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Saúde

Entenda recomendações da Anvisa para dose de reforço da vacina contra Covid-19

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Contrariamente à posição do Ministério da Saúde, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou, ontem, por unanimidade, que a vacinação de reforço contra a Covid-19 deve ser feita, preferencialmente, com uma vacina homóloga, ou seja, do mesmo imunizante recebido no esquema primário de vacinação (duas doses ou dose única). Esta recomendação vale para quem recebeu as duas doses da Pfizer, da AstraZeneca e a dose única da Janssen. Já quem recebeu duas aplicações da CoronaVac deve tomar uma dose adicional da vacina da Pfizer, segundo a Anvisa.
A Anvisa passou a recomendar a vacinação homóloga de reforço com os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca e Janssen após os fabricantes pedirem ao órgão regulador a inclusão de uma dose adicional nas respectivas bulas. Ontem, a agência aprovou a alteração na bula do produto da Pfizer. Autorizou, ainda, a aplicação de uma dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais que tenham tomado a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.
Dessa forma, somente quem tomou a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, deve, preferencialmente, receber uma dose de reforço de uma vacina diferente. A orientação das autoridades sanitárias é adotar a vacina da Pfizer. Isso acontece, segundo a Anvisa, porque, até o momento, o Instituto Butantan não pediu à agência reguladora brasileira a inclusão de uma dose de reforço da própria vacina na bula do produto.
“Recomendamos que a dose de reforço para CoronaVac fosse heteróloga, preferencialmente com a vacina da Pfizer, até que a gente tenha novos dados e que o Instituto Butantan nos apresente mais informações, tendo em vista que não há dados da CoronaVac na Anvisa para dose de reforço e considerando as avaliações de outros países”, explicou a diretora relatora Meiruze Freitas. A decisão de ontem foi aprovada por unanimidade na 18ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada na Anvisa.
Divergências
A decisão de indicar vacinação de reforço homóloga para vacinados com Pfizer, AstraZeneca e Janssen contradiz declarações do ministro da Saúde. Na última semana, quando a pasta anunciou a ampliação da aplicação da dose de reforço para toda população adulta brasileira, Marcelo Queiroga indicou que a dose adicional deve ocorrer, preferencialmente, com uma vacina diferente daquela que a pessoa recebeu anteriormente.
“É o que nós chamamos de vacinação heteróloga. Essa decisão é apoiada na ciência. Temos dados que embasam isso e mostram que o imunizante com a tecnologia do mRNA é o mais adequado. Então, a dose adicional de reforço é feita com a vacina Cominarty (da Pfizer)”, disse Queiroga na ocasião. O Correio entrou em contato com o Ministério da Saúde ontem para comentar o caso, mas não obteve resposta até o fechamento da edição.
Meiruze Freitas minimizou a divergência com o ministério. “A gente não quer trazer alarde. Nós não identificamos riscos adicionais para a utilização da vacina heteróloga. Achamos que a forma de controle sanitário homólogo é mais adequada. Mas não identificamos a necessidade de recomendar ao Ministério da Saúde a suspensão imediata do modelo heterólogo”, ressaltou. Além disso, ela lembrou que essas recomendações podem ser aprimoradas ou modificadas após a aprovação dos protocolos submetidos à Anvisa e quando avaliadas novas evidências científicas.
Por isso, a diretora relatora vê como primordial a adoção de um programa de monitoramento preparado para verificar os eventos adversos do novo esquema vacinal, considerando a dose de reforço, principalmente quando esta dose adicional é heteróloga e empregadas de maneira divergente ao já aprovado em bula pela Anvisa.
“O Brasil ampliou a dose de reforço. Antes a gente estava trabalhando com a dose de reforço para idosos, profissionais de saúde e para os imunossuprimidos. Era um grupo pequeno. A partir do momento que se amplia esse grupo, da forma como o Ministério da Saúde fez, é importante ter um esquema de monitoramento muito adequado capaz de captar rapidamente reações adversas, de identificar problemas de segurança”, ponderou Freitas.
Máscaras em SP
A partir de 11 de dezembro, o uso de máscara ao ar livre será facultativo no estado de São Paulo. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB). “A partir do sábado, dia 11 de dezembro, não será mais obrigatório em todo o Estado de São Paulo o uso de máscaras ao ar livre”, disse. “No entanto, o uso de máscaras continuará sendo obrigatório nas áreas internas e nas estações e centrais de transporte público”, advertiu.
O governo Doria condiciona a medida de flexibilização à melhora nos indicadores da pandemia e ao avanço da vacinação no Estado. A meta de 75% da população com esquema vacinal completo, estima a gestão estadual, deve ser atingida nas próximas 24 horas, com perspectiva de chegar a 80% até o final do mês. Atualmente, o indicador está em 74,5%.
Segundo o governador, municípios paulistas podem adotar “medidas mais firmes” e decidir não liberar o uso de máscaras em ambientes abertos, a depender das circunstâncias e dos indicadores locais.
O que recomenda a Anvisa
Reforço homólogo para Pfizer, AstraZeneca e Janssen
» Reforço homólogo de vacina significa aplicar uma dose adicional do mesmo imunizante tomado anteriormente. Em relação à Pfizer, a Anvisa autoriza a dose de reforço homólogo para pessoas com 18 anos ou mais. Os vacinados precistam ter tomado a segunda dose da vacina (também Pfizer) há, pelo menos, seis meses (recomendação já incluída na bula da vacina).
» No caso da AstraZeneca e da Janssen, a dose de reforço também deve ser da mesma vacina. Ou seja: quem recebeu duas doses da AstraZeneca toma reforço da AstraZeneca. E quem tomou dose única da Janssen deve buscar uma dose adicional do mesmo imunizante. Essa recomendações estão em análise, ainda não incluídas na bula das vacinas.
Reforço heterólogo para CoronaVac
» Reforço heterólogo permite a aplicação de uma dose adicional de vacina diferente da tomada anteriormente. Quem tomou a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, deve, preferencialmente, receber uma dose de reforço de uma vacina diferente. Tanto o Ministério da Saúde quanto a Anvisa recomendam a vacina da Pfizer, a única no Brasil que contém mRNA, material genético do novo coronavírus.
Outras recomendações
» Adoção de um programa adicional para o monitoramento e farmacovigilância do uso da vacinação em desacordo com a bula;
» Acompanhamento pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) das doses de reforço aplicadas das vacinas contra a Covid-19;
» Adiamento, por precaução, da dose adicional de vacina de mRNA em indivíduos que tiveram miocardite ou pericardite após qualquer dose anterior da vacina de mRNA, até que mais informações estejam disponíveis. A mesma medida deve ser adotada para todas as vacinas, no caso do vacinado ter apresentado evento adverso grave após qualquer dose anterior.
Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Vírus oropouche pode ter em Pernambuco comportamento diferente da região amazônica

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O primeiro episódio do videocast Saúde e Bem-Estar foi ao ar nesta quarta-feira (24) e já está disponível no JC Play – o canal no YouTube do JC. A jornalista Cinthya Leite, titular da coluna Saúde e Bem-Estar, recebeu Daniele Medeiros, biomédica e pesquisadora do departamento de entomologia da Fiocruz Pernambuco, e Amaury Cantilino, médico psiquiatra e psicoterapeuta, doutor em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento.

O programa buscou elucidar as principais dúvidas sobre a febre oropouche, doença que vem crescendo a cada dia no Brasil e vem preocupando bastante a sociedade. “Tem um comportamento muito similar com outros vírus que enfrentamos todos os anos, como dengue, zika e chikungunya… E que vem causando ao longo das décadas epidemias em nosso País. Então, o oropouche pertence a esse grupo de vírus”, explicou a biomédica Daniele Medeiros.

“O Brasil está tomando mais conhecimento só agora sobre o vírus oropouche, mas na Amazônia ele já é conhecido de longa data. Ele foi isolado pela primeira vez em 1960, e os pesquisadores da região amazônica já o conhecem durante esse período. São quase 70 anos, mas que até então eram casos isolados, surtos naquela região. Os estudos que têm de genética indicam que esse vírus é nativo da Amazônia, mas ele já foi detectado em outros países também da região amazônica, como Panamá e Venezuela. Então, naquela área ele é bem comum”, contou a pesquisadora da Fiocruz.

COMO O VÍRUS PODE SE COMPORTAR EM PERNAMBUCO

De acordo com Daniele, as características das cidades amazônicas são diferentes se comparadas às cidads do Nordeste e demais regiões do País. Por isso, não é possível ainda afirmar qual pode ser o comportamento do vírus em Pernambuco. “Por mais que o maruim seja um inseto amplamente disseminado no País, cada região tem densidade de indivíduos e adaptação ao tipo de ambiente. O que a gente vê das epidemias na Amazônia pode não ser refletido no ambiente do nosso Estado. Lá so tem um bioma, aqui é muito complexo, tem litoral, mata atlântica, Agreste…”, diz ela em referência à disseminação do vetor por diferentes regiões.

Diante do fato novo, que é conviver com um vírus ainda desconhecido, o psiquiatra Amaury Cantilino explicou que, nesses casos, é comum as pessoas ficarem ansiosas e com receio da nova doença, afetando a saúde mental.

“Tudo é muito inicial para tirarmos conclusões, já que falamos de algo desconhecido. Isso assusta muito as pessoas porque nós, seres humanos, gostamos de pisar em terreno sólido. Temos muita dificuldade em lidar com o imprevisível. O nosso cérebro é uma máquina de predição, ou seja, ele gosta de saber o que é que vai acontecer depois, para saber quais são os caminhos, quais são os desfechos que vão ter diante de determinadas situações. Então, quando a gente lida com algo que a gente conhece pouco, por incrível que pareça, às vezes, provoca mais ansiedade, mais angústia, do que quando a gente tem de lidar até com algo mais grave, mas que a gente já conhece mais ou menos os caminhos e as ações a serem tomadas”, explicou Amaury Cantilino.

O videocast Saúde e Bem-Estar será transmitido ao vivo, todas as quartas-feiras, às 20h, no JC Play – o canal no YouTube do JC. A cada semana, um novo episódio trará temas de interesse da população, sempre com a participação de profissionais do setor que dialogarão ao vivo com o público.

Fonte: JC

           

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Saúde

Tireoide em alerta: Identifique sinais da doença no rosto

Fique atento a isto e evite o pior.

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Rosto Inchado? Pode ser um sinal de disfunções da tireoide, como hipotiroidismo. Para evitar que isso aconteça, há sinais de alerta que você não deve ignorar.

Hipotiroidismo é uma doença crônica. Estima-se que 3% da população sofra dessa condição, mas ‘afeta muito mais as mulheres do que os homens, especialmente a partir dos 30 anos’, como mencionado no blog do grupo português Lusíadas. Surge quando a glândula tireoide não produz hormônios suficientes para o funcionamento normal do organismo, pois ‘os hormônios tireoidianos regulam a energia do corpo’ e pode ser causado pela falta de iodo na dieta. No entanto, a tiroidite autoimune é a causa mais comum.

O que talvez você não saiba é que ‘pode afetar todos os órgãos do organismo’, uma vez que eles dependem do hormônio tireoidiano para funcionar adequadamente. ‘Em situações extremas, até mesmo o coração começa a funcionar mais devagar’.

De acordo com o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS), “os sintomas tendem a se desenvolver lentamente e os pacientes podem nem perceber que têm um problema por vários anos.”

Confira abaixo os sintomas aos quais você deve estar atento, de acordo com o NHS:

Fadiga
Intolerância ao frio
Fraqueza muscular
Obstipação
Depressão
Dificuldade de concentração
Perda de memória
Queda de pelos no corpo, couro cabeludo e sobrancelhas
Rouquidão
Dor ao engolir
Falta de libido (desejo sexual)
Irritação nos olhos
Falta de ar

Além dos sintomas mencionados, é importante ressaltar que o hipotiroidismo também pode causar ganho de peso inexplicável, pele seca, unhas frágeis, menstruação irregular e alterações no humor. É fundamental buscar orientação médica caso você apresente alguns desses sinais de alerta.”

A detecção precoce e o tratamento adequado do hipotiroidismo são essenciais para minimizar os impactos na saúde. Um médico endocrinologista é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico correto e prescrever o tratamento adequado, que geralmente envolve a reposição hormonal.

Além disso, é fundamental adotar uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes essenciais, incluindo alimentos fontes de iodo, como peixes marinhos e produtos lácteos. Evitar o consumo excessivo de alimentos processados e industrializados, que tendem a ser ricos em sódio, também é recomendado para evitar a retenção de líquidos e o agravamento do inchaço facial.

Lembre-se de que a informação e a conscientização são importantes aliadas no cuidado com a saúde. Fique atento aos sinais do seu corpo e não hesite em buscar ajuda profissional para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Miomas e anemias, você sabe a relação?

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Os miomas uterinos são tumores benignos que podem causar diversos sintomas, incluindo sangramentos menstruais intensos e prolongados. Esses sangramentos excessivos podem levar à anemia, uma condição em que o corpo não tem glóbulos vermelhos suficientes para transportar oxigênio adequadamente.

🔍 Como os Miomas Causam Anemia?
1️⃣ Sangramento Excessivo: Miomas podem aumentar o fluxo menstrual, causando períodos mais longos e intensos.
2️⃣ Perda de Ferro: Sangramentos intensos levam à perda de ferro, essencial para a produção de hemoglobina, componente dos glóbulos vermelhos.
3️⃣ Sintomas de Anemia: Fadiga, fraqueza, tontura e palidez são sinais comuns de anemia causada por miomas.

Se você suspeita de miomas ou está sofrendo de anemia, é importante procurar um ginecologista para avaliação e tratamento adequado. Não ignore os sintomas, cuidar da sua saúde é essencial!

           

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