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Peru prorroga estado de emergência em meio a alta reprovação de presidente

O decreto vale por 30 dias e também se aplica às regiões de Cusco e Puno e às províncias de Callao, Andahuaylas, Tambopata e Tahuamanu.

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 O Peru prolongou o estado de emergência em quatro províncias e três regiões do país, incluindo a capital Lima, após protestos contra a presidente Dina Boluarte se espalharem. A ordem, segundo o governo, é para garantir a segurança nas manifestações -49 pessoas já morreram durante os atos desde a prisão do ex-líder peruano Pedro Castillo.

O decreto vale por 30 dias e também se aplica às regiões de Cusco e Puno e às províncias de Callao, Andahuaylas, Tambopata e Tahuamanu.

O estado de emergência permite, entre outras coisas, que o Exército se junte à polícia no monitoramento dos protestos. Além disso, a ordem suspende certos direitos, como a liberdade de ir e vir e de reunião e a inviolabilidade do domicílio.

A decisão do governo ocorre no momento em que críticos de Dina organizam mobilizações saindo do sul do Peru em direção a Lima. Os atos, considerados motins pelas autoridades, devem começar na segunda-feira (16).

O temor do governo é que as cenas de violência registradas nas regiões andinas nas últimas semanas se repitam na capital do país. No sábado (14), por exemplo, manifestantes bloquearam mais de cem trechos de rodovias em 11 regiões dos Andes e da Amazônia, principalmente em áreas próximas às fronteiras com a Bolívia e o Chile.

Em Cusco, por outro lado, as autoridades reabriram as operações no aeroporto Velasco Astete, fechado por dois dias devido aos protestos. Com a medida, o governo busca recuperar a atividade turísticas da região, onde os sindicatos locais afirmam perder até sete milhões de soles (R$ 9,5 milhões) por dia com a crise. Já os trens para Machu Picchu ainda estão suspensos.

Segundo o governo, os protestos têm reunido extremistas e guerrilheiros. “Existem setores extremistas que buscam gerar desordem e caos, com interesses subalternos”, disse Dina na noite de sexta (13). Recentemente, aliás, a polícia peruana prendeu um ex-integrante da guerrilha Sendero Luminoso acusado de financiar vandalismos.

O porta-voz da polícia, general Óscar Arriola, disse que Rocío Leandro é “um assassino marxista, leninista e maoísta” e atribuiu a ele as mais de dez mortes nos protestos na região de Ayacucho. O ex-guerrilheiro é acusado também de tentar formar uma organização criminosa com outras sete pessoas -todas foram presas.

A esquerda do país, porém, rejeitou a versão policial e a considerou uma estratégia para criminalizar os protestos. O Perú Libre, partido pelo qual Castillo e Dina foram eleitos em 2021, por exemplo, tem criticado com frequência as últimas ações do governo, incluindo o estado de emergência deste domingo.

Seja como for, a crise política no Peru parece longe do fim. Neste domingo, o Instituto de Estudos Peruanos divulgou uma pesquisa na qual 71% da população desaprova a forma como Dina conduz o governo. Apenas 19% dos cidadãos aprovam sua gestão -os dados foram divulgados pelo jornal La República.

Curiosamente, a situação de Castillo é um pouco melhor. Segundo a pesquisa, 66% do país desaprova a tentativa de golpe de Castillo, enquanto 30% aprova. Além disso, 60% deseja que o ex-presidente não fique preso.

Os números do Congresso, protagonista nas seguidas crises políticas do país, são ainda piores: 88% dos peruanos reprovam sua atuação; em dezembro, eram 80%.

A pesquisa também apontou que 58% dos peruanos acreditam que houve excessos por parte dos policiais diante dos protestos. Grupos de direitos humanos também acusam as forças de segurança de uso excessivo da força na repressão aos manifestantes.

Na sexta, o Ministério Público confirmou a abertura de 11 investigações acerca das mortes causadas por enfrentamentos entre manifestantes e as Forças Armadas. No início da semana, o órgão já tinha iniciado uma apuração preliminar envolvendo Dina, o primeiro-ministro, Alberto Otárola, e outras autoridades, suspeitos dos crimes de genocídio, homicídio qualificado e lesões graves.

Os manifestantes exigem a renúncia de Baluarte, a libertação de Castillo, a dissolução do Parlamento e a antecipação das eleições para este ano –o pleito já foi adiantado de 2026 para 2024. Outra demanda é a convocação de uma Assembleia Constituinte. Promulgada em 1993 pelo ditador Alberto Fujimori, a Carta atual é vista pelos correligionários de Castillo como um dos fatores responsáveis pela desigualdade no país.

Por Folhapress

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Mundo

Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Mundo

Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Mundo

Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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