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Saúde

Cuidados com a pele durante o verão devem ser redobrados

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Com a chegada do verão e a virada do ano, muitos aproveitam para curtir o mês de férias nas praias. Segundo a Agência Pernambucana de Clima e Águas (APAC), a temperatura máxima no estado para a estação mais quente do ano gira em torno de 30º na Região Metropolitana do Recife, no Agreste, na Zona da Mata e Sertão. Com a temperatura e a sensação térmica elevadas, os cuidados com a exposição ao sol, também necessários diariamente durante as outras estações, precisam ser redobrados.
“Por vivermos em uma região onde o clima é quente e úmido, precisamos ter alguns cuidados com a nossa pele. Na face, é necessário limpar a pele com mais frequência devido à oleosidade em excesso e sujeira acumulada. O ideal é usar um gel de limpeza ao invés de sabonete normal na hora de tirar a maquiagem, o protetor solar e a oleosidade. Importante não usar as mãos, mas sim um algodão”, explicou o dermatologista do Hospital Jayme da Fonte, Paulo Guedes.
Com o aumento da radiação solar durante o verão, é necessário o uso do protetor solar, que deve ser adaptado para a pele de cada um, com no mínimo Fator de Proteção Solar 30. Para pessoas que possuem a pele oleosa ou mista, o recomendado é um protetor com efeito matte, que ajuda no controle da produção sebácea e a formação de espinhas, além de não deixar a pele com brilho excessivo e sensação de sujeira. Já a pele seca necessita de uma textura cremosa com alto poder de hidratação, enquanto a pele sensível precisa de produtos que ofereçam uma ação calmante e hidratante que não irritem a pele.
Segundo o Dr. Paulo Guedes, o ideal é evitar a exposição excessiva ao sol entre 10h da manhã e às 16h da tarde, principalmente crianças que possuem a pele mais sensível. “Recomendo que os pais levem seus filhos para a praia até as 9 horas da manhã. O filtro solar já pode ser utilizado a partir de 1 ano, mas o recomendado é também utilizar uma roupa de proteção, já que à medida que criança se molha, a proteção da loçãl vai sair”, alertou o dermatologista.
Além do protetor solar e da limpeza frequente, existem outras medidas que podem auxiliar no cuidado da pele no período mais quente do ano, como as roupas utilizadas. O vestuário com tecido sintético é mais indicado para lugares com temperaturas mais frias. Para a região Nordeste, o recomendado é o uso de roupas mais leves e feitas de algodão, que protegem mais da luz solar do que o produto sintético. Roupas escuras também ajudam a proteger a pele mais do que as de cores mais claras. Chapéus e o uso de óculos escuros com proteção ultravioleta são necessários.
Outro ponto importante é a hidratação e a alimentação. A hidratação é necessária de forma frequente durante todo o dia, principalmente para as crianças, já que, quanto mais hidratada a pele, maior a capacidade de resistir à exposição ao sol. Já na alimentação, é necessário que a dieta seja equilibrada e restrita em relação ao carboidrato, como trigo, aveia e centeio. O indicado é o uso de grãos integrais e alimentos adequados para o clima dos pernambucanos, como a macaxeira, inhame e frutas.
Os riscos da exposição ao sol sem cuidados durante a vida vão de envelhecimento precoce até o câncer de pele. “O sol envelhece a pele muito mais do que a idade. Pessoas que sempre se protegeram da exposição solar direta aparentam uma idade menor, quando comparadas com as que não tiveram o mesmo cuidado durante a vida. Em relação ao câncer de pele, quanto maior a exposição em uma pessoa que geneticamente já tenha uma pré-disposição, maior a hipótese de ser atingida pela doença”, finalizou o dermatologista do Hospital Jayme da Fonte, Paulo Guedes.
Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Aumento de infecções graves por rinovírus afeta crianças em 4 estados

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A sinalização do aumento dos casos considerados mais críticos envolvendo infecções por rinovírus entre crianças e adolescentes na Bahia, no Ceará, no Rio de Janeiro e no Maranhão é um dos principais destaques do boletim Infogripe divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A publicação reúne dados referentes à semana epidemiológica que vai de 27 de outubro a 2 de novembro.

O Infogripe é elaborado com base nas notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. 

A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar dificuldade respiratória e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Esse quadro pode eventualmente ser desencadeado pelo rinovírus, um agente viral altamente contagioso que causa boa parte dos resfriados comuns. Na maioria das vezes, o indivíduo infectado desenvolve sintomas leves, podendo apresentar coriza, dor de garganta, tosse, espirros e congestão nasal. No entanto, alguns casos podem evoluir para a SRAG, sendo que as crianças pequenas estão entre os grupos mais suscetíveis.

Ocorrências de SRAG envolvendo crianças e adolescentes também registram sinal de alta no Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá. No entanto, nesses estados, ainda não há dados laboratoriais que permitam identificar as causas. “É possível que esse aumento esteja sendo impulsionado por algum vírus que afeta principalmente crianças, como o rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) ou Metapneumovírus”, avalia a Fiocruz.

Considerando o conjunto das ocorrências em todas as faixas etárias, 11 estados sinalizam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro. A publicação indica ainda leve aumento das notificações de SRAG desencadeada pelo vírus influenza B em todo o país, embora o total desses casos não seja muito expressivo.

De outro lado, as ocorrências associadas à covid-19 estão em queda em praticamente todos os estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A exceção é o Rio de Janeiro, que registra sinal de retomada do crescimento dos casos, sobretudo entre os idosos.

Desde o início do ano, já foram registrados no Brasil mais de 72 mil ocorrências de SRAG com exames positivos para algum agente viral. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, a prevalência foi de 11% para influenza A, 11,1% para influenza B, 4,9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 36,8% para rinovírus e 24,2% para o coronoavírus causador da covid-19.

Considerando apenas os casos que evoluíram a óbito, 56,3% estão associados à covid-19. As mortes também foram relacionadas com a influenza A (16,3%), a influenza B (11,2%); VSR (0,5%) e o rinovírus (7,4%).

Foto  iStock

Por Agência Brasil

           

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Saúde

Pessoas com fibromialgia recebem carteiras de atendimento prioritário do Governo de Pernambuco

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Pernambucanos que sofrem com fibromialgia terão atendimento prioritário em órgãos públicos e privados em todo Estado, mediante apresentação de carteira de identificação. Nesta quinta-feira (7), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, a governadora Raquel Lyra entregou os primeiros cartões às pessoas diagnosticadas com a doença. Desde março, a Secretaria de Saúde (SES-PE) iniciou um censo online para contabilizar o número de cidadãos diagnosticados com a doença em Pernambuco. Foram cadastradas 1.215 pessoas, com informações pessoais e laudo médico. Neste primeiro lote, 430 carteiras serão entregues. A vice-governadora Priscila Krause também participou da solenidade.

“Estamos felizes em poder vivenciar esse momento que traz luz para as pessoas que precisam do apoio muito firme dos governos e das organizações sociais para permitir que elas possam viver melhor. Com as carteirinhas, vamos garantir prioridade no atendimento às pessoas com fibromialgia, isso é muito simbólico. O mais importante dessa ação é estarmos junto para permitir que essas pessoas se sintam acolhidas e cuidadas por um governo que se dispõe a fazer muitas obras, mas sempre com a perspectiva de cuidar da nossa gente”, assegurou Raquel Lyra.

A vice-governadora Priscila Krause irá comandar as tratativas para conhecer as demandas e construir caminhos intersetoriais de atendimento a essas pessoas portadoras de fibromialgia. “Um momento como esse é extremamente primordial para dar publicidade a um tema importante, para que a sociedade conheça essa condição, porque não é um diagnóstico disseminado e existe até um certo preconceito”, ressaltou.

A previsão é de que, até a primeira semana de dezembro, mais 500 carteiras sejam entregues no segundo lote pelas Gerências Regionais de Saúde (Geres), em parceria com os municípios mais próximos das residências dos beneficiários.

A secretária executiva de Regulação em Saúde, Bruna Dornelas, enfatizou que essa carteira representa a força e resiliência das pessoas com fibromialgia. “A carteira representa a força e a resiliência das pessoas que lutam diariamente para conquistar os direitos, reforçando o compromisso do Governo do Estado em enxergar as minorias, fazendo dos obstáculos oportunidades de avançar cada vez mais”, pontuou.

A iniciativa do Governo do Estado garante que a Lei Estadual n° 16.690 de 2019 seja cumprida. O texto assegura atendimento prioritário às pessoas com fibromialgia, em todas as instituições e serviços, públicos ou privados, de atendimento ao público, no âmbito do Estado de Pernambuco.

Diagnosticada com a doença em 2003, a coordenadora da Associação Pernambucana Minha Dor Tem Pressa, Erica Castro, de 44 anos, externou a emoção do momento. “Isso é um marco para todos nós. Agradeço à Secretaria de Saúde, que lutou com a gente por essa conquista. Essa é uma vitória deste governo, uma grande conquista para Pernambuco”, comemorou.

Autor do projeto de lei, o deputado estadual Romero Sales Filho enalteceu a importância deste momento. “Essa doença é invisível, mas corrói por dentro. Em muitos lugares, essas mulheres passam preconceito, porque não têm aquilo que mostre que elas têm fibromialgia, mas essa carteirinha vai trazer essa visibilidade”, ressaltou.

Também estiveram presentes os deputados estaduais Socorro Pimentel e Luciano Duque; os vereadores do Recife Doduel Varela e Ronaldo Lopes; e a secretária executiva de Atenção à Saúde, Domany Cavalcanti.

A fibromialgia é uma condição que afeta o sistema musculoesquelético, causando dor crônica e generalizada, geralmente acompanhada de falta de sono, cansaço, distúrbios do humor. Pode causar ansiedade e depressão. Em diversas situações, a fibromialgia incapacita o desenvolvimento de atividades comuns cotidianas. A dor e as comorbidades são o foco do tratamento, que envolve a administração de relaxantes musculares, analgésicos, anti-inflamatórios e antidepressivos. Terapias não-farmacológicas também têm sido recomendadas como coadjuvantes para o tratamento.

Por Ponto de vista

           

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Saúde

Homem viciado em refrigerante diz que ficou dez anos sem beber água

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Um homem britânico afirmou ter passado cerca de dez anos viciado no refrigerante Dr. Pepper, período no qual ficou sem beber água.

Tom Bowey, que contou sua história ao “Daily Mail”, calcula que bebia cinco litros do refrigerante por dia e gastava cerca de US$ 300 por mês (cerca de R$ 1.800) apenas com a bebida. Ele diz que se curou com terapia e sessões de hipnose.

Atualmente com 42 anos, Tom conta que começou com uma latinha depois do almoço, depois passou a comprar mais ao longo do dia em uma máquina que ficava na firma onde trabalha. Aos poucos, começou a comprar engradados para nunca ficar sem estoque em casa. “Quando vi, tinha parado totalmente de beber água”, contou.

Assim que acordava, Tom abria a primeira latinha do dia. No carro, a caminho do trabalho, tomava mais uma. Durante o dia, sobrevivia ao expediente tomando uma latinha atrás da outra e quando chegava em casa eram mais duas antes de dormir.

O gerente de loja só ficou preocupado quando viu que estava ficando obeso e foi alertado pelo seu dentista sobre o estado preocupante de seus dentes. “Eu me sentia inchado o tempo todo”, diz. Mas o que realmente o preocupou foi quando sua filha bebê começou a pedir o refrigerante também.

Agora curado, Tom diz beber apenas água e suco.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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