Os Estados em situação mais preocupante, por apresentarem alta incidência da doença – maior que 100 casos por 100.000 habitantes – são: Tocantins (799,2 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (697,9 casos/100 mil hab.), Goiás (630,8 casos/100 mil hab.), Minas Gerais (585,3 casos/100 mil hab.), Acre (514,6casos/100 mil hab.), Espírito Santo (406,9 casos/100 mil hab.), São Paulo (349,1 casos/100 mil hab.), Distrito Federal (302,7 casos/100 mil hab.), Paraná (138,8 casos/100 mil hab.) e Mato Grosso (100,5 casos/100 mil hab.)
Apesar disso, Wanderson Kleber, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde afirmou que o Brasil “não está em situação de epidemia, embora possa haver epidemias localizadas em alguns municípios e estados”.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que aproveita a água parada para colocar seus ovos e se proliferar. Na maioria dos casos, a infecção não apresenta sintomas. Quando eles surgem, os mais comuns são febre alta (acima de 38,5°C), dores musculares intensas, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo e dor ao movimentar os olhos. Em casos graves – que incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas – há risco de morte.
Chikungunya
Segundo o boletim, até 13 de abril, foram registrados 24.120 casos de chikungunya – uma redução de 36,3% em comparação com o mesmo período de 2018 -, sem óbitos confirmados.
A febre chinkungunya, como também é conhecida, é transmitida pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e do Aedes albopictus. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, a circulação do vírus foi identificada no Brasil pela primeira vez em 2014. Entre os sintomas da doença estão: febre alta, dores nas articulações dos pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Em alguns casos ainda pode ocorrer dor de cabeça, manchas vermelhas na pele e dores nos músculos.
Zika
O levantamento informou ainda que o registros de zika foram maiores que no ano passado: 3.085 casos prováveis em 2019, contra 3.001 no mesmo período de 2018. Apesar disso, não foram notificadas mortes pela doença.
O zika é um arbovírus, ou seja, sua transmissão ocorre principalmente através de mosquitos, em especial pelo Aedes aegypti, mas também pode ser adquirido através do contato sexual e pela transfusão de sangue. Quando se manifesta em adultos, os sintomas duram alguns dias e são leves, incluindo erupções cutâneas, conjuntivite, dor nas articulações e febre leve.
No entanto, se a infecção acontece durante a gestação, a doença pode trazer sérias consequências para o bebê uma vez que pode causar microcefalia. O vírus também pode aumentar o risco do desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré – doença que leva o sistema imunológico a atacar os nervos e pode causar fraqueza muscular e paralisia.
Combate ao mosquito
A prevenção dessas doenças depende diretamente de impedir a proliferação do mosquito. Recomenda-se manter tonéis, caixas e barris de água bem fechados, trocar a água dos vasos de plantas uma vez por semana, manter garrafas de vidro e latinhas de cabeça para baixo e colocar pneus em locais cobertos.
Também é necessário eliminar qualquer possível criadouro como piscinas sem uso e sem manutenção e até mesmo recipientes pequenos como tampas de garrafas. Em locais com transmissão da doença, recomenda-se o uso de roupas que evitem a exposição da pele, repelentes, inseticidas e mosquiteiros para evitar a picada. Essas ações devem ser realizadas durante o ano inteiro, especialmente no verão, que é a época mais propícia para a proliferação do mosquito. (Por Redação)
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