Somos uma empresa ética e comprometida com a coleta precisa de dados e consolidação dos números sob critérios científicos. A Data Qualyt entrega aos parceiros, independentemente de cidade ou estado, resultados que expressam a intenção de voto no momento das entrevistas. Em hipótese alguma divulgaríamos números com propósito de ludibriar a população pesquisada. Seja em Salgueiro ou qualquer cidade onde atuamos.

Alex Raia

CEO Data Qualyt

Graduado e Especialista em Estatística

MBA em Marketing Político

MBA em Pesquisa de Mercado

MBA em Ciência Política

MBA em Ciência de Dados

           

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UPAE Salgueiro realiza fóruns voltados ao Programa Pé Diabético em toda a área da VII GERES

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Equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) de toda a área da VII Gerência Regional de Saúde de Pernambuco (VII GERES) vêm sendo reunidas pela UPAE Salgueiro em Fóruns de Matriciamento – estratégia de gestão e organização do trabalho em saúde, que objetiva integrar e articular diferentes profissionais e especialidades na oferta de um atendimento mais eficaz e completo aos pacientes.

A ação, iniciada em junho, visa integrar e qualificar os profissionais de saúde de todos os municípios da VII GERES em torno do Programa Pé Diabético, implantado na UPAE Salgueiro há quase três anos. Compõem a Gerência Regional os seguintes municípios: Salgueiro, Belém do São Francisco, Cedro, Serrita, Terra Nova, Mirandiba e Verdejante.

Os fóruns foram realizados em Mirandiba e Verdejante em junho e já aconteceram em Serrita e Terra Nova em julho. Até o fim do mês deve chegar em Cedro, Belém do São Francisco e Salgueiro, onde serão encerrados.

A primeira etapa dos Fóruns de Matriciamento tem como foco o Programa Pé Diabético devido à necessidade de consolidação do plano terapêutico dos pacientes assistidos pela equipe multidisciplinar. Outros programas desenvolvidos na unidade serão abordados em outros fóruns.

Por Alvinho Patriota

           

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