Baianos e pernambucanos empatam em 2 a 2 no primeiro jogo das semifinais. Keno e Grafite marcam para o Santa; Hernane e Luisinho para o Bahia.
Foi o que se esperava de uma semifinal de Copa do Nordeste. Foi o que se esperava de um Santa Cruz e Bahia. Jogo aberto, com chances claras e quatro gols marcados. O placar terminou empatado por 2 a 2, que dá uma boa vantagem para os baianos porque marcaram fora de casa. Keno e Grafite fizeram para os pernambucanos. Hernane e Luisinho, de pênalti, para os visitantes. O Bahia tem a vantagem do empate sem gols e também por 1 a 1. Caso o placar se repita, disputa de pênaltis pela frente.
As equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, às 16h, na Arena Fonte Nova. É quando uma delas ficará pelo caminho e a outra se tornará a grande finalista da Copa do Nordeste.
Santa Cruz x Bahia foi um confronto digno de semifinal da Copa do Nordeste (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
Envolvente e bem postado. O Bahia era um time, sobretudo, calmo. Parecia jogar em Salvador. Pressionava a saída de bola do Santa Cruz e esperava um erro dos corais. Aconteceu. Allan Vieira tentou cortar uma bola no meio de campo – acabou se machucando depois -, e os baianos puxaram o contra-ataque. Edigar Junio bateu cruzado. Hernane brocou – de novo. O sexto gol do camisa 9 na competição. Nervoso, o Santa Cruz atacava de forma desorganizada. Danny Morais chegou a fazer um gol, mas estava impedido. O jeito foi apelar para a individualidade. E Keno, artilheiro do time, resolveu o problema com um golaço, empatando o jogo e deixando os pernambucanos vivos.
No segundo tempo, o Santa Cruz voltou com tudo. Foi para cima, sufocando o Bahia. Parecia questão de tempo sair o segundo gol. E, de fato, foi. A bola foi alçada na área, escorada de cabeça, e João Paulo dominou. A bola sobrou para Grafite, que fez uma boa jogada e empatou, encerrando um jejum de sete jogos sem marcar. Os corais continuaram em cima, até que Keno caiu, sentindo cãibras. Saiu para a entrada de Daniel Costa e os lances de ataque escassearam. Até que, em uma jogada isolada, veio o castigo. Wellington Cézar tocou com a mão na bola dentro da área. Pênalti. Luisinho bateu e fez. E não deixou o Bahia somente vivo, mas com uma boa vantagem.
(Do Globoesporte.com)