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Brasil

Brumadinho é capa do NYT, que alerta sobre riscos de novos rompimentos

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Ainda foi destacado que pelo menos 28 barragens ficam diretamente em cima de cidades ou vilas, com mais de 100 mil pessoas vivendo em áreas arriscadas

jornal americano The New York Times estampa em sua capa do domingo, 10, uma reportagem especial sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho e destaca que outra tragédia desta magnitude poderá acontecer novamente, uma vez que o Brasil possui outras 88 barragens do mesmo tipo da barragem da Mina do Córrego do Feijão.

“Há 88 barragens de mineração no Brasil construídas como a que falhou – enormes reservatórios de lixo de mineração retidos por pouco mais que muros de areia e limo. E todas, exceto quatro das barragens, foram classificadas pelo governo como igualmente vulneráveis ou piores”, apontou o jornal.

O The New York Times destaca ainda outro dado mais alarmante: que pelo menos 28 delas ficam diretamente em cima de cidades ou vilas, com mais de 100 mil pessoas vivendo em áreas especialmente arriscadas se as barragens romperem.

“No desastre do mês passado, todos os elementos para a catástrofe estavam lá: um reservatório básico de lixo de mineração construído a baixo custo, assentado acima de uma grande cidade aninhada embaixo. Avisos negligenciados de problemas estruturais que poderiam levar a um colapso. Equipamento de monitoramento que não funcionou”, informou o jornal americano.

A reportagem aponta também sobre a falta de regulação no setor de mineração no Brasil, destacando que “a segunda tragédia mortal no Brasil em três anos deixa claro que nem o setor de mineração nem os reguladores têm a situação sob controle”.

O NYT diz que embora a Vale tenha afirmado que a barragem tinha um fator de segurança de acordo com as melhores práticas do mundo e que a estrutura era inspecionada regulamente, “as questões sobre a segurança da barragem foram deixadas de lado por anos. Além disso, a empresa conseguiu que seu plano de expansão do complexo de mineração em Brumadinho fosse acelerado para aprovação das autoridades locais”, mostra o jornal.

“Quando você tem esse tipo de estrutura a montante próximo a um centro populacional, isso gera todos os tipos de bandeiras vermelhas”, disse William F. Marcuson III, ex-presidente da Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

De acordo com especialistas, esse tipo de barragem – a montante – é conhecida pela engenharia como “uma das mais assustadoras”, que precisa ser projetada, construída e monitorada co grande atenção nos detalhes.

“Como qualquer barragem, elas podem falhar de várias maneiras não surpreendentes. Elas podem se romper se forem preenchidas muito rapidamente. Elas podem provocar um vazamento ou sofrer danos em um terremoto. Ou elas podem ser vítimas de uma construção ou manutenção desleixada”, pontua o jornal.

De fato, “a estrutura de Brumadinho forçou a própria definição de barragem. Não tinha parede de concreto ou metal separada para conter seu conteúdo. Em vez disso, a estrutura, conhecida como represa de rejeitos a montante, dependia do lago de lama para permanecer sólida o suficiente para se conter. Basicamente, eles são como aterros, mas aterros molhados”, disse Gregory B. Baecher, membro da Academia Nacional de Engenharia e professor da Universidade de Maryland.

(Por Brasil ao minuto)

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Brasil

Casos de Covid e rinovírus causam aumento de internações no país

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O boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (22) apontou que, nas últimas semanas, houve um aumento das hospitalizações por Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em estados como Goiás, Paraíba, Bahia, São Paulo e Sergipe –nos últimos três, concentrados especialmente em crianças e adolescentes e relacionados ao aumento de rinovírus.

De acordo com o documento, em Goiás, a Srag aumentou em todas as faixas etárias a partir dos 15 anos e na população idosa, as ocorrências estão associadas ao aumento dos casos de Covid. Já em SP, as notificações da síndrome por coronavírus nos mais velhos ultrapassa influenza A.

Os dados utilizados na análise foram obtidos pelo Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe e são referentes ao período de 11 a 17 de agosto.

A longo prazo, ou seja, últimas seis semanas, os casos apresentaram oscilações e indícios de aumento a curto prazo (três últimas semanas), de acordo com o levantamento.

Na maior parte do país, as ocorrências de Srag por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A mantêm tendência de queda. A prevalência de casos positivos nas últimas quatro semanas epidemiológicas foi de 22,6% por VSR, 19,4% por Covid-19, 16,3% por influenza A e 1,8% por influenza B.

De acordo com a Fiocruz, neste ano, 115.152 casos de Srag foram notificados no Brasil, sendo 48,6% positivos para algum vírus respiratório. Dentre esses, 43,1% são de VSR, 19,1% de influenza A, 7,7% de Covid-19 e 5% de influenza B.

Em todo o país, no entanto, a tendência é de queda ou estabilização dos casos de Srag em todas as faixas etárias, de acordo com a Fiocruz, com exceção de crianças e adolescentes de até 14 anos. Segundo o levantamento, o crescimento para essa parcela pode estar relacionado ao rinovírus –que apresenta tendência de aumento em alguns estados.

Já os vírus influenza A e VSR apresentam diminuição dos números em parte do território brasileiro.

Nas últimas oito semanas epidemiológicas, segundo o levantamento, a incidência e mortalidade semanal média de Srag em crianças de até dois anos são causadas, principalmente, por VSR e rinovírus. Mas entre aqueles com mais de 65 anos, os vírus com mais incidência em mortalidade são influenza A e Covid-19.

A incidência de casos de Srag por Covid-19, segundo a Fiocruz, tem apresentado maior impacto nas crianças menores, enquanto a mortalidade é mais elevada entre os mais velhos.

Entre as crianças, no entanto, os impactos tanto em hospitalizações quanto em óbitos são inferiores aos observados atualmente para os vírus VSR e rinovírus. Já para os idosos, a incidência e a mortalidade de Srag por Covid-19 se aproxima dos mesmos índices por influenza A.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil

Acre e Rondônia ficam sem energia elétrica

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou, na tarde desta quinta-feira (22), que houve interrupção no fornecimento de energia elétrica nos estados do Acre e de Rondônia. A ocorrência foi registrada às 16h47.

“Houve perda do sistema de transmissão em corrente contínua do Complexo Madeira, além do sistema de transmissão em 230 kV que interliga os estados do Acre e Rondônia ao SIN [Sistema Interligado Nacional]”, informou o órgão.

A recomposição da carga começou por volta das 17h10 e segue em andamento, devendo durar algumas horas. As causas do problema ainda não foram apontadas.

A Energisa, distribuidora de energia no Acre e em Rondônia, informou que a queda de energia afetou todo o estado do Acre, em razão de um evento externo no Sistema Interligado Nacional.

Sala de situação

Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que o chefe da pasta, Alexandre Silveira, determinou a abertura imediata de sala de situação, com participação do ONS, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do corpo técnico do ministério, “para garantir celeridade à recomposição do sistema e acompanhar as demais tratativas sobre a ocorrência”. As condições de atendimento do sistema elétrico brasileiro permanecem confiáveis, enfatizou o MME.

Na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada no início de agosto, o ONS recomendou o acionamento de termelétricas a gás natural e a redução do uso de usinas hidrelétricas da Região Norte, para preservar os rios e os recursos hídricos, em decorrência da seca.

Fonte:Agência Brasil

           

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Brasil

Mega-Sena não ganhador; prêmio acumula e vai chegar R$ 33 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.765 da Mega-Sena, sorteadas nessa quinta-feira (22) em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, no sábado (24), será de R$ 33 milhões.

Foram sorteadas as dezenas 08 – 12 – 34- 39 – 43 – 47

A quina teve 66 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 35.663,33. Os 3.707 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 907,07.

Por JC

           

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