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Saúde

Droga em teste contra Alzheimer reduz em até 60% a progressão da doença, revela estudo

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A produtora do medicamento, a Eli Lilly, entrou com um pedido de aprovação da droga para a FDA (agência americana de alimentos e medicamentos) também nesta segunda-feira, e espera que o órgão avalie e aprove a medicação até o final do ano.

Um novo medicamento em teste contra a progressão de Alzheimer mostrou uma redução de até 60% da perda cognitiva associada à doença, de acordo com resultados preliminares apresentados nesta segunda-feira (17) pela farmacêutica.

A droga, chamada donanemabe, foi eficaz em impedir a progressão da doença em cerca de metade (47%) dos pacientes com sintomas ainda na fase inicial da doença. Em uma análise em participantes já com algum sintoma de perda cognitiva, o seu uso conseguiu retardar esse processo em até 60% dos casos comparado com aqueles que receberam placebo (substância inócua).

O estudo de fase 3, duplo-cego e controlado por placebo (considerado o padrão-ouro de ensaios clínicos) foi conduzido nos Estados Unidos com 1.736 participantes com idades entre 60 e 85 anos com doença de Alzheimer sintomática precoce. Os participantes foram avaliados de acordo com os níveis das proteínas beta amiloide e tau, dois marcadores da doença, por meio de exames de imagem.

A produtora do medicamento, a Eli Lilly, entrou com um pedido de aprovação da droga para a FDA (agência americana de alimentos e medicamentos) também nesta segunda-feira, e espera que o órgão avalie e aprove a medicação até o final do ano.

O donanemabe é um tipo de anticorpo monoclonal (produzido a partir de uma molécula) que age em um tipo de placa da substância beta amilóide formada no cérebro de pacientes. Como esse acúmulo de beta amilóide leva ao declínio cognitivo, o efeito do donanemabe foi de reduzir essas placas, independentemente do estágio da doença, diminuindo assim a perda cognitiva.

Comparado ao grupo placebo, o medicamento reduziu em média 84% do acúmulo de placa nos participantes em 18 meses, enquanto aqueles que receberam placebo tiveram redução de cerca de 1%.

“Retardar o declínio cognitivo do paciente é fundamental, pois pode significar mais tempo nos estágios menos impactantes e mais funcionais da doença. Na prática, isso significa permitir a independência do paciente em suas tarefas diárias, hobbies e no convívio com a família”, disse o diretor sênior médico da Lilly Brasil, Luiz Andre Magno.

Os dados foram apresentados durante a conferência da Associação Internacional de Alzheimer, em Amsterdã (Holanda) nesta segunda e publicados no periódico científico Jama (Journal of the American Medical Association).

MUDANÇA NA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA

Também durante o encontro da Associação Internacional de Alzheimer, na Holanda, cientistas da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, propuseram um novo sistema de classificação da progressão da doença.

De acordo com os pesquisadores, a reformulação substitui as diretrizes de 2018 e foi motivada pelo aumento da disponibilidade de testes que detectam as proteínas associadas ao Alzheimer e novos tratamentos que exigem a confirmação da patologia antes do uso.

O novo modelo apresenta uma escala de classificação de sete pontos com base nas alterações cognitivas e biológicas do paciente, não mais usando os termos leve, moderado e grave.

A proposta é semelhante à classificação já em uso para diagnósticos de câncer.

O Alzheimer é o principal tipo de demência, correspondendo a 60% a 80% dos casos diagnosticados, e mais de 10 milhões de novos casos são identificados a cada ano em todo o mundo.

No Brasil, estimativas mais recentes do Ministério da Saúde indicam cerca de 1,2 milhão de pessoas vivendo com Alzheimer no país.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

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Saúde

Fígado gordo: sintomas que não pode ignorar (antes que seja tarde demais)

Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer.

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Existem duas sensações que podem ser sintomas de uma doença grave que requer tratamento imediato. A esteatose hepática, conhecida como “fígado gordo”, é uma condição de saúde séria que costuma permanecer “silenciosa” por muito tempo e progride lentamente. Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer, chegando até mesmo à necessidade de um transplante na vida adulta.

Dores de estômago e náuseas estão entre as queixas mais comuns e podem indicar que a doença está se agravando, de acordo com a Hawaii Pacific Health, citada pelo jornal Daily Express. À medida que a capacidade do fígado de eliminar toxinas diminui, o desconforto digestivo provavelmente aumentará. A náusea constante é uma reação ao acúmulo de produtos residuais no corpo, e vômitos inexplicáveis estão frequentemente relacionados a problemas no fígado.

Além dessas complicações, os pacientes também podem relatar perda de apetite. Esse sintoma geralmente é resultado de níveis anormais de leptina (um hormônio que regula o apetite) e grelina (o hormônio da fome).

O mesmo jornal relata que estudos publicados no World Journal of Gastroenterology revelam que os sintomas gastrointestinais mais comuns incluem inchaço abdominal (49,5%), dor abdominal (24%), arrotos (18,7%), diarreia (13,3%) e constipação (8%). Distúrbios gastrointestinais são frequentes na cirrose hepática e tendem a aumentar à medida que a doença avança.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Talco classificado como “provavelmente cancerígeno” para humanos pela OMS

Talco foi colocado no nível 2A.

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O talco foi classificado pela a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão que pertence à Organização Mundial da Saúde (OMS), como “provavelmente cancerígeno” para os seres humanos

As conclusões dos especialistas foram divulgadas, esta sexta-feira, num artigo divulgado na revista científica The Lancet Oncology.

O talco, que é um mineral natural utilizado em cosméticos, foi colocado no nível 2A, o segundo nível mais elevado da pirâmide de identificação de risco, e que diz respeito a itens cujas evidências de relação com tumores são mais robustas entre animais, mas também provas limitadas entre humanos. Neste caso, os estudos indicam um risco aumentado de câncer dos ovários. 

“Vários estudos mostraram consistentemente um aumento na incidência de câncer de ovário em seres humanos que relataram o uso de talco na região perineal”, informou a IARC, em comunicado. 

O órgão recorda ainda que o mineral é extraído em várias partes do mundo. Além da exposição profissional ao talco, a população pode entrar em contato com o mesmo através da utilização de cosméticos.

Esta avaliação, note-se, foi concluída, em junho. O grupo de trabalho foi composto por 29 cientistas de 13 países, reunidos na França.

Vale notar que a IARC também classificou a acrilonitrila, um composto orgânico volátil usado principalmente na produção de polímeros – usados em fibras de vestuário e outros têxteis, mas também em plásticos para produtos de consumo ou peças para automóveis – como “carcinogênico” para seres humanos, na categoria 1A.

A decisão baseia-se em “evidências suficientes de câncer de pulmão” e “evidências limitadas” de câncer de bexiga em humanos. 

Foto  iStock

Por Noticias ao minuto

           

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Saúde

HCP atende mais da metade dos pacientes com tumores de cabeça e pescoço do Estado

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O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), referência em oncologia no Estado, mobiliza-se neste Julho Verde, campanha de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Com o mote Não dê chance ao câncer de cabeça e pescoço, o HCP faz um alerta para os fatores de risco que provocam câncer região – o principal é o tabagismo.

Ao longo do mês, conteúdos relacionados ao tema podem ser conferidos no site exclusivo hcp.org.br/julhoverde e redes sociais @sigahcp.

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