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Saúde

Cidade de São Paulo tem 42 vezes mais casos de dengue do que no mesmo período de 2023

O mês com mais notificações, em 2024, ainda é abril, com 173.497 casos.

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A cidade de São Paulo registrou 480.191 casos de dengue até 12 junho de 2024. O número é 42 vezes maior que o mesmo período do ano passado, quando 11.320 pessoas foram infectadas.

Os dados, que são provisórios, estão no boletim epidemiológico de arboviroses divulgado nesta segunda-feira (17) pela Secretaria Municipal da Saúde.

Do total, 127.619 ocorreram em maio. O registro é três vezes maior do que a soma de todos os casos confirmados nesse mês desde 2015 (35.919).

O mês com mais notificações, em 2024, ainda é abril, com 173.497 casos.

Apesar dos números, a dengue está desacelerando em São Paulo. Na semana epidemiológica 19 -de 5 a 11 de maio-, foram registrados 40.378 novos casos de dengue. Na seguinte, caiu para 33.794. Nas semanas 21, 22, 23 e 24 a cidade contabilizou 20.628, 10.950, 2.718 e 77 novas infecções, respectivamente.

Vale ressaltar que, de acordo com o calendário epidemiológico, a semana 24 terminou no dia 15 de junho, mas o boletim considerou os dados até o dia 12 do referido mês.

A dengue já matou 222 pessoas na capital paulista. Outros 441 permanecem em investigação. Até o dia 5 de junho, 212 haviam morrido em decorrência da dengue na cidade.

A anormalidade nos casos acompanhou a do termômetro. Em maio de 2024, a temperatura máxima média em São Paulo atingiu 27,3°C, ultrapassando a média climatológica normal de 23,4°C.

Em 17 dias do mês as temperaturas ficaram acima de 29°C, um novo patamar para as máximas de maio na região, de acordo com o Inmet.

“Por ser uma doença atrelada a altas temperaturas e umidade, o número de casos tende a diminuir. Não só em São Paulo, como todo hemisfério sul. Pode-se dizer que o pior já passou. Mas voltaremos a ter problemas em dezembro deste ano”, afirma Kleber Luz, coordenador do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia.

“A mudança climática e as nossas condições de cidade, com muito lixo, com muitas áreas que favorecem o desenvolvimento do vetor, mostram que nós temos que ficar sempre atentos. Há muito o que aprender. E a lição de casa começa na cidade, na sua casa. Cada um tem que manter o hábito de procurar criadouros do mosquito e evitar dar chance para que o Aedes aegypti se reproduza”, reforça Evaldo Stanislau de Araújo, infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A Secretaria Municipal da Saúde instalou 50 tendas auxiliares para ampliar o atendimento aos casos suspeitos e confirmados de dengue na capital. Todas continuam ativas até o momento.

Outras medidas adotadas pela pasta para atender à alta demanda da dengue foram a ampliação do horário de funcionamento das AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) para até as 22h e reforço do quadro de profissionais.

A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve com sintomas como febre alta (acima de 38°C), dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Quando os sintomas são leves, normalmente os médicos recomendam que o tratamento seja feito em casa.

Além dos sintomas leves, há também os “sinais de alarme” assim chamados pelos médicos, por sinalizarem que aquele paciente pode ter complicações pela doença.

Esses sinais incluem dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e hipotensão postural (tontura ao levantar). Nesses casos é necessária a internação do paciente.

Ao contrário do que muita gente pensa, esses sinais não costumam surgir no início da infecção. Eles aparecem na chamada fase crítica da doença -entre o quinto e sétimo dia após o início dos primeiros sintomas.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

Sangue fala: desvendando os segredos das deficiências nutricionais

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Um simples exame de sangue rotineiro pode revelar potenciais problemas de saúde. As deficiências nutricionais indicadas nesses testes podem ocasionar doenças como anemia e osteoporose, além de comprometer o sistema imunológico.

“A frequência dos exames de sangue para avaliar deficiências nutricionais depende de vários fatores, incluindo idade, sexo, estado de saúde geral, histórico médico e dieta”, explica Alberto Barros, clínico geral.

E chama atenção para a frequência desses exames: “Pessoas saudáveis têm que fazer uma vez ao ano durante um check-up de rotina. Já os grupos de risco (idosos, gestantes, vegetarianos/veganos, pessoas com condições crônicas) podem precisar de exames mais frequentes, a cada 3-6 meses, conforme orientação médica.”

Outros grupos precisam de monitoramento mais frequente, a exemplo dos vegetarianos e veganos, para monitorar nutrientes como B12, ferro e zinco. Também estão incluídas pessoas com condições crônicas (como doenças gastrointestinais), cuja condição pode interferir na absorção de nutrientes; e atletas, para monitorar níveis de nutrientes que podem afetar o desempenho e a recuperação.

O médico lista as substâncias analisadas no teste de rotina:

  • Ferro: através de hemograma, ferritina, transferrina e capacidade de ligação do ferro;
  • Cálcio: através da dosagem de cálcio sérico;
  • Magnésio: através da dosagem sérica;
  • Proteínas e Albumina: através de exames de proteínas totais e frações;
  • Vitamina A, E e K: através de dosagens específicas;
  • Vitamina B12 e ácido Fólico: através da dosagem sérica;
  • Vitamina D: através da 25-hidroxivitamina D;
  • Zinco: através da dosagem sérica;

Deficiências nutricionais

Alberto alerta para as consequências a longo prazo das deficiências nutricionais não tratadas:

  • Anemia, devido à deficiência de ferro, B12 ou ácido fólico;
  • Câncer, por deficiência de vitaminas antioxidantes (A, C, E);
  • Comprometimento do sistema imunológico, por causa da maior suscetibilidade a infecções;
  • Distúrbios metabólicos, como fadiga crônica e problemas de pele;
  • Doenças cardiovasculares, devido à deficiência de vitamina D e ômega-3;
  • Doenças ósseas, como osteoporose, devido à deficiência de cálcio e vitamina D;
  • Diabetes tipo 2, por causa da deficiência de magnésio;
  • Problemas neurológicos, como neuropatia periférica, devido à deficiência de B12.

Como prevenir

Para evitar essas deficiências, é fundamental uma dieta balanceada e nutritiva. Também é importante tratar doenças que afetam a absorção de nutrientes e realizar exames de sangue periodicamente.

Outras formas de prevenção dessas deficiências são realizar atividade física regular e ter exposição ao sol regular para estimular a produção de vitamina D. “Em alguns casos, o médico pode orientar ao paciente algum tipo de suplementação”, finaliza Alberto.

Fonte: JC

           

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Saúde

Queimadura causa 14 mil internações no SUS de crianças e adolescentes

O levantamento abrangeu somente os casos graves, com indicação de acompanhamento hospitalar.

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Pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revela que nos últimos dois anos, foram registradas em torno de 14 mil hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) de crianças e adolescentes devido a acidentes com queimaduras. Em 2022, foram 6.924 casos e, em 2023, 6.981. Em média, o SUS registra cerca de 20 hospitalizações diárias por queimaduras na faixa etária de zero a 19 anos. O levantamento abrangeu somente os casos graves, com indicação de acompanhamento hospitalar.

A sondagem aponta que crianças de 1 a 4 anos de idade são as maiores vítimas, totalizando 6,4 mil internações, em 2022 e 2023. Em seguida, aparecem as faixas de cinco a nove anos (2.735 casos); de 15 a 19 anos (1.893); de dez a 14 anos (1.825); e os menores de um ano (1.051).

De acordo com a SBP, o ranking de internações por queimaduras nos estados é liderado pelo Paraná, com 1.730 registros, seguido por São Paulo (1.709), Bahia (1.572), Rio de Janeiro (1.126) e Minas Gerais (1.006). Por regiões, houve aumento de hospitalizações no Norte, que evoluíram de 570, em 2022, para 575, em 2023; no Nordeste (de 1.899 para 2.038), no Sudeste (de 2.093 para 2.124) e no Sul (de 1.573 para 1.607). Somente na Região Centro-Oeste registrou queda nas internações no período pesquisado, de 789 para 637.

Em relação a óbitos por queimaduras, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde aponta que no período mais recente disponível, correspondente aos anos de 2022 e 2021, cerca de 700 crianças e adolescentes foram vítimas desse tipo de acidente.

As queimaduras costumam acontecer em crianças pequenas, na maioria dos casos, como consequência do descuido dos adultos, destacou o presidente da SBP, Clóvis Francisco Constantino. Segundo ele, a vigilância constante dos pais e responsáveis é indispensável diante de várias situações no dia a dia que podem representar risco. Mas, “se houver prevenção, é completamente possível evitar esses acidentes”, manifestou.

Embora o perigo das queimaduras em crianças e adolescentes ocorra durante todo o ano, a presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento às Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP, Luci Pfeiffer, destacou que a atenção deve ser redobrada durante os festejos juninos que se estendem de junho até agosto, em muitos municípios.

Ela ressaltou, entretanto, em entrevista à Agência Brasil, que “o cuidado com a criança deve ser sempre. A gente fala que até o quarto ano de vida, 80% das queimaduras acontecem dentro da cozinha. Por isso, os cuidados da criança pequena são passivos, ou seja, mesmo que eu não esteja cuidando, a criança não vai chegar ao risco”.

Segundo a médica, uma precaução é colocar um portão na cozinha. Crianças não podem entrar na cozinha quando estão sendo preparadas comidas no fogão ou no forno. “A queimadura no forno de palma de mão é horrorosa, porque dá sequelas para toda a vida, porque a criança não tem desenvolvimento motor para tirar a mão, primeiro porque ela gruda e, depois, ainda não tem atividade motora para ficar de pé e sair correndo. Ela fica ali, queimando a mão”, destacou.

Luci Pfeiffer alertou que durante os festejos juninos, sob a desculpa das comemorações, ocorre uma desproteção ainda maior com crianças e adolescentes. Lembrou que em várias cidades ainda são vendidos fogos de artifício em ruas e estradas para pessoas de qualquer idade. “O dano do fogo de artifício não é só a queimadura que pode acontecer, mas é algo terrível quando foguetes, também chamados rojões em algumas localidades, são acesos e podem estourar para trás, provocando a perda da mão. Não é só a queimadura. A explosão leva à perda da mão da criança e de adultos também. Isso acontece muito nessa época do ano”.

A pediatra deixou claro que fogos de artifício não são brinquedos e não devem ser manuseados por crianças e adolescentes. E quem for manusear deve acender os fogos à distância e com todas as medidas de proteção. “Por isso, o nosso alerta: uma queimadura é uma dor para a vida inteira, porque é a dor do momento, depois a dor da cicatriz e, muitas vezes, a incapacidade que ela provoca”.

Outra coisa é a fogueira. As músicas falam em pular a fogueira. Luci advertiu, porém, que fogo queima a roupa, queima a pele, deixa cicatrizes. Fogueiras têm de ser cercadas, para que nenhuma criatura chegue perto. Destacou que na atualidade, com o uso de celulares, pode ocorrer que alguém venha correndo, tropece e caia na fogueira. “São danos irreparáveis”. Sublinhou também que nessa época festiva de São João, soltar balões é uma atividade proibida no Brasil, pelos incêndios que pode provocar e pelas queimaduras que podem causar em quem manuseia esses artefatos.

As principais orientações da SBP para evitar acidentes com queimaduras podem ser conferidas no site da SBP.

Foto  Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Saúde

Anvisa emite informe de segurança sobre reações adversas a cosméticos

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou informe de segurança sobre a importância de reconhecer e relatar reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos. “Produtos cosméticos são amplamente utilizados e geralmente seguros, mas é essencial estar atento a qualquer reação adversa que possa surgir”, destaca a Anvisa.

A proposta do documento é garantir que os consumidores estejam cientes dos sinais de possíveis reações adversas e da necessidade de registrar essas ocorrências nos canais oficiais da agência. “O registro nos canais da Anvisa é fundamental para que a agência possa tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos produtos disponíveis no mercado brasileiro.

Os relatos de reações adversas à saúde podem ser registrados por meio dos seguintes canais:

– cidadãos: relato pelo Limesurvey ou e-Notivisa;

– empresas e profissionais de saúde: relato pelo Notivisa (após cadastro);

– outros profissionais: relato pelo Limesurvey.

Sintomas

No informe, a Anvisa destaca que as reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos podem variar em gravidade, desde irritações leves na pele até reações alérgicas graves que necessitam de atenção médica imediata.

Alguns sinais de reações adversas incluem:

– irritação cutânea: vermelhidão, coceira, queimação, ardência ou descamação na área de aplicação do produto;

– inchaço ou edema: aumento anormal de volume na pele ou tecidos adjacentes após o uso do produto;

– erupções cutâneas: lesões cutâneas, manchas, bolhas ou erupções que não estavam presentes anteriormente;

– sensibilidade extrema: aumento da sensibilidade da pele a outros produtos ou substâncias após o uso do produto cosmético.

Outros sinais citados pela agência são tontura, falta de ar, náuseas ou outros sintomas sistêmicos que possam indicar uma reação alérgica generalizada.

Recomendações

A Anvisa reforça a importância de conferir se os produtos cosméticos a serem adquiridos estão devidamente regulamentados na agência, além de seguir as instruções de uso.

Para verificar se um produto cosmético está regularizado é preciso identificar, no rótulo, o número do processo na Anvisa. Esse número começa com 25351 e segue o modelo 25351.XXXXXX/20XX-YY. A consulta pode ser feita no endereço eletrônico.

Caso o consumidor experimente qualquer um dos sinais de reações adversas mencionados anteriormente, as recomendações incluem:

– interromper o uso do produto: pare imediatamente de usar o produto cosmético que causou a reação adversa;

– lavar a área afetada: lave delicadamente a área afetada com água em abundância para remover qualquer resíduo do produto;

– procurar atendimento médico se os sintomas persistirem, piorarem ou se espalharem para outras áreas do corpo.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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