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Saúde

Entenda por que não é recomendado usar maquiagem para fazer exercício físico

A pele é o maior órgão do corpo humano e é essencial para proteção contra micróbios.

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Após um dia de trabalho, parece comum trocar apenas de roupa para ir à academia e continuar com a maquiagem. Por mais banal que seja, fazer disso um hábito não é o recomendado por especialistas. Os cosméticos podem obstruir os poros, dificultando a remoção de óleo e outras sujidades do rosto durante o exercícios físicos, o que pode causar acne e infecções na pele.

A pele é o maior órgão do corpo humano e é essencial para proteção contra micróbios.

O cuidado é importante para mantê-la saudável.

Por isso, usar maquiagem facial durante a atividade física pode ter efeitos prejudiciais na pele, afirmam os médicos.

Quando estamos falando de exercícios, há um aumento da temperatura interna do corpo, levando a mudanças na circulação sanguínea na pele e ao aumento da produção de suor, o que pode resultar na expansão dos poros para eliminar resíduos e sebo, explica a dermatologista Juliana Piquet, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Embora suar seja uma maneira saudável de eliminar toxinas, a umidade também pode ter efeito oclusivo sobre os poros e provocar surtos de acne, especialmente se você estiver usando maquiagem ou outros produtos inadequados.”

Por essa razão, os médicos reforçam a importância da limpeza da pele antes de iniciar o treino que inclua a remoção completa da maquiagem para eliminar sujeira e óleo acumulados. Optar por produtos suaves e não comedogênicos é fundamental para evitar irritações, afirmam os dermatologistas.

Danilo Talarico, médico e professor do Instituto Lapidare, com especialização em dermatologia clínica e cirúrgica, indica uma rotina para seguir antes e depois do treino: lavar o rosto com um sabonete ou creme de limpeza adequado para o seu tipo de pele, utilizando as mãos e água fria. Em seguida, aplique um hidratante, preferencialmente não oleoso, e um um protetor solar, de preferência, com cor. “O mais importante é repetir esses passos após o exercício para garantir a remoção dos subprodutos da pele acumulados durante o exercício”, completa o médico.

O ambiente úmido também pode favorecer a proliferação de fungos, contribuindo para o surgimento de micoses e agravando condições como a dermatite seborreica. “Procure sempre malhar sem maquiagem. Se você aproveita a hora do almoço ou pratica exercício no fim do dia, é importante levar um demaquilante ou sabonete para retirar a maquiagem antes de se exercitar”, sugere a profissional.

Um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology analisou os efeitos do uso de base em creme na pele durante o exercício físico. Após 20 minutos da prática, foram feitas medições das condições da pele. Os resultados indicaram que a umidade e a elasticidade aumentaram em ambas as áreas, mas houve um aumento significativo nos níveis de sebo e óleo nas áreas maquiadas.

“A maquiagem pode interferir na capacidade da pele de regular a umidade durante o exercício, criando uma barreira que dificulta a evaporação do suor”, afirma Ana Maria Pellegrini, dermatologista especializada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, com experiência em medicina estética.

Segundo a pesquisa, o uso de make na prática de exercícios pode causar ressecamento e aumentar a produção de sebo, potencialmente obstruindo os poros. Não foi constatada a mesma liberação de óleo e sujidade da pele com maquiagem em comparação com a pele sem maquiagem após o exercício. Isso sugere que a maquiagem aplicada pode resultar no acúmulo desses subprodutos da pele nos poros, o que pode levar à formação de lesões, especialmente os comedões abertos e fechados, precursoras da acne.

“Além dos efeitos diretos na pele, a maquiagem durante o exercício também pode afetar o desempenho físico, aumentando o risco de superaquecimento e desconforto”, afirma a dermatologista.

No estudo, os pesquisadores avaliaram o uso de uma base em creme, mas outras texturas também podem afetar a pele. “Os diferentes tipos de produtos de maquiagem podem ter efeitos variados na pele durante o exercício, com produtos mais pesados como base e corretivo potencialmente causando mais obstrução do que produtos mais leves como pó”, explica a médica.

PROTETOR SOLAR

Segundo os especialistas, para manter uma boa pele é importante ter um sono regulado, uma alimentação balanceada, e manter uma rotina de cuidados com a pele e boa prática de atividade física.

Além disso, o protetor solar é indispensável. “Oriento os meus pacientes a sempre usarem os filtros solares, seja ao ar livre ou em espaços fechados, e ainda reforço a necessidade de conter pigmento, pois ele é o único que protege contra a luz visível responsável pelo envelhecimento [causado pela radiação solar] e hiperpigmentação”, recomenda Talarico.

Ele completa que logo após a atividade física é recomendada a higienização do rosto; em seguida, a rotina de cuidados com a pele personalizada (conforme orientação médica), garantindo a remoção dos detritos acumulados pelo filtro solar durante o exercício.

Para assegurar uma proteção adequada da pele durante o exercício, é aconselhável optar por protetores solares leves e não comedogênicos, que não causem obstrução dos poros. Além disso, é importante reaplicar o protetor solar conforme necessário e limpar o rosto após o exercício para remover qualquer acúmulo de suor, óleo e maquiagem, sugere Ana Maria Pellegrini.

Foto Istock

Por Folhapress

           

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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