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O Tribunal de Disciplina da Conmebol publicou nesta quinta (29) as sanções para o River Plate pelo adiamento da final da Libertadores, que deveria ter sido realizada no último sábado (24). Com isso, a Conmbebol negou o pedido do presidente do Boca, Daniel Angelici, que até o momento não se pronunciou sobre a decisão.
O clube terá de fazer os dois próximos jogos como mandante, em torneios da confederação sul-americanas, sem a presença de público. Terá de pagar também uma multa de US$ 400 mil (cerca de R$ 1,5 milhão).
A decisão significa que o pedido do Boca Juniors foi recusado pelo comitê disciplinar. A equipe pedia os pontos da partida e, com isso, ser declarado campeão da Libertadores.
O adiamento aconteceu porque o ônibus que levava a delegação da equipe foi alvo de pedras e garrafadas próximo ao estádio Monumental de Nuñez, casa do River. As janelas foram quebradas e jogadores se feriram. Eles também passaram mal por causa do gás de pimenta atirado pela polícia e que entrou no veículo. O volante Pablo Pérez foi levado para um hospital.
Nesta quinta, a Conmebol definiu que a segunda partida da decisão será disputada em 9 de dezembro, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. Será a primeira vez que a Copa Libertadores será definida fora da América do Sul.
A Conmebol queria levar a partida para Doha, no Qatar. O governo do país aceitou pagar as viagens das duas equipes, dar US$ 7 milhões de premiação (cerca de R$ 28 milhões) e dar ao River Plate o dinheiro para reembolsar os torcedores que comparam o ingresso.
Por sugestão do presidente da Fifa, Gianni Infantino, a final foi para a Europa. Seria em Paris, no estádio do PSG, que pertence à empresa ligada à família real do Qatar. Domínguez preferiu levar a partida para Madri por causa da atenção da mídia e pela quantidade de argentinos que vivem na região. Pelo bom relacionamento (a Qatar Airways, que também tem ligação com a família real da nação árabe, assinou contrato de patrocínio com a Conmebol), o governo do Qatar manteve a oferta do pagamento para o jogo acontecer na Espanha.
O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, não se pronunciou sobre a decisão da Conmebol. Mas ele havia prometido recorrer. Mesmo assim, o clube não vê outra alternativa que não seja entrar em campo no dia 9, em Madri. (Com informações da Folhapress)
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