Conecte-se Conosco

Mundo

Biden reforça contingente militar para resgatar americanos em Cabul

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Serão 5.000 soldados ao todo

Diante do avanço veloz do Taleban no Afeganistão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste sábado (14) o envio de forças adicionais para ajudar na evacuação da embaixada americana em Cabul. Serão 5.000 soldados ao todo.

O Pentágono havia anunciado, durante a semana, que 3.000 homens estavam a caminho, enquanto outros 1.000 já estavam na capital afegã. A tropa adicional de 1.000 soldados pertence à 82ª divisão aerotransportada do Exército americano, uma das principais unidades de potencial militar do país.

“Com base em recomendações da nossa diplomacia e das forças militares e de inteligência, autorizei o envio das tropas para assegurar que tenhamos uma retirada segura dos EUA e de outros aliados”, disse o democrata. Ele acrescentou que o país ajudaria também na retirada de alguns afegãos que conseguiram acesso a um programa especial de visto.

Criticado pelas lideranças afegãs, especialistas em política externa e alguns militares pela decisão de prosseguir com a retirada das tropas americanas do Afeganistão, Biden voltou a defender sua posição.
“Fui o quarto presidente a comandar a presença das tropas americanas no Afeganistão. Foram dois republicanos e dois democratas. Não queria passar essa guerra para um quinto [presidente] e não irei.”

O democrata também reiterou o argumento de que os líderes afegãos precisam se unir se quiserem defender o país. “Mais um ou cinco anos de presença militar dos EUA não teriam feito diferença se os militares afegãos não pudessem ou não quisessem manter seu próprio país.”
De acordo com o departamento de Estado americano, o secretário Antony Blinken conversou neste sábado com o presidente afegão Ashraf Ghani sobre a “urgência dos esforços diplomáticos e políticos para reduzir a violência”.

Blinken já havia conversado com Ghani na quinta-feira (12). O presidente afegão, durante discurso televisionado, afirmou que tem conversado com líderes locais e internacionais e que a prioridade é remobilizar as tropas do país –que sucumbem rapidamente aos combatentes do Taleban.

O embaixador do Reino Unido em Cabul também se prepara para deixar o Afeganistão na noite deste domingo (15), segundo informações do jornal Sunday Telegraph.

No início da semana, cerca de 500 funcionários britânicos permaneciam no país; agora, restam algumas dezenas. O Reino Unido anunciou na quinta (12) o envio de 600 soldados para ajudar cidadãos britânicos e tradutores locais a deixarem o Afeganistão.

Com a baixa capacidade militar das tropas nacionais, o Taleban, grupo fundamentalista islâmico, já tomou 24 das 34 capitais provinciais do país. Os combatentes seguem rapidamente em direção à capital nacional, Cabul.

Nas redes sociais, residentes e correspondentes internacionais compartilham que já é possível ver as tropas talebans na parte oeste da capital.

Cabul é a única grande cidade que está sob controle do governo afegão no momento. Ao longo da semana, Kandahar e Herat foram conquistadas pelo Taleban. Neste sábado, o grupo também estabeleceu-se em Jalalabad e Mazar-i-Sharif.

Por Folhapress

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Mundo

Era um vício, diz homem que dopava ex-mulher para ser estuprada na França

Publicado

em

Dominique Pélicot, 71, o homem acusado de dopar a esposa ao longo de uma década para que dezenas de desconhecidos pudessem estuprá-la na França, admitiu nesta terça (17) os crimes imputados contra ele.

“Eu sou um estuprador”, afirmou Dominique no tribunal de Avignon, cidade no sul francês onde ocorre o julgamento desde o começo do mês. “Peço à minha esposa, aos meus filhos e aos meus netos que aceitem as minhas desculpas. Lamento o que eu fiz. Peço seu perdão, mesmo que não seja perdoável.”

A brutalidade do caso chocou o país e ganhou projeção internacional desde que detalhes se tornaram públicos. Em paralelo, vem estimulando debates sobre a violência contra a mulher. No último sábado (14), milhares de pessoas foram às ruas em várias cidades francesas para demonstrar apoio à vítima.

Gisele Pélicot sofreu ao menos 92 estupros de 2011 a 2020, segundo os investigadores. Ela era dopada com ansiolíticos pelo marido, que procurava outros homens em um site de relacionamento para abusá-la.

Dominique enfim compareceu ao tribunal nesta terça depois que autoridades decidiram adiar o depoimento, na semana passada, sob a justificativa de que o réu tinha problemas de saúde. Diante do juiz, ele admitiu culpa e afirmou que os outros homens foram cúmplices. “Todos sabiam [que cometiam estupros]. Eles não podem dizer o contrário.”

Além dele, mais 50 homens, com idades de 26 a 74 anos, estão nos bancos dos réus. Alguns argumentaram que, ao cometer o crime, acreditavam estar participando de fantasias sexuais do casal. Em seu depoimento, Gisèle disse que não houve consentimento com nenhum deles.

Todos são acusados de estupros de vulnerável e podem receber penas de até 20 anos de prisão. No caso de Dominique, também pesa a denúncia de violação de privacidade, uma vez que ele filmava os abusos.

O caso veio à tona depois da captura de Dominique, em 2020. Ele foi flagrado em um shopping filmando as partes íntimas de uma mulher, por baixo de sua saia. Nos dias que se seguiram à prisão, os investigadores encontraram em seus computadores cerca de 4.000 fotos e vídeos de sua esposa inconsciente e sendo estuprada por dezenas de homens.

Dominique não está se escondendo das acusações contra ele, afirmou a advogada do réu, Béatrice Zavarro. Ao fazer uma espécie de mea culpa, o homem mencionou episódios traumáticos que teriam acontecido em sua infância e na adolescência. Ele disse que foi estuprado por um enfermeiro aos 9 anos e que participou do estupro coletivo de uma mulher com deficiência aos 14.

Os acontecimentos no passado, afirmou, ajudaram a desencadear um comportamento abusivo. “Tornou-se uma perversão, um vício”, afirmou Dominique no tribunal.

Gisèle, por sua vez, tornou-se uma espécie de símbolo da luta contra a violência sexual na França. De acordo com seus advogados, ela abriu mão de um julgamento a portas fechadas para dar visibilidade ao caso e estimular outras mulheres a denunciarem os agressores. Também tenta conscientizar a população sobre os perigos da perda de consciência induzida por drogas.

Ao sair do tribunal, Gisèle foi aplaudida por manifestantes e recebeu um buquê de flores. “Nem por um segundo suspeitei deste homem em quem eu confiava totalmente”, disse ela durante a audiência. “Eu amei esse homem por 50 anos. Eu teria colocado as duas mãos no fogo por ele.”

Na semana passada, Gisèle afirmou que seu mundo estava desabando após ser informada do caso –ela diz que não se lembra dos estupros. Psiquiatras e psicólogos que atuam na investigação, por sua vez, afirmaram que o principal réu não tem “anomalia mental”, mas foi consumido por “fantasias obsessivas” que se aproximam da necrofilia (atração sexual por cadáveres).

O jornal britânico The Guardian noticiou que Dominique fez pelo menos um discípulo. Investigadores dizem que Jean Pierre, 63, um dos réus no caso, copiou as técnicas de Dominique para que a própria mulher fosse violentada.

Pierre, ex-motorista de caminhão, teria tido contato com Dominique primeiro em uma sala de bate-papo na internet. Eles conversaram sobre sedativos e depois se encontraram pessoalmente.

Procuradores afirmam que Dominique forneceu ansiolíticos para que Pierre dopasse a esposa. O próprio tutor teria inclusive viajado para violentar a mulher. Pelo menos 12 estupros teriam ocorrido de 2015 a 2020.

Devido à complexidade do caso, o julgamento deverá se estender até dezembro. “Nunca deveria ter feito isso. Estraguei tudo. Perdi tudo e devo pagar por isso”, afirmou Dominique nesta terça.

Fonte:  Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Explosões de pagers do Hezbollah matam ao menos 9 e ferem milhares

Publicado

em

Em um incidente inédito na convulsão que atinge o Oriente Médio, uma série de explosões em pagers usados por membros do grupo fundamentalista Hezbollah matou ao menos 9 pessoas e feriu 2.750 nesta terça-feira (17) em Beirute e em outras oito cidades do Líbano. Houve explosões relatadas também na Síria.

O governo e o Hezbollah acusam Israel pelo ataque engenhoso, o que é quase uma certeza, e Tel Aviv não comentou o caso. Centenas de pessoas perderam a visão, e diversas tiveram membros amputados. As estimativas de vítima são da imprensa árabe e israelense, citando autoridades de saúde locais.

Tudo começou por volta das 15h45 (9h45 em Brasília), quando as primeiras detonações foram registradas. Elas duraram, segundo testemunhas, cerca de uma hora, principalmente na capital libanesa.

Pagers são fósseis vivos tecnológicos que proliferaram nos anos 1980 e 1990. Basicamente, são receptores de mensagens curtas de texto, enviadas por centrais telefônicas. Foram para o limbo com a ascensão dos telefones celulares e do SMS e, depois, pelos aplicativos de mensagem instantânea dos smartphones.

O problema para o Hezbollah é que, desde que houve a escalada nos atritos com o Estado judeu após o início da guerra disparada pelo ataque de seu aliado palestino Hamas a Israel, há quase um ano, os smartphones se tornaram uma arma para Tel Aviv.

Como os celulares eram usados para transmitir ordens da chefia do Hezbollah a pontos de disparo de mísseis na fronteira com Israel, eles eram monitorados pelos militares rivais. Numa ligação, era possível triangular a posição de um lançador de míssil ou morteiro no sul do Líbano, que era atacado por drones ou artilharia antes de apertar o gatilho.

Ato contínuo, o Hezbollah adotou os primitivos pagers, que não são rastreáveis desta forma por não empregar sinais de satélite.

O que realmente aconteceu ainda não é sabido, mas tudo sugere que Israel, ou algum outro inimigo do Hezbollah, conseguiu implantar explosivos nos pequenos aparelhos. Segundo o jornal americano The New York Times, foram os israelenses, tendo implantado poucas gramas de bombas dentro de um lote de 3.000 pagers importados pelo Hezbollah de Taiwan.

A reportagem diz que eles foram modificados antes de chegar ao Líbano, e que a explosão ocorreria ao receber um sinal contínuo de bipes. No passado, o país chegou a matou rivais explodindo telefones celulares.

O Hezbollah determinou uma investigação daquilo que chamou de “maior falha de segurança” em sua história recente.

O ataque ocorre em um momento crucial na política israelense, com a provável troca do ministro da Defesa, Yoav Gallant, e a pressão de Netanyahu para uma ação mais decisiva contra o Hezbollah após seu ano de guerra na Faixa de Gaza. Nesta terça, o premiê colocou a volta das pessoas removidas da fronteira com o Líbano como uma prioridade militar.

Pelo menos 2.750 pessoas ficaram feridas em várias cidades, afirmou o ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad. Aproximadamente 200 foram hospitalizadas em estado grave. Explosões de dispositivos ocorreram também na Síria, onde ao menos 14 pessoas foram atingidas.

Em comunicado, o Hezbollah disse que os equipamentos pertenciam a “trabalhadores em várias unidades e instituições do grupo”. Ainda é incerto quantos dos mortos e feridos pertencem à organização. O grupo disse que o líder, Hassan Nasrallah, não foi atingido, e o governo libanês pediu que todos os cidadãos joguem fora seus pagers.

A agência de notícias Mehr, do Irã, divulgou que o embaixador do país no Líbano, Mojtaba Amani, foi ferido em uma das explosões. A informação não pôde ser verificada de forma independente.

Segundo serviços de saúde, além das mãos, as explosões causaram ferimentos nos olhos e nas pernas. O jornal Times of Israel estima em 500 as pessoas que perderam a visão. A ação também provocou amputações, segundo médicos que atendem as vítimas. Vários grupos de pessoas se aglomeraram na entrada de hospitais para checar se seus familiares estavam entre os feridos.

“As agências competentes do Hezbollah estão fazendo uma ampla investigação científica e de segurança para determinar as causas que levaram às explosões”, disse o grupo, em nota.

Até aqui, as tensões entre Israel e Hezbollah se mantêm altas, mas não desandaram para uma guerra porque isso não é do interesse imediato de ninguém, a começar pelo padrinho do grupo libanês, o Irã.

As tensões aumentaram em julho, após a morte do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, em um ataque de Israel que atingiu um edifício em Beirute. No dia 25 de agosto, o grupo disse ter iniciado sua reação com um grande ataque de foguetes, sem grande consequência militar, que foi antecipado por uma ação preventiva de Tel Aviv.

Também em julho, Ismail Haniyeh, o líder do Hamas, foi assassinado na explosão de um dispositivo que havia sido plantado em uma casa de hóspedes mantida pelo regime iraniano na capital, Teerã, onde ele estava alojado.

Maior aliado de Israel, os Estados Unidos negaram envolvimento nas explosões dos pagers. “Posso dizer a vocês que os EUA não tinham conhecimento prévio sobre este incidente e que, neste momento, estamos reunindo informações”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Nova imagem do Titan revela detalhes da tragédia do submarino

Publicado

em

Uma nova imagem da cauda do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição aos destroços do Titanic em junho de 2023, foi divulgada nesta segunda-feira (16). A fotografia, apresentada durante as audiências sobre o caso, oferece um olhar mais detalhado sobre os destroços da embarcação e reforça as conclusões da investigação.

A imagem, capturada por um veículo operado remotamente (ROV), mostra a cauda do Titan parcialmente intacta, evidenciando a força da implosão que vitimou os cinco tripulantes. Os destroços foram localizados no fundo do oceano Atlântico, a cerca de 3.800 metros de profundidade, quatro dias após o desaparecimento do submarino.

De acordo com o relatório preliminar da Guarda Costeira dos Estados Unidos, a pressão extrema da água a essa profundidade causou a implosão catastrófica do Titan, resultando na morte instantânea de todos a bordo. A investigação aponta que a embarcação não possuía sistema de localização de emergência e que seus sistemas de comunicação falharam pouco antes da implosão.

As audiências públicas sobre o caso do Titan estão sendo realizadas para apurar as causas do acidente e identificar possíveis falhas nos procedimentos de segurança. A Guarda Costeira dos EUA deve apresentar um relatório final com as conclusões e recomendações nas próximas semanas.

Foto Marinha dos EUA

Por Notícias ao Minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!