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Bombardeiros russos causam alerta em três países da Otan

Desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e fomentou a guerra civil no leste da Ucrânia, as patrulhas e interceptações mútuas se multiplicaram.

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Uma operação de patrulha aérea com bombardeiros e caças russos provocou alerta no norte da Europa nesta segunda-feira (14), com três países da Otan [aliança militar ocidental] deslocando caças para interceptar as aeronaves testando os limites de seu espaço aéreo.

O incidente em si não é incomum: praticamente toda semana há interceptações de lado a lado nos pontos de atrito entre as grandes potências, como os mares Negro, Báltico e do Sul da China, o Pacífico, Taiwan, o Ártico e o Oriente Médio. Mas o escopo da ação desta segunda chamou a atenção, em especial no momento de grande tensão entre Moscou e o Ocidente devido à Guerra da Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que, por sete horas, houve voos em céus internacionais de bombardeiros estratégicos Tu-160, Tu-95MS e Tu-22M3, todos capazes de empregar armas nucleares, apoiados por caças Su-27, Su-35 e MiG-31.

As patrulhas ocorreram em uma região ampla, no Báltico, no mar da Noruega, no mar de Barents e sobre a Sibéria Oriental, mas o alarme ocorreu, naturalmente, sobre águas patrulhadas também por caças da Otan.

A Dinamarca acionou caças F-16, em número não conhecido, para interceptar dois Tu-95. Os aviões desviaram da rota após entrar sobre o território dinamarquês, segundo a Força Aérea da Holanda, que também despachou dois F-16 para evitar a invasão do seu espaço aéreo. Em um choque de versões, Copenhague disse que na realidade os bombardeiros não chegaram a sobrevoar seu país.

Seja como for, pouco depois foi a vez de o Reino Unido decolar dois caças Eurofighter Typhoon da Escócia, apoiados por um avião de reabastecimento aéreo, para acompanhar dois Tu-95 -possivelmente os mesmos envolvidos no episódio anterior, mas isso não foi esclarecido.

Ainda nesta segunda, a Rússia disse ter interceptado um avião de patrulha e vigilância marítima P-8A Poseidon norueguês que se aproximou de seu espaço aéreo na região do Ártico. Um MiG-29 da Frota do Norte, baseado em Murmansk (Ártico russo), afastou a aeronave adversária, que deu meia-volta.

Nesses casos, há quase sempre a intenção dos rivais de testar a rapidez de reação do potencial inimigo. Geralmente não há invasão de espaço aéreo, mas isso ocorre eventualmente, como no ano passado, quando os russos invadiram os céus da Suécia antes de serem repelidos.

Desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e fomentou a guerra civil no leste da Ucrânia, as patrulhas e interceptações mútuas se multiplicaram. Os Estados Bálticos, que ficam junto à Rússia e são vulneráveis, não possuindo Forças Aéreas próprias, passaram a ter os céus patrulhados por missões da Otan, aliança que integram desde 2004.

O Reino Unido comandou, por exemplo, a Missão de Policiamento Aéreo da Estônia neste ano, usando seus caças Typhoon. Em quatro meses, os aviões fizeram 50 interceptações de aeronaves russas na região.

A invasão da Ucrânia, em fevereiro do ano passado, exacerbou os riscos. No mar Negro, a Otan aumentou sua presença com aviões de patrulha e drones, o que levou a incidentes como o disparo de um míssil por um Su-27 ao lado de um aparelho espião RC-135 britânico e à derrubada de um modelo robô MQ-9 Reaper americano após ter sido abalroado por outro caça russo.

Outros incidentes do gênero têm ocorrido com frequência na Síria, onde um outro Reaper foi atingido por iscas antimíssil incandescentes lançadas por um Su-35 russo. No mar do Sul da China, os EUA registram periodicamente queixas de abordagens consideradas agressivas de aviões chineses. Pequim é a maior aliada de Moscou hoje.

Há uma reorganização em curso na Europa devido à guerra, com a previsão de aumento de gastos militares em praticamente todos os países. O aumento da interoperabilidade ocorre nos países da Otan, como no caso do Báltico, mas também há iniciativas como a prevista união das Forças Aéreas das nações nórdicas.

Foto Reuters

Por Folhapress

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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