Conecte-se Conosco

Mundo

Entenda a importância do reconhecimento de um Estado Palestino pelos europeus

Publicado

em

Espanha, Irlanda e Noruega declararam nesta quarta-feira, 22, que irão reconhecer a existência do Estado Palestino no dia 28 de maio, um passo adiante na aspiração palestina. A decisão foi tomada em meio à indignação internacional com o número de civis mortos e a crise humanitária na Faixa de Gaza após a ofensiva israelense.

As decisões quase simultâneas dos dois países-membros da União Europeia e da Noruega podem gerar um movimento de reconhecimento do Estado Palestino por outros países da UE e poderia estimular novas medidas na ONU, aprofundando o isolamento de Israel. Malta e Eslovênia, que também estão entre os 27 países da UE, podem seguir o mesmo caminho.

PO QUE ISSO IMPORTA?

A decisão da ONU de 1948 que criou Israel previa um Estado Palestino vizinho, mas cerca de 70 anos depois, o controle do territórios palestinos permanece dividido, e as candidaturas feitas para uma adesão à ONU têm sido negadas.

Os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países do ocidente apoiaram a ideia de um Estado Palestino independente existindo ao lado de Israel como solução para o conflito mais complexo do Oriente Médio, mas eles insistem que isso deveria ocorrer por meio de um acordo negociado. Não houve nenhuma negociação significativa desde 2009.

Embora os países da UE e a Noruega não reconheçam a existência de um Estado, apenas a possibilidade da existência dele, o simbolismo ajuda a melhorar a posição palestina internacional e coloca mais pressão sob Israel para iniciar negociações sobre o fim da guerra.

Mundo

Voo no Havaí ficou a 120 metros de bater no mar; FAA investiga

O avião, um Boeing 737 MAX, havia decolado do Aeroporto Internacional de Honolulu, no Havaí, com destino ao aeroporto de Lihue, na ilha de Kauai.

Publicado

em

Um voo comercial da Southwest Airlines sofreu uma queda repentina de altitude e chegou a ficar a apenas 120 metros de tocar o oceano, conforme revelado nesta sexta-feira pela Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA). O incidente ocorreu em abril deste ano, no Havaí, e está sendo investigado pela FAA. A informação também foi divulgada pela agência de notícias Bloomberg.

O avião, um Boeing 737 MAX, havia decolado do Aeroporto Internacional de Honolulu, no Havaí, com destino ao aeroporto de Lihue, na ilha de Kauai. Devido às condições climáticas adversas, os pilotos foram forçados a abortar a tentativa de pouso quando estavam a cerca de 300 metros de altura. Segundo um relatório da própria Southwest, ao qual a Bloomberg teve acesso, a aeronave sofreu uma queda repentina de 180 metros em poucos segundos.

Os dados do voo revelaram que o avião desceu e subiu quase fora de controle. Pouco antes de tocar o mar, os pilotos conseguiram iniciar uma subida rápida e recuperar a altitude. Em seguida, retornaram ao aeroporto de origem. Felizmente, ninguém ficou ferido durante a queda, conforme consta no documento.

O relatório indicou que o comandante designou o co-piloto para comandar o voo, mesmo sabendo das condições meteorológicas severas, que chegaram a impossibilitar a visualização da pista. Apesar do incidente ter ocorrido em abril, a Southwest Airlines só distribuiu o relatório detalhando o ocorrido aos seus pilotos na semana passada. A FAA confirmou as informações e anunciou a abertura de sua própria investigação sobre o caso. Em um comunicado emitido nesta sexta-feira, a Southwest afirmou que os pilotos realizaram a manobra correta e que o evento foi abordado de forma adequada através do seu Sistema de Gestão de Segurança. No entanto, a companhia não explicou por que não relatou o incidente antes.

Foto Getty

Por Guilherme Fabrício

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Papa participa pela primeira vez do G7 com apelo para regular IA

O pontífice foi recebido por Joe Biden, Emmanuel Macron, Lula e Javier Milei.

Publicado

em

O papa Francisco tornou-se, nesta sexta-feira (14), o primeiro líder da Igreja Católica a participar do encontro das sete democracias mais ricas do mundo com um discurso sobre os desafios para regular a inteligência artificial, no qual pediu a proibição das armas autônomas.

Francisco, de 87 anos, chegou em helicóptero a Borgo Egnaza, um resort de luxo na região de Apúlia, no sul da Itália, onde acontece a cúpula do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

Diante da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, anfitriã da cúpula, Francisco classificou a IA de “instrumento fascinante e tremendo”.

Além de Joe Biden e Emmanuel Macron, também escutavam o pontífice os presidentes de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e Argentina, Javier Milei, convidados pela Itália apesar de não serem membros do grupo.

“Em um drama como o dos conflitos armados, é urgente repensar o desenvolvimento e o uso de dispositivos como as chamadas ‘armas autônomas letais’, para proibir seu uso”, afirmou.

“Nenhuma máquina, em qualquer caso, deveria ter a possibilidade de optar por tirar a vida de um ser humano.”

Os especialistas consideram a IA a terceira grande revolução no campo do equipamento militar, depois da invenção da pólvora e da bomba atômica, e temem que todos os tipos de armas, de robôs a drones, possam ser transformados em sistemas autônomos regidos por algoritmos.

Entre os riscos, Francisco citou “uma maior desigualdade […] entre classes sociais dominantes e classes sociais oprimidas” e pediu regulamentação. “E é exatamente aqui que a ação política é urgente.”

Na mesma sessão, Lula pediu uma “governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento”.

A Santa Sé cercou-se de especialistas de alto nível em IA para estudar seu impacto e promove a “algor-ética” (a ética dos algoritmos), um conceito inventado pelo próprio papa.

Antes do seu discurso, Francisco cumprimentou, sentado em uma cadeira de rodas, Lula e Milei com um efusivo abraço.

Tensões com a China

Depois de um primeiro dia dominado pela guerra na Ucrânia, o G7 fez nesta sexta-feira duras críticas à China, afirmando que o país asiático deve deixar de enviar componentes de armas à Rússia e cumprir as regras internacionais sobre comércio.

A China tem sido um dos focos das discussões no G7, em meio a relações comerciais tensas entre Pequim e o Ocidente e a preocupações de que suas vendas de equipamento a Moscou alimentem a guerra da Rússia na Ucrânia.

“Pedimos à China que pare de transferir […] componentes de armas e equipamentos que alimentam o setor de defesa russo”, diz a declaração final da cúpula.

O G7 também condenou as “perigosas” incursões chinesas no disputado Mar do Sul da China, onde crescem os receios de uma escalada militar entre Pequim e seus vizinhos.

No âmbito econômico, a China é acusada de subsidiar com dinheiro público produtos como painéis solares e veículos elétricos, que são vendidos muito mais baratos e são vistos como concorrência desleal em um setor em expansão.

Pequim, por sua vez, denuncia o que considera um “comportamento protecionista descarado” do Ocidente.

Críticas à Venezuela

Também houve polêmica pela ausência na declaração final da cúpula de uma referência direta ao direito ao aborto, uma menção à qual a Itália se opunha, que ostenta a presidência temporária do grupo, e que estava presente na declaração do G7 do ano passado.

Essa questão gerou um embate nos bastidores entre Meloni e Macron, que está em plena campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas e cujo país inscreveu o aborto em sua Constituição.

Em seu comunicado final, o G7 também criticou a Venezuela por ter retirado seu convite à União Europeia (UE) para observar as eleições presidenciais de 28 de julho.

No plano pessoal, Giorgia Meloni mostrou boa sintonia com Javier Milei, com quem teve uma reunião bilateral. “Você fez uma viagem incrível para estar aqui”, disse a primeira-ministra ao líder argentino, em perfeito espanhol, ao recebê-lo.

Foto Ricardo Stuckert / PR
Por AFP

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Esquerda se une na França e ameaça Macron em eleições

Partidos de esquerda anunciaram a criação de uma Frente Popular para disputar em conjunto as eleições legislativas convocadas para 30 de junho e 7 de julho.

Publicado

em

Contrariando previsões de analistas políticos e uma aposta do presidente Emmanuel Macron de que permaneceriam desunidos, um grupo de partidos de esquerda da França anunciou nesta quinta-feira (13) a criação de uma Frente Popular para disputar em conjunto as eleições legislativas convocadas para 30 de junho e 7 de julho.

“Uma nova página na história da França está sendo escrita”, disseram em um comunicado os partidos da aliança, da qual fazem parte a França Insubmissa, do ex-candidato a presidência Jean-Luc Mélenchon, o Partido Comunista, o Partido Socialista, e os ecologistas.

“Teremos candidatos comuns capazes de representar a sociedade francesa e um programa político de ruptura para que a vida das francesas e dos franceses mude de verdade”, diz o texto. “De agora em diante, a chegada [da ultradireita] ao poder não é mais uma certeza. Há esperança!”, conclui a nota.

De acordo com pesquisas eleitorais, a chamada Nova Frente Popular tende a se aproximar em número de votos e assentos da sigla de ultradireita RN (Reunião Nacional), liderada por Marine Le Pen, que ainda deve sair das urnas como o maior partido do país.

A RN foi a principal vencedora do pleito ao Parlamento Europeu no último fim de semana, cujo resultado precipitou a decisão de Macron de dissolver o Legislativo francês e convocar novas eleições. Os partidos governistas, entretanto, devem perder terreno, e Macron tentava convencer setores moderados da direita e da esquerda a participar de uma nova coalizão.

Segundo especialistas, o presidente esperava que o curto período até as eleições, com o prazo para inscrição das candidaturas terminando no próximo domingo (16), impossibilitasse uma aliança ampla da esquerda –a Nova Frente Popular vai precisar decidir como unificar o apoio em um único candidato em cada um dos 577 distritos eleitorais do país.

O nome da aliança pode parecer genérico, mas remete à Frente Popular dos anos 1930, coalizão de agremiações de esquerda que conseguiu eleger a maioria do Parlamento em oposição ao crescimento do fascismo na França e na Europa como um todo na época.

A RN, por sua vez, deve conquistar o maior número de assentos na Assembleia Nacional, mas sem uma maioria que a permita governar sozinha. Por isso, o partido de ultradireita tenta negociar uma coalizão com outras siglas, principalmente o LR (Os Republicanos).

O partido de centro-direita, entretanto, vive uma crise histórica desde que seu líder, Eric Ciotti, disse que uma aliança com a RN era necessária e foi imediatamente desautorizado por uma série de figuras importantes do partido. Ciotti está em vias de ser expulso da sigla –uma reunião marcada para esta sexta (14) deve formalizar a decisão.

De acordo com o sistema de semipresidencialismo da França, se a RN controlar uma maioria no Parlamento, poderá indicar o premiê e os ministros de Estado, mas os nomes vão precisar do aval de Macron –o atual presidente já indicou que não renunciará e ficará no cargo até o fim de seu mandato em 2027.

O membro da RN Laurent Jacobelli disse que a busca por ministros já começou, e que deve haver nomes de dentro e fora do partido. Para o cargo de premiê, o candidato mais provável é Jordan Bardella, que hoje preside o partido e foi o líder da campanha bem-sucedida nas eleições europeias.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!