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Esquerda se une na França e ameaça Macron em eleições

Partidos de esquerda anunciaram a criação de uma Frente Popular para disputar em conjunto as eleições legislativas convocadas para 30 de junho e 7 de julho.

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Contrariando previsões de analistas políticos e uma aposta do presidente Emmanuel Macron de que permaneceriam desunidos, um grupo de partidos de esquerda da França anunciou nesta quinta-feira (13) a criação de uma Frente Popular para disputar em conjunto as eleições legislativas convocadas para 30 de junho e 7 de julho.

“Uma nova página na história da França está sendo escrita”, disseram em um comunicado os partidos da aliança, da qual fazem parte a França Insubmissa, do ex-candidato a presidência Jean-Luc Mélenchon, o Partido Comunista, o Partido Socialista, e os ecologistas.

“Teremos candidatos comuns capazes de representar a sociedade francesa e um programa político de ruptura para que a vida das francesas e dos franceses mude de verdade”, diz o texto. “De agora em diante, a chegada [da ultradireita] ao poder não é mais uma certeza. Há esperança!”, conclui a nota.

De acordo com pesquisas eleitorais, a chamada Nova Frente Popular tende a se aproximar em número de votos e assentos da sigla de ultradireita RN (Reunião Nacional), liderada por Marine Le Pen, que ainda deve sair das urnas como o maior partido do país.

A RN foi a principal vencedora do pleito ao Parlamento Europeu no último fim de semana, cujo resultado precipitou a decisão de Macron de dissolver o Legislativo francês e convocar novas eleições. Os partidos governistas, entretanto, devem perder terreno, e Macron tentava convencer setores moderados da direita e da esquerda a participar de uma nova coalizão.

Segundo especialistas, o presidente esperava que o curto período até as eleições, com o prazo para inscrição das candidaturas terminando no próximo domingo (16), impossibilitasse uma aliança ampla da esquerda –a Nova Frente Popular vai precisar decidir como unificar o apoio em um único candidato em cada um dos 577 distritos eleitorais do país.

O nome da aliança pode parecer genérico, mas remete à Frente Popular dos anos 1930, coalizão de agremiações de esquerda que conseguiu eleger a maioria do Parlamento em oposição ao crescimento do fascismo na França e na Europa como um todo na época.

A RN, por sua vez, deve conquistar o maior número de assentos na Assembleia Nacional, mas sem uma maioria que a permita governar sozinha. Por isso, o partido de ultradireita tenta negociar uma coalizão com outras siglas, principalmente o LR (Os Republicanos).

O partido de centro-direita, entretanto, vive uma crise histórica desde que seu líder, Eric Ciotti, disse que uma aliança com a RN era necessária e foi imediatamente desautorizado por uma série de figuras importantes do partido. Ciotti está em vias de ser expulso da sigla –uma reunião marcada para esta sexta (14) deve formalizar a decisão.

De acordo com o sistema de semipresidencialismo da França, se a RN controlar uma maioria no Parlamento, poderá indicar o premiê e os ministros de Estado, mas os nomes vão precisar do aval de Macron –o atual presidente já indicou que não renunciará e ficará no cargo até o fim de seu mandato em 2027.

O membro da RN Laurent Jacobelli disse que a busca por ministros já começou, e que deve haver nomes de dentro e fora do partido. Para o cargo de premiê, o candidato mais provável é Jordan Bardella, que hoje preside o partido e foi o líder da campanha bem-sucedida nas eleições europeias.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Primeiro-ministro israelense dissolve Gabinete de Guerra

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dissolveu o Gabinete de Guerra criado em 11 de outubro de 2023, após a ofensiva militar contra o Hamas na Faixa de Gaza, informou hoje a imprensa de Israel.

A dissolução ocorre uma semana depois de o líder da Unidade Nacional, Benny Gantz, e o seu parceiro Gadi Eisenkot terem abandonado o Gabinete de Guerra devido a divergências com Netanyahu, segundo a agência espanhola EFE.

Os lugares de Gantaz e Eisenkot no gabinete foram reivindicados pela extrema-direita.

O jornal israelense Haaretz informou que a dissolução do gabinete terá como objetivo evitar a inclusão dos ministros mais extremistas, como o da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir.

Algumas das questões tratadas pelo Gabinete de Guerra passarão a ser discutidas pelo Gabinete de Segurança, mas as decisões mais sensíveis serão tomadas por um conselho mais restrito, segundo o diário.

O fórum mais restrito deverá incluir os ministros da Defesa, Yoav Gallant, dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, o chefe do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e o líder do partido Shas, Aryeh Deri, acrescentou o jornal.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeado por um ataque sem precedentes do grupo extremista palestino em território  israelense em 7 de outubro.

 

           

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Exército Israelense anuncia pausa diária nas operações em uma região de Gaza

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O Exército israelense anunciou neste domingo(16) a intenção de fazer uma pausa diária de suas operações em uma área do sul de Gaza para facilitar a entrada de ajuda humanitária no território palestino, devastado pela guerra e ameaçado pela fome.

Após oito meses de bombardeios intensos e incessantes na Faixa de Gaza, o norte e o centro do território tiveram um momento de trégua na manhã deste domingo, sem relatos de ataques ou combates, segundo correspondentes da AFP.

Já Rafah, no extremo sul da Faixa, onde o Exército israelense iniciou uma ofensiva terrestre no início de maio, foi alvo de disparos e de um bombardeio.

“De repente, está calmo desde esta manhã, sem disparos, sem bombardeios, é estranho”, afirmou Haiti al Ghouta, 30 anos, na Cidade de Gaza, no norte, que espera que este seja o prelúdio para um cessar-fogo permanente.

Porém, o Exército israelense indicou que, apesar da “pausa tática”, “não há interrupção das hostilidades no sul de Gaza e as operações em Rafah continuam”.

A pausa “ocorrerá das 8h às 19h (das 2h às 13h no horário de Brasília) todos os dias e até novo aviso”, na área de Kerem Shalom, passagem fronteiriça no sul de Israel, para a rodovia Salahedin, em Gaza, e em direção ao norte do território palestino, disse o Exército.

Foto: Jack Guez/AFP

Por JC

           

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Voo no Havaí ficou a 120 metros de bater no mar; FAA investiga

O avião, um Boeing 737 MAX, havia decolado do Aeroporto Internacional de Honolulu, no Havaí, com destino ao aeroporto de Lihue, na ilha de Kauai.

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Um voo comercial da Southwest Airlines sofreu uma queda repentina de altitude e chegou a ficar a apenas 120 metros de tocar o oceano, conforme revelado nesta sexta-feira pela Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA). O incidente ocorreu em abril deste ano, no Havaí, e está sendo investigado pela FAA. A informação também foi divulgada pela agência de notícias Bloomberg.

O avião, um Boeing 737 MAX, havia decolado do Aeroporto Internacional de Honolulu, no Havaí, com destino ao aeroporto de Lihue, na ilha de Kauai. Devido às condições climáticas adversas, os pilotos foram forçados a abortar a tentativa de pouso quando estavam a cerca de 300 metros de altura. Segundo um relatório da própria Southwest, ao qual a Bloomberg teve acesso, a aeronave sofreu uma queda repentina de 180 metros em poucos segundos.

Os dados do voo revelaram que o avião desceu e subiu quase fora de controle. Pouco antes de tocar o mar, os pilotos conseguiram iniciar uma subida rápida e recuperar a altitude. Em seguida, retornaram ao aeroporto de origem. Felizmente, ninguém ficou ferido durante a queda, conforme consta no documento.

O relatório indicou que o comandante designou o co-piloto para comandar o voo, mesmo sabendo das condições meteorológicas severas, que chegaram a impossibilitar a visualização da pista. Apesar do incidente ter ocorrido em abril, a Southwest Airlines só distribuiu o relatório detalhando o ocorrido aos seus pilotos na semana passada. A FAA confirmou as informações e anunciou a abertura de sua própria investigação sobre o caso. Em um comunicado emitido nesta sexta-feira, a Southwest afirmou que os pilotos realizaram a manobra correta e que o evento foi abordado de forma adequada através do seu Sistema de Gestão de Segurança. No entanto, a companhia não explicou por que não relatou o incidente antes.

Foto Getty

Por Guilherme Fabrício

           

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