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China promete ‘abordagem humana’ da Covid e acelera relaxamento de restrições

Em Pequim, idosos e pessoas que estudam ou trabalham remotamente serão dispensados da obrigação de fazer testes diários de detecção de Covid.

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Uma das principais autoridades da China responsáveis pelas diretrizes do combate à pandemia de coronavírus sinalizou nesta quinta-feira (1º) uma mudança no enfrentamento à crise sanitária.

Ainda é cedo para falar no fim da Covid zero, política restritiva que provocou a maior onda de manifestações da história recente do país, mas a vice-primeira-ministra Sun Chunlan prometeu uma “abordagem mais humana” em discurso à Comissão Nacional de Saúde.

Embora não tenha citado diretamente os protestos que se espalharam por grandes cidades chinesas, as falas de Sun foram vistas como uma resposta aos atos e o prenúncio de mais flexibilizações das regras de quarentena e isolamento que entidades como a OMS classificam de insustentáveis.

“O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. À medida que a patogenicidade do vírus ômicron enfraquece, mais pessoas são vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada”, disse a vice-primeira-ministra, de acordo com a agência estatal Xinhua.

A menção à diminuição da capacidade do vírus em provocar quadros graves da doença contrasta com as reiteradas ressalvas nos discursos de Sun acerca da letalidade da Covid-19. “Depois de quase três anos lutando contra a epidemia, o sistema médico e de saúde de nosso país resistiu ao teste”, disse.

Ela também pediu mais esforços para otimizar as estratégias de combate à Covid, em especial os testes obrigatórios, os protocolos de isolamento em centros de quarentena e as campanhas de vacinação. Segundo ela, a China “sempre colocou a saúde e a segurança das pessoas em primeiro lugar e lidou efetivamente com as incertezas da Covid-19 com uma estratégia consistente e medidas flexíveis”.

A imprensa estatal também parece ter iniciado um movimento no sentido de tranquilizar a população. O Global Times, por exemplo, destacou nesta quarta (30) “as medidas flexíveis implementadas em toda a China para garantir a subsistência das pessoas”. Hu Xijin, ex-editor do jornal alinhado ao Partido Comunista Chinês, citou o alívio das restrições em partes do país e o discurso de Sun para afirmar que “a China está acelerando para deixar de lado os lockdowns em grande escala”.

Em Pequim, idosos e pessoas que estudam ou trabalham remotamente serão dispensados da obrigação de fazer testes diários de detecção de Covid. Os moradores da capital, no entanto, precisarão apresentar um exame com resultado negativo de menos de 48 horas para ter acesso a locais públicos.
Guangzhou, capital da província de Guangdong, palco de alguns dos maiores protestos nos últimos dias, abriu caminho para as mudanças, diminuindo restrições e permitindo que pessoas que tiveram contato com pacientes infectados fiquem em quarentena em casa, de acordo com o governo e a mídia local.

A mesma medida deve se aplicar às cidades de Chongqing e Dongguan, também em Guangdong. Um distrito na cidade de Ordos, na província da Mongólia Interior, interrompeu temporariamente todos os testes de Covid nesta quinta-feira devido ao clima frio, com a imprensa estatal dizendo que a mudança demonstra o lado humanitário do controle epidêmico.

Em Xangai, 24 distritos antes descritos como áreas de “alto risco” foram liberados de medidas de lockdown. O mesmo se deu em Gaungzhou, mas em 11 distritos. As duas megacidades, no entanto, vêm registrando aumento de casos de coronavírus.
Os protestos contra as restrições e, em particular, contra o dirigente Xi Jinping continuam em menor escala inclusive em formas criativas e inusuais para driblar a repressão e a censura do regime.

Nesta quinta, passageiros de trem de Xangai relataram ter recebido em seus celulares um documento dizendo que a China só melhoraria se houvesse uma suspensão total do lockdown e se Xi renunciasse -expectativa altamente improvável para o líder que conquistou um inédito terceiro mandato.

Na quarta (30), o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou que a repressão de Pequim aos protestos é um sinal de fraqueza. Nesta quinta, o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, retrucou: “Os EUA devem responder às necessidades de sua própria população e cuidar de seus próprios assuntos.”

Por Folhapress

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Brasileira é condenada a prisão na Suíça acusada de sequestrar filha

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Uma brasileira de 49 anos que se mudou para a Suíça para ficar perto da filha adolescente -repatriada pela Convenção de Haia- foi condenada pela Justiça do país a 34 meses de prisão em regime fechado por sequestro qualificado e privação de liberdade.

A sentença é do dia 12 de setembro. Neide da Silva Heiniger, a brasileira em questão, está fazendo uma vaquinha online para pagar a assistência jurídica e recorrer da decisão.

A Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, conhecida como Convenção de Haia, determina que os Estados garantam o retorno imediato de crianças retiradas ilegalmente (sem autorização de um dos genitores) dos países onde moravam.
O Brasil é signatário do acordo desde 1999.

A filha de Neide nasceu na Suíça e, quando tinha 7 anos, viajou com a mãe para São Luís (MA). Separada do pai da criança, um suíço a quem acusa de violência doméstica e sexual, Neide não retornou para o país.

O pai – que nega as acusações – acionou a Convenção de Haia e, em 2022, quando tinha 12 anos, a criança foi repatriada. Neide afirma que a filha se recusava a se separar dela e, para conseguir embarcar, precisou ser dopada.

Na sequência, Neide se mudou para a Suíça, apesar do risco de ser presa. Ela vive desde então em um estúdio sem aquecimento na cidade de Interlaken, onde a temperatura fica abaixo de zero no inverno.

Durante um ano, teve autorização para fazer visitas à filha monitoradas por uma assistente social, a cada 15 dias, por duas horas. Há 11 meses as visitas foram suspensas, após vitória do pai na justiça.

A mulher não domina o idioma local, alemão, e vive com a ajuda de custo do governo suíço, de 900 francos mensais (cerca de R$ 5.800).

Uma organização que auxilia mulheres brasileiras no exterior, o Gambe, enviou ofício para o Ministério das Mulheres e para o Ministério das Relações Exteriores pedindo apoio para Neide Heiniger.

Por Folhapress

           

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Parlamento Europeu reconhece o opositor Edmundo González como presidente da Venezuela

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O Parlamento Europeu reconheceu, nesta quinta-feira (19), o opositor Edmundo González Urrutia como o “presidente legítimo e democraticamente eleito” da Venezuela, depois da contestada reeleição de Nicolás Maduro em 28 de julho.

Em uma resolução aprovada por 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções, os eurodeputados instam a comunidade internacional a exercer “toda a pressão possível sobre o governo de Maduro e o seu círculo mais próximo para que aceitem a vontade democrática do povo venezuelano, reconhecendo Edmundo González Urrutia como presidente legítimo e democraticamente eleito da Venezuela”.

González Urrutia, refugiado na Espanha desde 8 de setembro, reivindica a vitória nas eleições de 28 de julho sobre Maduro.

Maduro foi proclamado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031), que foi posteriormente validado pela Suprema Corte de Justiça. Ambas as instituições são acusadas de servir ao governo.

“Agradeço ao Parlamento Europeu por este reconhecimento que me transcende; é o reconhecimento da vontade soberana do povo da Venezuela e da voz estrondosa de uma maioria que exige que a verdade seja respeitada”, reagiu González Urrutia na rede social X.

O opositor publicou um vídeo no qual reitera que sua decisão de deixar a Venezuela foi tomada devido a “pressões indescritíveis” e “ameaças extremas” e acusa o governo chavista de desencadear “uma terrível onda de repressão”.

A oposição venezuelana, liderada por González Urrutia e María Corina Machado, denunciou fraude e publicou em um site cópias de 80% dos relatórios eleitorais, que, segundo ela, comprovam sua vitória.

A União Europeia (UE) rejeita a reeleição de Maduro, mas não designa González Urrutia como “presidente eleito” e pede a publicação oficial do número total das atas eleitorais.

O chefe da diplomacia da Comissão Europeia (órgão Executivo da UE), Josep Borrell, chamou no domingo o governo de Maduro de “ditatorial”.

O Parlamento Europeu instou a UE, em sua resolução, a “fazer todo o possível para garantir” que González Urrutia possa assumir o cargo em 10 de janeiro de 2025.

Os parlamentares também observaram que os relatórios das missões internacionais de observação eleitoral indicam “claramente” que as eleições “não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral”.

Em agosto, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Peru, Equador, Costa Rica e Panamá reconheceram a vitória de González Urrutia nas eleições.

Brasil, México e Colômbia, que se ofereceram como mediadores entre o governo de Maduro e a oposição, exigiram a apresentação dos registros eleitorais.

Fonte: AFP

           

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Menino de 12 anos salva pai durante ataque de urso de 90kg

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Um garoto de 12 anos salvou a vida de seu pai durante um ataque de um urso-negro no oeste de Wisconsin, nos Estados Unidos. Owen Beierman agiu rapidamente ao disparar uma arma e matar o urso de 90 quilos que estava atacando seu pai, Ryan Beierman, de 43 anos, prendendo-o no chão e mordendo seu rosto.

O incidente ocorreu em uma área florestal próxima à cabana da família. Ryan relembra os momentos de tensão: “Eu estava deitado de costas, sendo atacado. Owen foi um verdadeiro herói. Ele atirou no urso e o matou em cima de mim”, relatou ao Minnesota Star Tribune. Apesar do ataque, Ryan sobreviveu, mas ficou com uma grande cicatriz no rosto e ferimentos nos braços e pernas.

Descrevendo o ataque, Ryan disse que o urso estava em posição de ataque, comparando-o a um gato prestes a pular. “Quando percebi, ele já estava em cima de mim. Me atacou e me derrubou. O urso lutava por sua vida, e eu lutava pela minha”, lembrou.

Inicialmente, Ryan tentou usar sua arma de fogo para dar um tiro de advertência e afastar o urso, mas a estratégia não funcionou. O ataque ocorreu depois que pai e filho, que estavam caçando, haviam disparado contra o mesmo urso mais cedo, ferindo-o. Ao encontrá-lo novamente, o animal partiu para o ataque. Foi então que Owen, percebendo o perigo, atirou para salvar o pai.

“Tudo o que eu via eram as garras e os dentes. Levantei o braço direito para tentar me defender. Lembro-me claramente da primeira mordida”, contou Ryan, acrescentando que o urso continuava a atacá-lo sem parar. “Eu achava que ele não ia me soltar”, disse. Foi nesse momento que ele viu o clarão da arma disparada pelo filho, e a bala derrubou o urso.

Vizinhos próximos ouviram a confusão e rapidamente ajudaram a levar pai e filho ao hospital.

Ryan, orgulhoso da atitude do filho, afirmou: “Owen se manteve firme durante o ataque. Foi incrível. Mas depois que tudo acabou, ficou claro que ele estava muito abalado com a situação.”

Sobre o futuro, Ryan brincou: “Disse à minha esposa que não caçaria mais ursos. Agora, não sei… ela certamente vai ter algo a dizer sobre isso. Foi uma noite infernal, para dizer o mínimo.”

O Departamento de Recursos Naturais do Wisconsin confirmou que a caçada estava dentro da legalidade e reconheceu o incidente.

Foto  Ryan Beierman

Por Notícias ao Minuto

           

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