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Saúde

Entidades defendem centros de assistência integral no SUS para pessoas com autismo

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Entidades e familiares de pessoas com autismo pediram a aprovação de projeto de lei (PL 3630/21, do Senado) que cria centros de assistência integral ao paciente com transtorno do espectro autista, com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema foi discutido, na Câmara dos Deputados, em audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

A relatora da proposta, deputada Tereza Nelma (PSD-AL), disse que o texto ainda precisa receber alguns ajustes. “O nosso parecer está pronto, mas acho que pode ser aperfeiçoado. Há algumas coisas que podemos pensar: a questão do financiamento, de quem será responsável, como serão e onde serão esses centros de assistência”, afirmou.

Para o diretor-presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil, Edilson Barbosa, faltam no Brasil justamente centros multidisciplinares que ofereçam todos os serviços necessários para os pacientes, até mesmo para a identificação do transtorno.

“A gente chama de menino mochila. Já ouviram falar? Os pais acordam de manhã, colocam a mochila nas costas do menino e ficam na cidade atrás de estabilizar, de ter terapias, de ter a escola, de ir ao psicólogo”, comentou. “Nós precisamos ter um local para dar qualidade de vida a essas pessoas. Nada melhor do que ter na lei, porque obriga o gestor e obriga a ter dinheiro. Vai obrigar a estar no SUS”, disse Barbosa.

Famílias

Advogado especialista na defesa dos direitos das pessoas com transtorno do espectro autista, Julius Schwartz lembrou que o autismo afeta também as famílias, que precisam de suporte do governo, e seriam muito beneficiadas pelo projeto.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Audiência Pública - Transtorno do Espectro do Autismo. Secretário Nacional da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Claudio Panoeiro

Claudio Panoeiro: municípios precisam ser direcionados sobre atendimento ideal

“Esse cuidado integral envolve tanto o indivíduo quanto a pessoa que cuida dele. Muitas pessoas no Brasil vivem a seguinte situação: ‘quando eu morrer, quem é que vai tomar conta do meu filho? Será que o Estado vai fazer isso por meio da residência inclusiva? Meu filho vai para o manicômio?’ É a primeira coisa que as mães perguntam”, afirmou Schwartz.

Larissa Lafaiete, mãe de um adolescente com transtorno do espectro autista, lembrou que as mães são muito afetadas pela dificuldade no acesso aos serviços essenciais, uma vez que são elas que acabam deixando de trabalhar para dar apoio aos filhos, e a sobrecarga é tanta que a saúde mental dessas mulheres fica comprometida, levando até ao suicídio.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Audiência Pública - Transtorno do Espectro do Autismo. Participante. Larissa

Larissa Lafaiete: mães deixam de trabalhar fora para cuidar dos filhos com autismo

“Essas crianças, esses adolescentes, esses adultos com autismo podem estar conosco no nosso meio. Eles são capazes, com o tratamento adequado. É de extrema importância o SUS abraçar isso, porque há pessoas no interior do País que são esquecidas, sem qualquer oportunidade de ajuda”, comentou.

Padronização

O secretário nacional da Pessoa com Deficiência, Claudio Panoeiro, disse que a ideia de centro integrado de atendimento já é realidade em alguns municípios, nas chamadas clínicas escolas. Por isso, acrescentou ele, a aprovação rápida do projeto é tão importante.

“Estados e municípios começam a tomar essa iniciativa, e cada um vai fazer de um jeito. Então, você corre o risco lá na frente de ter mil, 2 mil, 3 mil municípios com essa estrutura instalada, mas sem qualquer organicidade, sem qualquer direcionamento, cada um fazendo de um jeito”, alertou.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Saúde

Com avanço da febre oropouche em Pernambuco, Saúde reforça cuidados para gestantes

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Após o caso do feto morto com 30 semanas de gestação (sete meses) por possível infecção da mãe causada pelo vírus oropouche, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) alerta sobre a importância das precauções básicas para minimizar os perigos às mulheres grávidas e aos seus bebês.

A preocupação com os efeitos pouco conhecidos da febre oropouche nos dias atuais levou a SES-PE a compartilhar também, em nota técnica lançada nesta quarta-feira (17), orientações relativas à assistência às gestantes e que são direcionadas aos profissionais de saúde que cuidam diretamente da mulher na gravidez.

O documento foi elaborado pelas gerências de Atenção à Saúde da Mulher (Geasm) e Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (Geasc) da pasta. A nota técnica está disponível no site do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE).

A publicação Arboviroses e os Cuidados na Gestação destaca como medidas de prevenção:

  • O uso de repelentes especiais para grávidas e crianças nas áreas expostas do corpo;
  • Uso de roupas compridas de cor clara;
  • Mosquiteiros e telas nas residências;
  • Uso de inseticida e larvicida;
  • Vedação de caixas de água e outros recipientes;
  • Garrafas sempre emborcadas;
  • Limpeza de quintal e calhas, além de descarte de lixo em sacolas fechadas e locais adequados.

“A gente ressalta que as arboviroses, ao adoecerem pessoas com útero gestantes, podem trazer complicações. Esse grupo merece um acompanhamento próximo, principalmente nas situações de vulnerabilidade. Não há tratamento antiviral específico, sendo o manejo sintomático (cuidados para aliviar os sintomas). Os impactos gerados pelo adoecimento podem atingir o binômio gestante e feto, o que aumenta os desafios na Saúde Pública”, alerta a médica ginecologista Cleonúsia Vasconcelos, gerente da Geasm.

Na nota técnica, além do reforço à necessidade de as pessoas, principalmente as gestantes, procurarem ajuda nas unidades de saúde a partir sintomas sugestivos (febre súbita, mal-estar, dor de cabeça, dor na parte profunda dos olhos, dor abdominal intensa e manifestações hemorrágicas, entre outros), foram pontuadas orientações para os profissionais da ponta. Entre elas, avaliação de sinais vitais, de hidratação de pele e mucosa, assim como ausculta pulmonar.

Como os sintomas fisiológicos da gravidez podem mascarar e retardar o diagnóstico de gravidade, os profissionais devem se embasar principalmente pela confirmação laboratorial da doença, com a realização de testes moleculares (RT-PCR).

Mulheres grávidas, sem quadro de risco, em acompanhamento ambulatorial, devem ser instruídas a repousar, reforçar a hidratação, fazer hemograma de plaquetas para controle basal e manter monitoramento até 48 horas de queda da febre. Para gestantes com risco, deve-se fazer encaminhamento para internamento.

“O fato de a febre oropouche ser uma doença autolimitada, seus efeitos durante a gravidez não são totalmente compreendidos, o que gera a necessidade de monitoramento cuidadoso e gestão adequada. Os profissionais de saúde devem estar atentos para fazer avaliação clínica, ofertar exames diagnósticos e medicações sintomáticas, além de realizar a notificação compulsória”, frisa Cleonúsia Vasconcelos.

Fonte: JC

           

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Saúde

Mioma Uterino: a importância de conhecer e tratar essa condição feminina

Veja algumas informações com a Dra. Bianca Bernardo, que é ginecologista e especialista em reprodução.

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Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.

Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.

A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. “O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos”, explica Bianca.

Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.

Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.

Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. “O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los”, afirma Bianca.

Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.

Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. “Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio”, aponta Bianca.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Dicas de Saúde: Infecções Vaginais Comuns

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1️⃣ Candidíase: Causada pelo fungo Candida, provoca coceira, corrimento branco e espesso, além de ardor ao urinar.

2️⃣ Vaginose Bacteriana: Caracterizada por um corrimento cinza e um odor forte. O desequilíbrio das bactérias vaginais é o principal responsável.

3️⃣ Tricomoníase: Uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode provocar corrimento amarelado ou esverdeado e coceira.

4️⃣ Clamídia: Outra IST que pode ser assintomática, mas também pode causar dor pélvica, corrimento e desconforto ao urinar.

5️⃣ Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramento entre as menstruações.

Se você suspeitar de alguma infecção, procure um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho  – Ginecologista e Obstetra

 

           

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