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Saúde

Vacina da dengue 2024: quem pode tomar e outras respostas sobre a Qdenga

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A vacinação contra a dengue no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS) começa em fevereiro de 2024, com a vacina Qdenga, do laboratório Takeda. Ela conta com um esquema de duas doses, que devem ser tomadas em um intervalo de três meses.

Os primeiros imunizantes chegaram em janeiro, com uma remessa de cerca de 750 mil unidades. Até o final do ano, está previsto o recebimento de um total de 6,5 milhões de doses, entre 1,3 milhão que serão doadas pelo laboratório e 5,2 adquiridas pelo Ministério da Saúde. Para 2025, estão contratadas mais 9 milhões de doses.

Com uma quantidade ainda limitada, a vacina não estará amplamente disponível para a população na primeira fase da campanha. Por isso, o Ministério da Saúde estabeleceu critérios para a aplicação em 2024 na rede pública.

Aqui, vamos responder as principais questões sobre o assunto: quem pode ou não pode tomar a vacina da dengue na rede pública e na particulara (e, nesse caso, quanto custa aproximadamente), como funciona o produto, o que fazer se já tiver apresentado dengue e por aí vai.

Quem pode ser vacinado contra a dengue no SUS?

A estimativa do Ministério da Saúde é de que cerca de 3,2 milhões de pessoas sejam vacinadas nesse ano (são duas doses por pessoa, lembre-se), devido à capacidade limitada de fabricação pelo laboratório Takeda.

O planejamento inicial da campanha no SUS contempla indivíduos na faixa etária de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias. Esse grupo foi escolhido por concentrar o maior número de hospitalizações por dengue depois da população idosa, para a qual a vacina não foi autorizada pela Anvisa.

Mas não basta estar dentro dessa faixa etária: é também necessário viver em localidades prioritárias (veja mais abaixo).

Onde vai acontecer a vacinação contra a dengue?

Com o objetivo de integrar planejamentos, ações e serviços, o Brasil é dividido em áreas chamadas tecnicamente de “Regiões de Saúde”. Esses espaços são compostos por cidades próximas que compartilham características e redes de comunicação e infraestrutura semelhantes.

As áreas prioritárias para a vacinação contra a dengue foram selecionadas de acordo com critérios definidos a partir da avaliação do cenário epidemiológico da doença no país.

Conforme o ministério, o acerto foi pactuado com representantes de estados e municípios, levando em consideração recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (Ctai) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao todo, foram selecionadas 37 regiões para a primeira fase da imunização contra a dengue, reunindo 521 municípios. Os critérios para a inclusão são:

  • Ter pelo menos um município de grande porte (mais de 100 mil habitantes)
  • Alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024
  • Maior predominância do sorotipo 2 do vírus (contra o qual a Qdenga é especialmente eficaz)

Os municípios que atingiram os requisitos estão distribuídos em 16 estados e no Distrito Federal. A lista de cidades selecionadas está disponível aqui, e contempla cidades como Guarulhos (SP), Belo Horizonte (MG), Duque de Caxias (RJ), Manaus (AM), Boa Vista (RR) e muitas outras.

Quem não pode receber a vacina da dengue?

  • Crianças menores de 4 anos e idosos com 60 anos ou mais
  • Gestantes e mulheres que estão amamentando (lactantes)
  • Pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina ou a uma dose anterior
  • Indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida
  • Pessoas com infecção pelo HIV sintomática ou assintomática, desde que tenham um quadro de imunossupressão.

Por que idosos não podem ser vacinados contra a dengue?

A vacina Qdenga, aprovada para uso no Brasil desde 2023, tem indicação em bula apenas para pessoas de 4 a 60 anos de idade. Isso significa que não há grandes estudos confirmando a ação desse produto em crianças menores, ou nas populações mais velhas.

No entanto, é possível que novas pesquisas com a Qdenga tragam mais dados confiáveis de segurança e eficácia, o que pode abrir as portas a esses grupos no futuro.

Como funciona a vacina?

A Qdenga se baseia principalmente no sorotipo 2 do vírus vivo atenuado da dengue, que fornece o arcabouço genético para os quatro tipos do vírus da dengue. Mas o imunizante é considerado tetravalente.

“Ele contém na formulação os quatro vírus atenuados e incapazes de causar a doença, mas com potencial de desencadear uma resposta imune. É o mesmo princípio de outras vacinas atenuadas que já utilizamos, como a tríplice viral, a febre amarela e para catapora”, detalha a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Flávia Bravo.

A vacina protege contra todos os sorotipos da dengue?

O vírus da dengue conta com quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Por isso, uma pessoa pode ser infectada e desenvolver a doença pelo menos quatro vezes ao longo da vida – e as infecções subsequentes tendem a ser mais graves.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina teve eficácia comprovada em crianças e adolescentes contra os sorotipos 1, 2 e 3. A avaliação contra o tipo 4 foi inconclusiva devido à quantidade limitada de casos durante o estudo.

Ainda de acordo com a pasta, no que diz respeito ao público adulto, foram analisados apenas a capacidade de induzir a resposta imunológica (imunogenicidade) e a segurança do produto.

Qual é a eficácia da vacina contra a dengue?

vacina Qdenga apresentou eficácia de 84,1% de proteção geral contra a doença em resultados de estudos clínicos.

Um detalhe: o número variou para cada sorotipo do vírus:

  • DENV-1: 69,8% de eficácia
  • DENV-2: 95,1%
  • DENV-3: 48,9%

Para o sorotipo DENV-4, o reduzido número de casos observados nos testes não permitiu estabelecer um resultado de eficácia revelante do ponto de vista estatístico.

A vacina da dengue dura quanto tempo?

O desenvolvimento da Qdenga contou com pelo menos 19 estudos clíncos, com a participação de mais de 28 mil crianças e adultos.

Os voluntários foram acompanhados por quatro anos e meio em uma pesquisa de fase 3. Esse estudo revelou uma prevenção de 80,2% dos casos sintomáticos 12 meses após a vacinação. O imunizante também atingiu o objetivo secundário de prevenir 90,4% das hospitalizações 18 meses após a aplicação.

De acordo com a Takeda, análises exploratórias mostraram que, ao longo do seguimento prolongado de mais de quatro anos, o produto evitou 84% dos casos de hospitalização e 61% dos casos de dengue sintomática na população total do estudo. Mas esses dados em particular precisam ser confirmados com outros experimentos.

Quem já teve dengue pode receber a vacina Qdenga?

Sim. A vacina é indicada independentemente de infecção prévia. No entanto, após o contágio pelo vírus da dengue, é recomendado um intervalo de seis meses para tomar o imunizante.

Cabe destacar que já existe outra vacina contra a dengue aprovada no Brasil, da farmacêutica Sanofi. No entanto, essa, sim, só é indicada para quem já se infectou ao menos uma vez. Essa e outras restrições fizeram com que o governo não a incorporasse no SUS anos atrás.

A vacina contra a dengue é segura e quais as reações adversas?

Sim. A vacina Qdenga foi aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023.

decisão foi tomada com base nos resultados dos testes clínicos que confirmaram o perfil de segurança, qualidade e a capacidade de indução da resposta imunológica contra a doença.

O imunizante também foi avaliado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, em inglês). A comercialização na União Europeia foi aprovada em 2022.

Ainda assim, como toda vacina, ela pode gerar reações adversas, em sua grande maioria leves. Entre elas, estão:

  • Dor no local da injeção
  • Dor de cabeça
  • Fraqueza e sonolência
  • Febre
  • Diminuição do apetite

Posso tomar a vacina da dengue junto com outras?

A vacina contra a dengue pode ser aplicada simultaneamente com os imunizantes inativados do Calendário Nacional de Vacinação do Adolescente,  segundo o Ministério da Saúde.

Quem não faz parte dos critérios do ministério deve se vacinar na rede privada?

A vacina Qdenga está disponível em clínicas particulares e farmácias com valores a partir de R$ 350 por dose. E, de novo, são duas doses por pessoa.

“É uma vacina que está licenciada para pessoas de 4 a 60 anos, então quem não tem a idade determinada no programa do ministério pode recorrer aos serviços privados de vacinação. É um imunizante recomendado nos calendários da SBIm”, diz Flávia.

Quais os sintomas da dengue e como se proteger

O Brasil enfrenta um aumento significativo de dengue em 2024. Dados do Ministério da Saúde apontam que, neste ano, foram registrados mais de 217 mil casos prováveis no país.

Os sintomas mais comuns da doença são:

  • febre alta (acima de 38°C)
  • dor no corpo e articulações
  • dor atrás dos olhos e de cabeça
  • mal-estar
  • falta de apetite
  • manchas vermelhas no corpo

No entanto, a infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves. Diante de sinais suspeitos, é recomendado buscar atendimento médico para o tratamento adequado dos sintomas.

Embora a chegada da vacina ao sistema público seja considerada um avanço, a limitação de doses e as restrições de uso do produto reforçam a necessidade de não abandonarmos outras medidas de prevenção.

“As pessoas devem seguir com medidas individuais de proteção, como o uso de repelentes de longa duração, de roupas claras e que protejam áreas expostas e de mosquiteiros e telas”, afirma o médico infectologista Evaldo Stanislau de Araújo, assistente-doutor da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Ele destaca ainda a possibilidade de recorrer a inseticidas ambientais (como os de parede) e, evidentemente, eliminar quaisquer criadouros do mosquito em casa. No mais, Stanislau de Araújo aponta que manter a temperatura dentro de casa mais baixa (com ar condicionado, se possível) reduz a atividade do mosquito, o que pode minimizar o risco de uma picada.

Ou seja, evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e de vírus como Zika e chikungunya, permanece a estratégia mais eficaz.

“Vacinando um percentual tão pequeno da população, é difícil termos um impacto grande no que diz respeito ao controle de doença.  A vacina é mais uma ferramenta, não a única”, arremata Flávia.

O ciclo de reprodução do inseto dura de sete a dez dias, podendo ser encurtado em dias de calor intenso. Quanto mais quente, maior a proliferação.

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recomenda a verificação semanal do ambiente doméstico em busca de quaisquer recipientes que possam acumular água.

A lista inclui caixa d’água, calhas, galões e tonéis, pneus, garrafas, baldes, bandeja de ar condicionado e da geladeira, vasos de plantas, vasos sanitários fora de uso, lonas e piscinas.

Fonte:Veja Saúde

 

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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Saúde

Anvisa lança painel para consulta de preços de medicamentos

A Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um novo painel para consulta de preços de medicamentos comercializados no Brasil. A proposta é facilitar à população a consulta de preços máximos autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Em nota, a Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

Até então, a lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos era disponibilizada no portal da Anvisa e atualizada mensalmente. Com o novo painel, além da lista, os consumidores poderão fazer consultas mais específicas, conforme o produto desejado, utilizando o nome do medicamento, o princípio ativo ou o número de registro.

Caso o consumidor perceba que o preço de um medicamento em um estabelecimento está superior ao permitido, a orientação da agência é encaminhar uma denúncia à própria CMED, “contribuindo, assim, para o monitoramento do mercado e inibindo práticas de sobrepreço pelos estabelecimentos.”

“Destaca-se que, considerando a obrigatoriedade de cumprimento dos preços-teto definidos pela CMED e registrados no Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos, o painel tem como objetivo auxiliar a consulta de preços de medicamentos, mas não substitui as listas oficiais de preços de medicamentos publicadas mensalmente.”

O Preço Máximo ao Consumidor (PMC) é o chamado preço-teto autorizado para o comércio varejista de medicamentos, ou seja, farmácias e drogarias.

Já o Preço Máximo de Venda ao Governo (PMVG) é o preço-teto para vendas de medicamentos que constam em rol ou para atender decisão judicial. Ele corresponde ao resultado da aplicação de um desconto mínimo obrigatório em relação ao Preço Fábrica (PF), que é o teto de preço pelo qual um laboratório ou distribuidor pode comercializar um medicamento no mercado brasileiro.

Por Agência Brasil

           

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