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Saúde

Cidades com extrema desigualdade sofrem mais com tuberculose

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Nas cidades com melhor condição socioeconômica, as prisões concentram ainda grande número de doentes.

tuberculose tem maior incidência, tanto na população prisional como na população em geral, em municípios com extrema desigualdade na distribuição de renda. Em localidades com boa distribuição de renda, a incidência da doença é menor.

A conclusão é de pesquisa de doutorado de Daniele Maria Pelissari e do professor Fredi Alexander Diaz Quijano, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o estudo, nas cidades com maior desigualdade a população não encarcerada também está submetida a condições de fragilidade econômica e vulnerabilidade social, o que determina a incidência da tuberculose.

Já nas cidades com melhor condição socioeconômica, as prisões concentram ainda grande número de doentes porque têm condições mais vulneráveis.

“Identificamos que a importância relativa da exposição às prisões sobre a incidência da tuberculose varia segundo as condições socioeconômicas dos municípios. Isso significa que estratégias focalizadas para o fim da tuberculose devem considerar o contexto socioeconômico”, explicou Daniele.

Nas cidades com extrema desigualdade de distribuição de renda, a incidência da tuberculose na população prisional é de 1041,2 pessoas por 100 mil pessoas privadas de liberdade ao ano. Entre a população não prisional, a incidência é de 67,5 pessoas por 100 mil pessoas ao ano.

Já nos municípios com boa distribuição de renda, a incidência de tuberculose na população prisional é de 795,5 pessoas por 100 mil pessoas privadas de liberdade ao ano.

A incidência de tuberculose na população não prisional é de 35,6 pessoas por 100 mil pessoas ao ano.“A população em geral está bem assistida economicamente, então ela não adoece de uma doença relacionada à pobreza. Quem vai adoecer é quem está na prisão porque as condições são muito precárias”, disse Daniele sobre moradores de cidades com menor desigualdade.

No estudo, os pesquisadores avaliaram a associação entre a exposição às prisões, a taxa de incidência de tuberculose e sua interação com a desigualdade da distribuição de renda nos municípios de 2013 a 2015.

Foram analisadas 137.698 pessoas com tuberculose, das quais 10,7% eram privadas de liberdade em 954 cidades que em 2014 tinham pelo menos uma unidade prisional.

Os resultados, segundo a pesquisadora, podem nortear as ações contra a doença de acordo com a situação socioeconômica.

“Por exemplo, intervenções focadas na população prisional teriam um impacto substancial na incidência de tuberculose em cidades com boa distribuição de renda, pois aí a ocorrência da doença está mais concentrada em populações mais vulneráveis”, disse.

No entanto, nos locais com extrema desigualdade na distribuição de renda, as estratégias focalizadas para reduzir os efeitos de fatores socioeconômicos também devem ser priorizadas, segundo Daniele, “pois a população não encarcerada desses municípios também está em condições de vulnerabilidade”. Com informações da Agência Brasil.

 

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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