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A filipina-americana R’Bonney Nola Gabriel, Miss Estados Unidos, venceu hoje a 71ª edição do Miss Universo, correspondente ao ano de 2022, em Nova Orleans, no estado da Louisiana, nos Estados Unidos. É a 9ª coroa do país no concurso em 70 anos.
Amanda Dudamel, da Venezuela, ficou em segundo lugar e Andreína Martínez, da Republica Dominicana, ficou em terceiro.
O Miss Universo completa 71 anos em julho e os EUA é o país com maior número de vitórias, tendo vencido em 1954, 1956, 1960, 1967, 1980, 1995, 1997 e, até então pela última vez, em 2012.
O Brasil tem duas coroas no certame (de 1963 e 1968) e foi representado pela empresária e jornalista Mia Mamede, que não se classificou entre as 16 semifinalistas.
É a segunda vez consecutiva que o País não se classifica, após vir de uma sequência de classificações de 2011 a 2020, edição em que a brasileira Julia Gama alcançou o 2º lugar.
A final
Comandado por Olívia Culpo, Miss Universo 2012, e Jeannie Mai, apresentadora de TV, o concurso teve final com júri formado apenas por mulheres.
Foram elas a jornalista Myrka Dellanos, a apresentadora Emily Austin, a Miss Universo 1998 Wendy Fitzwilliam, a empresária Olivia Quido, a modelo Mara Martin, vice-presidente de marketing da Roku Sweta Patel, a Miss Universo 2010 Ximena Navarrete e a rapper Big Freedia. Enquanto apareciam na câmera, algumas juradas tiveram seus nomes exibidos de forma equivocada e as apresentadoras não corrigiram conforme a que aparecia no vídeo.
Das 84 candidatas foi formado um Top 16 pelos seguintes países: Porto Rico, Haiti, Austrália, República Dominicana, Laos, África do Sul, Portugal, Canadá, Peru, Trinidad e Tobago, Curaçao, Índia, Venezuela, Espanha, EUA e Colômbia. A representante da Colômbia se classificou por votação popular. Todas desfilaram com traje de gala e de banho.
O desfile de traje de banho contou com todas apresentando um tema em suas capas. Colômbia decidiu exibir uma gota de água, já que ela possui um projeto que alerta sobre a escassez hídrica no mundo. Espanha homenageou Angela Ponce, sua conterrânea que fez história no Miss Universo ao se tornar a primeira transgênero a disputar o concurso, em 2018.
Após os desfiles, houve mais uma eliminação. O Top 5 contou com Venezuela, EUA, Porto Rico, Curaçao e República Dominicana. Todas tiveram que responder a uma pergunta que as levaria para a próxima etapa.
A pergunta feita para a vencedora falava sobre as mudanças do Miss Universo que a partir deste ano permitirá inscrições de mães, casadas e divorciadas, e gostaria de saber quais outras mudanças ela gostaria de ver. Na resposta, ela disse que gostaria de aumentar o limite de idade, que hoje é de 28 anos: “Como mulher não penso que a idade nos define. Podemos seguir nossos sonhos agora ou no futuro, não importa sua idade”.
Avançaram para o Top 3: República Dominicana, EUA e Venezuela. Nesta etapa, a organização fez uma nova pergunta igual para todas, querendo saber como a candidata, caso vencedora, trabalharia para mostrar que o Miss Universo é uma organização progressista empoderadora.
A Miss EUA, que é designer de moda, respondeu que está reduzindo a poluição por meio de materiais reciclados, ensina aulas de costura para mulheres que sobreviveram ao tráfico humano e à violência doméstica e defendeu o potencial de transformação que essas pequenas ações podem ter em outras vidas. Assista:
O concurso reservou momentos para a Miss Universo 2021 falar sobre os comentários que recebeu desde que foi eleita, referentes a sua aparência física. As candidatas também puderam falar das situações de seus países. Houve citação para os protestos no Irã, a guerra na Ucrânia e também a situação venezuelana.
A final também homenageou a Miss EUA 2019, Cheslie Kryst, que morreu há um ano, levando ao palco a sua mãe, April Simpkins, que alertou sobre os cuidados com a saúde mental e falou da filha.
Transmissão
Assim como o Brasil não se classifica pela segunda vez, o país também ficou sem transmissão oficial do concurso nestas duas últimas edições. Nenhum canal de televisão aberto ou pago comprou os direitos de exibição, nem mesmo a TNT Brasil, que transmitia até a edição de 2020 e não renovou contrato com o Miss Universo, conforme apurou Splash.
A transmissão anunciada pela organização brasileira pelo YouTube exibia a seguinte mensagem aos usuários em território brasileiro: “O vídeo não foi disponibilizado em seu país pelo usuário que fez o envio”.
“Os adms do YouTube do miss universo precisam fazer alguma coisa, de que adianta divulgar tanto que iam transmitir no YouTube e não liberar pro Brasil pic.twitter.com/oijUTe1lYa — malu (@maluvvx) January 15, 2023
Quem quis assistir precisou achar link alternativo nas redes sociais ou pela transmissão venezuelana em link não listado no YouTube
Por UOL
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