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Cientistas estudam possível ação da vitamina C na terapia de depressão

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Até as cascas da laranja podem ser aproveitadas (Foto: Reprodução/RBS TV)

Até as cascas da laranja podem ser aproveitadas (Foto: Reprodução/RBS TV)

Uma molécula simples e muito bem conhecida pela população é vista como esperança de evolução no tratamento de transtornos depressivos. O uso do ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C, em modelos de depressão em animais tem sido estudado há quase 10 anos por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Experimentos do grupo já demonstraram que o uso de ácido ascórbico em associação a três antidepressivos disponíveis – fluoxetina, imipramina e bupropiona – potencializou o efeito dos medicamentos em camundongos com sintomas de depressão. E mesmo a administração desses antidepressivos em doses menores do que seriam efetivas conseguiu reduzir os sintomas dos animais quando em associação com o ácido ascórbico.

“Os antidepressivos têm muitos efeitos adversos, que são inclusive motivo de abandono do tratamento. Se conseguirmos baixar essa dose ao associá-los com um agente sem efeitos colaterais, teria talvez uma estratégia terapêutica muito promissora no tratamento da depressão”, diz a pesquisadora Ana Lúcia Severo Rodrigues, que apresentou os resultados que seu grupo tem obtido nos últimos anos na 31ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), nesta quarta-feira (31), em Foz do Iguaçu.

Neuromodulador
Mas não é seu papel de vitamina o responsável pelos efeitos observados em animais, segundo Ana Lúcia. “O ácido ascórbico é conhecido pelo público como uma vitamina hidrossolúvel necessária na alimentação. Mas é uma substância que também modula a função do sistema nervoso”, explica.

Os efeitos positivos do ácido ascórbico foram observados em camundongos nos quais os sintomas depressivos foram induzidos por meio da administração do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), substância que tem ação inflamatória. O grupo de Ana Lúcia estuda o papel do TNF-alfa na depressão de caráter inflamatório, tipo de depressão apresentada por parte dos pacientes.

“O TNF-alfa seria um dos componentes envolvidos na resposta inflamatória que pode estar promovendo comportamento depressivo”, diz a pesquisadora. Ela acrescenta que estudos mostram que, quanto maior o nível de marcadores que indicam inflamação em pacientes com depressão, menor sua resposta aos remédios disponíveis.

O ácido ascórbico, por sua vez, atua em um sistema de neurotransmissores que pode estar envolvido com o mecanismo inflamatório desse tipo de depressão, por isso passou a ser estudado pelo grupo, que avalia se essa molécula pode ter como alvo o TNF-alfa.

Ana Lúcia lembra que, apesar de os resultados em animais serem promissores, ainda não são suficientes para recomendar o uso da estratégia a pacientes. Ainda são necessários testes clínicos, em humanos.

“A aprovação de testes clínicos neste caso pode ser mais simples, menos burocrática, pelo fato de ser um composto isento de efeitos colaterais, que já é utilizado para muitos outros fins. Mas quanto à indústria farmacêutica, é mais complicado, pois ela tem interesse de desenvolver novas moléculas e este é um composto acessível, barato”, diz a pesquisadora, acrescentando que por esse motivo não há apelo comercial para as pesquisas com ácido ascórbico.

(Do G1)

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Apac emite alerta de chuva para o Grande Recife, Agreste e Zona da Mata

O aviso é válido até este sábado (6).

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta de chuva para o Grande Recife e Zona da Mata, nesta sexta-feira (5). 
Para as duas regiões, o aviso, válido até este sábado (6), é de “estado de atenção”, o segundo dos três níveis de alerta meteorológico da agência.
Para o Agreste, foi emitido um alerta de “estado de observação”, o primeiro dos três níveis de aviso.
Um distúrbio ondulatório de leste deve provocar pancadas de chuva. Na Mata Norte, Região Metropolitana do Recife e Mata Sul, a previsão indica precipitação de intensidade moderada a forte nesta sexta, se estendendo ao longo deste sábado (06).
Segundo Romilson Ferreira, meteorologista da Apac, as chuvas podem se estender até o Sertão pernambucano, mas se concentram com maior intensidade no litoral, principalmente na madrugada e na manhã deste sábado.
Foto: Antônio Gois/DP
Por: Mareu Araújo

           

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Cometa descoberto em 1815 poderá ser visto neste final de semana

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

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Os entusiastas da astronomia poderão ter uma chance rara na noite deste sábado (6) de observar mais de perto o cometa 13P/Olbers. O corpo celeste alcançará seu brilho máximo neste final de semana. O cometa fica visível apenas a cada 69 anos -parecido com o famoso Halley.

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

A visibilidade de um cometa depende de sua rota, segundo Rodrigo Ogando, astrofísico do Observatório Nacional. “Se ele chega pelo norte, será mais visível do Hemisfério Norte, por exemplo”, explica o especialista. Nesta semana, o 13P/Olbers estará a uma distância de cerca de 280 milhões de km da Terra.

Em comparação, o cometa Halley passou a 63 milhões de km de distância da Terra em sua última aparição, em 1986. “É um processo de semanas até um cometa se aproximar da Terra, às vezes até meses, então demora muito para ficar visível”, comenta Ogando.

A visibilidade de cometas também pode ser menor do de outros corpos celestes, de acordo com o astrofísico, porque a luz destes objetos é difusa -ao contrário das estrelas, que têm luz concentrada e, por isso, são mais visíveis.

A órbita do cometa é outro fator a ser considerado para determinar sua visibilidade. “Os cometas têm órbitas elípticas alongadas e alguns têm uma órbita mais fechada, então passam perto da Terra de tempos em tempos, enquanto outros têm ela mais aberta, aí passam e vão embora”, diz o astrofísico.

Para achar um cometa, é preciso olhar para o céu constantemente. “Os corpos do Sistema Solar estão sempre em movimento, diferentemente das estrelas, que são fixas”, afirma Ogando. “Então, se você observar a mesma região do céu ao longo de dias, semanas, meses, você identifica coisas se mexendo e faz o trabalho de investigação, compara com relatos do passado.”

Mesmo sem equipamentos digitais como os atuais, astrônomos do passado fizeram registros que foram importantes para identificar cometas hoje conhecidos. O primeiro que se tem do Halley, por exemplo, é de 239 a.C. O 13P/Olbers, que se aproxima da Terra neste mês, foi visto pela primeira vez em 1815 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers (1758-1840).

“O método é sempre mais ou menos o mesmo, o que muda são os instrumentos”, afirma Ogando. Em 2021, o cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli, descobriu o maior cometa já avistado da Terra, chamado de C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein). Para isso, ele olhou para os céus -e para dados sobre corpos celestes- do passado por meio dos registros feitos pelo telescópio Hubble entre 2014 e 2019 e o ponto de luz distante chamou sua atenção.

Para observar corpos celestes, no entanto, nem sempre é preciso um telescópio moderno ou um banco de dados complexo. Algumas iniciativas, como a de Caça Asteroides, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), permitem a observação do céu pela tela do computador. “A astronomia tem esse encantamento e tem formas acessíveis de descobrir coisas, não precisa ter acesso ao Hubble”, diz Ogando.

Foto Dan Bartlett

Por Folhapress

           

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Vereador Cicero Wilton Oliveira participa de assinatura de ordem de serviço de cinco grandes obras em Moreilândia

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O Vereador de Moreilândia, Cícero Wilton Oliveira (PSB), participou nesta sexta-feira,05, da assinatura de ordens de serviços de cinco grandes obras no município pernambucano.

Estiveram presentes o prefeito Teto Teixeira (PDT), e os vereadores da cidade. Entre as obras que serão realizadas, estão a reforma e ampliação da UBS José Queiroz; reforma e ampliação da UBS Santo Expedito no Sítio Canta Galo; requalificação da Avenida Coronel Romão Sampaio; construção de duas arenas modelo society na Serra Mandacaru e Fortalezinha.

Segundo o vereador, essas obras irão contribuir para saúde, mobilidade e qualidade de vida da população.

           

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