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Política

Datena se lança a prefeito de São Paulo e aprofunda incertezas do PSDB

O lançamento, realizado em um hotel na região central da capital, reuniu figuras do tucanato que resistiram aos abalos na sigla nos últimos anos. O jornalista entrou no partido em abril, inicialmente para ser vice de Tabata Amaral (PSB). Antes, em um intervalo de menos de um ano, passou por PDT e PSB.

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Conhecido pelo histórico de desistências na política, o apresentador José Luiz Datena foi lançado pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB nesta quinta-feira (13) sob ceticismo do próprio partido, o 11º ao qual se filiou, e o risco de aprofundar divisões numa legenda fragilizada em várias frentes.

O lançamento, realizado em um hotel na região central da capital, reuniu figuras do tucanato que resistiram aos abalos na sigla nos últimos anos. O jornalista entrou no partido em abril, inicialmente para ser vice de Tabata Amaral (PSB). Antes, em um intervalo de menos de um ano, passou por PDT e PSB.

Datena, que apresenta o programa “Brasil Urgente”, da Band, já desistiu de concorrer na última hora em quatro eleições. Ele diz que desta vez irá até o fim, mas a incerteza sobre a decisão do jornalista é admitida nos bastidores do PSDB, que avalia internamente cenários sem o pré-candidato.

Além da aliança com Tabata, defendido por uma ala, a opção é embarcar na campanha à reeleição de Ricardo Nunes (MDB), caminho que também está longe de ser unanimidade entre as diferentes correntes que ocupam as direções municipal e nacional. A equação envolve ainda o Cidadania, partido que compõe uma federação com o PSDB e precisa estar alinhado a qualquer um dos movimentos.

Se fosse seguida a lógica de 2020, o PSDB apoiaria Nunes, já que ele era o vice na chapa de Bruno Covas. Com a morte do tucano, em 2020, o emedebista assumiu a cadeira. Ele usa como estratégia o discurso de que sua gestão é de continuidade da administração Covas, mas sofreu rejeição de parte dos antigos correligionários, sobretudo por sua aproximação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Datena apareceu com 8% de intenção de voto na pesquisa mais recente do Datafolha, divulgada em 29 de maio, atrás de Guilherme Boulos (PSOL), que marcou 24%, e Nunes, com 23%. O apresentador ficou empatado com Tabata, também preferida por 8% do eleitorado, e Pablo Marçal (PRTB), com 7%.
O ato de lançamento da pré-candidatura reuniu o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, o municipal, José Aníbal, e outros tucanos como o deputado federal Aécio Neves (MG), o prefeito de Santo André, Paulo Serra, e o ex-vereador da capital Mario Covas Neto, o Zuzinha.

A sigla não tem mais vereadores na capital, desde que os oito representantes na Câmara se desfiliaram para engrossar a campanha de Nunes. Os pré-candidatos da sigla a vereadores foram apresentados no evento, que reuniu dezenas de militantes. Parte dos filiados, contudo, já está apoiando Nunes.
Para ser oficializado como candidato, Datena precisa ter o nome homologado em convenção. Os partidos têm que fazer a reunião entre 20 de julho e 5 de agosto e registrar as candidaturas até 15 de agosto.

No caso do apresentador, porém, também precisa ser obedecida a regra de se afastar do programa que apresenta ao vivo de segunda-feira a sábado. A lei estabelece que pré-candidatos à frente de programas de TV ou rádio não podem continuar na função a partir de 30 de junho, um domingo.

Em outras vezes em que ensaiou migrar para a política, Datena enterrou a chance de candidatura ao entrar no ar depois do prazo permitido. Há dois anos, quando estava cotado para concorrer como senador pelo PSC, ele apareceu normalmente na TV e avisou no próprio programa os motivos da desistência.

Há dois meses, acompanhado de Tabata durante sua filiação ao PSDB, o jornalista disse que “o futuro a Deus pertence”. Na época, as falas indicavam que o caminho era sua indicação pelo partido para vice na chapa da deputada federal. “A minha vontade é estar do lado da Tabata”, afirmou ele.

A decisão de lançá-lo pré-candidato surgiu a partir de sua entrada no PSDB, com a avaliação da cúpula de que a popularidade de Datena seria útil na busca de reposicionamento do partido, hoje esfacelado na cidade onde nasceu. Pesquisas de opinião mostrando viabilidade de seu nome reforçaram o cálculo.

Foto band

Por Folhapress

           

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Política

‘Somos muito amigas’, diz Brigitte Macron sobre Janja

Brigitte disse que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25).

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Janja pode fazer tudo”. Para a primeira-dama da França, Brigitte Macron, sua colega brasileira não terá dificuldade em desempenhar dois papéis -representante do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e esposa de chefe de Estado- em sua visita à França para as Olimpíadas.

Brigitte disse à Folha que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25), no Palácio do Eliseu, residência e local de trabalho do presidente e da esposa. Brigitte tem um escritório próprio no local.

“On est très copines” (somos muito amigas), disse Brigitte sobre Janja.

Embora Janja vá à França na condição de representante de chefe de Estado, será convidada ao almoço por também ser primeira-dama. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, por exemplo, não participará da recepção por ser chefe de governo, e não cônjuge.

Acompanhada de seus cachorros, Jules, Jeanne e Némo, que brincavam nos jardins do palácio, Brigitte acompanhou o marido na recepção organizada para a imprensa que vai cobrir os Jogos.

Ela disse que pretende assistir às provas de equitação, seu esporte favorito, no Palácio de Versalhes.

A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, também estará em Paris para o almoço. Brigitte elogiou a decisão de Joe Biden de desistir da reeleição, anunciada neste domingo (21).

Ela ainda elogiou a vice-presidente Kamala Harris, endossada por Biden para a disputa com Donald Trump, mas ressalvou que o Partido Democrata ainda não escolheu o nome para a eleição.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Política

Após ir à convenção de Dani Portela, João Paulo diz seguir PT com João Campos

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Firme nas críticas sobre a escolha de vice na chapa de João Campos (PSB) nas eleições de 2024, o deputado estadual João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, esteve na convenção que oficializou Dani Portela (PSOL), no sábado (20), como candidata a prefeita da cidade.

Ao comentar sobre a passagem no ato político, João Paulo destaca a sintonia que tem com o trabalho desenvolvido por Dani Portela. “Ela é uma grande companheira e tem uma identidade imensa com o que realizei enquanto prefeito do Recife (2001-2009). Dani quer, por exemplo, retomar o Orçamento Participativo e resgatar a participação popular em programas”, diz João Paulo.

“Esperava que outros companheiros, do PT e do PSB, comparecessem à convenção, até porque Dani foi líder da bancada de oposição da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco).”

Sobre a presença de João Paulo na convenção realizada sábado (20), Dani Portela comenta que o recebeu com “muita satisfação e alegria”. Ela confirma que pretende recuperar projetos que foram criados por João Paulo quando esteve à frente da gestão da cidade. “Estamos do mesmo lado, somos do campo popular e acreditamos na gestão de esquerda. Ele é um dos políticos que mais admiro em Pernambuco; é o melhor prefeito que o Recife já teve. Tenho aprendido muito com ele.”

Ao ser questionado sobre o evento que será realizado nesta segunda-feira (22) para anuncar o vice de João Campos nas eleições, João Paulo informa que, apesar de discordar do processo que tirou o PT de cena para o cargo, participará do encontro. “Estarei lá, ao lado de Gleisi Hofmann (presidente nacional do PT). O partido tomou a decisão de apoiá-lo (João Campos), e eu acompanho essa decisão.”

Quem deve acompanhar o socialista no pleito é o ex-chefe de gabinete, Victor Marques (PCdoB). Ele foi exonerado no mês de junho, dentro do prazo de desincompatibilização, para que pudesse compor a chapa. Dias antes de deixar o governo, ele se filiou ao PCdoB.

“O prefeito tem demonstração de força, até de certa arrogância. Dar um não a Lula, que investiu tanto aqui no Recife. Mas ele se sentiu com força e com apoio de parte do PT. Não escolheu uma força política para sua chapa, mas é alguém única e exclusivamente dele. Mas tem nada de comunista”, destaca João Paulo.

Ao passo que discorda do processo de escolha do vice de João Campos (PT era um dos interessados na vaga), João Paulo espera que a chapa dê certo. “Desejo que esta estratégia seja vitoriosa e que não tenhamos um fiasco eleitoral”, frisa.

Fonte: JC

           

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