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Política

Deputado Rogério Leão diz Doutor Vital será o Prefeito de Belmonte em 2017. Já, para o candidato da oposição o deputado dispara – “E o belmontense não vai se vender”

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O deputado estadual Rogério Leão deu entrevista na Rádio Líder do Valer FM, no final de semana ao locutor Francys Maia. O político analisou o cenário na cidade de São José do Belmonte, onde o partido do (PR) lançara o médico Dr. Vital Machado que no inicio 2015 teve sérios problemas com boatos na cidade após uma conversa com Rogério Leão, na época sua candidatura corria no campo dos analises para 2016. O médico então se filiou ao (PSB) que é unido ao partido do (PR) a nível estadual e desta forma Vital deve encabeçar o projeto de permanência na base de governo, já que o atual prefeito Marcelo Pereira (PR) declarou não ter pretensões de disputar as eleições do próximo ano –  Deixando desta forma aberta a vaga para um político se candidatar pela sua base e consequentemente receber seu apoio.

Rogério Leão relata o cenário política no município de São José do Belmonte entre as bases situação e oposição em um longo discurso no rádio em Serra Talhada. “Na eleição passada, o nosso candidato do grupo a Prefeito era o vice Prefeito Cacau do Banco. Lançamos Cacau com o apoio de Marcelo com o apoio de todos os vereadores, sendo o candidato de consenso do grupo, e com 30 dias da campanha na rua com carros adesivados, muros pintados, comícios realizados, infelizmente, Cacau faleceu. Quando ouvi essa tragédia que foi o falecimento de Cacau, pela aproximação com Marcelo, pelo seu potencial, pela sua correção, pela minha amizade, foi a primeira pessoa que procurei para que pudesse ser o nosso candidato. Naquele momento Marcelo não queria ser candidato a prefeito, pois dizia que tinha as atividades dele, a empresa pra cuidar, não tinha vocação política e não queria ser candidato. Assim, foi um trabalho enorme na eleição de 2012, convencer Marcelo a ser candidato, mas ele para atender um pedido nosso, pois ele era o candidato de consenso para substituir Cacau, ouvindo o apelo de todo o grupo, ele aceitou ser candidato. Com 10 dias lançamos a candidatura dele, faltando pouco menos de 60 dias para a eleição”, cravou as dificuldades passadas para colocar Marcelo Pereira no poder no ano de 2012 após sua saída do cargo de prefeito do município de Belmonte.

Marcelo sofreu bastante para conseguir chegar ao poder em Belmonte, e a justiça por pouco não tirou a chave da prefeitura do (PR):“Com 10 dias do lançamento da candidatura dele, a justiça impugna a candidatura. Desse modo, ficamos sem conseguir fazer campanha com a candidatura impugnada, só conseguindo derrubá-la faltando em torno de 30 dias para a eleição. Foi uma campanha com muita dificuldade. Marcelo passou por todos esses problemas, mas ganhamos a eleição. Marcelo foi o prefeito, continua fazendo uma grande administração. Uma das melhores administrações do Sertão de Pernambuco, trabalhando muito, executando muita obra, mas e nunca demonstrou interesse, algumas vezes até pela pressão dos vereadores, dos amigos, minha mesmo. Ele dizia “sou candidato”, depois que conversava com a família dizia “não sou candidato”, ficando sempre nessa dúvida. Então me procurou agora no final do ano, disse que tinha resolvido a não ser realmente candidato, pois não tinha motivação. Nas prefeituras você é muito cobrado, os órgãos de controle hoje fazem coisas absurdas com você (basta ver o que está acontecendo comigo). A imprensa primeiro desmoraliza a pessoa para depois dar o direito de que você possa responder. Quando é para acusar é uma página, na página principal, quando é para responder é com letrinha pequena, lá no final, bem escondido que as pessoas nem sabem que aquilo que foi dito não é verdade absoluta. Então tudo isso deixa os agentes públicos, as pessoas que são sérias, as pessoas que tem vontade de trabalhar, muito tristes. Então acho que nesse contexto, Marcelo não quis ser candidato. Não fui eu quem tirou ele, não foram os vereadores, ao contrário, fizemos algumas reuniões, fizemos apelo para que Marcelo fosse nosso candidato”, destacou Rogério Leão.

O deputado conclui a história da chega do atual prefeito Marcelo Pereira ao poder municipal, e a mudança repentina para 2016 lançando o médico Vital -“Era o candidato (Marcelo Pereira) do PR, era o candidato do Governador Paulo Câmara, era o candidato de consenso do grupo, mas por uma questão pessoal dele resolveu não ser candidato. E, não sendo candidato, passou para que a gente pudesse coordenar esse processo e disse que o candidato que o grupo escolhesse seria o candidato dele e não teria empecilho a nenhum nome no município de São José do Belmonte e, nesse, contexto, todo mundo sabe que tenho uma relação muito boa com Vital Luiz Machado, que por conveniência política, saiu e foi disputar da eleição que é um direito dele, e tem o sonho de ser prefeito de São José do Belmonte, todo mundo do município que conhece ele, sabe as sua força eleitoral e da determinação que ele tem de trabalhar por Belmonte, e, não estava sendo respeitado no grupo que ele estava. Não estavam dando a ele o tamanho e o respeito que ele merece em função da sua força eleitoral. Ai nós conversamos, e, depois dessa desistência, aceitou-se que Vital fosse o nosso candidato, e ele será o prefeito de São José do Belmonte – anote o que estou dizendo a você –“, cravou.

Finalizando o parlamentar eleva o discurso e diz que o médico Vital vai assumir a prefeitura de São José do Belmonte em 2017, por que o candidato da oposição só pensa em dinheiro. “Vital Machado vai ser o Prefeito de São José do Belmonte em 2017. A cidade de São José do Belmonte já virou. Não por achar que Marcelo era ruim, mas Marcelo vivia dizendo que não era candidato. Quando pressionávamos ele dizia que era, quando esfriava a cabeça, dizia que não era, assim as pessoas ficavam indecisas. Não tem nem 30 dias que colocamos o bloco na rua. Ande por Belmonte que você vê a cara de Belmonte, o entusiasmo das pessoas, da população com a candidatura de Vital. Uma coisa natural. Vital é um rapaz de classe média, O nosso cartão de apresentação para a população é o nosso trabalho, é o trabalho da minha gestão, é o trabalho da gestão do ex-prefeito Zé Diniz, é o trabalho da gestão de Marcelo Pereira, é o trabalho de gestão de Eduardo Campos, é o trabalho de Paulo Câmara. Então, apresentamos o trabalho de Vital. É raro ter uma pessoa em Belmonte que nunca foi atendido por Dr. Vital. Vital entra em todas as casas de Belmonte, tanto faz ser correligionário, como adversário, pois é muito provável que atendeu alguém, que socorreu alguém. E esse é o nosso cartão de apresentação: é o trabalho. O cartão de apresentação do nosso adversário é só falar em dinheiro. Quando vai conversar com você já pergunta: “quanto é que você quer para me apoiar?”. E o belmontense não vai se vender. Belmontense não, a população não quer se vender. Tem que ter projeto pra cidade. Tinha que chegar e dizer assim: “meu projeto é esse, e eu quero fazer isso, isso com São José do Belmonte”, mas a conversa não é assim, a conversa é: “o que é que você quer pra me apoiar? Quanto você quer para me apoiar?” Então isso é muito ruim, e por isso ele vai perder a eleição, pois quem ganha eleição é quem trabalha, e quem trabalha é o nosso grupo”, finalizou.

(Do ancoradosertao)

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Política

Dino: ‘STF não vai deixar de decidir porque desagrada tal ou qual agente público ou privado’

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, disse nesta sexta-feira, 11, que a Corte “não deixará de decidir o que deve ser decidido” por eventual receio de que as decisões desagradem agentes públicos ou privados. A declaração ocorre após o avanço nesta semana de um pacote de medidas legislativas que atingem o STF na Câmara dos Deputados em meio à insatisfação dos parlamentares com a suspensão da execução das emendas de relator, de comissão e das emendas Pix determinada pelo próprio Dino.

Outras decisões recentes do STF também desagradaram deputados, principalmente da oposição, que é crítica ao Supremo desde a atuação da Corte no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), passando pelos atos do 8 de Janeiro e a descriminalização do porte de maconha para consumo pessoal em até 40 gramas.

“O nosso papel é exatamente ter independência, aplicar a lei e fazer o certo, independentemente de eventuais consequências políticas”, disse Dino após uma palestra em um evento promovido pela Comunitas, entidade da sociedade civil, em São Paulo. “Uma lógica, eventualmente, de retaliação, de dissenso, de conflito, não é compatível com os interesses do Brasil e com a nossa Constituição”, afirmou o ministro.

De acordo com Dino, é preciso ter calma para distinguir o que é crítica e aprimoramento legítimo do Judiciário, mas “afastar espíritos de destruição institucional”.

A CCJ aprovou na quarta-feira, 9, duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) e dois projetos de lei. Segundo Dino, o STF analisará a constitucionalidade das medidas, caso elas sejam aprovadas pelo Congresso. As iniciativas limitam poderes dos magistrados tomarem decisões isoladas, autorizam o Parlamento a anular julgamentos do Supremo e criam um novo rito para processos de impeachment de ministros da Corte.

Dino manteve na quinta-feira, 10, o bloqueio das emendas de comissão e de relator até que o Legislativo e o Executivo apresentem medidas efetivas para identificar a autoria das emendas e dar transparência e rastreabilidade aos repasses.

“O Supremo tem, sob a minha relatoria, esperado que, por parte dos poderes políticos, haja novas regras. Assim que elas existirem, forem aprovadas e sejam compatíveis com aquilo que é a Constituição federal, é claro que nós desejamos que o Orçamento seja prontamente executado, mas ele não pode ser executado erradamente. Essa é a razão da suspensão”, disse Flávio Dino.

Em sua palestra no evento, o ministro defendeu a atuação do STF nos últimos anos, afirmou que o equilíbrio entre os Poderes é “dinâmico” e que o espaço de cada um deles é definido pelas “demandas da sociedade” em cada época. Na visão do magistrado, há uma “falsa batalha entre autocontenção e ativismo”. Ele ainda fez a defesa de decisões do Supremo que foram criticadas sob essa ótica, como o próprio bloqueio das emendas, o aumento das atribuições das Guardas Civis municipais e a descriminalização do porte de maconha.

           

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Política

André Mendonça, do STF, tranca dois inquéritos no STJ contra Cláudio Castro

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça determinou o trancamento, nesta quinta-feira (10), de duas investigações no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que envolvem o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Mendonça declarou a ineficácia dos elementos probatórios derivados das colaborações premiadas de Marcus Vinícius Azevedo da Silva e de Bruno Campos Selem.

O primeiro é empresário e ex-assessor de Castro, e o segundo é funcionário da Servlog, empresa investigada no suposto esquema. Eles acusaram o governador de receber propina de empresários ligados a projetos sociais.

Em nota, a defesa de Castro afirmou que “recebe com alívio a decisão da Suprema Corte que, além de reconhecer as diversas ilegalidades e abusos nas espúrias investigações promovidas, determinou o trancamento dos Inquéritos que tramitam perante o Superior Tribunal de Justiça”.

Disse ainda que, em respeito ao segredo de Justiça imposto aos autos, “se limita a elogiar a brilhante decisão proferida que, uma vez mais, respeitou os direitos e garantias fundamentais, dando fim aos nulos procedimentos”.

Mendonça argumentou que a atribuição para a colheita dos depoimentos, bem como para a realização e homologação do acordo seria do Ministério Público Eleitoral e do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, respectivamente e, em outra, da PGR (Procuradoria-Geral da República) e do STJ.

“Enfim, em nenhuma hipótese eram do MPRJ [Ministério Público do Rio de Janeiro] e do TJRJ [Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro]”, disse.

O ministro também destacou que haveria, ainda, a questão do foro por prerrogativa de função do então governador Wilson Witzel, “a ensejar a atribuição da PGR e a competência do STJ desde o momento do surgimento de indícios da participação do referido chefe do Executivo quando dos depoimentos colaborador Bruno Selem, em novembro de 2019”.

“Diante das nulidades verificadas e da umbilical correlação entre as duas investigações em curso, as quais tramitam conjuntamente e sob a condução direta da mesma autoridade policial, sendo os atos investigativos realizados apenas no âmbito do inquérito número 1.639, determino o trancamento dos Inquéritos”, disse.

A Polícia Federal indiciou Castro em julho deste ano, sob suspeita dos crimes de corrupção passiva e peculato. A conclusão foi de investigação que apurou desvios de recursos de programas do estado.

Os crimes teriam sido cometidos quando ele era vereador e, depois, vice-governador do estado, entre 2017 e 2020.

O inquérito foi concluído no final de junho e remetido ao STJ, corte responsável por analisar ações envolvendo governadores.

Já a defesa do governador afirmou que o inquérito foi concluído sem que Castro pudesse ser ouvido, o que violaria norma da própria PF, que prevê indiciamentos somente após as oitivas.

“Causou estranheza o fato de que em momento algum, enquanto advogados devidamente constituídos, tivéssemos conhecimento do encerramento das investigações e do indiciamento”, afirmam os advogados na petição.

A defesa também disse que a escolha da PF por não intimá-lo “escancara o viés arbitrário e político do rumo das investigações”. Os advogados mencionam um depoimento do ministro Juscelino Filho (Comunicação) à PF, em maio, para defender que Castro também deveria ter sido ouvido.

           

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Política

Em sabatina, Nunes afirma que Boulos foi o candidato mais votado nos presídios

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O atual prefeito e candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), chamou a atenção para o fato do adversário Guilherme Boulos (PSOL) ter sido o mais votado nos presídios. O prefeito participou da sabatina da TV Record nesta quinta-feira, 10.

Ele afirmou que Boulos teve 100% dos votos em alguns presídios. “Tem um dado importante: quem foi o candidato à prefeito mais votado nos presídios? Guilherme Boulos. Teve presídio que ele teve 100% dos votos.”

Foto Getty Images

Por Estadão Conteúdo

           

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