Saúde
Cuidados: Crianças com menos de dois anos, não devem usar repelentes
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A Sociedade Brasileira de Infectologia alerta aos pais que repelentes não devem ser usados em crianças com menos de dois anos de idade. De acordo com a Sociedade, não existe nenhum estudo que comprove que os repelentes façam efeito em crianças de zero a dois anos.
O produto está sendo bastante usado para afastar o mosquito aedes aegipty, que transmite dengue, chicungunya e vírus zica. Mas como ele não funciona nos pequenos com menos de dois anos, a infectologista Helena Brígido, membro da Sociedade, diz aos pais o que eles devem fazer para manter os filhos protegidos do mosquito.
“Como a criança abaixo dos dois anos não tem essa proteção do repelente, o que ela precisa fazer? Os pais, colocar roupas claras, telas, mosquiteiros, roupas de mangas compridas, evitar que a criança fique exposta ao anoitecer, pois é um momento em que as fêmeas buscam a alimentação no sangue de pessoas. Então a gente precisa ter todos esses cuidados com a criança, porque ela não tem a proteção do repelente, abaixo de dois anos.”
A infectologista Helena Brígido lembra que nas crianças acima dos três anos, que podem usar repelente, o produto não deve ser passado nas mãos delas. “Criança, a gente não deve passar nem na mão da criança, porque senão ela pode coçar os olhos ou colocar a mão na boca, e aí pode ter uma irritabilidade, ficar vermelho e pode ter uma irritação em qualquer mucosa, a impregnação é maior.”
Segundo Helena Brígido, por causa das crianças menores de dois anos, a Sociedade Brasileira de Infectologia vai pedir ao Ministério da Saúde informações sobre os estudos utilizados para liberar o uso dos repelentes. Outra recomendação de Helena Brígido é a de que o repelente não deve ser usado por baixo do protetor solar, porque senão o efeito dele será anulado. O correto, segundo a médica, é passar o filtro solar e depois o repelente.
A duração do produto vai de quatro a oito horas, dependendo da fórmula. Quando o calor está muito forte, a concentração do repelente, segundo a médica, cai cinqüenta por cento, então o intervalo entre as aplicações deve ser menor.
Saúde
Como aliviar os sintomas de uma infecção urinária: dicas de especialista
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As infecções urinárias são conhecidas pelos sintomas desconfortáveis e, muitas vezes, debilitantes, como dores intensas. “É um tipo de dor intrusiva e difícil de ignorar”, explica a médica Anne Ackerman, citada pela Self. Segundo a especialista, essas infecções ocorrem quando bactérias entram no trato urinário pela uretra, podendo atingir a bexiga.
O tratamento geralmente inclui antibióticos, mas é possível aliviar os sintomas com outras medidas. Confira as recomendações de especialistas:
Dicas para aliviar os sintomas da infecção urinária
Tome um analgésico de venda livre
A urologista E. Ann Gormley sugere o uso de medicamentos como ibuprofeno, que ajudam a reduzir a inflamação e a dor.
Hidrate-se bastante
Beber muita água é essencial. Segundo a médica Kecia Gaither, isso ajuda a eliminar as bactérias da bexiga e a diluir a urina, aliviando o desconforto.
Use sacos de água quente
Colocar um saco de água quente sobre a área dolorida pode ajudar a relaxar os músculos e minimizar a dor, recomenda Anne Ackerman. Outra opção é tomar um banho quente de imersão para aliviar o desconforto.
Pratique meditação e exercícios de respiração
Técnicas de relaxamento podem ser eficazes no manejo da dor crônica associada às infecções urinárias.
Cuidados adicionais
Se você estiver enfrentando sintomas de infecção urinária, não deixe de procurar orientação médica. O diagnóstico correto e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações.
Foto Shutterstock
Por Notícias ao Minuto
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Saúde
“É normal ter incontinência urinária durante a gestação?” ginecologista Noyla Denise responde
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Sim, isso pode acontecer, e te explico o porquê! Durante a gravidez, o peso do útero e as mudanças hormonais podem enfraquecer os músculos do assoalho pélvico, levando a pequenos escapes de urina, especialmente ao rir, tossir ou espirrar.
A boa notícia? Existem exercícios, como o fortalecimento do assoalho pélvico (famosos exercícios de Kegel), que ajudam a prevenir ou minimizar o problema. Além disso, a condição costuma melhorar após o parto.
Se estiver passando por isso, não se preocupe! Estou disponível para te orientar e ajudar você a lidar com cada etapa de forma leve e segura.
Por Noyla Denise-ginecologista
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Saúde
Campanha vai estimular vacinação de adolescentes contra HPV
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O Ministério da Saúde vai realizar ao longo deste ano uma campanha de resgate, para identificar e vacinar os adolescentes entre 15 a 19 anos que não estão vacinados contra o HPV, apesar de já terem saído da faixa etária adequada para receber o imunizante. A vacina tem maior eficácia se for aplicada antes do início da vida sexual, porque isso diminui muito as chances de uma infecção prévia, já que a via sexual é a principal forma de transmissão do HPV. Por isso, a faixa etária da vacinação de rotina vai de 9 a 14 anos.
O HPV é o vírus responsável por quase 100% dos casos de câncer do colo do útero, o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres brasileiras. Ele também pode causar câncer no ânus, pênis, vagina e garganta. A vacina disponível atualmente no Sistema Único de Saúde protege contra os quatro subtipos que mais provocam câncer e também verrugas e feridas nos órgãos genitais. Inicialmente, a ação é voltada para 121 municípios com as piores coberturas vacinais. Neles, vivem quase 3 milhões de adolescentes de ambos os gêneros não vacinados contra o HPV. A meta é que pelo menos 90% deles receba o imunizante. Quem não tiver certeza se tomou a vacina também deverá ser imunizado por precaução.
Por TV Jornal
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