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Encontro com Netanyahu adia reunião de Ernesto com produtores de spray nasal

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 Ocupado com sua campanha eleitoral às vésperas das eleições de 23 de março, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deu um nó na programação da delegação brasileira em visita a Israel.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, seria recebido pelo premiê na terça (9), mas, depois de várias mudanças, foi chamado repentinamente para um breve encontro nesta segunda (8).

A alteração acabou adiando em um dia o principal compromisso da comitiva brasileira durante a viagem: uma reunião com representantes do Centro Médico Sourasky –conhecido como Hospital Ichilov–, de Tel Aviv, para discutir a adoção, no Brasil, de um spray nasal contra o coronavírus.

 ”A fase 1 é feita com um pequeno número de pessoas, geralmente na casa das dezenas, para testar dosagem e toxicidade. Não há, nesta fase, uma preocupação em testar se o medicamento funciona”, explica Natália Pasternak, microbiologista da USP.

Netanyahu recebeu Ernesto e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Bolsonaro, por alguns minutos pouco antes das 11h (horário local). À reportagem o chanceler brasileiro exaltou a parceria entre os dois países e definiu o encontro como excelente.

Eduardo Bolsonaro divulgou fotos da reunião, nas quais ele aparece entregando uma carta de seu pai a Netanyahu. Todos estavam de máscara, mas o deputado deixou o nariz descoberto -o que aconteceu algumas vezes desde sua chegada a Israel. O filho 03 também se encontrou com o filho do primeiro-ministro israelense, Yair, conhecido por defender seu pai nas redes sociais por vezes de forma agressiva.

Em sua conta no Twitter, Eduardo diz ter trabalhado a imagem do Brasil na conversa com Yair.

A comitiva brasileira também teve um encontro com representantes do Ministério da Saúde de Israel no hotel cinco estrelas onde está hospedada, o King David, o mais tradicional e famoso de Israel.

Todas as reuniões de trabalho acontecem no local devido às restrições da pandemia. Os visitantes só puderam sair para serem recebidos pelo chanceler israelense Gabi Ashkenazi, no domingo (7), e pelo premiê. Todos os encontros acontecem com o uso obrigatório de máscaras.

Para receber a delegação brasileira, o governo de Israel exigiu que todos os membros seguissem protocolos sanitários envolvendo testes PCR antes da decolagem e na chegada ao hotel. Os membros da comitiva terão que seguir as restrições sanitárias do país, que está saindo paulatinamente de um terceiro lockdown de cinco semanas (de 27 de dezembro a 7 de fevereiro) e de alguns dias com toque de recolher durante o feriado de Purim (25 a 28 de fevereiro). É obrigatório, por exemplo, o uso de máscaras em qualquer lugar, incluindo prédios e locais públicos, sob multa de até 500 shekels (cerca de R$ 865).

Para o secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia, Marcelo Morales, o Brasil não está apenas buscando tecnologia israelense, mas também levando a Israel desenvolvimentos brasileiros. Um dos assuntos, por exemplo, foi a cooperação em vacinas nacionais.

“Eles [os israelenses] estão no mesmo estágio do desenvolvimento da vacina que nós. É muito importante que possamos unir esforços para desenvolvimento de mais vacinas. Pensando nas mutações, isso é uma questão de soberania nacional. Porque esse vírus veio para ficar”, disse Morales, acrescentando que o Brasil pode ter uma vacina nacional no final deste ano ou começo do ano que vem.

Apesar do otimismo, os testes em hamsters feitos pela Fiocruz, que é vinculada ao Ministério da Saúde, acabam de começar e ainda partirão para provas em primatas não humanos. O Instituto Butantan, do governo de São Paulo, tem projetos em fase pré-clínica e outros em etapas anteriores.

Segundo relatório do Ministério da Saúde, atualizado em 30 de novembro de 2020, há 16 projetos de pesquisa para o desenvolvimento de uma vacina em andamento no país -todos em fase pré-clínica, quando testes são realizados em células ou animais. Na lista de vacinas em desenvolvimento da OMS, porém, apenas três projetos brasileiros foram registrados até o início de janeiro.

À tarde, a delegação brasileira se reuniu com representantes da Agência Espacial israelense. O principal assunto discutido foi a participação do Brasil no lançamento da espaçonave não tripulada israelense Bereshit 2 para a Lua, em 2024.

A primeira sonda, a Bereshit, foi enviada ao espaço em abril. Mas, devido a uma falha em seu motor, caiu e se estraçalhou. A cooperação havia sido fechada ainda no Brasil, em reunião entre o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o ex-embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, em fevereiro.(Mundo ao Minuto)

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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