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Política

Eduardo da Fonte revela estratégia para fazer o PP ainda maior nas eleições de 2024

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Em uma ampla sala de reunião na sede estadual do Progressistas, no Recife, onde tradicionalmente às segundas e sextas costuma recebe lideranças dos mais diversos municípios de Pernambuco, Eduardo da Fonte, deputado federal e presidente estadual do PP, falou com o exclusividade ao Blog Ponto de Vista sobre as expectativas do partido em relação às eleições municipais deste ano de 2024.

Politico experiente, com cinco mandatos de deputado federal, Da Fonte não só acumula vitórias eleitorais no seu CPF. Sob o seu comando o PP foi alçado a um protagonismo incomum e ocupa um lugar de grande relevância na política estadual. Atualmente o partido possui quatro deputados federais, um dos quais o seu filho, Lula da Fonte, e oito estaduais, além de dezenas de prefeitos e centenas de vereadores. De olho em ampliar esta influência política, e assim preparar terreno para as eleições de 2026, onde tem o nome especulado como potencial candidato ao Senado Federal, Eduardo revelou que trabalhou bastante para montar um time competitivo de pré-candidaturas a prefeito e que está otimista para as eleições deste ano. “Estamos trabalhando intensamente já há praticamente dois anos na montagem das pré-candidaturas a prefeitos no Estado de Pernambuco”. Para tal, o líder Progressistas elencou alguns pontos que foram cruciais para a escolhas desses nomes apresentados pela sigla. “Estamos colocando em primeiro lugar os requisitos administrativos que estes pré-candidatos têm para que possam ser apresentados nos municípios projetos consistentes, projetos que realmente possam realizar transformações importantes nas cidades e que faça com que o partido dê uma grande contribuição ao estado de Pernambuco”.

META

Responsável por eleger 17 prefeitos nas eleições municipais de 2020, o Progressistas planeja ampliar este números em 2024 e sair das urnas como uma das siglas que mais conquistará prefeituras, para isto contará, de acordo com Eduardo da Fonte, com mais de 60 pré-candidatos a prefeito distribuídos nas mais diversas microrregiões do estado. “Hoje o nosso partido tem representatividade em todas as regiões do estado de Pernambuco. No Sertão do Araripe, no Sertão do São Francisco, Sertão Central, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana com candidaturas consistentes e importantes e, principalmente, com avanços e serviços prestados em todas as regiões do estado”.

APOSTANDO ALTO

Decidido a não apenas ampliar o número de prefeituras conquistadas, o Progressistas tem por objetivo lançar nomes em vários Colégios Eleitorais de grande expressão, sobretudo na Região Metropolitana do Recife, território que concentra mais de 40% do eleitorado de Pernambuco. Entre os municípios de grande porte que o PP já decidiu pré-candidaturas em Jaboatão dos Guararapes (Clarissa Tércio); Cabo de Santo Agostinho (Keko do Armazém); Moreno (Edmilson Cupertino); Ipojuca (Adilma Lacerda); Camaragibe (Bosco); Olinda (Márcio Botelho); e Paulista (Lívia Álvaro. Nos dois primeiros os prefeitos do PP concorrem à reeleição, já em Ipojuca a prefeita progressistas Célia Sales apoiará um nome também do partido para a sucessão.

Foto Ponto de Vista

Por Ponto de Vista

           

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Política

Declarações de chefe da PF sobre investigações em curso viram praxe sob Lula

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As entrevistas do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sobre investigações em andamento e sob sigilo se tornaram frequentes no governo Lula (PT).

Em algumas situações, o chefe da corporação antecipa avaliações jurídicas sobre trabalhos ainda sem conclusão, dizendo já estar certo de que há provas ou apontando crimes em inquéritos que ainda estão em andamento. Em outro momento, anunciou estratégias da investigação, como supostas colaborações que estariam sendo negociadas -no caso conhecido como Abin paralela.

Normalmente, esses comentários tratam de inquéritos cujo resultado têm interesse direto do governo ou dos aliados do presidente. Já em situações que constrangem a gestão federal, como o inquérito que mira o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), o diretor-geral é mais discreto.

Andrei foi chefe de segurança da campanha de Lula e uma escolha pessoal do presidente para comandar a PF, o que em outros governos foi alvo de críticas e questionamentos.

Alguns dos casos que foram tratados por Andrei são os da Abin paralela, da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), da venda de joias pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e das ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Procurada pela reportagem, a Polícia Federal respondeu por meio de nota que as informações compartilhadas pelo diretor-geral são de domínio público ou selecionadas de “forma responsável”.

Os comentários sobre inquéritos em tramitação destoam da prática de gestões anteriores na PF de diferentes governos, da esquerda à direita.

No passado, entrevistas sobre resultado de apurações que estão sob o comando de delegados, que têm autonomia funcional, já causaram problemas à chefia da PF.

Em 2018, Fernando Segovia foi substituído após entrevista à agência Reuters em que disse que havia tendência de que a corporação recomendasse arquivamento de investigação contra o então presidente Michel Temer (MDB) no chamado inquérito dos portos.

Segovia afirmou que as investigações não comprovaram que houve pagamentos de propinas, como se suspeitava. À época, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), intimou o diretor-geral a prestar esclarecimentos sobre as falas e disse que elas eram impróprias, pela possibilidade de significar interferência nos trabalhos em andamento.

Uma ala da corporação tem criticado a atuação de Andrei sob o argumento de que as declarações deixam a polícia mais exposta e prejudicam a imagem de autonomia em relação ao governo federal que a PF deve resguardar.

A gestão de Andrei foi também criticada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre o que alagoano considerou “vazamento” de informações das investigações envolvendo pessoas ligadas ao deputado e relacionadas a gastos públicos com kits de robótica em escolas.

Delegados próximos, porém, defendem o diretor-geral. Dizem que ele não se intromete no trabalho dos investigadores e que seu comportamento ajuda a corporação a vencer a guerra de narrativa contra aliados de Bolsonaro, que acusam uma parte da polícia de perseguição.

Advogados e professores de direito penal questionam a conduta do diretor-geral e afirmam que as exposições contaminam os trabalhos dos policiais e podem deslegitimar as investigações.

Um dos exemplos recentes de falas do diretor-geral foram feitas em entrevista a jornalistas -a Folha também estava presente- no último dia 11, na qual ele disse que a polícia descobriu, em investigação que mira Bolsonaro, uma nova joia que foi negociada nos Estados Unidos.

“Tecnicamente falando, isso robustece a investigação”, disse o diretor, que estimou a conclusão do caso para este mês.

Na mesma ocasião, ele afirmou que investigadores negociam colaborações premiadas na apuração sobre a existência, durante o governo anterior, de uma Abin paralela -monitoramento ilegal de autoridades e adversários.

Em janeiro, Andrei afirmou à GloboNews que a espionagem da Abin monitorou “30 mil pessoas clandestinamente” durante a gestão do ex-presidente.

“Fizemos já prisões, buscas e apreensões e há análise de todo esse material sendo feito. Inclusive, recuperamos dados de nuvem e, veja a gravidade, esses dados de monitoramento dos cidadãos brasileiros estavam sendo armazenados em nuvens em Israel.”

Também em entrevista à GloboNews em janeiro, Andrei disse que em breve seriam revelados os nomes dos responsáveis pelo plano de prender o ministro Alexandre de Moraes. No fim de maio, a Polícia Federal prendeu dois suspeitos de envolvimento em ameaças contra Moraes e seus familiares -um dos detidos é fuzileiro naval.

Após operação em julho do ano passado sobre a morte de Marielle, Andrei deu uma entrevista coletiva e detalhou informações até então inéditas sobre o caso. Disse que o alvo da operação, o ex-bombeiro Maxwell Corrêa, conhecido como Suel, atuava na vigilância e no monitoramento de Marielle, além de ter apoiado logisticamente as pessoas apontadas como envolvidas diretamente na morte da vereadora.

Especialistas consultados pela reportagem afirmam que as declarações do diretor-geral podem ser prejudiciais às investigações e também aos investigados.

“As investigações tramitam em sigilo e, por isso, é fundamental que informações sobre elas não sejam indevidamente divulgadas”, diz Conrado Gontijo, doutor em direito penal econômico pela USP.

“Parece-me inadequado que haja divulgações sobre investigações sigilosas em curso, também para que não haja equivocadas alegações de que exista eventual contaminação política no trabalho policial.”

A professora de direito penal da FGV-SP Raquel Scalcon diz que, como uma norma constitucional prevê que um investigado ou acusado deva ser tratado como inocente, “quando temos uma manifestação pública que trata o inquérito quase como uma confissão de culpa, é uma violação a essa regra”.

“O grande problema é que se está mitigando a possibilidade de essa pessoa exercer uma defesa plena”, afirma Scalcon.

Ela diz que, ainda que não tenha a gravidade de um vazamento, chama a atenção que a polícia entenda que isso seja legítimo, “tanto que está fazendo de forma aberta”.

Fernando Hideo Lacerda, professor de direito penal na Escola Paulista de Direito, afirma que os delegados devem zelar pelo sigilo das investigações e que a exposição de investigados antes do processo pode colocar a integridade das pessoas em risco.

Ele afirma, porém, que “há casos que despertam grande comoção na sociedade e justificam a divulgação de informações sobre o andamento e evolução das apurações”.
Em nota, a Polícia Federal afirma que suas investigações “são pautadas nos pilares da qualidade da prova, autonomia investigativa e responsabilidade”.

“As informações compartilhadas pelo diretor-geral, porta-voz da instituição, são de domínio público (já divulgadas pela imprensa e objeto de questionamentos dos jornalistas) ou selecionadas de forma responsável, visando o interesse público e o direito à informação, sem comprometer o sigilo necessário para o sucesso das investigações”, diz o comunicado.

 

           

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Política

Governo apura denúncia de agressões a preso do 8 de Janeiro na Papuda

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A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) apura se o detento Lucas Costa Brasileiro, acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, sofreu agressões no Complexo da Papuda.

Em 6 de junho, Lucas foi um dos alvos de operação da Polícia Federal (PF) que recapturou os envolvidos no Ataque aos Três Poderes que estavam foragidos ou descumpriram medidas cautelares.

Segundo a Seape, Lucas alegou ter sofrido agressões durante a triagem da penitenciária. Após a denúncia, ele foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML). Em paralelo aos exames do IML, a pasta informa que iniciou um processo “para apurar a veracidade dos fatos”.

“A Seape reforça que os todos os procedimentos institucionais no sistema penitenciário são realizados dentro da legalidade e não coaduna com qualquer desvio de conduta de seus servidores”, afirma o órgão, em nota.

Ao Estadão, o deputado distrital Fábio Félix (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), diz que está acompanhando a denúncia “O sistema prisional deve respeitar a dignidade das pessoas para que seja um espaço de ressocialização”, afirma Felix.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Evandro Brasileiro, pai de Lucas, nega que o filho tenha descumprido as medidas cautelares impostas pela Justiça. “É um absurdo o que estão fazendo. É muita pressão. Eu não aguento mais”, disse Evandro.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

           

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Política

Após pressão, PL do aborto deverá ter votação adiada na Câmara

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Após protestos e pressão interna e externa, o Projeto de Lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação poderá ter a votação postergada na Câmara dos Deputados. Na última semana, o Legislativo aprovou a urgência na apreciação do texto, o que libera a pauta para votação sem precisar passar por comissões.

O próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), um dos principais alvos de críticas por causa da votação relâmpago da urgência do texto, já sugeriu que a pauta deve ser colocada na geladeira. A expectativa é de que a votação seja postergada para depois das eleições municipais de outubro.

O governo federal, que não se opôs à aprovação da urgência — gesto que foi visto como uma tentativa de não se desgastar com a ala evangélica —, agora busca trabalhar com líderes de bancada para barrar o avanço da proposta.

Desde a aprovação do PL, diversas manifestações em protesto contra o projeto foram realizadas em capitais do país. No sábado, seis cidades receberam atos, incluindo São Paulo e Belo Horizonte. Ontem, foi a vez de Vitória e Palmas. Nesta segunda-feira (17), o Recife será palco de um movimento, na Praça do Derby.

Por JC

           

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