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Política

Decisão do TSE tira Braga Netto da eleição do Rio e embaralha pré-campanha de 2024

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A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de condenar à inelegibilidade o ex-candidato a vice-presidente Walter Braga Netto (PL) atinge o xadrez eleitoral da disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 2024.

Ele era um dos nomes cotados pelo PL para a eleição municipal na capital fluminense, onde o bolsonarismo ostentou força política e elevada votação nos últimos pleitos.

Braga Netto foi condenado junto com Bolsonaro em julgamento na corte eleitoral sobre o uso eleitoral dos festejos do 7 de Setembro de 2022, que foi encerrado na noite desta terça (31). General da reserva, ele foi companheiro de chapa na tentativa de reeleição do ex-mandatário no ano passado e terá que pagar multa de R$ 212 mil.

Neste ano, o militar da reserva se aproximou de deputados bolsonaristas que insuflaram sua campanha. Ele também apareceu no programa de TV do PL-RJ, veiculado em meados deste ano, falando em infraestrutura “para desfrutar de tudo que a cidade maravilhosa tem a oferecer”. O partido tem também governador do estado, Cláudio Castro.

Um ativo de uma eventual candidatura seria o histórico de Braga Netto como interventor federal na Segurança Pública do estado em 2018, durante o governo Michel Temer. Ele também foi chefe da Casa Civil e ministro da Defesa na gestão Bolsonaro.

Nas redes sociais, o general da reserva tem se manifestado com frequência, comentando temas como aborto, a violência no Rio e o governo do PT. Ocupa o cargo de “secretário nacional de relações institucionais” do PL.

A tendência do bolsonarismo, porém, era só tomar uma decisão sobre a candidatura no ano que vem.

Os aliados de Bolsonaro devem enfrentar na eleição municipal o atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), que se movimenta para concorrer à reeleição com apoio do presidente Lula e do PT.

Também na esquerda, o PSOL decidiu em setembro lançar o deputado federal Tarcísio Motta.

O filho mais velho de Bolsonaro, o senador Flávio (PL), chegou a se colocar como pré-candidato a prefeito neste ano, mas não recebeu aval do pai. Em maio, o ex-presidente disse que precisa do filho “organizando os palanques nos 92 municípios do Rio”.

No PL, também passaram a ser cotados para a disputa o senador Carlos Portinho e os deputados federais Alexandre Ramagem e Eduardo Pazuello, este ex-ministro da Saúde no governo passado.

Cláudio Castro já defendeu publicamente o nome de Doutor Luizinho, secretário estadual da Saúde, do PP.

A mobilização pela pré-candidatura de Braga Netto já havia sofrido um baque com investigação da PF sobre a gestão do Gabinete de Intervenção Federal no Rio. Em setembro, foi deflagrada a Operação Perfídia, na qual o general da reserva teve o sigilo telemático quebrado pela Justiça.

Na ocasião, ele disse que os contratos “seguiram absolutamente todos os trâmites legais previstos”.

“O legado tangível e intangível da Intervenção Federal recuperou a capacidade operativa, logística e moral dos órgãos de segurança pública”, afirmou ele.

O advogado Tarcísio Vieira, defensor da chapa de Bolsonaro e Braga Netto no TSE, disse que irá esperar a publicação do acórdão do julgamento e procurar quais pontos podem ser questionados em algum tipo de recurso.

Questionado se houve surpresa em relação à condenação de Braga Neto, que também foi declarado inelegível, ele afirmou que “todo julgamento a gente recebe com total transparência e respeitabilidade”.

“É da questão democrática que assim ocorra. É esperar a publicação do acórdão, verificar se há espaço para recurso. E, se houver recurso, a Constituição prevê essa possibilidade de manuseio”, disse.

Fonte:FOLHAPRESS

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Política

Lula diz que quer debater política de segurança pública com os 27 governadores

Lula deu a declaração em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, cujo áudio foi divulgado pela assessoria.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que quer discutir uma política de segurança pública com os 27 governadores dos Estados. Ele deu a declaração em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, cujo áudio foi divulgado pela assessoria.

“Eu agora vou discutir uma política de segurança pública. Não vou fazer junto com Lewandowski Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça aqui, junto com a Casa Civil, com a Advocacia-Geral da União um projeto de segurança. Não. Vou chamar os 27 governadores de Estado para dizer o seguinte: o governo federal quer participar da questão da segurança pública. Queremos saber qual é o nosso papel, onde a gente entra, como a gente pode ajudar”, disse o presidente da República.

Lula afirmou que a política de segurança é mais estadual do que federal. “Mas queremos construir uma coisa para esse país para dar um pouco de tranquilidade”, disse o petista.

Foto getty

Por Estadão

           

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Política

Valdemar diz que saída de Salles do PL depende de Bolsonaro e abre caminho para desfiliação

O parlamentar tem convite para se filiar ao Novo e quer disputar o Senado em 2026.

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, diz que vai liberar a desfiliação do deputado federal Ricardo Salles (SP) do partido caso isso seja aprovado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Depende do Bolsonaro”, disse Valdemar à reportagem, ao ser questionado. Com isso, o dirigente demonstra mais flexibilidade no tema e abre caminho para que Salles deixe o partido, uma vez que o ex-presidente, de quem o deputado é próximo, não deve impor barreiras à migração.

Salles já conversou com Bolsonaro e deve ainda falar com Valdemar. O parlamentar tem convite para se filiar ao Novo e quer disputar o Senado em 2026.

O Novo, por sua vez, tem pressa na chegada de Salles, que seria o quinto congressista da legenda e assim garantiria que seus candidatos na eleição municipal sejam convidados para debates na TV, como manda a lei. O prazo para que isso aconteça, no entanto, é o próximo sábado (20), quando começam as convenções partidárias.

Por Folhapress

           

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Política

‘A gente nunca sabe se alguém tá gravando’, disse Bolsonaro ao ser gravado por Ramagem

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À época do encontro, que ocorreu em agosto de 2020, um mês após a prisão de Fabrício Queiroz, o então chefe do Executivo mal sabia que estava sendo gravado, tampouco que o áudio em questão seria encontrado pela Polícia Federal no celular de um de seus principais aliados, o deputado federal Alexandre Ramagem.

Em meio à reunião em que discutia, junto da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência, uma estratégia para livrar o senador Flávio Bolsonaro do inquérito das ‘rachadinhas’, o ex-presidente Jair Bolsonaro externou seu receio de uma eventual gravação das artimanhas que ele e seus aliados pretendiam lançar para minar o inquérito. À época do encontro, que ocorreu em agosto de 2020, um mês após a prisão de Fabrício Queiroz, o então chefe do Executivo mal sabia que estava sendo gravado, tampouco que o áudio em questão seria encontrado pela Polícia Federal no celular de um de seus principais aliados, o deputado federal Alexandre Ramagem.

Bolsonaro mencionou a possibilidade de uma gravação ambiental logo após sugerir “conversas” com o então secretário da Receita Federal e com uma pessoa que seria, segundo o ex-presidente, da Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados. Após a sugestão, o general Augusto Heleno ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional que também participava da reunião – fez um alerta para manter o “troço fechadíssimo”.

O ex-presidente concorda e completa: “Tá certo. E deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa, que não estamos procurando favorecimento de ninguém.”

Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. Ele citou justamente o trecho do áudio no qual Bolsonaro diz que não estaria procurando o favorecimento de ninguém.

Em vídeo divulgado em suas redes sociais, Alexandre Ramagem, que participava da conversa e teria sido autor da gravação, disse que Bolsonaro sabia que estava sendo gravado e que havia o aval do então presidente. “Essa gravação não foi clandestina”. Ele disse ainda que o áudio da conversa depois recuperada em seu celular foi descartado. “O presidente sempre se manifestou que não queria jeitinho. Muito menos tráfico de influência.”

Ainda durante a reunião, Bolsonaro questionou a defesa de Flávio: “Vocês querem falar com quem amanhã? Canuto?”. A advogada de Flávio responde: “O senhor que determina”. Então Bolsonaro segue. “A quem interessa pra gente resolver esse assunto?”. E completa: “Eu falo com o Canuto. Agora isso aí eu falo com o Flávio então. Qualquer hora do dia amanhã”.

Segundos depois, Bolsonaro afirma ainda: “Ninguém gosta de tráfico de influência”.

Em outro momento da conversa, a advogada de Flávio segue a deixa de Heleno, preocupada com um eventual vazamento da operação ali planejada. “Que tudo que a gente tá falando [inaudível] que eu não quero meu nome no jornal”.

A gravação mostra ainda que a defesa de Flávio pretendia que a manobra ali planejada – mirando os auditores da receita responsáveis pelo relatório que enquadrou Flávio – não beneficiasse somente o senador. “A grande questão é quando falar o seguinte. Ah, que o presidente da República está querendo se utilizar da estrutura da presidência para defender o filho, só que esse caso aqui, isso que a gente descobriu. Pode beneficiar, de uma forma ou de outra, todas as pessoas que foram atacadas. Então não dá para dizer que é uma coisa partidária, ideológica. Então com isso a gente consegue anular a Furna da Onça de um modo geral”.

Foto Getty

Por Estadão

           

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