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Pernambuco

Coronel Médico Madeiros, ex-diretor do HMAR é condenado a 6 anos de recrusão, por fraude no hospital entre 2008 e 2010

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O coronel Médico Francisco José de Madeiro Monteiro, mais quatro oficiais do Exército e uma empresária, fraudaram a União em R$ 344 mil no bicentenário Hospital Militar de Área do Recife.

Cinco oficiais do Exército Brasileiro (EB) e uma empresária foram condenados pela Justiça Militar da União (JMU) por um esquema de fraude no bicentenário Hospital Militar de Área do Recife (HMAR), em Pernambuco, que resultou em um prejuízo de pelo menos R$ 344,3 mil aos cofres públicos.

Os crimes em procedimentos licitatórios teriam acontecido entre 2008 e 2010, mas a sentença foi proferida apenas neste ano, no último dia 6 de maio, pela juíza federal da Justiça Militar, Maria do Socorro Leal. O documento foi obtido pelo Portal Metrópoles.

A prática criminosa acontecia durante supostas compras de equipamentos de informática, como computadores, gravadores de CD e fontes de alimentação, por exemplo. Durante o período em que vigoraram as fraudes, inclusive, o número de computadores mais que dobrou na unidade hospitalar.

Em um esquema que, segundo a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), era muito bem organizado, os empresários (somente um foi condenado, apesar de quatro empresas terem sido denunciadas) emitiam notas fiscais para receber dinheiro público da administração militar, mas os produtos não eram entregues.

Do outro lado, os oficiais do Exército teriam dado aval às supostas compras, mesmo sabendo que os materiais não foram, nem seriam, entregues. A dona de uma das empresas envolvidas no esquema criminoso é esposa de um dos oficiais.

Dessa maneira, a corrupção no hospital recifense começava, segundo a denúncia, no almoxarifado, onde tenentes e um major atestavam falsamente o material licitado sem que fossem recebidos. A nota fiscal passava ainda por fiscais administrativos e, por fim, recebia a assinatura do diretor do estabelecimento, também condenado.

O dirigente do hospital, coronel Francisco José de Madeiro Monteiro, foi acusado de arquitetar o sistema de pagamentos dos produtos que nunca adentraram no HMAR. Ele recebeu a maior pena, de seis anos de reclusão.

“Afirma o MPM que, com esta meticulosa e elaborada manobra fraudulenta, os denunciados, em concurso de pessoas e com repartição de tarefas, auferiram vantagem econômica indevida, comprovadas em análise de suas movimentações bancárias e de sigilo fiscais, induzindo à administração militar em erro em razão da fraude cometida nos procedimentos licitatórios”, escreveu a juíza.

Para se ter uma ideia do prejuízo causado, o número de computadores no Hospital Militar de Área de Recife (HMAR) passou, no papel, de 80 unidades em 2008 para 183 em 2010. Nem todas as aquisições, contudo, teriam sido registradas no sistema que monitora o material.

Além disso, explica a juíza Maria do Socorro Leal, foi verificado que o consumo dos materiais, que inclui também unidades de disco rígido, processador e pente de memória, foi menor do que o que fora adquirido no período analisado.

Assim, dos R$ 370 mil adquiridos em material, foram consumidos pela seção de informática do hospital militar apenas o correspondente a R$ 26 mil, perfazendo um prejuízo à administração militar na quantia de R$ 344,3 mil.

Uma testemunha, inclusive, que chegou a denunciar o caso para a Polícia Federal (PF), contou, em depoimento, que os responsáveis pelo esquema criminoso, sempre que alertados sobre a fraude, diziam que o procedimento era importante “para as atividades essenciais do hospital”.

“A testemunha declarou que os responsáveis diziam: ‘Ah, Nogueira, deixa assim mesmo, vamos dando um jeitinho, porque a coisa é assim mesmo, é para o bem do hospital’”, diz o documento. Além disso, alegavam que a fiscalização no hospital era um “excesso de burocracia”.

O grupo de cinco militares e uma empresária vai responder pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e uso de documento falso. A pena varia de dois anos e nove meses até seis anos de reclusão. Outros cinco acusados foram absolvidos por falta de provas.

Procurado, o Exército Brasileiro, responsável pelo hospital militar, repassou as responsabilidades para a Justiça Militar e informou que tem “absoluta intolerância” com atos irregulares.

“Mais uma vez, ressaltamos a mais absoluta intolerância e não conivência com atos irregulares ou condutas delituosas por parte de seus integrantes, agindo, sempre de imediato, com o rigor e a celeridade exigidos nessas circunstâncias”, disse, em nota.

A reportagem não conseguiu contato com a empresa citada na ação. (Com Portal Metrópoles)

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Pernambuco

Saga pela vice de João Campos termina nesta segunda

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A disputada vaga de vice de João Campos (PSB) nas eleições de outubro será, finalmente, preenchida nesta segunda-feira (22), em evento que deve contar com a participação da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hofmann.

João e Gleisi estiveram reunidos na última quinta-feira (17) com o presidente Lula (PT) e com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em Brasília, para fechar o acordo em torno do nome que acompanhará o socialista no pleito.

ex-chefe de gabinete de João Campos, Victor Marques (PCdoB), é o mais cotado. Ele foi exonerado no mês de junho, dentro do prazo de desincompatibilização, para que pudesse compor a chapa. Dias antes de deixar o governo, ele se filiou ao PCdoB.

Victor é tido como aliado de primeira linha de João Campos e tem o perfil desejado pelo prefeito para, caso ele seja reeleito e decida se candidatar ao governo de Pernambuco, em 2026, assumir a prefeitura do Recife.

A saga do vice

O PT era um dos interessados na vaga de vice-prefeito de João Campos, também de olho em assumir mais uma vez a prefeitura da capital, em 2026, caso o prefeito tente o governo do estado.

O partido chegou, inclusive, a fazer “prévias” internas para o cargo de vice, colocando vários nomes à disposição para o posto. Depois de uma longa discussão, chegou-se ao nome do ex-vereador Mozart Sales. O deputado federal Carlos Veras também era um dos cotados.

Após a reunião ocorrida em Brasília, na última semana, uma ala do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco enxergou a escolha de Victor Marques como uma derrota. O deputado estadual e ex-prefeito da cidade, João Paulo, por exemplo, afirmou que a sigla saiu humilhada das negociações.

O diretório municipal da legenda, porém, afirmou respeitar a decisão da instância nacional em prol da aliança com o PSB, afirmando que o acordo é “estratégica para o fortalecimento da base de apoio ao governo Lula”, e que entende “ser importante dar sua contribuição para a reeleição da Frente Popular, liderada por João Campos”.

Já dando indícios de que deixaria o PT de fora dessa decisão, no mês de abril deste ano, João Campos filiou quatro secretários municipais em partidos que poderiam fazer parte de sua chapa: além de Victor, que foi para o PCdoB, Maíra Fischer (de Finanças) se filiou ao União Brasil, Marília Dantas (de Infraestrutura) integrou o MDB e Felipe Matos (Planejamento) entrou para o Republicanos.

Em junho, no final do prazo de desincompatibilização, apenas Marília e Victor foram exonerados da prefeitura, sinalizando que um deles seria o escolhido para compor a chapa.

O prefeito do Recife sempre manifestou o desejo de ter alguém da sua confiança para seguir o trabalho realizado na capital, e bancou sua vontade junto ao presidente Lula, num acordo direto que envolveu os diretórios nacionais do PT e do PSB.

Quem é Victor Marques

Natural de São José do Belmonte, no Sertão de Pernambuco, Victor Marques Alves é engenheiro civil, assim como João Campos. Ele é filho do ex-vereador de São José do Belmonte, Zezinho de Sata, falecido em 2017, e irmão do pré-candidato a prefeito da cidade Vinicius Marques (PSB).

Victor já foi assessor do gabinete de Paulo Câmara (PSB), em 2017, na mesma época em que João Campos era chefe de gabinete o governador. Ele ficou no posto até 2019, quando assumiu a chefia de gabinete de João, quando ele foi eleito deputado federal. Em seguida, tornou-se chefe de gabinete do socialista na prefeitura do Recife.

Victor Marques também foi membro do Conselho de Administração da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), mas deixou o cargo para poder concorrer ao cargo nas eleições deste ano.

Fonte: JC

           

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Pernambuco

Veja as vagas de emprego para hoje, 22 de julho de 2024

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As agências do Trabalho de Pernambuco divulgam, diariamente, quadros das vagas com oportunidades de trabalho em unidades espalhadas pelo estado, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão.

Para se candidatar, é necessário agendar previamente o atendimento através do site da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq), onde também há os endereços e telefones de todas as agências.

Confira o quadro de vagas completo clicando aqui

Agende atendimento através do  site da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação.Quadro26.06.2024

 

           

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Pernambuco

Recife: Grave acidente deixa cinco mortos em Boa Viagem na madrugada desta segunda-feira

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Seis pessoas estavam em um carro que saiu da pista e colidiu contra uma árvore na Avenida Boa Viagem, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

O grave acidente resultou na morte, na hora, de cinco vítimas.

O sinistro ocorreu por volta das 4h10 desta segunda-feira (22), próximo ao cruzamento da avenida com a Rua Vicência.

Segundo relatos de testemunhas, os ocupantes do veículo tinham acabado de deixar a praia e estavam a caminho de casa quando ocorreu o acidente.

A força da colisão foi tão intensa que o motor do carro foi lançado a uma distância de aproximadamente 200 metros do local do impacto.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém, ao chegarem ao local, constataram que cinco pessoas já estavam sem vida, sendo duas encontradas fora do veículo e outras três presas às ferragens.

O resgate das vítimas presas foi realizado pelo Corpo de Bombeiros. A sexta vítima foi levada para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central da capital pernambucana.

Até o momento desta reportagem, não foram divulgados os nomes nem as idades das vítimas.

A Polícia Civil e o Instituto de Criminalística foram mobilizados para o local a fim de investigar as circunstâncias que levaram ao acidente. A causa específica do incidente ainda não foi informada.

Por Portal de Prefeitura

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