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Esporte

Daniel Alves chora em julgamento: ‘Ela não me disse que não queria fazer sexo’

O jogador afirmou que consumiu bebida alcoólica e disse, ainda, que não forçou a denunciante a entrar no banheiro onde a suposta agressão sexual teria ocorrido.

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Daniel Alves prestou depoimento nesta quarta-feira ao Tribunal de Barcelona, na Espanha, sobre a acusação de estuprar uma mulher de 23 anos em uma boate da cidade. Ele chorou durante a sua fala e afirmou que a relação foi consensual. O jogador afirmou que consumiu bebida alcoólica e disse, ainda, que não forçou a denunciante a entrar no banheiro onde a suposta agressão sexual teria ocorrido. A audiência desta quarta-feira foi o último dia de depoimentos. Agora, a Justiça tem um prazo de 20 dias para anunciar a sentença.

Preso preventivamente há cerca de um ano, Daniel Alves prestaria depoimento na segunda-feira, mas a juíza atendeu ao pedido da defesa para ele ser ouvido depois da mulher que o acusa, testemunhas e peritos. O jogador mudou sua versão sobre o caso por diversas vezes, trocou de defesa e teve três pedidos de liberdade provisória negados, com a Justiça citando risco de fuga do país.

O Tribunal de Barcelona rejeitou pedido do Ministério Público da Espanha para que a audiência fosse realizada com portas fechadas. As sessões aconteceram de forma aberta, com a presença da imprensa em sala à parte, mas captações de áudio e imagem estão vetadas. A mulher que denunciou Daniel Alves teve a identidade preservada e realizou o depoimento na segunda-feira, protegida por um biombo para que não tivesse contato visual com o jogador. A imagem dela foi reproduzida em vídeo para os presentes, com a imagem e voz distorcidas. A medida visou proteger a identidade da denunciante. Sua versão durou cerca de 1h30 e ela reafirmou ter sido violentada pelo atleta.

VEJA O DEPOIMENTO COMPLETO DE DANIEL ALVES

Me encontrei com meus amigos (três) para ir comer na Taverna del Clínic. Chegamos por volta das 14h30. A princípio, iríamos apenas comer, mas fazia muito tempo que não nos víamos e o encontro se estendeu até uma da manhã. Pedimos cinco garrafas de vinho e uma garrafa de uísque japonês.

Bebi duas garrafas de vinho e um copo de uísque. Quando saímos do restaurante fomos para Nuba, passamos um tempo tomando uma rodada de gin tônica. Quando saímos de lá, pegamos o carro no estacionamento, Bruno estava dirigindo porque eu tinha bebido muito e não conseguia dirigir.

Depois fomos para Sutton com Bruno. Chegamos por volta das 2h30 da manhã. Eles me acompanharam até a mesa sete. Pedi para mudar para a seis, sem qualquer impedimento. Apenas ao lado desta mesa a um banheiro próximo. Sou um cliente frequente do Sutton e sempre tenho essa mesa disponível para não ter que atravessar o clube para ir.

A porta estava aberta. Chegamos ao estande, começamos a beber e dançar um pouco. As primeiras duas garotas vieram e ficaram dançando por um tempo. Depois, convidaram três meninas, a reclamante e suas amigas.

Elas não ficaram nada incomodadas. Eles chegaram, começaram a nos cumprimentar. Começou uma conversa, nos mudamos, conversamos. Sou uma pessoa muito próxima, mas com respeito. Acho que elas sabiam quem eu era.

Ela colocou a mão para trás e começou a tocar nas minhas partes. Estávamos dançando, interagindo. Já estávamos mais próximos, ela começou a dançar mais perto de mim, esfregando suas partes nas minhas. Uma típica dança disco. Uma dança um pouco mais próxima. Ela colocou a mão para trás e começou a tocar minhas partes.

Não precisei insistir para que ele fosse ao banheiro. Ela disse ‘sim’ para ir ao banheiro, não precisei insistir. Eu falei para ela que ia primeiro ao banheiro e esperei um pouco, pensando que ela não ia vir, que ela não queria. E quando abri a porta praticamente esbarrei nela na porta.

Ela se ajoelhou na minha frente e começou a me fazer sexo oral. Baixei as calças e sentei no vaso sanitário. Alves imitou a posição perante o tribunal.

A felação (sexo oral) foi praticamente toda a relação. Eu estava com as costas pressionadas. Depois ela sentou na frente das minhas pernas, quando fui ejacular, o fiz fora de sua parte íntima.

Em nenhum momento ela me disse que não queria nada. Eu não dei um tapa nela, nem a joguei no chão. Não sou um homem violento. Ela não me disse que não queria fazer sexo.

Nunca mais vi a reclamante e seus amigos. Quando saímos do clube, eu tinha bebido demais. Minha esposa estava dormindo na cama.

É a mesma coisa que eu disse no segundo (depoimento à Justiça). No primeiro eu só disse sexo oral porque pensei que minha esposa poderia me perdoar. Recebi a notícia de que estavam me acusando de estupro na imprensa. Meu mundo desabou.

Fiquei praticamente arruinado porque bloquearam minha conta no Brasil e quebraram todos os meus contratos.

PRIMEIROS DIAS DE JULGAMENTO

O julgamento é presidido por uma mulher, a juíza Isabel Delgado Pérez, que será acompanhada pelos magistrados Luís Belestá Segura e Pablo Diez Noval. Na segunda sessão, terça-feira, foram ouvidos três amigos do jogador que estavam na boate; três empregados da casa noturna; advogado convocado por uma amiga da denunciante; 11 policiais; policial que gravou o relato da vítima da suposta agressão do brasileiro com uma câmera na farda.

Joana Sanz, mulher de Daniel Alves, também depôs. A versão dela, dos amigos e do gerente mencionam o estado de embriaguez do jogador no dia do caso. Além deles, um sócio da boate foi ouvido e chegou a dizer que a mulher confessou a ele que entrou no banheiro da boate de maneira voluntária, mas foi impedida de sair depois. No terceiro dia, antes do depoimento, foram ouvidos peritos forenses, policiais científicos e peritos da defesa.

A pena para este tipo de crime é de até 12 anos de reclusão, mas o Ministério Público pede nove anos de prisão. A tendência, contudo, é que o brasileiro, se condenado, permaneça recluso por no máximo seis. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil). A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena. O MP solicitou, ainda, dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.

Foto  Getty Images

Por Estadão Conteúdo

           

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Cerimônia de abertura com temporal e gafe dá início aos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena.

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Está oficialmente iniciada a Olimpíada de Paris 2024. Nesta sexta-feira, a cerimônia de abertura nas margens do Rio Sena atraiu os olhares do mundo e deu início aos Jogos, com a pira olímpica sendo acesa por Teddy Riner, tricampeão olímpico no judô, e Marie-José Perec, dona de três medalhas de ouro no atletismo.

Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena e sendo realizada toda a céu aberto. Porém, o plano acabou sendo afetado, apesar da empolgação do público e de eventos que atraíram os olhos do mundo inteiro. Isso porque a chuva que atingiu Paris nesta sexta acabou prejudicando as apresentações, obrigando também os atletas a usarem capas de chuva, bem como a imprensa e autoridades presentes, e deixou o final da cerimônia esvaziada.

O Brasil foi um dos países que desembarcou e logo mandou seus atletas para a Vila Olímpica, para não serem prejudicados pela chuva às vésperas das competições.

A CERIMÔNIA

A cerimônia começou com vídeo exibido em telão que valorizava o ineditismo de uma cerimônia feita fora de um estádio olímpico. O ex-jogador Zinédine Zidane foi a grande estrela da peça. Após a apresentação do presidente francês, Emmanuel Macron, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, uma “explosão” com as cores da bandeira da França deu início aos eventos ao vivo da cerimônia.

Nas varandas dos prédios vizinhos ao Rio Sena, pessoas se aglomeravam para acompanhar a cerimônia. No Sena, foi montada uma espécie de fonte que fazia um desenho com água seguindo o ritmo da música.

A composição das delegações nos barcos tirou em partes o protagonismo dos porta-bandeiras. O desfile das delegações foi interrompido para a primeira performance artística, com Lady Gaga, que cantou em francês em um palco montado à margem do Sena.

Na volta, o Brasil reabriu os desfiles, com Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann erguendo a bandeira do País à frente da embarcação que contava com a delegação nas margens do Sena. A delegação brasileira foi uma das poucas a cruzar o rio sem dividir a embarcação com outro país. O Brasil foi um dos mais festejados nas arquibancadas quando surgiu no telão montado no palco no Trocadéro, a área que recebeu a parte final da cerimônia, com a presença de todas as autoridades.

As atrações artísticas seguiram com cantores icônicos da França como a banda Gojira e até um desfile de moda em uma ponte que passa por cima do Sena, mas um dos pontos que mais chamou atenção do público foi o “furto” da Mona Lisa feito pelos “Minions”, personagens da franquia de filmes “Meu Malvado Favorito”.

Um fator que já era previsto e apareceu no decorrer da cerimônia foi a chuva. A precipitação foi forte e afetou a organização, que tinha exibições de skate programadas, substituídas por apresentações de bicicletas em razão do mau tempo.

Na parte final, o Trocadéro estava com menos atletas e pessoas do que era o planejado. E as autoridades francesas discursaram antes da pira olímpica ser acesa. Pouco antes disso, uma pequena gafe, com a bandeira olímpica sendo hasteada de ponta-cabeça.

A chama ainda passou pelas mãos de lendas do esporte como Zinedine Zidane, Rafael Nadal, Serena Williams, Carl Lewis, Nadia Comaneci, Amelie Mauresmo e Tony Parker até chegar às mãos de Marie-José Perec e Teddy Riner, que acenderam a pira olímpica em um balão, uma invenção francesa. Para finalizar, a lenda da música Celine Dión fechou com um show no segundo andar da Torre Eiffel.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Zico dá autógrafos em delegacia após assalto milionário em Paris

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O ex-jogador Zico teve um prejuízo milionário ao ter uma mala roubada na entrada do hotel onde está hospedado em Paris. Os itens subtraídos somam cerca de 200 mil euros, o equivalente a R$ 1,2 milhão, na cotação da manhã desta sexta (26).

A imprensa francesa chegou a afirmar que a perda chegaria aos 500 mil euros (R$ 3 milhões), mas fontes ouvidas pelo g1 atestam que esse valor não procede.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira (25) na capital francesa, véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

O ídolo do Flamengo está na capital francesa na condição de embaixador do Time Brasil nas Olimpíadas. As informações sobre o roubo foram divulgadas pelo jornal “Le Parisién” e confirmadas pelo g1.

O “Parisién” afirma que, entre os itens subtraídos, estavam um relógio Rolex, uma joia cravejada de diamantes e notas de euro e de dólar.

Zico estava em frente ao hotel onde está hospedado, do 19º distrito de Paris, junto com sua mulher, saindo do carro de uma empresa de transporte. A suspeita é que os ladrões agiram em dupla — enquanto um distraía o casal e o motorista, o outro abriu o carro e levou a mala embora.

Em sua conta no Instagram, Zico classificou o caso de “infortúnio” e diz que tanto ele quanto a mulher estão bem.

Fonte: G1

           

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Esporte

Sport acerta retorno de Guto Ferreira como treinador para sequência da Série B

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Guto Ferreira está de volta ao Leão. O Sport agiu rápido para anunciar o substituto de Mariano Soso, demitido na nesta quinta-feira (25). Guto Ferreira será o novo treinador do Leão para a sequência da Série B e tem contrato até o fim da competição. A expectativa é que o anúncio oficial do clube seja divulgado a qualquer momento.

Guto Ferreira substitui Mariano Soso, que foi demitido do comando técnico do clube. O baixo desempenho em campo acabaram gerando a demissão do ex-treinador. O Sport briga pelo acesso para Série A, principal objetivo do time na temporada. Essa será a terceira passagem de “Gordiola”, como é conhecido pela torcida rubro-negra. O treinador tem fama de “Rei do acesso”, conseguindo levar equipes para a elite do futebol: Ponte Preta (2014), Bahia (2016) e Internacional (2017).

Em duas passagens pelo Leão (2019 e 2020), o técnico Guto Ferreira trabalhou em 54 jogos, com 25 vitórias, 23 empates e seis derrotas, com 60,5% de aproveitamento. O comandante rubro-negro conquistou o acesso para a Série A e o titulo do Campeonato Pernambucano, ambos em 2019.

Por Redação/DP
Foto Divulgação/SCR

           

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