Durante anos, a comunidade médica acreditava que o ovo era o grande vilão causador do aumento do colesterol, substância primordial para o funcionamento do corpo, mas que em excesso pode causar enfartes e derrames cerebrais (AVCs).
A gema de ovo tem cerca de 424 mg de colesterol por cada 100 gramas. Mas calma, aproximadamente 80% do colesterol é fabricado pelo próprio corpo e só 20% provém da alimentação. Apesar do ovo ser a ‘casa’ do colesterol, o que realmente aumenta os seus níveis no sangue são as gorduras saturadas.
O ovo é versátil
O ovo pode ser preparado de diferentes formas, cozido, omelete, mexido ou frito. Além de substituir outras proteínas de forma completa, também pode ser usado em saladas e sobremesas.
Os ovos não apenas fazem uma boa escolha de proteínas para consumir ao café da manhã, mas também podem ser ingeridos ao almoço, jantar ou até ao lanche.
O ovo é ‘amigo’ dos vegetarianos
Quem opta pelo ovo como fonte de proteína, ao invés da carne e do leite, está ajudando o meio ambiente a minimizar os impactos da pecuária.
Inclusive, o ovo é melhor que o leite em vários pontos, não apenas no âmbito nutricional. Outra vantagem é que poucas pessoas são intolerantes ou alérgicas ao ovo, já em relação à lactose, a história é diferente.
A quem se destina esta dieta?
Principalmente às pessoas que querem evitar o consumo de carnes e também àquelas que desejam emagrecer rapidamente. Como o ovo fornece muitos nutrientes mesmo numa porção pequena, promove a sensação de saciedade. O alimento oferece mais ou menos 77 kcal, quando cozido.
O Departamento de Ciências Nutricionais, da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um emagrecimento 65% mais elevado em pessoas que comem dois ovos ao café da manhã, relativamente a quem opta por comer pão.
Contraindicações da dieta do ovo
As contraindicações em comer ovos são poucas conforme destaca a publicação Mindvalley, já que o ovo é um superalimento cheio de macro e micronutrientes. Todavia, existe sim um grupo de pessoas que deve evitá-lo.
Doentes renais devem fazer uma dieta com restrição de proteínas para impedir o agravamento da patologia. Isto por que os rins não conseguem metabolizar cargas protéicas em excesso.
Outro ponto é que, apesar do ovo não ser o ‘fantasma’ do colesterol, se apresenta níveis altos desse índice, é preferível que consulte um nutricionista para orientações específicas quanto ao consumo. Finalmente, pessoas alérgicas ao ovo não poderão aderir a esta dieta.
Cuidados com a dieta e os principais erros cometidos
O ovo é sim um alimento repleto de benefícios. No entanto, o consumo em excesso da sua proteína, a albumina, provoca reações alérgicas e hipersensibilidade alimentares. Este trata-se de um dos erros mais comuns relativamente aos que aderem à dieta do ovo, comê-lo demais.
Outro ponto a ter em conta é que o ovo sozinho não faz milagres. Por ser um alimento completo em termos nutricionais, as pessoas esquecem-se que têm ainda assim de fazer refeições equilibradas. Acreditam que somente o ovo será suficiente e acabam por apresentar um déficit nutricional de outros componente que este não possui. (POR NOTÍCIAS AO MINUTO)