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Saúde

Casos de COVID voltam a subir e especialistas recomendam uso de máscaras

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Depois de um respiro com o afrouxamento das restrições sanitárias, o Brasil tem apresentado nova alta de casos da covid-19. Os números subiram em janeiro, com a maior circulação de pessoas nas festas de fim de ano, caíram em março e, agora, voltam a crescer. Há ainda um problema que pode agravar a situação: a subnotificação de casos em razão do amplo uso de autotestes adquiridos em farmácias.

Uma pesquisa conduzida pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) revelou que positivos de testes rápidos feitos na primeira quinzena deste mês estão 54% acima do total registrado em abril. Dados do Ministério da Saúde confirmam a tendência. Na última terça-feira (17/5), a pasta divulgou um levantamento mostrando aumento de 28% na média móvel de registros de casos.

Esse movimento tem chance de ser ainda mais significativo, já que pode ser mascarado pelos autotestes – são 31 kits aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Acontece que os resultados desse tipo de exame não precisam ser notificados às autoridades, de modo que não são incluídos nas estatísticas.

“O aumento de casos neste momento já era esperado, porque a gente suspendeu as medidas que atuavam para tentar a redução da transmissão. Com isso, há uma redução dessa força de contenção, e o vírus ganha espaço”, afirma o epidemiologista e professor da Universidade de Brasília Jonas Brant. Para ele, os testes realizados em casa, “sem dúvida, dificultam o entendimento da situação”, porque perde-se a precisão do volume de casos leves, estágio em que muitos optam por não buscar atendimento.

A avaliação é confirmada por Marcelo Gomes, coordenador do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Existe a recomendação de que as pessoas que fizerem o autoteste e tenham resultado positivo busquem atendimento, até para ter as orientações adequadas e para a própria notificação de casos, que é feita pelo profissional de saúde. Mas a gente sabe que isso, infelizmente, não vai ser a rotina.”

Na visão do especialista, o cenário preocupa e atrapalha o acompanhamento do desempenho real da doença, mas não impede a atuação dos profissionais. Ainda, os autotestes dão mais agilidade à população, já que o indivíduo pode fazer o autoisolamento sem depender da exposição em um ambiente vulnerável.

Retomada de restrições

Devido ao aumento de casos da covid-19, algumas instituições de ensino no país decidiram restabelecer a adoção de medidas sanitárias contra o novo coronavírus. Foi o caso de três escolas públicas em São Paulo, que precisaram suspender as aulas presenciais para evitar que a doença se espalhasse, retomando o sistema de ensino remoto. Os surtos aconteceram nos municípios de Santo André, São Caetano do Sul e na capital, São Paulo.

Em Belo Horizonte (MG), duas escolas da rede privada também voltaram ao ensino a distância, por um período de pelo menos 10 dias, depois que 10% dos alunos contraíram o vírus. Além disso, as atividades no campus foram interrompidas para estudantes de Medicina e Pedagogia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Londrina (PR), Aguaí (SP), Diadema (SP) e Serra Negra (SP) determinaram o retorno do uso obrigatório de máscaras nas escolas. Em Cuiabá e Recife, a exigência do item de proteção está vigorando desde o retorno das atividades presenciais.

Fonte: Estado de Minas

 

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Saúde

Mioma Uterino: a importância de conhecer e tratar essa condição feminina

Veja algumas informações com a Dra. Bianca Bernardo, que é ginecologista e especialista em reprodução.

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Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.

Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.

A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. “O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos”, explica Bianca.

Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.

Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.

Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. “O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los”, afirma Bianca.

Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.

Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. “Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio”, aponta Bianca.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Dicas de Saúde: Infecções Vaginais Comuns

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1️⃣ Candidíase: Causada pelo fungo Candida, provoca coceira, corrimento branco e espesso, além de ardor ao urinar.

2️⃣ Vaginose Bacteriana: Caracterizada por um corrimento cinza e um odor forte. O desequilíbrio das bactérias vaginais é o principal responsável.

3️⃣ Tricomoníase: Uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode provocar corrimento amarelado ou esverdeado e coceira.

4️⃣ Clamídia: Outra IST que pode ser assintomática, mas também pode causar dor pélvica, corrimento e desconforto ao urinar.

5️⃣ Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramento entre as menstruações.

Se você suspeitar de alguma infecção, procure um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho  – Ginecologista e Obstetra

 

           

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Saúde

Espirros, coriza, nariz entupido e fungando… É gripe ou rinite alérgica?

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Espirros, coriza, nariz fungando, entupido e dormir de boca aberta parecem sinais de gripe. Esses sintomas, contudo, também são características de uma crise de rinite alérgica.

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) explica que, diferentemente da gripe, a rinite alérgica não é transmitida e não causa febre. O nariz entupido diariamente é o que mais incomoda o paciente com rinite, pois essa condição faz com que ele não consiga respirar de forma adequada. Isso faz com que o paciente recorra a medicações não recomendadas para esses casos.

A mudança de temperatura e ácaros podem ser desencadeadores das crises de rinite alérgica. O diagnóstico correto é fundamental para se ter sucesso no tratamento. Não se automedicar e procurar por um especialista para que ele possa identificar o tipo de rinite são os primeiros passos para o sucesso do tratamento.

Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica, mais comum após os 2 anos de idade. Essa condição atinge cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC).

Confira abaixo 8 dicas para prevenir crises de rinite:

  1. Faça o controle ambiental, com retirada de objetos que podem acumular ácaros, como cortinas e tapetes.
  2. Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos. Se possível, limpe-os mensalmente.
  3. Evite a exposição a temperaturas ambientes muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.
  4. Evite o uso de vassouras e espanadores. Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais duas vezes por semana. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.
  5. Lave as roupas de inverno que estão guardadas antes de começar a usá-las.
  6. Encape colchão e travesseiro com capa impermeável.
  7. Evite bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos de tecido para que possam ser lavados com frequência.
  8. Deixe o ambiente iluminado e bem arejado.

Como tratar a rinite?

O uso de medicações e imunoterapia, conhecidas como vacinas para alergias, são formas de tratamento que podem ser definidas pelo especialista de acordo com o tipo de rinite que for diagnosticada.

Rinite é contagiosa?

A rinite alérgica não é contagiosa e pode começar em qualquer período da vida, porém, é pouco frequente antes dos 12 meses de idade.

Sintomas da rinite

Os sintomas clássicos da rinite alérgica são: crises de espirros, coriza clarinha, coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.

Fonte: JC

           

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