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Saúde

Estudo identifica cinco possíveis vias para uma vacina contra malária

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(Foto: (Foto: Jim Gathany/CDC/Reuters))

Pesquisa publicada nesta segunda-feira (23) no “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)” mostra que há cinco possíveis vias para o desenvolvimento de uma vacina contra a malária — doença que mata, em média, 200 milhões de pessoas no mundo anualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde.

A condição atinge mais comumente regiões tropicais, como as Américas e a África e não há hoje uma vacina totalmente eficaz para o controle de todos os parasitas.

No Brasil, em 2015, a malária matou mais de 1 milhão e 200 mil pessoas, segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). A região amazônica, por suas condições climáticas, concentra 90% dos casos – de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Na pesquisa, foram identificados 29 alvos que poderiam conter a entrada do parasita nos glóbulos vermelhos – um passo essencial para a infecção em seres humanos. Em testes feitos com o Plasmodium Faciparum, um dos causadores da malária, pesquisadores chegaram a cinco alvos com potencial para se tornarem um imunizante. O parasita utilizado foi isolado de cepas originárias da África e Ásia.

Depois, em um segundo passo da pesquisa, cientistas utilizaram microscopia em vídeo para assistir a ação dos anticorpos em nível celular. “Vimos que os 5 anticorpos atuaram em estágios diferentes da entrada do plasmodium nos glóbulos vermelhos”, disse Pietro Cicuta, da Universidade de Cambridge, em nota.

Segundo o pesquisador, o estudo, além de identificar os anticorpos, mostra que uma vacina mais eficiente deveria utilizar os anticorpos conjuntamente para uma maior ação contra o parasita. Nas análises, nenhum anticorpo sozinho foi responsável pela proteção.

(Do G1)

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Saúde

“É normal ter incontinência urinária durante a gestação?” ginecologista Noyla Denise responde

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Sim, isso pode acontecer, e te explico o porquê! Durante a gravidez, o peso do útero e as mudanças hormonais podem enfraquecer os músculos do assoalho pélvico, levando a pequenos escapes de urina, especialmente ao rir, tossir ou espirrar.

A boa notícia? Existem exercícios, como o fortalecimento do assoalho pélvico (famosos exercícios de Kegel), que ajudam a prevenir ou minimizar o problema. Além disso, a condição costuma melhorar após o parto.

Se estiver passando por isso, não se preocupe! Estou disponível para te orientar e ajudar você a lidar com cada etapa de forma leve e segura.

Por Noyla Denise-ginecologista

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Saúde

Campanha vai estimular vacinação de adolescentes contra HPV

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O Ministério da Saúde vai realizar ao longo deste ano uma campanha de resgate, para identificar e vacinar os adolescentes entre 15 a 19 anos que não estão vacinados contra o HPV, apesar de já terem saído da faixa etária adequada para receber o imunizante. A vacina tem maior eficácia se for aplicada antes do início da vida sexual, porque isso diminui muito as chances de uma infecção prévia, já que a via sexual é a principal forma de transmissão do HPV. Por isso, a faixa etária da vacinação de rotina vai de 9 a 14 anos.

O HPV é o vírus responsável por quase 100% dos casos de câncer do colo do útero, o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres brasileiras. Ele também pode causar câncer no ânus, pênis, vagina e garganta. A vacina disponível atualmente no Sistema Único de Saúde protege contra os quatro subtipos que mais provocam câncer e também verrugas e feridas nos órgãos genitais. Inicialmente, a ação é voltada para 121 municípios com as piores coberturas vacinais. Neles, vivem quase 3 milhões de adolescentes de ambos os gêneros não vacinados contra o HPV. A meta é que pelo menos 90% deles receba o imunizante. Quem não tiver certeza se tomou a vacina também deverá ser imunizado por precaução.

Por TV Jornal

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Saúde

Lipedema é hereditário? Especialista responde as dúvidas sobre a condição

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Pessoas que sofrem de lipedema frequentemente relatam uma série de sintomas e desafios que impactam sua vida diária. Essas queixas variam desde desconforto físico até dificuldades emocionais e sociais. Segundo o Instituto Lipedema Brasil, a doença vascular crônica afeta 10% da população feminina no mundo e no Brasil mais de 10 milhões de mulheres podem ser afetadas pela doença. 

Alline Vasconcellos Alves Peral, docente do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina, ressalta que o lipedema é mais comum em mulheres, pois fisiologicamente apresentam mais células de gordura que os homens, além das alterações hormonais que ocorrem com maior frequência, com isso é uma condição muito mais comum em mulheres, sendo 99% dos casos. 

O lipedema é conhecido por ser um processo de inflamação crônica que acontece as células de gordura, principalmente em membros inferiores, onde normalmente as pessoas costumam ter gordura em excesso de forma desproporcional, sendo considerado uma disfunção crônica do sistema vascular. 

A seguir, a professora explica os desafios que as pacientes com lipedema enfrentam em seu cotidiano. 

Quais são os sintomas mais comuns do lipedema? 

Como principais sintomas temos sensação de membros pesados, inchaço e dor. 

Qual é a diferença entre lipedema e obesidade comum? 

No lipedema temos um processo inflamatório nas células de gordura mais intenso e muitas vezes alterações vasculares em conjunto como vasinhos e varizes. 

Quais são as possíveis causas do lipedema? 

Aparentemente está ligado a fatores hormonais, genéticos e hereditários, entretanto ainda não está totalmente elucidado. 

O lipedema é uma condição hereditária? 

Parece ter influência, comumente se tem pessoas da mesma família com a disfunção, mas ainda está sendo estudado, provavelmente seja multifatorial. 
 
Como é feito o diagnóstico do lipedema? 

O diagnóstico é feito de forma clínica, ou seja, através do relato do paciente e inspeção da região que normalmente apresenta maior sensibilidade e gordura desproporcional na região. 

Quais são as opções de tratamento disponíveis para o lipedema? 

O tratamento do lipedema deve ser multidisciplinar, a utilização de  malhas compressivas ao menos 12 horas por dia pode ajudar nos sintomas como dor e sensação de peso nas pernas, a prática de atividade física é muito importante, uma dica de atividade seria a hidroginástica e o pilates, a dieta também se torna um fator importante onde deve-se evitar alimentos inflamatórios e adicionar alimentos com ação antioxidante, a drenagem linfática ajuda a melhorando sistema vascular e linfático, tendo melhora no desconforto do inchaço e peso, alguns recursos da eletroterapia  são interessantes como a fotobiomodulação (um tipo de laser), plataforma vibratória entre outros recursos, não sendo indicado procedimentos que tragam muito trauma aos tecidos, pôr fim a cirurgia de lipoaspiração pode ser indicada em alguns casos. 

Quais são as complicações associadas ao lipedema? 

Além dos sintomas habituais como dor e inchaço, podem surgir outras questões como lesões articulares, comprometimento do sistema vascular e linfático, limitação de mobilidade entre outras complicações físicas e, por fim, um efeito psicológico devido ao impacto na qualidade de vida e autoestima. 

Existe alguma relação entre o lipedema e outras condições médicas, como linfedema ou distúrbios hormonais? 

Os fatores hormonais parecem sim ter influência, já o linfedema afeta diretamente o sistema linfático e o lipedema está ligado as células de gordura, apesar de ambas as disfunções possam ocorrer em membros inferiores, elas não são ligadas diretamente, mas podem ocorrer em alguns casos na mesma pessoa. 

Quais são as estratégias de autocuidado recomendadas para gerenciar os sintomas do lipedema? 

A alimentação equilibrada é importante pois o controle do peso e alimentos antioxidantes podem ajudar nos sintomas assim como a atividade física com pouco impacto, como no caso da hidroginástica que pode trazer queima calórica, sensação de bem-estar e relaxamento, além da realização de drenagem linfática, semanalmente, e utilização de cosméticos desintoxicantes trazendo alívio ao desconforto apresentado. 

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

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