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Política

Bolsonaristas fazem cerco à agenda de Lula, e PT evita expor ex-presidente

A preocupação com a segurança, que já era uma constante na cúpula do PT, intensificou-se neste último mês e ficará evidenciada nos próximos eventos.

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A pouco mais de dois meses do início oficial da campanha eleitoral, apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) dão amostras nas ruas do clima de polarização que permeia a disputa presidencial deste ano.

A preocupação com a segurança, que já era uma constante na cúpula do PT, intensificou-se neste último mês e ficará evidenciada nos próximos eventos.

O ex-presidente cancelou, por exemplo, a viagem que faria a Santa Catarina na quinta-feira (2). Uma das razões foi a ausência de local adequado para realizar os eventos que gostaria, segundo a equipe de segurança do petista.

Nesta quarta-feira (1º), Lula vai ao Rio Grande do Sul e também teve de adaptar a agenda para evitar lugares em que ficasse muito exposto.

Desde que aumentou o número de viagens, no início de maio, o pré-candidato petista convive com protestos de bolsonaristas.

Mesmo que esparsas, as manifestações de aliados do presidente da República são agendadas com antecedência e já obrigaram a pré-campanha de Lula a reorganizar rotas do ex-presidente previamente marcadas, como ocorreu em ida a Juiz de Fora (MG).

A vereadora Carla Ayres (PT-SC) conta que Lula gostaria de fazer um ato aberto em Florianópolis, mas a previsão de chuva e a recomendação da equipe de segurança para que o evento fosse em local fechado brecaram a agenda. Isso porque não foi possível achar um lugar mais amplo.

Segundo o presidente estadual do PSB, Cláudio Antônio Vignatti, a equipe de segurança do ex-presidente visitou a associação de servidores da Eletrosul, onde ocorreria uma das agendas -e desaconselhou a realização ali.

Uma das causas, segundo ele, é que a área tinha capacidade para 1.000 pessoas e já havia 3.000 cadastrados.

No caso de Santa Catarina, um fator político também pesou para o cancelamento.

O PSB decidiu recomendar o adiamento devido à falta de consenso acerca do candidato ao governo do estadual da coligação -lá, Dario Berger (PSB) e Décio Lima (PT) postulam o posto- o que dificultaria a presença de ambos no palanque do ex-presidente.

Em outro caso, Lula havia manifestado desejo de caminhar pelo centro de Porto Alegre. A ideia, porém, teve de ser abortada devido à concentração de prédios no local, de onde pessoas poderiam arremessar objetos.

O grande ato político da agenda do Sul ocorrerá em local fechado, num estádio, com capacidade para 7.000 pessoas.

A recomendação do comando da campanha é que 3.000 fiquem do lado de fora, fazendo um cordão de isolamento na área. O mesmo ocorreu em Juiz de Fora, onde uma reunião com prefeitos foi transferida às pressas de endereço.

O público que participará do ato é previamente cadastrado pelas delegações de partidos. No Rio Grande do Sul, serão sete siglas.

Chegando ao estádio, os participantes serão submetidos a detector de metal, como tem ocorrido em outros eventos da pré-campanha, e passarão por uma fila montada segundo ordem alfabética.

Também receberão uma pulseira que dá acesso a diferentes áreas. No local, será proibido o uso de cartazes com nomes do candidato porque podem ser usados por algum infiltrado para ferir militantes.

Apesar dos cuidados, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, nega que haja alguma diretriz na pré-campanha no sentido de evitar a ida de Lula a ambientes não controlados.

“De jeito nenhum [há diretriz]. Aliás, se fosse diretriz, o presidente não ia cumprir porque ele gosta é de ficar com o povo”, diz Gleisi.

No entanto, até o momento o ex-presidente não participou de eventos e agendas com a presença de opositores.

Segundo integrantes da cúpula do PT ouvidos pela reportagem, há na pré-campanha quem defenda justamente que Lula privilegie os ambientes só com a presença de apoiadores.

Este é um debate que ocorre desde o ano passado, mas o ex-presidente sempre rechaça essa ideia quando lhe é sugerida.
Segundo relatos, há ainda representantes da pré-campanha que advogam que o ex-presidente use colete à prova de balas nas suas agendas externas –o que o petista refuta.

Lula tem afirmado que quer viajar pelo Brasil e que sua campanha não será só pelas redes sociais.

“Tem gente que acha que não precisa mais fazer campanha com comício, é só pela rede social. Quem quiser ficar na rede social, que fique. Eu vou viajar o Brasil, quero conversar com o povo brasileiro”, disse em evento da executiva nacional do Solidariedade, no começo de maio.

De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que irá atuar na pré-campanha, é preciso ter cuidado no deslocamento do petista em suas agendas. “Todo deslocamento será uma dor de cabeça grande. É um ajuste que vamos ter que fazer sempre na campanha”, diz.

“Não estamos antagonizando com um candidato em circunstâncias normais, mas sim com um criminoso. O Bolsonaro é vocacionado ou a matar ou a incitar contra a vida das pessoas. Ele ficará o tempo todo incitando um atentado contra o Lula”, continua.

Uma ala do PT minimiza os protestos bolsonaristas, dizendo que até então eles têm sido pequenos, e afirmam por ora não ver caráter de atos organizados.

Isto é, a avaliação é que os apoiadores de Bolsonaro tomam conhecimento das agendas de Lula por reportagens na imprensa, e não por redes de infiltrados na pré-campanha petista.

O tema da segurança foi abordado na primeira reunião com Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que será seu vice na chapa presidencial, presidentes e representantes dos partidos aliados, na semana passada.

O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), disse na ocasião que está preocupado com a exposição de Lula e de Geraldo Alckmin e que é necessário reforçar a segurança do ex-presidente. Outros presentes à reunião concordaram. Lula, porém, ficou em silêncio.

Aliados do ex-presidente argumentam que Bolsonaro e seus apoiadores farão o possível para tumultuar o processo eleitoral vão se utilizar da violência como um instrumento.

Por isso, acreditam que os atos violentos só tendem a aumentar conforme o andamento do processo eleitoral e diante das seguidas declarações de Bolsonaro.

Segundo o ex-governador Wellington Dias (PT-PI), a ordem é “não entrar na onda de provocações, mas também não descuidar”. “A tensão, o espalhar de ódio e as mentiras levam a riscos. Não abrimos mão de ir ao povo, mas cada vez com mais cuidados”, diz ele.

O ex-governador também afirma que governos estaduais têm colaborado nas agendas externas de Lula, assim como a polícia. “Ao contrário do que dizem, muitos policiais federais e estaduais, civis e militares atuam de forma profissional, na inteligência, prevenção e para evitar atos de violência”, diz.

O próprio Lula tem reforçado em conversas reservadas e eventos públicos a orientação para que os seus apoiadores não provoquem, nem caiam em provocação. O ex-presidente tem aproveitado essas oportunidades para lançar o mote de que essa será a campanha do “amor” contra o “ódio” de Bolsonaro.

No último dia 5 de maio, durante viagem a Campinas, o carro em que estava Lula foi cercado por bolsonaristas.

A manifestação ocorreu em frente a um condomínio onde Lula esteve no local para um almoço. O incidente ocorreu no momento em que ele deixava o local.

Em 11 de maio, Lula foi a Belo Horizonte, onde também enfrentou protestos bolsonaristas. Depois, em Juiz de Fora, uma das agendas teve de ser alterada. Lula se reuniria com líderes locais em um hotel, vizinho a uma concentração de bolsonaristas, mas o encontro foi transferido.

Houve clima de tensão. Um policial militar apontou arma a um grupo do MST que esperava por Lula na cidade, mostra vídeo publicado nas redes.

Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que a polarização eleitoral entre Bolsonaro e Lula e a perspectiva de uma disputa acirrada levaram a Polícia Federal a reforçar o esquema de segurança de candidatos à Presidência para este ano.

Nesta terça (31), a PF se reunirá com as equipes de cada pré-candidato para apresentar o plano de proteção de presidenciáveis.

Por Folhapress

 

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Política

Governo Lula consegue fôlego após gerar insatisfação no Congresso

A sessão foi marcada por uma onda de reclamações de deputados e senadores sobre o descumprimento de acordos por parte do governo, mas o saldo foi considerado positivo por aliados de Lula.

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O governo Lula (PT) conseguiu costurar acordos no Congresso Nacional e evitar a derrubada nesta quinta-feira (9) de vetos presidenciais em temas prioritários, como o controle do orçamento e a lei das saidinhas.

A sessão foi marcada por uma onda de reclamações de deputados e senadores sobre o descumprimento de acordos por parte do governo, mas o saldo foi considerado positivo por aliados de Lula.

O avanço das negociações foi atribuído pelos governistas a uma força-tarefa de ministros, além da atuação de cardeais do centrão e do próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O Palácio do Planalto tinha estabelecido três prioridades: a recomposição de R$ 3,6 bilhões dos R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão vetadas pelo presidente, em vez do valor integral; a derrubada do cronograma feito pelos próprios parlamentares para o pagamento de emendas; e a manutenção do direito dos detentos às saídas temporárias.

A votação do veto da lei das saidinhas era uma das prioridades não só do governo federal, mas também da bancada da bala, que prometia derrotar o Executivo mesmo com o apelo de ministros como Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança) -que procurou líderes das duas Casas antes da sessão.

O ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, afirmou após a sessão que o governo irá intensificar sua atuação e procurará as bancadas para tentar explicar os motivos técnicos para a manutenção desse veto.

“Esse adiamento permite que a gente faça um debate técnico, racional e aberto. Faremos agendas com todas as bancadas, tanto eu quanto o ministro Lewandowski, não só para explicar os argumentos do veto do presidente, mas para poder dialogar, inclusive, sobre o impacto que a não existência desse veto pode ter no sistema penitenciário”, afirmou.

A votação do calendário que amarrava ainda mais o orçamento do governo foi adiada para a próxima sessão do Congresso, prevista para o dia 28, mas o governo se comprometeu a agilizar a liberação de valores até 30 de junho (por causa do limite das vedações eleitorais), com percentuais de pagamentos acordados com parlamentares.

Esse acerto só foi concluído com a sessão do Congresso já em andamento, numa reunião na sala da liderança do PSD na Câmara com a participação de alguns dos principais cardeais do Congresso, como o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o líder da maioria no Congresso, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), além de membros do Planalto.

Segundo relatos, o veto não foi apreciado nesta quinta porque era preciso comunicar a outros líderes os detalhes do acerto, entre eles o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que estava em Alagoas ao lado do presidente Lula.
Outra prioridade do governo foi atendida na sessão desta quinta com a derrubada parcial do veto de R$ 5,6 bilhões de

Lula às emendas de comissão. Com isso, parlamentares vão retomar R$ 3,6 bilhões -sendo um terço do valor para senadores e dois terços para deputados. Esse acordo foi costurado há quase um mês e capitaneado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e Lira.

Além de Rui, outros ministros atuaram para ajudar o governo. O ministro dos Esportes, André Fufuca, articulou a manutenção de vetos na Lei Geral do Esporte e acompanhou a sessão direto do plenário.

O próprio Lula se reuniu recentemente com Lira e Pacheco a sós, em ocasiões diferentes, numa tentativa de aproximar o diálogo com os parlamentares num momento de insatisfação do Legislativo com a articulação política do Executivo.

Apesar do avanço das negociações, a sessão foi marcada por uma onda de reclamação de deputados e senadores sobre o descumprimento de acordos por parte do governo -e especialmente do líder no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que vem sido criticado por parlamentares por falta de traquejo político.

Parlamentares afirmam que o início da sessão mostrou a falta de organização do governo, uma vez que não havia consenso entre as bancadas sobre as matérias que seriam deliberadas.

“Na Lei Geral de Esportes ficou claro, em outros casos também: você faz uma reunião com o ministro da pasta, faz o acordo, depois vem outra pessoa do governo para rediscutir. É muito feio isso”, disse o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ).

Logo na abertura, Randolfe irritou os colegas ao pedir o adiamento da votação das leis que disciplinam o funcionamento das polícias civis e militares de todo o Brasil -pontos que já tinham sido acertados antes.

O líder da oposição, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), protestou contra a sugestão do governo e pediu, em contrapartida, o adiamento da votação da Lei de Segurança Nacional, que se arrasta na pauta desde 2021 por falta de consenso sobre temas como a punição por “comunicação enganosa em massa”.

O impasse gerou reação não só de parlamentares da oposição, mas também de aliados do governo, como Alcolumbre. “As pessoas estão conversando de manhã um assunto, à tarde outro assunto e à noite desmancha tudo o que foi conversado ao longo do dia.”

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também criticou a falta de acordo, mas dividiu a culpa com as bancadas. “Fizemos acordos com líderes da Câmara ontem e chego hoje aqui no plenário e tem cédulas diferentes dos partidos.”

Diante do impasse, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, sugeriu o adiamento dos dois temas, o que foi aceito pelos blocos partidários.

Na avaliação de parlamentares, a participação de Pacheco na sessão foi importante para concretizar o que o governo tentava havia dias sem sucesso: adiar a votação das saidinhas para ganhar tempo, em troca de outro adiamento, da análise de vetos da Lei de Segurança Nacional.

Padilha também disse após a votação que foi pessoalmente agradecer a condução de Pacheco. Segundo ele, o senador atendeu a pedido do governo para que aguardasse análise do relatório bimestral de receitas e despesas (que orienta a execução do Orçamento), antes de realizar uma sessão para tratar dos vetos.

“O presidente Rodrigo Pacheco foi muito importante para isso. Ele compreendeu o pedido que foi feito pelo governo de que a sessão do Congresso só acontecesse depois do relatório bimestral de arrecadação e despesas. Porque ia construir um ambiente melhor para que a gente pudesse fazer uma avaliação mais correta da situação do Orçamento”, disse.

Padilha também agradeceu nominalmente a Lira e aos parlamentares pelo resultado da análise dos vetos nesta quinta.

Bolsonaristas afirmam que o saldo da sessão também foi positivo para o grupo por ter ganhado tempo em relação à Lei de Segurança Nacional. Em outra frente, a oposição conseguiu barrar um dispositivo que o governo queria incluir no socorro ao Rio Grande do Sul.

O dispositivo, apresentado pelo deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), dispensava empresas de ter compliance para fechar contratos com bancos públicos em empréstimos de até R$ 30 milhões.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Política

Dois vereadores do PL foram assassinados em menos de 48 horas

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Na terça-feira (7), o vereador Erasmo Morais, de Crato, foi brutalmente assassinado com mais de 45 tiros em frente à sua residência. Ex-policial militar, ele deixou registrado em vídeo dias antes do crime que, se algo lhe acontecesse, a motivação seria política.
“Estejam atentos, porque estou mexendo com gente poderosa, estou mexendo com um vespeiro, estou mexendo com formigueiro. E se algo me acontecer, não busquem outras linhas de investigação: foram questões políticas”, alertou ele.

Na quinta-feira (9), ocorreu o segundo crime, quando o vereador Sargento Geilson foi assassinado dentro de um frigorífico em Icó. Geilson Pereira Lima, suplente de deputado estadual e 2º sargento da PMCE, estava afastado de suas funções por motivos de saúde.
Curiosamente, Geilson também havia gravado um vídeo antecipando possíveis represálias devido às suas denúncias de corrupção. Ele revelou receber ameaças ligadas à administração da prefeita Laís Nunes (PT).
As gravações foram divulgadas pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE), que demonstrou grande consternação. Ele instou uma investigação rápida e imparcial sobre ambos os casos, sem envolvimento político. Fernandes questionou as motivações por trás dos assassinatos e expressou sua indignação pelo pouco destaque nacional dado aos eventos.

Por Terra Brasil Notícias

           

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Política

Governo e Congresso definem reoneração gradual da folha de pagamento a partir de 2025

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O governo Lula e o Congresso chegaram a um acordo sobre a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciaram a reoneração gradual das empresas a partir de 2025. Haddad afirmou que o acordo será encaminhado para homologação do Supremo Tribunal Federal (STF). O entendimento ocorre após uma série de impasses sobre a desoneração da folha dos setores que mais empregam no país.

O desdobramento mais recente ocorreu quando o ministro Cristiano Zanin atendeu a um pedido do governo e suspendeu a desoneração, no final de abril. A decisão estava sendo analisada pelo plenário da Corte, mas um pedido de vista apresentado pelo ministro Luiz Fux interrompeu o julgamento. Enquanto a análise não é retomada, vale a decisão de Zanin.

O acordo firmado entre o governo e o Congresso escalona a alíquota de contribuição com a Previdência. A desoneração será mantida até o fim deste ano. A partir de 2025, a cobrança começará em 5% e será progressiva até atingir os 20% em 2028.

2024 – desoneração da folha de pagamento;
2025 – alíquota de 5%;
2026 – alíquota de 10%;
2027 – alíquota de 15%;
2028 – fim da desoneração e retorno da alíquota de 20%.

“No ano de 2024 mantém-se como está a desoneração da folha, o recolhimento com base no faturamento nos termos da lei 14.784, do final do ano passado… A partir de 2025, considerando a aparente inconstitucionalidade reconhecida pelo Supremo, a reoneração se dará dessa forma: com 5% no primeiro ano, 10% segundo ano, 15% no segundo ano, até que venham os 20% no quarto ano. A partir do momento que vai onerar a folha, vai desonerar pelo faturamento na mesma proporção… Para o mês de maio, nada muda, se recolhe em cima do faturamento”, afirmou Pacheco.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado.

Por Gazeta

           

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