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Política

Doria e Bolsonaro são os padrinhos que mais atrapalham em SP, aponta Datafolha

O ex-prefeito paulistano e ex-ministro de Lula Fernando Haddad é o nome apoiado pelo líder petista e hoje lidera a corrida estadual.

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João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro (PL) são os padrinhos políticos mais pesados para o eleitorado de São Paulo. Não votariam num candidato indicado pelo ex-governador 66% dos paulistas, enquanto 62% não apoiaram um nome do presidente.

O dado está na mais recente pesquisa do Datafolha sobre a sucessão estadual, feita nos dias 5 e 6 de abril com 1.806 pessoas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou menos, e ele foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número SP-03189/2022.

Segundo o instituto, talvez votassem num candidato de Doria 23%, enquanto 8% dizem que aceitariam a indicação. No caso de Bolsonaro, o índice é de 18% para ambas as possibilidades.

São más notícias para os dois candidatos com melhor potencial na correlação conhecimento e rejeição, entre os principais colocados na disputa até aqui: o governador Rodrigo Garcia (PSDB), herdeiro da cadeira de Doria, e o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicado por Bolsonaro para a disputa.

Embora a dinâmica das campanhas seja fluida e a influência dos padrinhos, limitada ao fim: Doria, por exemplo, também era pesado em 2020: 61% então diziam que não votariam no seu candidato no segundo turno da eleição municipal em São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e ele venceu. Ainda assim, o dilema que será apresentado aos candidatos será um clássico do anedotário político nacional: esconder ou não os patrocinadores de seu nome.

Tendo assumido o governo na semana passada com a saída de Doria, que vai tentar viabilizar seu nome para o Planalto, Rodrigo já sinalizou em seu vídeo de apresentação e em declarações que optará por não usar o nome do tucano ou mesmo a relação com o PSDB, partido que só integrou no ano passado.

Em seu favor, está o ponto colocado na peça divulgada na semana passada: ele trabalhou com cinco governadores e tem uma longa história na administração pública e no Legislativo. Tarcísio terá em tese mais dificuldades, tendo sido tirado da manga por Bolsonaro sem nenhuma experiência política prévia, apenas cargos técnicos laterais no governo federal.

O Datafolha avaliou dois outros padrinhos influentes no estado. O ex-governador Geraldo Alckmin, que deixou o PSDB para ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva na chapa presidencial do petista pelo PSB, teria aprovado apenas por 14% dos eleitores um nome seu. Metade dos ouvidos não votariam.

Teoricamente, ele está com o aliado Márcio França (PSB), que foi seu vice e assumiu o governo em 2018, sendo derrotado por Doria ao tentar a reeleição. Dizem que talvez votassem num apontado por Alckmin 33%.

Já não aceitariam votar num indicado pelo ex-presidente Lula 46% dos ouvidos, enquanto 24% afirmam que talvez apoiassem o apadrinhado. Votariam com certeza 27%, diz o Datafolha.

Em São Paulo, o ex-prefeito paulistano e ex-ministro de Lula Fernando Haddad é o nome apoiado pelo líder petista e hoje lidera a corrida estadual. Figura mais conhecida e rejeitada também pelo eleitorado, ele foi o nome sacado pelo ex-presidente para disputar com sucesso a prefeitura em 2012, fracassando ao tentar a reeleição contra Doria.

Em 2018, ocupou o posto de lugar-tenente de Lula ao ser indicado vice na chapa do petista, que sabidamente seria impedido de concorrer devido à sua condenação em segunda instância. Acabou derrotado por Bolsonaro no segundo turno.

Por Folhapress

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Política

Relação dos deputados com o governo ‘voltou à normalidade’, afirma Lira

Lira disse também que o colégio de líderes errou na discussão do projeto de lei que equipara aborto após a 22ª semana a crime de homicídio.

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Em entrevista à GloboNews, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) falou sobre a relação que mantém com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Mesmo com todos os percalços, ele disse que a relação dos deputados com o governo “voltou à normalidade”. “Eu mal falo com – e da – articulação política do governo. Quando me posicionei, foi porque o clima estava chegando em um nível que eu fazia a seguinte análise: um presidente da Câmara que veio de uma posição antagônica, que dá o apoiou que eu dou a um governo que precisa de uma maioria que não tem, e o tempo todo é vítima de matérias mentirosas, fake news plantadas por quem não deve? A articulação estava do avesso.”

O presidente da Câmara disse também que o colégio de líderes errou na discussão do projeto de lei que equipara aborto após a 22ª semana a crime de homicídio, destacando: “A única coisa que acontece com um projeto que tramita em urgência é ele sair da discussão nas comissões”, e complementou: “O Colégio errou quando não viu o resto do projeto, que deu uma versão horrenda a uma discussão que todos nós temos aversão.” E defendeu “cadeiras cativas para mulheres no Congresso, Assembleias e Câmaras Municipais”.

Sobre as emendas PIX, Lira defendeu que elas tenham objetivo definido. Ele falou também sobre a MP da energia, destacando: “Agora, você ter uma negociação e dois dias depois ter uma medida provisória editada que interfere direto nessa negociação, causa espécie, causou preocupação, causa distorção.” E criticou a hipótese de aumento de custos aos consumidores.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Tabata Amaral cogita Lu Alckmin para vice em São Paulo

Tabata corre o risco de formar uma chapa puro sangue e ter o apresentador José Luiz Datena (PSDB), principal cotado para a sua vice, na disputa pelo espaço da terceira via.

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Nome do PSB na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral teve uma pré-campanha marcada pela troca de marqueteiro e idas e vindas nas conversas com o PSDB, cuja aliança permanece incerta. Às vésperas do início da corrida eleitoral, Tabata corre o risco de formar uma chapa puro sangue e ter o apresentador José Luiz Datena (PSDB), principal cotado para a sua vice, na disputa pelo espaço da terceira via, como candidato tucano.

Diante desse cenário, a deputada já estuda soluções caseiras para sua vice. Entre os nomes cotados estão o de Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e de Lúcia França (PSB), esposa de Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo. Alckmin e França são os principais fiadores da pré-candidatura da deputada federal.

Aliados de Tabata veem com ceticismo a pré-candidatura de Datena e ainda apostam na desistência do apresentador, o que poderia levar o PSDB a apoiar a deputada. Datena trocou o PSB pelo PSDB a convite dela e com a intenção de ser seu vice, mas acabou aceitando o convite dos tucanos para encabeçar uma chapa própria.

‘Traição’

Reservadamente, pessoas próximas à deputada falam em “traição” de Datena e “quebra de acordo” por parte do PSDB, mas Tabata deve aguardar uma resposta definitiva dos tucanos até a sua convenção partidária, marcada para o dia 27 de julho. Em uma tentativa de pressionar o PSDB, o PSB vinculou o cumprimento do acordo com Tabata ao apoio do PSB nas eleições de Campo Grande (MS), Florianópolis (SC) e Vitória (ES).

“Até a convenção o acordo segue o mesmo. Do meu lado, não vou voltar atrás. Sigo à espera da decisão do PSDB”, disse Tabata ao Estadão. Os tucanos pretendem realizar a convenção partidária no dia 3 de agosto.

“Se o PSDB me fez um convite para ser prefeito, o problema é entre a Tabata e o PSDB. Não sou traidor de ninguém”, disse Datena durante sabatina do jornal Folha de São Paulo e do portal UOL na última terça-feira. Integrantes do PSDB que desconfiavam há algumas semanas de que o apresentador seria de fato candidato mudaram de ideia após ele participar da entrevista e do primeiro evento de campanha de rua de sua vida, ao caminhar pelo Mercado Municipal.

Nomes

Como a principal negociação era com o PSDB, o entorno de Tabata avalia formar uma chapa com um vice do PSB. Além de Lu Alckmin e Lúcia França, Floriano Pesaro, secretário na gestão Alckmin em São Paulo, também é cotado para a vaga. Diretor na Apex Brasil, o ex-tucano já participa da pré-campanha como coordenador do grupo de trabalho que estuda propostas para a Cracolândia.

Dificuldades no campo político à parte, a pré-campanha de Tabata enxerga com bons olhos o fato dela se manter estável nas pesquisas eleitorais mesmo com a entrada de novos pré-candidatos, como Pablo Marçal (PRTB) e o próprio Datena. Na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em 5 de julho, os dois aparecem com 11% e 10%, numericamente a frente da pré-candidata do PSB, que tem 7%. Todos eles estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro de três pontos porcentuais.

Desafio

Tabata também reforçou o peso da comunicação digital em sua pré-campanha, diante da previsão de que terá menos de um minuto de propaganda eleitoral por dia no rádio e na televisão.

Um dos desafios dela é se tornar mais conhecida entre os eleitores. Ao Datafolha, 56% dos entrevistados disseram conhecê-la, mesmo que apenas de “ouvir falar”. O porcentual é inferior ao de Marçal (57%), Guilherme Boulos (79%), Ricardo Nunes (85%) e Datena (90%).

Por Estado de S. Paulo.

           

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Política

Sob pressão para atingir meta fiscal, Haddad anuncia contenção de R$ 15 bi

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No dia em que o dólar subiu 1,9%, puxado, entre outros fatores, por dúvidas sobre o quadro fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se antecipou e anunciou nesta quinta-feira (18) o congelamento de R$ 15 bilhões em despesas para tentar atingir as metas do arcabouço neste ano.

Desse valor, serão R$ 11,2 bilhões de bloqueio (pelo aumento de despesas obrigatórias) e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento (por causa da frustração de receitas em função de pendências no Supremo Tribunal Federal e no Senado). Neste último caso, está a decisão sobre a compensação da desoneração da folha de pagamentos de empresas, que ficou para setembro.

META DE DÉFICIT ZERO

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