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Cinema: Inferno

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EUA, 16. 121 min. Direção de Ron Howard. Roteiro de David Koepp baseado em livro de Dan Brown . Com Tom Hanks, Ben Foster, Sidse Babett Knudsen, Felicity Jones, Omar Sy, Irrfan Kahn, Ana Ularu.

Os fãs podem ficar tranquilos porque esta terceira adaptação para o cinema de uma obra do escritor Dan Brown é fácil a mais emocionante e surpreendente da série de obras suas. A primeira que o revelou O Código da Vinci (06) era uma versão fiel de um livro best-seller que criou uma legião de fãs. O segundo Anjos e Demônios (09) foi menos memorável com o protagonista Robert Langdon (sempre Tom Hanks) enfrentando terrorismo no Vaticano. Talvez por isso que tenha demorado a chegar esta nova aventura, ainda que na trilogia estivesse sempre a assinatura do diretor Ron Howard, que fez Apollo 13 e ganhou o Oscar por Mente Brilhante, mas que com o tempo foi se tornando conservador e previsível. Ele deve ter percebido que os filmes de ação tinham mudado de “timing/tempo” e modo narrativo, porque optou por um thriller de ação que não para em nenhum momento. Não se absteve de um dos fortes da trilogia é que a viagem turística a lugares exóticos e fotogênicos da Itália, no caso com ênfase em Veneza e Florença. Mas o filme já começa com ação e não para mais. Adotando um estilo intenso que era marca registrada do falecido Tony Scott.

Nem sempre se entende tudo que se vê e se mostra, mas a impressão que fica é justificada (já que desde o primeiro momento do filme o herói Langdon sofreu um ataque que o leva para um hospital, onde sofre de delírios e parece ser vítima de atentados constantes de todos os tipos). Ou seja, o filme é como um quebra cabeça que o espectador tem a obrigação de resolver junto com os protagonistas. Mesmo consegue momentos de beleza cultural (visitamos por lugares secretos do museu velho de Florença) e de puro suspense (como o concerto musical que esta acontecendo num subterrâneo com uma espécie de lago/piscina com a cor vermelha.

Enfim, basta ficar sabendo que o ritmo é mais ágil que em outros da serie e que Hanks voltou a ficar confortável num personagem que sabe dominar, o elenco de apoio procurou ser internacional convocando o querido Omar Sy da França (de Os Intocáveis). O astro indiano Irrfan Kahn usa do humor para um bandido que muda de bandeira toda hora e para mim a maior figura é a radiante Sidse Knudsen, já balzaqueana (nasceu em 68 na Dinamarca) e que neste momento está fazendo sucesso também na teve HBO como a líder dos cientistas de Westworld. Uma notável figura que esteve com Hanks recentemente também Um Negócio nas Arábias, mas que por aqui era conhecida apenas pelo vencedor do Oscar Depois do Casamento. Há um outro personagem feminino importante que é a Doutora Sienna que desde o primeiro momento tenta ajudar Langdon e que é interpretada pela inglesa Felicity Jones (indicada ao Oscar por A Teoria de Tudo), que tem dente de coelho o que me deixa preocupado com seu futuro como heroína de Rogue One: uma História Star Wars! Será que tem fôlego para tanto?

Estou esquecendo de mencionar o que é talvez mais importante que é a base do argumento, nem tanto o Dante de Beatriz (que é muitas vezes mencionado para lhe dar um toque romântico) mas o ponto de partida, que é a proposta de um milionário jovem e excêntrico (Ben Foster) que acha que tem uma solução para o fim do excesso de população no planeta Terra o que vem a ser a motivação para toda a trama. 

Quem escreveu o script desta vez foi o roteirista David Koepp, que tem uma carreira menos ilustre como diretor, com manchas na carreira com o fracasso Mordecai e A Janela Secreta ambos com Johnny Depp, mas fez também outro filme da série que foi Anjos e Demônios (09) além de sucessos como o primeiro Homem Aranha, dois Jurassic Park, o primeiro Missão Impossível. Mas não desaponta e os 75 milhões anunciados de seu orçamento não são desperdiçados. Devemos ter em breve mais um da série: The Lost Symbol, sobre maçons.

Nota 8.
Por Antonio Felipe
Colunista de Cinema do Blog do Silva Lima

Brasil

Número de nascimentos no Brasil cai em 2022 e é o menor em 47 anos segundo IBGE

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Levantamento do IBGE mostra uma queda no número de crianças nascidas no Brasil em 2022 — o menor desde 1977.

Em 2022, nasceram 2.542.298 crianças no Brasil, enquanto em 2021 foram 2.635.854 – o que representa uma queda de 3,5%. Já em relação à média anual entre 2010 e 2019, a diminuição foi ainda maior, de 10,8% (2.850.430). Em 2010, foram 2.760.961 registros de nascimento.

Número de 2022 é o menor desde 1977, quando foram registrados 2.566.020 nascimentos.

Todas as regiões do Brasil registraram queda no número de nascidos. Nordeste e Norte tiveram os maiores decréscimos, com 6,7% e 3,8%, respectivamente.

O Sudeste lidera o número de registros de nascimento. Foram 979.328 bebês em 2022, uma queda de 2,6% referente a 2021. O número é superior em 278.418 nascimentos em relação à região Nordeste — segunda onde mais nascem pessoas.

Região Centro-Oeste tem retração. De acordo com a pesquisa, pouco mais de 222 mil pessoas nasceram na região no ano de 2022, uma queda de 1,6% em relação ao período de 2021,

Por UOL

           

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Haddad diz que é preciso insistir em acordo Mercosul-União Europeia

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (27), em São Paulo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai continuar insistindo em uma maior aproximação com a União Europeia. Para Haddad, um acordo entre o Mercosul e a União Europeia será benéfico para as duas partes e deve se fortalecer nos próximos anos.

A fala do ministro foi durante o 8º Fórum Econômico Brasil-França, que está sendo realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O evento conta com a presença do presidente da França, Emmanuel Macron, que é um dos críticos ao acordo entre Mercosul e União Europeia. Ele foi recebido no local pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Haddad comparou um possível acordo entre o Mercosul e a União Europeia com a aprovação da reforma tributária no Brasil. Segundo ele, o Brasil demorou 40 anos para aprovar a reforma tributária que “colocou um ponto final no caos tributário”. “Não devemos desistir desse acordo. Se foi possível aprovar a reforma tributária depois de 40 anos, por que não, depois de 20 [anos] aprovar um bom acordo União Europeia e o Mercosul?”, questionou o ministro.

No evento, que reuniu empresários e representantes dos governos dos dois países, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Antonio Ricardo Alvarez Alban, defendeu um avanço no acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

“Reconhecemos alguns desafios que tanto o Brasil quanto a França enfrentam em relação ao tratado. Entretanto, estamos confiantes de que, a longo prazo, os benefícios da integração das duas regiões vão superar as adversidades iniciais, proporcionando expressivos ganhos para Brasil e França e para os demais signatários do acordo”, disse.

A ideia foi reforçada pelo presidente da Fiesp, Josué Gomes. “O acordo comercial Brasil-Mercosul e União Europeia trará benefícios para as duas regiões, especialmente para a França, país rico em assuntos culturais e de tecnologia”.

Em sua fala, Haddad também citou que a economia brasileira vive um momento macroeconômico favorável, com inflação dentro da meta e crescimento do emprego. “Hoje saiu o resultado do Caged, que apontou que, no mês passado, em apenas um mês, criamos 306 mil novos postos de trabalho no Brasil. Em janeiro, mês regularmente mais fraco, geramos 180 mil postos de trabalho, o dobro do ano passado. Entendemos que a economia seguiu seu curso, sem pressionar os preços se soubermos administrar bem a política econômica”, falou.

Haddad também falou da expectativa do governo sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). “Nesse ano, as estimativas do governo preveem crescimento de 2,2%, mas elas devem ser revistas para um patamar de 2,5% para cima. Devemos surpreender as estimativas do mercado”, disse ele. “Estamos criando a infraestrutura econômica para o Brasil aumentar seu PIB potencial, que todos diziam que era menor que 2% até outro dia. Creio que, se o Brasil crescer menos que a média mundial, com as políticas que estão sendo adotadas, alguma coisa errada está acontecendo”, falou.

Para Haddad, a economia brasileira tende a se manter favorável e em crescimento com as reformas que foram encaminhadas para o Congresso e também com a “vantagem do Brasil na transformação ecológica”.

Antes de Haddad, o secretário nacional de transição energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, reforçou a importância da transição energética para o governo brasileiro. “O tema deste encontro, transformação ecológica, é caro para nós. Essa é a visão estratégica que orienta um amplo conjunto de políticas que estamos desenvolvendo [no governo]”, disse ele.

Segundo Barral, com esse processo, o governo brasileiro pretende universalizar e combater a pobreza energética no país. “Esse processo de transição energética precisa ser justo e inclusivo. Estamos falando de investimentos bilionários que vão chegar a várias regiões do país e vão exigir de nós esse compromisso de que o processo seja justo e inclusivo”, acrescentou.

Em seu discurso no evento, o presidente da CNI reforçou ainda que o fórum está sendo uma oportunidade para se discutir as oportunidades e os desafios das relações econômicas entre o Brasil e a França. “Além de fortalecer os vínculos entre Brasil e França, podemos oferecer propostas de soluções para questões globais, como a expansão da economia de baixo carbono e o aumento da competitividade das nossas indústrias no cenário mundial”, disse ele, reforçando que o Brasil é o principal mercado para os investimentos franceses em países emergentes.

“Atualmente, a França é o quinto investidor direto no Brasil e tem mais de 1.150 subsidiárias de empresas estabelecidas no país, que empregam 520 mil pessoas e faturam 61 bilhões de euros por ano. A dinâmica das nossas relações econômicas se baseia tanto no comércio quanto no investimento”, falou ele. “Nesse cenário, há espaço para equilibrarmos a balança comercial. A França é o nono maior fornecedor do Brasil. Em contrapartida, o Brasil ocupa o trigésimo sexto lugar na lista dos países que exportam para a França”, completou.

Fonte:  AGÊNCIA BRASIL

 

 

           

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Governo prorroga Desenrola até 20 de maio

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Pela segunda vez, o governo vai prorrogar o Programa Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas de pessoas físicas inadimplentes. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, a medida provisória com a extensão do programa está prevista para ser publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (28).

Inicialmente, as renegociações acabariam em dezembro, mas tinham sido prorrogadas até 31 de março. O aumento da procura após a unificação do Desenrola com os aplicativos de bancos, do Serasa Limpa Nome e o Caixa Tem justificou a prorrogação. Desde o início do mês, os débitos do Desenrola também podem ser renegociados nas agências dos Correios.

A prorrogação vale apenas para a Faixa 1 do Desenrola, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais (CadÚnico) do Governo Federal e a dívidas de até R$ 20 mil. As renegociações para essa categoria começaram em outubro.

Ampliação

Desde o início do ano, o governo tem facilitado a adesão do Desenrola. No fim de janeiro, as pessoas com perfil bronze no Portal Gov.br passaram a poder parcelar as dívidas. Antes, quem tinha a conta desse nível, que tem menos segurança, podia apenas quitar o valor negociado à vista. Com a mudança, a proporção de usuários com login nível bronze subiu de 19% para 40% das negociações diárias.

O governo também passou a integrar a plataforma do Desenrola com os sistemas de atendimento de instituições financeiras e de empresas como o Serasa e os Correios. A integração foi possível por causa da Portaria 124 do Ministério da Fazenda, editada em 29 de janeiro, que autorizou parcerias para ampliar o alcance do programa.

Mais de 700 empresas participam do mutirão, entre bancos, financeiras, comércio varejista, operadoras de telefonia, concessionárias de água e de energia e securitizadoras. Ao todo, mais de 550 milhões de ofertas estão disponíveis no MegaFeirão, além dos descontos de até 96% do Programa Desenrola.

Desde 15 de fevereiro, o Desenrola Brasil passou a ser acessado também por meio do site da Serasa Limpa Nome. Com a integração entre as plataformas, os usuários logados na plataforma da Serasa já conseguem ser redirecionados para o www.desenrola.gov.br, onde é possível consultar as dívidas e fazer os pagamentos nas condições do programa, também sem a necessidade de um outro login.

Segundo os números mais recentes do Ministério da Fazenda, o Desenrola Brasil beneficiou cerca de 14 milhões de pessoas, que renegociaram R$ 50 bilhões em dívidas, nas Faixas 1 e 2. Os descontos médios na plataforma do programa estão em 83%, alguns casos chegando a 96%, com pagamento à vista ou parcelado sem entrada, e com até 60 meses para pagar.

Em vigor entre julho e dezembro do ano passado, a Faixa 2 permitiu a renegociação de dívidas de qualquer valor com bancos e demais instituições financeiras por quem ganha até R$ 20 mil. Diferentemente da Faixa 1, as renegociações não eram pedidas pela plataforma do Desenrola, mas pelos canais de atendimento dos bancos.

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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