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Brasil

Entenda o que muda com a reforma da Previdência

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Críticos consideram que a reforma da Previdência é um ‘retrocesso’; entenda as principais mudanças previstas.

A proposta de reforma da Previdência Social é o assunto mais debatido no país desde que Michel Temer assumiu o governo e lançou o projeto como uma de suas principais bandeiras. O argumento do governo peemedebista é de que o rombo da Previdência precisa ser estancado e, para isso, são necessárias algumas alterações.

No entanto, as mudanças são consideradas por alguns críticos como ‘retrocessos’. A “unificação” das aposentadorias por tempo de contribuição e de idade, que fixa o limite de 65 anos para homens e mulheres e 25 de contribuição (atualmente, a carência necessária à concessão da aposentadoria por idade corresponde a 15 anos de contribuição) é um dos pontos criticados.

ENTENDA AS MUDANÇAS

A proposta prevê que somente receberão proventos integrais os trabalhadores que totalizarem 49 anos de contribuição. Para receber 100% do salário de benefício aos 65 anos, portanto, será necessário que o trabalhador ingresse no mercado aos 16 e trabalhe ininterruptamente até os 65.

O texto está em tramitação no Congresso e a expectativa é que seja votado até abril.

A presidente da Comissão de Direito Previdenciário da subseção Sorocaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ana Leticia Pellegrine Beagim, conversou com o jornal Cruzeiro do Sul e explicou quais são as principais mudanças previstas na PEC.

Ponto a ponto

Tempo de contribuição e Idade: No modelo atual, o trabalhador se aposenta depois de ter contribuído durante 30 anos (caso das mulheres) e 35 (homens), independentemente da idade. Pode, ainda, alcançar a aposentadoria tendo completado 60 anos (mulheres) e 65 (homens), desde que contribua por 15 anos.

Alteração: Se a reforma for aprovada, esses critérios deixam de ser aplicados. Homens e mulheres só irão se aposentar quando chegarem aos 65 anos de idade, dos quais 25 devem ser de contribuição à Previdência.

Pedágio: Quem tiver completado 45 (mulheres) e 50 anos (homens) quando a proposta eventualmente passar a vigorar, terá de pagar um “pedágio”, isto é, ficará sujeito a trabalhar e a contribuir com metade do período que falta para se aposentar.

Direito adquirido: Tem direito adquirido o trabalhador que, antes de a PEC entrar em vigor, cumprir os requisitos hoje exigidos para se aposentar: se por idade, 60 (mulheres) e 65 anos (homens), observado o recolhimento de 15 anos; se por tempo de contribuição, 30 (mulheres) e 35 (homens).

Teto da aposentadoria: O teto da aposentadoria, ou seja, o valor máximo que alguém recebe quando se aposenta (atualmente na faixa dos R$ 5 mil) não deve sofrer alteração. No entanto, poucos trabalhadores conseguem alcançá-lo, tantas são as exigências e condições que precisam ser cumpridas.

Cálculo do benefício: O fator previdenciário será extinto e, com isso, para saber quanto vai ganhar depois que tiver alcançado os 65 anos de idade e contribuído pelo menos 25 (limites válidos tanto para homens quanto para mulheres), o trabalhador terá de contabilizar 1% para cada ano que exceder ao período de contribuição.

Aposentadoria especial: Outra alteração de impacto será a da aposentadoria especial, aquela concedida a quem desempenha atividades consideradas insalubres, ou que apresentem riscos à saúde. Atualmente, os segurados nessa condição podem se aposentar depois de terem trabalhado 15, 20 ou 25 anos, dependendo do nível de comprometimento do serviço que desempenhem. 

Professores: A categoria dos professores será uma das mais prejudicadas com a vigência da Reforma. Pelas regras em vigor, os docentes se aposentam depois de completarem 25 (mulheres) e 30 anos (homens) de trabalho. Com a PEC, cumprirão as regras do regime geral.

Situação dos servidores públicos: Atualmente, cada funcionalismo, nas três esferas (União, Estados e Municípios) cumpre regime previdenciário próprio. Com a vigência da PEC, todos se sujeitam às regras gerais para se aposentar.

 

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Brasil

Jovem é preso por matar e esquartejar colega e esconder corpo na cama em GO

O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

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Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de matar e esquartejar um homem de 58, de quem ele seria conhecido. O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

Vítima teria sido morta asfixiada por um travesseiro. Após o crime, o suspeito esquartejou o corpo do homem, escondeu embaixo de uma cama e colocou o travesseiro usado no assassinato dentro de uma geladeira -a almofada foi encontrada com marcas de sangue, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Suspeito confessou o crime e alegou que a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. Conforme a PM, o jovem, que não teve a identidade revelada, disse que a vítima acreditou que poderia “acontecer mais coisas” entre eles e teria tentado “oprimi-lo com uma faca”, momento em que o suspeito disse ter matado o homem.

Vítima e suspeito estariam morando juntos. O jovem, que residia em Senador Canedo, teria se mudado recentemente para Goiânia e conhecido a vítima em um terminal de ônibus. O homem teria convidado o jovem para morar na casa dele até que ele conseguisse se estabelecer na cidade e arrumasse um emprego. Os itens pessoais do suspeito foram encontrados na casa do morto.

A polícia descobriu o crime após amigos da vítima desconfiarem de seu sumiço. O homem parou de ir ao local de trabalho e não atendia ligações. Amigos dele foram até a residência, mas não o encontraram. Desconfiados, acionaram as autoridades e o crime foi descoberto. O corpo foi levado para o IML e submetido a exames necroscópicos.

Jovem foi preso em flagrante e deve responder por homicídio. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia e está à disposição da Justiça estadual. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás, que disse ter instaurado inquérito para apurar o ocorrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível localizar a defesa do suspeito.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

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Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. “É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade”.

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. “Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”.

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . “Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”.

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil

Justiça determina ao INSS manter serviços essenciais, mesmo em greve

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a greve dos servidores do INSS não pode afetar as necessidades urgentes e essenciais da população. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, definiu que, pelo menos, 85% das equipes de cada agência do INSS devem continuar prestando os serviços essenciais à população e que a multa pelo desrespeito à determinação do STJ será de R$ 500 mil por dia.

A determinação da manutenção dos serviços fundamentais atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que o movimento grevista foi iniciado no dia 16 de julho sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.

 presidente do STJ apontou que esses serviços não podem parar porque envolvem o pagamento de benefícios considerados indispensáveis por estarem relacionados a situações de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem os beneficiários dependiam economicamente. De acordo com os sindicatos e entidades ligadas ao movimento grevista, 23 Estados e o Distrito Federal aderiram à greve. Cerca de 400 agências do INSS estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Fonte: Agência Voz

           

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