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Saúde

Como se proteger das doenças respiratórias que são comuns no outono?

Especialista explica o porquê a rinite e sinusite, por exemplo, são mais comuns nessa época e como prevenir as crises.

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O verão se despediu levando os dias ensolarados e as pancadas de chuvas fortes para dar boas-vindas ao outono. Uma estação de clima ameno e umidade relativa do ar mais baixa. E é aí onde mora o grande problema de quem sofre com doenças respiratórias: as famosas ‘ites’, como rinite e sinusite. Temperaturas mais baixas e ar seco são fatores que facilitam a irritação e a consequente inflamação das vias aéreas.

Somente a rinite alérgica, por exemplo, atinge cerca de 30% a 40% da população mundial de acordo com a Organização Mundial da Alergia. Para o Professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Eduardo Dolci, quem sofre com doenças respiratórias precisa estar sempre em alerta quanto às mudanças climáticas.

“É claro que uma crise de rinite ou sinusite pode ocorrer em qualquer época do ano. Contudo, é importante levar em consideração que no outono e no inverno as temperaturas podem cair bruscamente ao longo do dia e o clima pode mudar de repente. Esses são fatores desencadeantes de irritação na mucosa nasal. Além disso, ela fica mais suscetível a receber micropartículas de agentes agressores por conta do ar seco, que propaga mais poeira, pólen, vírus, fungos e todo tipo de poluição”, explicou.

Com o ar seco, a mucosa fica desidratada, ou seja, mais sensível. E qualquer coisa que chegar ao nariz pode causar uma agressão, acionando o sistema imunológico e desencadeando uma inflamação. Tudo começa com uma coceira no nariz e nos olhos, espirros, desconforto na garganta e congestão nasal. Evoluindo para um quadro mais intenso em apenas quatro horas. Por isso, uma das principais indicações médicas é manter-se muito bem hidratado e realizar a lavagem nasal diariamente.

“Garantir que a mucosa nasal esteja hidratada deve fazer parte da rotina das pessoas durante o ano inteiro. Isso porque a hidratação impede a passagem de muitos agentes patológicos e evita quadros de inflamação. Além do mais, é fundamental evitar todo tipo de utensílios que possam acumular poeira como carpetes, cortinas e almofadas, ter cuidado em impedir a proliferação de ácaros e fungos usando capas impermeáveis para colchões, e manter o filtro do ar-condicionado sempre limpo”.

A rinite, que é a inflamação da região do nariz, abre uma porta para a proliferação de bactérias, podendo evoluir e chegar às cavidades paranasais ou como são mais conhecidas nos “seios da face”. Quando isso acontece, a pessoa tem um quadro de sinusite. A partir daí a região do rosto passa a acumular secreção do processo inflamatório, a drenagem dos líquidos fica prejudicada e os sintomas de dor começam a surgir.

Além da rinite e sinusite, o outono também pode desencadear mais casos de amigdalite (inflamação nas amígdalas), faringite (inflamação na faringe) e laringite (inflamação nas vias aéreas localizadas nas cordas vocais). Todas decorrentes de vírus e bactérias (em sua maioria) que são transmitidos com mais facilidade durante períodos de tempo seco ou em decorrência de processos alérgicos.

A principal recomendação para todos os quadros é procurar acompanhamento médico e assim preparar o organismo para a chegada das estações frias. Cada pessoa precisa de um tratamento específico que pode incluir medicamentos e imunoterápicos, além de um controle ambiental identificando e removendo tudo que possa engatilhar novas crises.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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