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Política

Comissão do TSE conclui testes em urnas e recomenda maratona hacker e mais publicidade para boletins

A comissão sugere, por exemplo, dar maior publicidade ao boletim de urna.

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Relatório final de comissão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre uma série de testes feitos desde o ano passado nas urnas eletrônicas conclui que o sistema eleitoral demonstra “maturidade”.

Divulgado nesta segunda-feira (30), o documento faz seis recomendações de melhorias para os próximos testes e de procedimentos que podem ser usados nas eleições.

A comissão sugere, por exemplo, dar maior publicidade ao boletim de urna.

“Avaliar a possibilidade do TSE abrir canal de distribuição dos boletins de urna com os partidos e entidades de controle, facilitando a totalização pelos interessados”, afirma o relatório.

O grupo aponta que não há risco ao processo eleitoral com essa medida, pois os boletins já são divulgados nas seções eleitorais.

“Porém é necessário dar ampla divulgação ao público em geral de que ele é um item aberto para que todos os cidadãos possam acompanhar o processo eleitoral”, diz o documento.
O relatório trata dos resultados da edição de 2021 do TPS (Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação) promovido pelo tribunal.

A última etapa do evento terminou no último dia 13, quando pesquisadores repetiram, sem sucesso, cinco tentativas de demonstrar vulnerabilidades no sistema de voto.

O evento incluiu simulações de ataque hacker conduzidas por peritos da Polícia Federal. De forma geral, os planos controlados miravam as urnas eletrônicas, os sistemas de totalização e transmissão dos votos, além de tentativas de quebrar o sigilo dos votos.

Este tipo de teste é feito desde de 2009 e está na sexta edição, mas ganhou maior relevância no momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) amplia insinuações golpistas e ataques às urnas.

“[O teste público] É uma contribuição feita à sociedade brasileira, que desenvolve um plano de melhorias. E as contribuições do TPS fazem parte do presente e do futuro da Justiça Eleitoral”, afirmou o presidente do TSE, Edson Fachin, nesta segunda-feira, segundo nota divulgada pelo tribunal.

Pesquisa Datafolha divulgada na última semana mostra que seis em cada dez brasileiros acreditam que as declarações de Bolsonaro questionando a segurança do sistema eleitoral atrapalham as eleições.

A comissão também sugeriu que o TSE coloque as urnas à prova em eventos como “hackathon ou DEFCON”, encontros que reúnem programadores e hackers.

“Para a busca de novas abordagens aos problemas e desafios existentes no processo eleitoral, tais como modelos de detecção de anomalias, disponibilização dos dados de apuração de modo íntegro e auditável a todas as pessoas e entidades que tenham interesse”, diz o relatório.

O grupo também sugeriu a premiação de pesquisadores que conseguirem mostrar ou causar “anomalias” durantes estes testes.

“Observa-se ao longo dos eventos do TPS realizados de 2009 até o momento, que os resultados apresentados demonstram a maturidade dos sistemas eleitorais”, afirma o relatório final do teste público.

A comissão que divulgou o documento é formada por 11 membros que representam o TSE, Ministério Público Federal, Congresso Nacional, PF, Tribunal de Contas da União, a Sociedade Brasileira de Computação e a comunidade acadêmica.

O mesmo documento diz que há “espaços para melhoria” nos sistemas eleitorais “nos quesitos relativos à qualidade do projeto e à dependência dos mecanismos de segurança externos ao mesmo (riscos internos e externos).”

O grupo que avaliou o teste público propõe mudanças na conexão ao sistema de envio dos dados da apuração das urnas.

“Recomenda-se avaliar a adoção de modelo centralizado de conexão dos agentes remotos para facilitar a identificação de tentativas de acesso indevido e manter um registro centralizado de eventos no envio dos dados de apuração provenientes das urnas”, diz o relatório.

A comissão também sugeriu melhorias para as próximas edições do teste público feito nas urnas. Um dos itens é o TSE reforçar a descrição e documentação sobre quais barreiras foram flexibilizadas durante os testes. Isso porque o tribunal, para estimular os ataques controlados, retira algumas camadas do sistema de proteção ou facilita o acesso às urnas.

Também sugere revisão dos espaços da TPS para dar maior privacidade aos investigadores.

Em um dos tópicos, o grupo ainda apresenta “questões relativas às urnas eletrônicas”. Entre as propostas, está a de documentar todos os melhoramentos tecnológicos previstos e adotados pelo TSE.

No fim do ano passado, 26 investigadoras realizaram 29 planos de ataques contra as urnas eletrônicas durante o evento do TSE.

Cinco das ações tiveram algum tipo de “achado” relevante, segundo a corte eleitoral, na primeira etapa. Neste mês, os pesquisadores repetiram os planos, que foram neutralizados após aperfeiçoamentos em sistemas e procedimentos de voto adotados pela equipe da Justiça Eleitoral.

Os achados de edições anteriores da TPS alimentaram críticas às urnas feitas pelo governo Bolsonaro. O ministro da Justiça, Anderson Torres, apresentou análises de peritos da PF sobre esses testes durante uma live de Bolsonaro em julho de 2021, quando o presidente fez o seu maior ataque ao sistema eleitoral.

Esses relatórios da PF, porém, não apontavam para nenhuma possibilidade de fraude nas eleições.

Por Folhapress

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Política

Cotada a vice, Mariana Melo já fala como membro da chapa de Daniel Coelho no Recife

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A ex-secretária da Mulher do governo Raquel Lyra (PSDB), Mariana Melo (PSDB), nome mais cotado para a vice de Daniel Coelho (PSD) na disputa pela prefeitura do Recife, já vem se posicionando como integrante da chapa.

No último domingo (21), Mariana esteve junto a Daniel em uma comunidade do bairro de Tejipió, zona Oeste da capital, para uma plenária realizada com moradores. A ex-secretária ouviu moradoras a respeito de políticas públicas para mulheres.

“Elas comentaram sobre segurança, iluminação pública e nós sabemos que esse tipo de demanda afeta as mulheres de uma forma diferente. Tem mulheres aqui que fazem faculdade, voltam à noite e ficam com medo de chegar em casa. Estamos aqui para ouvir de perto o que elas realmente precisam e que isso esteja no nosso programa de governo“, relatou a ex-secretária nas redes sociais.

O nome de Mariana é cotado para a vice de Daniel desde o mês de junho, quando foi exonerada pela governadora Raquel Lyra na mesma data em que o ex-secretário de Turismo e Lazer deixou a gestão estadual.

Na época, Daniel publicou uma foto ao lado da administradora e elogiou o trabalho feito por ela: “Mariana tem me ensinado muito sobre a superação através do estudo, da disciplina e do conhecimento. Que venham novos desafios!”.

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Política

Victor Marques é anunciado como vice de João, mas evita falar sobre sucessão: “2026 ainda não é agora”

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A Frente Popular do Recife oficializou nesta segunda-feira (22) o nome de Victor Marques (PCdoB) como vice-prefeito na chapa de João Campos (PSB), que busca a reeleição este ano. A escolha de Marques, que se desfiliou do PSB para se filiar ao PCdoB, foi marcada por diálogo e articulação política para fazer valer a vontade do prefeito do Recife, diante da disputa pela vaga, pleiteada pelo PT. Nome até então desconhecido por boa parte da população, Marques pode suceder João à frente da PCR, caso o socialista seja reeleito e, como esperado, parta para a disputa das eleições estaduais em 2026. Embora projete esse cenário, Marques evitou falar sobre: “Acho que o momento de falar de 2026 ainda não é agora”, adiantou.

O anúncio do novo nome foi realizado nesta segunda, mas o martelo foi batido após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada. A popularidade de Campos e as chances nas pesquisas de intenção de votos para a próxima eleição lhe permitiram chancelar a indicação do vice.

Victor Marques foi apresentado durante coletiva de imprensa, no Hotel Luzeiros, no Pina, após reunião da Frente Popular do Recife, que contou com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. João Campos abriu o anúncio saudando Marques, Gleise e Siqueira, dizendo se tratar de um dia especial para a Frente Popular do Recife. “Esta frente representa o maior conjunto e representatividade de forças políticas nesta eleição”, afirmou.

João Campos
Frente Popular do Recife anuncia Victor Marques como candidato a vice de João Campos para disputar reeleição – João Campos

Campos destacou os avanços conquistados pelo seu governo e a importância da unidade partidária. “O que se vê na nossa cidade é resultado de muito trabalho. A unidade construída hoje, com a chapa majoritária de João e Victor, reúne doze partidos. Externamos nossa gratidão e reconhecimento pela confiança, com a participação ativa do presidente Lula neste processo”.

CONFIANÇA É MAIOR QUE HISTÓRICO

A escolha do nome de Victor Marques por João Campos se justifica mais pela confiança pessoal do que pela experiência política do aliado. É verdade que o candidato à vice acompanha Campos em toda a sua trajetória política, primeiro como chefe de gabinete quando era deputado federal e depois como chefe de gabinete na Prefeitura do Recife. Até agora Marques era uma pessoa de bastidor, não da linha de frente.

Na coletiva de apresentação de sua candidatura foi de poucas palavras, manifestando sua honra em compor a chapa. “Tenho contribuído com a gestão de João Campos desde o primeiro dia. Se assim o povo quiser, poderei contribuir ainda mais nesta nova posição,” afirma Marques, destacando a maturidade do processo de escolha de um partido centenário, como o PCdoB, ao qual se filiou, para marcar sua trajetória na Frente Popular do Recife.

Fonte: JC

           

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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