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Educação

Enem 2018: 10 temas de redação que podem cair na prova, segundo professores

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Faltam poucos dias para o Enem 2018, que ocorre nos dias 4 e 11 de novembro, mas ainda dá tempo de revisar uma parte do que foi estudado ao longo do ano – inclusive os temas que poderão ser cobrados na redação.

Tão importante quanto ter domínio sobre o tema que poderá ser avaliado é saber qual o formato da redação. Maurício Soares Filho, professor de redação do Sistema Anglo de Ensino, diz que “a prova está completando 20 anos, é consolidada, tem mais de três milhões de inscritos e tem um formato previsível”.

Segundo Filho, o texto pretende avaliar se o aluno tem condições de compreender o que chamou de “texto híbrido ou não verbal”, ou seja, uma imagem, um texto, uma charge, um infográfico, uma tabela.

Além disso, a redação sempre precisa ter três elementos: a contextualização do tema, o apontamento de causas e consequências para o problema apresentado pela prova e a construção de uma proposta de intervenção, de solução.

G1 ouviu professores e coordenadores de cursinhos para montar uma lista com dez temas que poderão ser cobrados na redação do Enem 2018Veja abaixo:

1. Preconceito linguístico

O Brasil é um país extenso, formado por diferentes povos de diferentes origens – e que têm formas distintas de falar, se expressar. Por isso, Daniela Martins, coordenadora de Redação do Curso Poliedro de Campinas, aposta que este tema possa ser o escolhido para os alunos. Ela avalia que “o Brasil é um país miscigenado, extenso e diversificado. É um problema ético discriminar alguém em função de seu linguajar”.

2. Bullying nas escolas

Este é um tema que sempre está em discussão nas salas de aula. Crianças e adolescentes praticam e são vítimas de agressões, xingamentos, ofensas que se travestem de brincadeira. Daniela Martins diz que “são registrados casos de agressão entre alunos e contra professores. É importante abordar na redação as causas de quem pratica o bullying, e trazer exemplos concretos, como o caso do menino de Goiás que atirou nos colegas, um assunto de relevância nacional e cronologicamente próximo”, avalia Thiago Braga, professor e autor de Redação do Sistema de Ensino pH.

3. Envelhecimento populacional

As pessoas estão vivendo cada vez mais não só no Brasil, como em todo o mundo. Isso é consequência, entre outros fatores, do desenvolvimento da medicina e das famílias que optam por ter menos filhos. “A questão que se apresenta é: o país está preparado para essa inversão na pirâmide etária? O Estado preparou-se para atender a esse brasileiro?”, questiona Daniela Martins, coordenadora de Redação do Poliedro.

4. Analfabetismo no Brasil

Segundo o IBGE, em 2017, 11,4 milhões de brasileiros não sabiam ler nem escrever no Brasil. A coordenadora de Redação do Poliedro coloca a questão: “Se o acesso à educação é um direito constitucional, como explicar essa situação?”

“É importante o candidato perceber e comentar em sua redação que tais números reforçam os índices de desigualdade no Brasil, que ultrapassam a questão da leitura e atingem outras fragilidades sociais”, sugere Romulo Bolivar, professor de português e redação do ProEnem.

5. Legalização do aborto

O aborto vem sendo discutido há tempos por diversos setores da sociedade. Alguns especialistas acreditam que o aborto é uma questão de saúde pública. Neste ano, o Senado da Argentina chegou a votar a legalização do aborto, mas o Congresso do país decidiu que prática ainda deve ser considerada ilegal. Para Adriano Chan, professor de Redação da Oficina do Estudante, a prática “mata mulheres pobres sem condições de pagar pelo serviço em clínicas clandestinas”.

6. Fakes, mentiras e boatos

Nunca o Brasil falou tanto sobre as chamadas “Fake News”, ou melhor: relatos com informações falsas que circulam principalmente nas redes sociais. Thiago Braga, professor e autor de Redação do Sistema de Ensino pH, sugere que “o aluno pode falar sobre a irresponsabilidade de quem produz as fakes”.

Quais são as consequências causadas por quem espalha essas informações falsas? Romulo Bolivar, professor de português e de redação do ProEnem, diz que “uma boa possibilidade de abordagem do tema na redação é demonstrar como a baixa qualidade de leitura e interpretação aliada ao fácil acesso às fakes por meio da tecnologia figuram como alguns dos principais fatores que motivam esse fenômeno”.

7. Desmatamento da Amazônia

Entre agosto de 2017 e julho deste ano, o desmatamento cresceu 39% em relação ao período anterior segundo dados do Imazon, instituto que monitora a Amazônia. A área destruída chega a quase 4 mil quilômetros quadrados – 13 vezes o tamanho da cidade de Belo Horizonte. “Essa é uma discussão importante porque mostra que não há consciência ambiental no Brasil, tanto no governo quanto na população”, avalia Thiago Braga, professor e autor de Redação do Sistema de Ensino pH.

8. Lixo, consumismo e sustentabilidade

Esse é outro tema relacionado ao meio ambiente. Para onde vai o lixo que produzimos, o que acontece com os produtos, o que consumimos cada vez em maior quantidade? “Essa questão envolve responsabilidade política e conscientização das esferas públicas e sociais. Na verdade, o lixo produzido não é apenas responsabilidade do Estado, mas também do cidadão”, segundo o ponto de vista de Daniela Martins, coordenadora de Redação do Poliedro Campinas.

9. Mobilidade urbana no Brasil

Nas grandes cidades, ainda é muito forte a cultura do transporte individual. As ruas e avenidas estão cheias de carros que formam filas enormes de congestionamento. Por outro lado, a qualidade dos transportes coletivos é criticada por muitos usuários. Na opinião de Thiago Braga, professor e autor de Redação do Sistema de Ensino pH, pouco se investe em políticas de deslocamento no país. “As pessoas perdem tempo de vida dentro do transporte”, explicou.

10. Vício em games e sua classificação como doença pela OMS

É muito comum ver crianças e adolescentes que passam horas na frente do computador ou do videogame. Muitos pais e mães sentem que precisam ser rígidos para controlar os filhos para que estudem, pratiquem esportes, leiam, durmam. O vício em jogos eletrônicos passou a ser considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Romulo Bolivar, professor de português e redação do ProEnem, acredita que essa questão pode ser cobrada na redação do Enem 2018 porque “o uso da tecnologia para jogar protagonizou matérias e noticiários em 2018”.

Por Rafael Ihara, G1

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Educação

MEC anuncia edital para cursos de medicina mantidos por hospitais

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O Ministério da Educação (MEC) publicou edital para novos cursos de medicina destinado exclusivamente a faculdades ligadas a hospitais. Este é o segundo chamamento público desta natureza. O primeiro foi lançado em 2014, quando apenas o Hospital Albert Einstein abriu um curso na área.

Cada instituição de ensino poderá concorrer entre 80 e 100 vagas de medicina, a depender da estrutura de equipamentos e programas disponíveis na unidade hospitalar e na rede SUS do município de oferta do curso.

Apesar de fazer parte do chamamento público atrelado ao Programa do Mais Médicos, que define critérios de relevância social para determinação das vagas, há uma diferença na regra publicada nesta terça-feira para as faculdades mantidas por hospitais, que precisarão apenas comprovar a existência de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta do curso de medicina.

Para as demais mantenedoras de ensino não atreladas a hospitais, o chamamento público lançado no ano passado restringe a abertura de vagas aos municípios onde há uma baixa relação de médicos por habitantes.

Já neste novo edital, não há restrição geográfica, mas tanto a unidade hospitalar quanto a instituição de educação precisam ser sediadas no mesmo município e ser mantidas pela mesma mantenedora.

“Dessa forma, a abertura de cursos de medicina por mantenedoras que sejam, ao mesmo tempo, mantenedoras de unidades hospitalares e de instituições de educação superior, não se dá pelo critério de relevância e necessidade social, mas pelo critério da excelência dos seus serviços”, resume o MEC.

Para habilitação, a unidade hospitalar deverá dispor de:

  • Residência médica em, no mínimo, 10 especialidades de residências médicas, sendo ao menos três nas especialidades prioritárias: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Anestesiologia e Medicina de Família e Comunidade;
  • Ao menos 5 leitos SUS disponíveis por vaga autorizada;
  • Até 3 vagas a serem autorizadas por equipe de atenção básica;
  • Leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro;
  • Inexistência de compartilhamento dos leitos reservados para o curso de Medicina com outras utilizações acadêmicas;
  • Mais de 400 leitos próprios.

Além desses requisitos, o hospital deve ter convênio com a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) do município onde se localiza a unidade hospitalar, comprovando disponibilidade de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta de curso de graduação em Medicina.

Já as instituições de ensino superior têm, dentre os requisitos, que possuir Índice Geral de Cursos (IGC) vigente e Conceito Institucional (CI) iguais ou superiores a 4 (em uma escala de 1 a 5).

Assim como acontece com as demais instituições de ensino participantes do chamamento público do Mais Médicos, os cursos de medicina mantidos por hospitais devem oferecer um plano de contrapartida ao SUS.

O edital diz que o plano deve conter uma previsão de investimento no SUS para os próximos seis anos, equivalente a 10% do faturamento anual bruto do curso.

Devem ser ofertadas ainda ao menos 10% das vagas em cada ano (desconsiderando àquelas oferecidas pelo ProUni) como bolsas para alunos do curso com base em critérios socioeconômicos, étnico-raciais e de inclusão para pessoas com deficiência.

O MEC ressalta, porém, que o fato de uma instituição de educação superior ter sido habilitada para o processo de autorização de curso de Medicina não enseja a garantia de autorização do curso. Os cursos devem seguir o fluxo regular dos processos regulatórios para autorização.

Fonte: JC

 

           

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Educação

Governo quer ‘trocar’ dívidas dos estados por vagas em escolas; entenda

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta segunda-feira (29) que o governo vai insistir no Programa Juros por Educação para renegociar as dívidas dos estados com a União. A medida prevê a redução da taxa de juros real desses débitos, em troca da ampliação das vagas de ensino médio profissionalizante nesses estados. Alguns governadores já sinalizaram discordância, de acordo com Ceron, pois preferem ter liberdade para decidir em que áreas vão alocar esses recursos.

“O ensino médio é majoritariamente responsabilidade dos estados e é onde há maior deficiência no avanço do ensino. O ensino profissionalizante no Brasil é muito abaixo da média de outros países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Com do programa, o governo federal estaria abrindo mão dos juros para que os jovens pudessem ter profissões de nível médio e técnico. Seria muito saudável e colocaria o país em outro patamar”, disse o secretário.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

Atualmente, o estado fluminense deve R$ 191 bilhões à União, e está sob a vigência do regime de recuperação fiscal assinado em 2017. O pacto concedeu condições especiais para o pagamento da dívida em parcelas, em troca de condicionantes fiscais.

Mas o governo fluminense argumenta que sua dívida têm subido ao longo das últimas décadas, porque foram impostas condições abusivas. Por isso, pede que os valores indevidos sejam excluídos do saldo devedor. Ainda de acordo com o governo, desde a década de 90, o estado já pagou R$ 108 bilhões à União, apenas em juros e encargos.

“Quando se iniciaram as primeiras renegociações, na década de 1990, a dívida estadual com a União estava em R$ 13 bilhões. Desde então, já foram pagos R$ 155 bilhões – sendo cerca de R$ 108 bilhões só de juros e encargos. Apesar do valor já pago, o Rio ainda deve R$ 160 bilhões à União e R$ 30 bilhões por empréstimos garantidos por ela. Há ainda R$ 1 bilhão em operações não garantidas pelo Governo Federal”, disse o governo do estado em nota divulgada no fim de semana.

O governo fluminense afirma que também foi prejudicado por políticas implementadas pelo governo federal, como a redução do ICMS de energia, telecomunicações e combustíveis, que levaram a uma perda de receita de R$ 9 bilhões por ano.

“A verdade é que há uma dívida multibilionária, impagável, que cresce muito mais do que a possibilidade de crescimento do nosso estado e até do país”, disse o governador Cláudio Castro. “Tentamos a renegociação, o diálogo e ainda não conseguimos chegar a um entendimento. São como juros do cartão rotativo: pagamos, pagamos e a dívida só aumenta. Seguiremos em discussão com o Governo Federal, em busca de uma solução.”

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Educação

Inscrições para o Encceja começam nesta segunda-feira

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Interessados em participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024 já podem fazer a inscrição. O prazo segue aberto até 10 de maio. Solicitações de atendimento especializado e de tratamento pelo nome social também devem ser feitas durante o mesmo período. O exame será no dia 25 de agosto em todos os estados e no Distrito Federal.

O atendimento especializado será oferecido a participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista e discalculia. Também podem ser contemplados gestantes, lactantes, idosos e pessoas com outras condições específicas.

edital do Encceja 2024 foi publicado em março pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Participantes que faltaram às provas do Encceja 2023 devem ter justificado sua ausência no exame caso queiram se inscrever gratuitamente na edição deste ano. Quem não justificar sua ausência ou tiver a solicitação de justificativa reprovada deverá ressarcir ao Inep o valor de R$ 40.

O pagamento deve ser feito por meio de boleto, que será gerado no sistema de inscrição e poderá ser pago em qualquer banco ou casa lotérica.

O exame

O Encceja foi realizado pela primeira vez em 2002, para aferir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada. O exame é realizado pelo Inep, responsável pela aplicação, em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de Educação. Já a emissão do certificado e da declaração de proficiência é responsabilidade das secretarias de Educação.

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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