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Esporte

Brasileirão tem volta de torcida a estádios após 22 meses, mas presença é tímida

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Oito de dezembro de 2019. Essa foi a última vez que o Brasileirão havia sido realizado com público até este final de semana, quando os torcedores finalmente voltaram aos estádios para um jogo oficial da competição após 22 meses longe, por causa da pandemia de covid-19. Ao todo, seis jogos da 23ª rodada abriram os portões entre sábado e domingo, com exceção dos empates entre Red Bull Bragantino x Corinthians e Palmeiras x Juventude – em São Paulo, a liberação começa a partir desta segunda-feira, dia 4. Entretanto, a aparição do torcedor foi tímida neste primeiro momento, com cerca de 27 mil pessoas assistindo in loco aos confrontos realizados, resultando em uma arrecadação de R$ 1,3 milhão. O Flamengo foi quem liderou os números.

A presença ainda acanhada ficou evidente no empate por 1 a 1 entre Chapecoense e São Paulo, realizado às 16h de domingo. Na lanterna do Brasileirão, o clube catarinense esperava contar com o torcedor para ensaiar uma reação para fugir da zona de rebaixamento. A diretoria disponibilizou a comercialização de entradas somente para os sócios-torcedores, com a obrigatoriedade do exame negativo de covid-19, e esperava contar com até 6.400 pessoas na Arena Condá. No entanto, o confronto teve menos de mil espectadores, com 973 pessoas e uma renda de R$ 17.860,00.

No mesmo horário, o Flamengo viveu um cenário completamente diferente. Em campo, o time carioca atropelou o Athletico-PR por 3 a 0 e subiu para a terceira posição do campeonato. Nas arquibancadas, um protocolo diferente foi adotado para alavancar a ida dos rubro-negros ao Maracanã, que contava com 50% da capacidade. Ao invés de exigir exame PCR negativo para garantir a entrada do público, o clube optou por exigir a apresentação do esquema vacinal completo – comprovante das duas doses ou a dose única da vacina contra a covid. O resultado, porém, ficou abaixo das expectativas. Dos 35 mil bilhetes colocados à venda, apenas 7.315 foram vendidos, resultando em uma arrecadação de R$ 450 mil, valor considerado expressivo para a quantidade de público.

Ainda no domingo, o Grêmio teve decepção em dobro jogando em Porto Alegre contra o Sport. Se por um lado a equipe comandada por Luiz Felipe Scolari foi derrotada pelo time pernambucano por 2 a 1, pelo outro a equipe tricolor também não teve o apoio numérico que gostaria na Arena. Com 30% da casa tricolor liberada, a diretoria gremista esperava que 20 mil torcedores fossem ao estádio empurrar a equipe na luta contra o rebaixamento, mas só 7.147 pessoas viram a equipe de Recife findar o jejum de oito jogos sem gols, com uma renda de R$ 363.946,00.

A rodada teve início no um dia antes, com o Fortaleza recebendo o Atlético-GO e sendo derrotado por 3 a 0. No G-4 da tabela de classificação, o clube da capital cearense tinha como trunfo a extraordinária campanha da equipe no Brasileirão para fazer com que o torcedor fosse ao Castelão empurrar o time. Dias antes, o presidente Marcelo Paz anunciou um acordo com a secretaria da saúde do Ceará para a liberação de 10% da capacidade do estádio, com 6.200 ingressos colocados à disposição. No entanto, foram vendidas 2.785 entradas apenas, com uma renda de R$ 53.484,00.

O enredo se repetiu na Arena Pantanal, com visitante indigesto e arquibancadas desocupadas. Com 35% da capacidade do estádio liberada, o Cuiabá tinha a expectativa de receber até 14 mil pessoas para o duelo com o América-MG, mas só 2.426 torcedores foram à partida, que terminou com vitória da equipe mineira por 2 a 0. O montante arrecadado foi de R$ 56.550 ,00.

Por sua vez, o Atlético-MG teve pouco menos da metade da capacidade permitida no Mineirão para o jogo contra o Internacional, às 21h. Com a prefeitura de Belo Horizonte liberando 30% do estádio, o local poderia receber até 18 mil pessoas para acompanhar o duelo, mas foram 7.166 os torcedores que acompanharam a vitória atleticana por 1 a 0 sobre o time gaúcho, com R$ 355.800,00 arrecadados. O triunfo manteve a equipe de Cuca na liderança isolada da competição com 49 pontos, dez a mais que o vice-líder Palmeiras.

A rodada ainda será completada no dia 27 de outubro com os confrontos entre Santos x Fluminense e Bahia x Ceará, ambos às 19h. Lutando para se distanciar da zona de rebaixamento, o clube paulista decidiu adiar a partida que teria contra o tricolor carioca na Vila Belmiro para poder contar com a sua torcida em casa. No dia 23 de setembro, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou o retorno do público no Estado com 30% da capacidade a partir do dia 4 deste mês, aumentando para 50% no dia 16 e liberando por completo em novembro.

Os protocolos para entrada nos estádios em São Paulo preveem a apresentação do cartão de vacinação indicando o recebimento completo do imunizante contra a covid-19. Pessoas parcialmente vacinadas – com apenas uma dose – devem apresentar teste PCR negativo para a doença com validade de 48 horas ou 24 horas para os testes de antígeno.

Por:Diario de Pernambuco

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Esporte

Galvão comenta crise no Corinthians e defende Cássio de ‘críticas cruéis’

O goleiro falou até em deixar o Corinthians.

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Galvão Bueno comentou a situação complicada que vive o Corinthians. A equipe vem de três derrotas seguidas, duas no Campeonato Brasileiro e uma na Copa Sul-Americana. São, ainda, quatro jogos sem marcar um gol sequer. Para o narrador, o desabafo de Cássio ilustra o cenário caótico do clube.

O goleiro falou até em deixar o Corinthians, em entrevista após a derrota contra o Argentinos Juniors, na terça-feira. Cássio lamentou que “tudo seja sua culpa” e mencionou que buscou ajuda psicológica para lidar com o momento de crise no clube.

“O Cássio é um herói corintiano. Eu fiquei pasmo com o que ele disse. Ele dizer que vai largar. As críticas estão tão cruéis com ele que ele está indo a psicólogo. Isso não pode acontecer. A direção do Corinthians e o técnico têm que resolver isso. E quem faz as críticas tem que ter educação e respeito por esse ídolo corintiano”, defendeu Galvão.

A crise política corintiana também foi pontuada pelo narrador, no que ele chamou de “um espalha para cá, espalha para lá, que mostra o ambiente ruim”. Rubens Gomes, o Rubão, pode deixar o cargo de diretor de futebol após rachar com o presidente Augusto Melo. A eleição de Melo marcou uma união da oposição corintiana em relação ao grupo de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que comandava o clube há 16 anos.

Galvão também criticou o zagueiro Raul Gustavo. Aos 14 minutos do segundo tempo, o atleta foi expulso após agredir um dos árbitros auxiliares. “Jogador não pode fazer isso com a camisa do Corinthians. A camisa é muito grande, muito importante. A história é muito rica para um jogador fazer isso”, lamentou. O narrador lembrou o caso de Serginho Chulapa. Ídolo no Santos, no Corinthians e maior artilheiro da história do São Paulo, o atacante pegou um gancho de 14 meses após um chute na canela do bandeirinha, na partida entre São Paulo e Botafogo-SP, pelo Campeonato Brasileiro de 1977. Isso o deixou fora da decisão, vencida pela equipe tricolor.

O Corinthians tenta se restabelecer no domingo, dia 28, às 16h, contra o Fluminense, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. Depois, a equipe viaja até Natal para enfrentar o América-RN pela Copa do Brasil.

Foto Globo
Por Estadão

           

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Esporte

Marta confirma aposentadoria da seleção brasileira

Marta também comentou sobre o otimismo com a equipe para seguir seu legado.

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Marta se despediu e confirmou sua aposentadoria da seleção brasileira feminina ao final de 2024.

Este será o último ano de Marta com a camisa da seleção brasileira. A jogadora seis vezes melhor do mundo disse que está tranquila com a decisão.

Marta também comentou sobre o otimismo com a equipe para seguir seu legado. Ela vê um “ambiente fértil” com atletas jovens e em desenvolvimento para passar o bastão.

Ao todo, a atleta disputou cinco Olimpíadas e conquistou duas medalhas de prata, em 2004 e 2008. No Pan-Americano, é bicampeã (2003 e 2007). Na Copa América, tem três títulos (2003, 2010 e 2018).

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Por Folhapress

           

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Esporte

Não há evidências de manipulação no Brasileiro de 2023, diz Sportradar

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Os sistemas de monitoramento da Sportradar não detectaram irregularidades no Campeonato Brasileiro de 2023. De acordo com o alemão Carsten Koerl, CEO da empresa suíça, especializada em tecnologia esportiva e referência internacional na fiscalização de possíveis manipulações de partidas, não houve anomalias na rede de apostas esportivas que provocassem suspeita.

A competição nacional do ano passado voltou a ser discutida por causa das acusações do norte-americano John Textor, que administra o futebol do Botafogo. Com base em um relatório de inteligência artificial da empresa Good Game!, que analisa o comportamento de atletas e árbitros, ele apontou que houve manipulação em uma série de jogos.

Estão entre essas partidas a derrota por 5 a 0 do São Paulo para o Palmeiras, que seria o campeão, e a vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Botafogo, que disparou na liderança antes de despencar na tabela. Textor levou essas acusações ao Senado Federal, na última segunda-feira (22), na CPI das Apostas Esportivas.

O dono da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo não afirmou que apostas esportivas foram a causa das manipulações. O método da Good Game!, ele declarou, “diz como os jogos foram manipulados, não por quê”.

Segundo Carsten Koerl, do ponto de vista das apostas, não houve anormalidades.

“Entendo que não foi o resultado preferido para o dono de um time. Mas nosso sistema não detectou evidências de manipulação”, disse o executivo da Sportradar à reportagem, durante sua primeira visita ao Brasil.

A empresa que ele comanda tem parcerias com entidades como Fifa (Federação Internacional de Futebol), Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) e Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Trabalha também com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e lhe entregou um relatório segundo o qual há suspeita de manipulação em 109 partidas realizadas no país no ano passado, porém nenhuma delas no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.

Do total de jogos analisados, 15 são de competições organizadas pela CBF: um pela Série B do Brasileiro, 13 pela Série D e um pela Copa Verde.

“Estamos felizes por termos o contrato com a CBF, mas é algo que precisamos desenvolver mais. É um ponto de partida. Queremos ampliar o escopo”, afirmou o empresário.

Parceira da confederação brasileira desde 2018, a Sportradar analisa movimentações atípicas em sites de apostas que possam indicar manipulações. O trabalho é feito, sobretudo, com ferramentas de inteligência artificial, mas tem a condução de profissionais que fazem uma averiguação após a indicação do sistema.

“É muito mais importante analisar os fluxos de liquidez e ver a partir dos comportamentos de apostas se há alguém que os utilizou”, disse Koerl, um boleiro frustrado.

“Eu era um jogador amador e ruim”, reconheceu, antes de acrescentar que a experiência lhe ensinou que há diversos fatores que podem influenciar o comportamento de uma pessoa em campo, como a sobrecarga de atividade ou a sua condição física.

Por isso, observou o empresário, “é um caminho errado analisar manipulações [de resultados] com base em padrões físicos dos jogadores”.

Carsten Koerl está no país para participar do BiS (Brazilian iGaming Summit) Sigma, evento que reúne as principais empresas e entidades ligadas ao setor de apostas esportivas da América Latina.

Além de compartilhar sua expertise, ele viajou ao Brasil para entender como funciona o mercado do futebol no país, principalmente as relações entre clubes, associações e federações: “Para alguém acostumado com o sistema europeu, não é fácil entender como o futebol brasileiro é organizado”.

Antes de conversar com a reportagem na sala de conferências de um hotel nos Jardins, o alemão estava reunido com uma equipe de advogados brasileiros, contratados para ajudá-lo a entender o cenário a partir da legislação aprovada no país para as apostas esportivas.

“O Brasil é um mercado muito importante mundialmente”, afirmou Koerl. “Acho que a lei está abordando a maioria das áreas.”

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional concluiu a votação do projeto de lei que regulamenta as apostas de alíquota fixa e também a autorização para cassinos online. A proposta já foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No final de janeiro, o governo federal anunciou a criação da Secretaria de Prêmios e Apostas, que será responsável pela regulamentação e pelo monitoramento do mercado das chamadas “bets” e dos jogos online. A nova secretaria será vinculada ao Ministério da Fazenda e contará com outras três subsecretarias.

Segundo Koerl, o próximo passo para tornar a regulamentação mais robusta é implementar sistemas para cumprimento das regras e controle do mercado. Para ele, é também necessário investir em infraestrutura tecnológica, “que é uma questão ainda não resolvida”, além de delimitar até que ponto as entidades esportivas podem atuar.

“São os três clusters [agrupamentos] onde acho que, nos próximos meses, haverá um tempo significativo investido.”

O empresário entende que “o governo precisa encontrar em breve uma maneira clara de como aplicar a lei” e espera contribuir para o debate em relação ao sistema de tributação das apostas.

“Vejo em muitos países uma disputa entre regulamentações federais e locais. Isso precisa ser modelado de forma mais clara. Um sistema central é mais escalável, mais fácil de controlar, e um sistema local tem muitas vantagens para as comunidades locais. Acho que isso é algo onde [a legislação brasileira] deve ser mais clara”, defendeu.

Fonte: FOLHAPRESS

 

           

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