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Famílias de vítimas do voo da Chape recorrem na Bolívia, Colômbia e EUA

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Em 28 de novembro de 2016, o voo 2933 da LaMia caiu nos arredores de Medellín.

LEX SABINO E LUIZ COSENZO – Dois anos após a queda do avião que levava a Chapecoense a Medellín, na Colômbia, que matou 71 pessoas, clube e familiares das vítimas não chegaram a um consenso sobre quem seriam os responsáveis por pagar as indenizações. Para os familiares, o próprio clube tem culpa, o que os dirigentes discordam.

Para evitar o risco de prescrição dos pedidos de indenização, Luiz Fernando Pereira e Fernando Vernalha Guimarães, advogados da família do técnico Caio Júnior, um dos mortos, entraram com pedido na Vara Cível de Curitiba para que fosse interrompido o prazo processual e que todas as partes fossem citadas. Entre elas, a Conmebol, que também afirma não ter responsabilidade pelo acidente.

Em 28 de novembro de 2016, o voo 2933 da LaMia caiu nos arredores de Medellín. Este levava a Chapeconse, dirigentes e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana daquele ano, contra o Atlético Nacional. Após o acidente, a equipe brasileira foi nomeada campeã.Nas últimas semanas, a reportagem conversou com advogados envolvidos nos processos, familiares das vítimas e dirigentes da Chapecoense. Eles não têm opinião unânime sobre os caminhos a serem seguidos.

Há processos com pedidos de indenização no Brasil, Bolívia, Colômbia e Estados Unidos. Neste último, a ação foi aberta pelo escritório Podhurst Orseck, com sede em Miami, especializado em acidentes aéreos. A maioria das famílias deu procuração para os advogados americanos entrarem com processos porque o contrato do voo foi feito na Flórida pelos sócios da LaMia com residência no país. Há outro documento redigido no país: o do abastecimento da aeronave. O fator principal para a queda foi uma pane seca. A bateria da asa, de fabricação nos EUA, também não funcionou.

A Podhurst Orseck prometeu investigar aspectos do acidente que ainda não estão esclarecidos para familiares, como se alguém pressionou a Chapecoense para a contratação da LaMia para o transporte da delegação e que papel teve a Conmebol na transação. Segundo advogados ouvidos pela reportagem, nos EUA é mais provável conseguir a indenização e de forma mais rápida. O escritório ainda busca avaliar o valor que poderia ser pago aos familiares das vítimas e como obtê-lo.

A Chapecoense não quis fazer parte deste processo. “Não foi discutida essa questão”, respondeu Tullo Cavalazzi, um dos advogados do clube.Para a Chapecoense, o principal caminho é processo contra a LaMia, os órgãos bolivianos de controle aéreo e a Biza Seguros e Resseguros, companhia responsável pela apólice que deveria cobrir o voo.

O processo contra as partes bolivianas do acidente, se é esperança do clube, causa descrença nos advogados de familiares.

Como forma de tentar resolver a questão dos processos cíveis contra a Chapecoense, os dirigentes afirmam que em caso de vitória na Justiça, 40% do dinheiro arrecadado será dividido entre as famílias.

O consenso entre os representantes legais envolvidos no caso é que se trata de uma promessa vazia. A LaMia não tem bens registrados e o governo boliviano, mesmo se perder, não vai fazer o pagamento.

“Consultamos vários escritórios de advogados na Bolívia e todos disseram a mesma coisa”, afirma Fernando Guimarães.”De fato, a gente acha que a LaMia tem dificuldades, embora ela tenha de responder civil e criminalmente e seja importante essa condenação. A partir do momento em que ela é responsabilizada seus sócios poderão ser também. Aí talvez poderemos encontrar patrimônios desses sócios”, defende Cavalazzi.

Há o plano de um processo também na Colômbia (onde o prazo de prescrição é maior) contra as autoridades aeronáuticas do país, que teriam a obrigação de não permitir o voo por causa da apólice de seguros, “que tinha manifestas incompatibilidades com as operações realizadas pela LaMia”, segundo texto de protesto judicial aberto por famílias das vítimas, ao qual a reportagem teve acesso.

A Chapecoense também promete dar às famílias 40% do que for arrecadado, em caso de vitória na Colômbia. Este processo é considerado mais viável porque há seguro vigente que cobriria os custos da indenização.

A equipe catarinense faz as promessas para tentar frear as ações trabalhistas e cíveis que recebeu por causa do acidente. São 54 no total. Foram feitos apenas oito acordos.A proposta padrão apresentada pela Chapecoense foi de R$ 1,2 milhão, paga em parcelas mensais de R$ 10 mil.

“Estamos conversando porque entendemos que não somos culpados. Temos que trazer a LaMia, o governo da Bolívia e o da Colômbia para o processo. Eles autorizaram o voo naquela tragédia”, se queixa Cesair Bartolomei, vice-presidente jurídico da Chapecoense.

Em agosto deste ano, em reunião em Chapecó, ficou definido que os acordos em andamentos seriam suspensos até que a situação da Chapecoense no Brasileiro fosse definida.

A uma rodada do fim do torneio, a equipe está em 16º, apenas uma posição à frente da zona de rebaixamento.

“Se ficarmos na Série A, podemos conversar de novo com as famílias que se propõem a aceitar a nossa proposta. Se cairmos, não temos como pagar”, afirma Bartolomei.

Com a ajuda da Chapecoense, foi criada também a Fundação Vidas, para tentar arrecadar recursos com empresas e doações para os parentes das vítimas. Mas o clube não pretender dar nenhum dinheiro para a organização, presidida por Fabienne Belle, viúva do fisiologista Cezinha.

Ela também é responsável pela AFAV-C (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo da Chapecoense), uma das duas organizações que reúnem famílias dos mortos. A outra é a Abravic (Associação Brasileira das Vítimas do Acidente com a Chapecoense).Como a fundação precisava de algum bem para ser criada, o clube cedeu uma sala comercial em Chapecó. (Com informações da Folhapress).

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Esporte

Cerimônia de abertura com temporal e gafe dá início aos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena.

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Está oficialmente iniciada a Olimpíada de Paris 2024. Nesta sexta-feira, a cerimônia de abertura nas margens do Rio Sena atraiu os olhares do mundo e deu início aos Jogos, com a pira olímpica sendo acesa por Teddy Riner, tricampeão olímpico no judô, e Marie-José Perec, dona de três medalhas de ouro no atletismo.

Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena e sendo realizada toda a céu aberto. Porém, o plano acabou sendo afetado, apesar da empolgação do público e de eventos que atraíram os olhos do mundo inteiro. Isso porque a chuva que atingiu Paris nesta sexta acabou prejudicando as apresentações, obrigando também os atletas a usarem capas de chuva, bem como a imprensa e autoridades presentes, e deixou o final da cerimônia esvaziada.

O Brasil foi um dos países que desembarcou e logo mandou seus atletas para a Vila Olímpica, para não serem prejudicados pela chuva às vésperas das competições.

A CERIMÔNIA

A cerimônia começou com vídeo exibido em telão que valorizava o ineditismo de uma cerimônia feita fora de um estádio olímpico. O ex-jogador Zinédine Zidane foi a grande estrela da peça. Após a apresentação do presidente francês, Emmanuel Macron, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, uma “explosão” com as cores da bandeira da França deu início aos eventos ao vivo da cerimônia.

Nas varandas dos prédios vizinhos ao Rio Sena, pessoas se aglomeravam para acompanhar a cerimônia. No Sena, foi montada uma espécie de fonte que fazia um desenho com água seguindo o ritmo da música.

A composição das delegações nos barcos tirou em partes o protagonismo dos porta-bandeiras. O desfile das delegações foi interrompido para a primeira performance artística, com Lady Gaga, que cantou em francês em um palco montado à margem do Sena.

Na volta, o Brasil reabriu os desfiles, com Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann erguendo a bandeira do País à frente da embarcação que contava com a delegação nas margens do Sena. A delegação brasileira foi uma das poucas a cruzar o rio sem dividir a embarcação com outro país. O Brasil foi um dos mais festejados nas arquibancadas quando surgiu no telão montado no palco no Trocadéro, a área que recebeu a parte final da cerimônia, com a presença de todas as autoridades.

As atrações artísticas seguiram com cantores icônicos da França como a banda Gojira e até um desfile de moda em uma ponte que passa por cima do Sena, mas um dos pontos que mais chamou atenção do público foi o “furto” da Mona Lisa feito pelos “Minions”, personagens da franquia de filmes “Meu Malvado Favorito”.

Um fator que já era previsto e apareceu no decorrer da cerimônia foi a chuva. A precipitação foi forte e afetou a organização, que tinha exibições de skate programadas, substituídas por apresentações de bicicletas em razão do mau tempo.

Na parte final, o Trocadéro estava com menos atletas e pessoas do que era o planejado. E as autoridades francesas discursaram antes da pira olímpica ser acesa. Pouco antes disso, uma pequena gafe, com a bandeira olímpica sendo hasteada de ponta-cabeça.

A chama ainda passou pelas mãos de lendas do esporte como Zinedine Zidane, Rafael Nadal, Serena Williams, Carl Lewis, Nadia Comaneci, Amelie Mauresmo e Tony Parker até chegar às mãos de Marie-José Perec e Teddy Riner, que acenderam a pira olímpica em um balão, uma invenção francesa. Para finalizar, a lenda da música Celine Dión fechou com um show no segundo andar da Torre Eiffel.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Zico dá autógrafos em delegacia após assalto milionário em Paris

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O ex-jogador Zico teve um prejuízo milionário ao ter uma mala roubada na entrada do hotel onde está hospedado em Paris. Os itens subtraídos somam cerca de 200 mil euros, o equivalente a R$ 1,2 milhão, na cotação da manhã desta sexta (26).

A imprensa francesa chegou a afirmar que a perda chegaria aos 500 mil euros (R$ 3 milhões), mas fontes ouvidas pelo g1 atestam que esse valor não procede.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira (25) na capital francesa, véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

O ídolo do Flamengo está na capital francesa na condição de embaixador do Time Brasil nas Olimpíadas. As informações sobre o roubo foram divulgadas pelo jornal “Le Parisién” e confirmadas pelo g1.

O “Parisién” afirma que, entre os itens subtraídos, estavam um relógio Rolex, uma joia cravejada de diamantes e notas de euro e de dólar.

Zico estava em frente ao hotel onde está hospedado, do 19º distrito de Paris, junto com sua mulher, saindo do carro de uma empresa de transporte. A suspeita é que os ladrões agiram em dupla — enquanto um distraía o casal e o motorista, o outro abriu o carro e levou a mala embora.

Em sua conta no Instagram, Zico classificou o caso de “infortúnio” e diz que tanto ele quanto a mulher estão bem.

Fonte: G1

           

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Sport acerta retorno de Guto Ferreira como treinador para sequência da Série B

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Guto Ferreira está de volta ao Leão. O Sport agiu rápido para anunciar o substituto de Mariano Soso, demitido na nesta quinta-feira (25). Guto Ferreira será o novo treinador do Leão para a sequência da Série B e tem contrato até o fim da competição. A expectativa é que o anúncio oficial do clube seja divulgado a qualquer momento.

Guto Ferreira substitui Mariano Soso, que foi demitido do comando técnico do clube. O baixo desempenho em campo acabaram gerando a demissão do ex-treinador. O Sport briga pelo acesso para Série A, principal objetivo do time na temporada. Essa será a terceira passagem de “Gordiola”, como é conhecido pela torcida rubro-negra. O treinador tem fama de “Rei do acesso”, conseguindo levar equipes para a elite do futebol: Ponte Preta (2014), Bahia (2016) e Internacional (2017).

Em duas passagens pelo Leão (2019 e 2020), o técnico Guto Ferreira trabalhou em 54 jogos, com 25 vitórias, 23 empates e seis derrotas, com 60,5% de aproveitamento. O comandante rubro-negro conquistou o acesso para a Série A e o titulo do Campeonato Pernambucano, ambos em 2019.

Por Redação/DP
Foto Divulgação/SCR

           

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