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Brasil

Decreto de Bolsonaro que regulamenta uso e porte de armas no país libera compra de fuzil por qualquer cidadão

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Documento permite que as pessoas consigam comprar arma produzida pela Taurus. Fuzil T4 foi criado em 2017 e se enquadra em novas especificações.
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que regulamenta o porte e posse de armas no país permitirá a qualquer cidadão comprar um fuzil.

A compra do fuzil passou a ser possível a partir da nova classificação estabelecida pelos responsáveis pelo decreto. No documento, se aumenta em até quatro vezes o valor do poder de fogo de armas que podem ser adquiridas pelos civis.

A nova classificação inclui o fuzil T4, arma usada por forças táticas militares e produzida no Brasil pela empresa Taurus.

A Taurus confirmou ao Jornal Nacional que só espera a regulamentação do decreto para vender o T4 para civis. A empresa diz que já tem uma fila de duas mil pessoas querendo comprar o armamento na versão semiautomática. E que as armas poderiam ser entregues em até três dias depois da compra.

De acordo com o decreto, a arma poderá ser comprada por qualquer brasileiro.

Isso vai ser possível porque o decreto do governo federal, com novas regras para a posse e porte de armas no Brasil, mudou a classificação do armamento que passa a ser de uso permitido.

“O T4 é um fuzil de assalto, de uso militar policial. A versão que vai estar disponível para o civil não tem essa opção de rajada. É tiro a tiro. E essa, sim, se o cidadão cumprir todos os quesitos legais vai poder ter um desse em casa”, explicou Benê Barbosa, especialista em armas e integrante do Movimento Brasil Livre.

A medição do poder de fogo de uma arma é feita pela quantidade de energia liberada no momento do disparo, a energia cinética.

Até antes da assinatura do decreto, os brasileiros só podiam comprar armas com energia cinética até 407 joules. Isso se refere a revólveres, de calibres 32 e 38, e pistolas de calibre 380.

O decreto sobe o limite para o uso de armas com 1.620 joules, ou seja, quatro vezes mais do que é estabelecido atualmente.

O T4, fabricado no Brasil, de calibre 5.56, tem força cinética de 1.320 joules.

Com isso, passam a ser permitidas pistolas de calibre ponto 40 — hoje autorizadas apenas para forças policiais —, as pistolas nove milímetros (de uso de policiais federais) e de calibre 45 (empregado pelos militares do Exército).

Armas autorizadas antes do decreto

  • Revólveres, de calibre 32 e 38
  • Pistolas de calibre 380

Armas liberadas com o decreto

  • Pistola de calibre ponto 40
  • Pistola nove milímetros
  • Pistola de calibre 45
  • Carabinas semiautomáticas
  • Fuzil T4

O Jornal Nacional pediu, desde sexta-feira (17), uma posição ao Ministério da Defesa e ao Palácio do Planalto.

O Ministério da Defesa não se pronunciou. Às 18h46 desta segunda-feira (20), o ministério pediu que a reportagem procurasse a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), organização militar do Exército que fiscaliza a produção e o comércio de material bélico.

Até o momento, não houve resposta.

No sábado (18), o Palácio do Planalto informou em nota que o fuzil é de uso restrito e, por isso, o cidadão não consegue comprá-lo.

Decreto questionado na Justiça

O jurista e especialista em armas Fabrício Rebelo afirma que o decreto permite a venda do fuzil para o cidadão comum.

“Por esses critérios que estão agora trazidos no decreto, esse fuzil, em sua configuração semiautomática, está enquadrado de acordo com as informações do próprio fabricante, que é quem informa a energia produzida pelo disparo, ele está enquadrado como de uso permitido”, explicou.

O decreto das armas está em vigor desde o início de maio. Ainda não há um cronograma para regulamentação, mas, desde que foi anunciado, o decreto dividiu opiniões.

O Ministério Público Federal, em Brasília, pediu a suspensão do decreto. Atualmente, existem três ações contra o decreto na Justiça Federal e três no Supremo Tribunal Federal (STF).

Grupos que defendem o uso de armas pela população aprovam a venda de fuzil para civis.

“O criminoso nunca teve nenhum problema em adquirir nenhum tipo de arma e nenhum tipo de calibre, ou seja, ele não sofria nenhum tipo de restrição. O cidadão e até mesmo o policial, esse sim sempre sofreu esse tipo de restrição, porque ele não tinha acesso ao armamento condizente com o armamento que o criminoso tem acesso. Então, eu acho extremamente positivo por essa equiparação de forças”, analisa Benê Barbosa.

O coordenador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) diz que a venda de fuzil é um problema grave para a segurança pública.

“A venda de fuzis para população civil é uma medida extrema, que não existe em quase nenhum país no mundo, com exceção dos Estados Unidos, que representa um risco para a população na medida em que essas armas têm maior poder de destruição. Vai inclusive na contramão dos esforços feitos durante muito tempo para tentar retirar os fuzis das ruas brasileiras”, comenta Ignácio Cano.

Brasil

FGV: passagem aérea mais barata puxa desaceleração da inflação ao consumidor no IGP-10 de março

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O recuo de 8,57% nas passagens aéreas deu a maior contribuição para arrefecer a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de março, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) desacelerou de uma elevação 0,62% em fevereiro para 0,48% neste mês.

Três das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas de fevereiro para março: Educação, Leitura e Recreação (de 1,23% para -1,49%), Alimentação (de 1,37% para 0,88%) e Despesas Diversas (de 1,80% para 1,38%). Houve influência dos itens cursos formais (de 3,99% para 0,00%), hortaliças e legumes (de 8,65% para 2,24%) e serviços bancários (de 2,86% para 2,30%).

Na direção oposta, as taxas foram mais altas nos grupos Transportes (de 0,14% para 0,87%), Habitação (de 0,13% para 0,55%), Vestuário (de -0,20% para 0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,47%) e Comunicação (de 0,29% para 0,31%). Os destaques partiram dos itens gasolina (de 0,19% para 2,69%), aluguel residencial (de -0,53% para 3,78%), roupas (de -0,36% para 0,13%), medicamentos em geral (de -0,07% para 0,14%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,30% para 1,28%).

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Brasil

Bebê morre enforcada na corda da chupeta enquanto mãe trabalhava

A mãe, que trabalha como faxineira para sustentar seus sete filhos, havia deixado a menina sob os cuidados da avó e da irmã de 11 anos para fazer um “bico” e comprar fraldas.

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Uma bebê de 1 ano e 8 meses morreu enforcada na corda da chupeta neste sábado (16) em Belo Horizonte. A mãe, que trabalha como faxineira para sustentar seus sete filhos, havia deixado a menina sob os cuidados da avó e da irmã de 11 anos para fazer um “bico” e comprar fraldas.

Raíssa, a única menina entre os trigêmeos, era a mais “espertinha” do trio, segundo a mãe contou à radio Itatiaia.

“A Raíssa como é a espertinha, sempre dando uma de pular o berço, infelizmente agarrou cadarço e se enforcou, não conseguiu sair”, disse a mãe, muito abalada

A mãe, devastada, descreve a cena que encontrou ao voltar para casa: “Eu cheguei, ela tava toda roxa”. Desesperada, ela correu para a UPA, mas os médicos não conseguiram reanimar a menina.

A Polícia Civil investiga o caso como possível abandono de incapaz. A mãe, em estado de choque, relatou que a faxina durou apenas duas horas e que era necessária para comprar fraldas especiais para Raíssa, que tinha alergia.

Foto Pixabay

Por Notícias ao Minuto

           

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Brasil

Boeing pede que aéreas verifiquem cabine de modelo envolvido em incidente da Latam

A fabricante de aviões disse ainda que avalia atualizar os manuais da aeronave distribuídos à tripulação.

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A Boeing aconselhou nesta quinta-feira (14) que companhias aéreas que mantêm em suas frotas exemplares do 787 Dreamliner verifiquem as poltronas das cabines de pilotagem dessas aeronaves.

O pedido, encaminhado por meio de memorandos e divulgado pelo jornal americano The Wall Street Journal na sexta-feira (15), é feito depois da revelação de que a possível causa de um incidente aéreo envolvendo o modelo ocorrido em um voo da Latam no início desta semana teria sido um esbarrão acidental em um botão no assento do piloto.

De acordo com autoridades com acesso a evidências preliminares do incidente, um comissário de bordo teria apertado sem querer o botão enquanto servia comida na cabine. A ação teria empurrado o piloto sobre os controles, o que fez o avião ter uma queda rápida de altitude por alguns instantes.

O interruptor, localizado na parte de trás da cadeira, normalmente é coberto e não deve ser usado quando o piloto está no assento.

No texto ao qual o WSJ teve acesso, a Boeing recomenda que as organizações inspecionem as poltronas da cabine de pilotagem dos 787 Dreamliner para verificar se as capas dos interruptores estão no lugar. Também explica como desligar a energia do motor do assento caso necessário.

A fabricante de aviões disse ainda que avalia atualizar os manuais da aeronave distribuídos à tripulação. Mas não indica se a ausência ou não das capas sobre os interruptores pode ter contribuído para o ocorrido, além de ressaltar que o problema já era conhecido e que a Boeing emitiu um alerta relacionado a ele em 2017.

Questionada pelo jornal americano, a Latam afirmou estar trabalhando com as autoridades, mas se negou a falar sobre o assunto até a conclusão das investigações. Já os sindicatos de pilotos e de comissários associados à companhia aérea não comentaram.

A Boeing, por sua vez, encaminhou a mesma nota que havia soltado anteriormente, na qual afirma estar em contato com a Latam e à disposição das investigações. E a Ipeco, que produz os assentos localizados na cabine de comando, não respondeu ao WSJ.

O jornal ressalta que a investigação está em andamento e evidências posteriores podem contradizer as descobertas preliminares.

O incidente em questão ocorreu na segunda-feira (11), durante um voo da Latam procedente de Sydney, na Austrália, com direção a Santiago, no Chile. O avião rumava para Auckland, na Nova Zelândia, para uma escala quando parou no ar e entrou em queda livre.

Muitos dos passageiros não estavam usando cintos de segurança, e alguns deles simplesmente voaram de seus assentos. Ao menos 50 pessoas tiveram que ser socorridas por equipes de emergência quando o avião chegou ao solo.

O incidente ocorre dois meses depois de outro modelo da fabricante americana registrar problemas. No início de janeiro, uma porta de um Boeing 737 MAX 9 da companhia Alaska Airlines se soltou pouco depois da decolagem. Vários dos passageiros do voo apresentaram ferimentos leves.

Antes, o modelo da Boeing havia tido a sua circulação proibida por mais de um ano, depois que investigações apontaram que problemas em seu sistema provocaram acidentes em duas situações distintas -a primeira, no final de 2018, durante um voo da companhia Lion Air, da Indonésia, e o segundo, no início de 2019, num voo operado pela Ethiopian Airlines. Os dois episódios totalizaram quase 350 mortes.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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